Tipos de corrosão

Prévia do material em texto

Universidade Paulista, UNIP 
ICET – Instituto de Ciências Exatas Tecnologias
Graduação em Engenharia de Produção Mecânica – 5º semestre
Campus Jundiaí
Tipos de Corrosão
Jundiaí, 2017.
Introdução
Antes de iniciar efetivamente o discurso, uma breve explicação: corrosão de um material é um processo químico, irreversível, através do qual tem - se o desgaste de um metal. Dá-se rela redução / oxidação do material, ou seja, cessão / recepção de elétrons.
Para análise correta do processo corrosivo, devemos considerar as condições às quais o material se sujeitará. Ou seja, variáveis dependentes do material metálico, como por exemplos as condições operacionais, que abrangem: o local de armazenagem (englobando a condição climática, inclusive), contato com outros materiais, temperatura.
A corrosão acontece quando ocorre aplicação de energia no material em grandes quantidades. Raramente, o material é encontrado em estado 100% puro, por exemplo, uma barra de ferro natural ser puramente ferro sem nenhuma outra substância.
Objetivo
O objetivo dessa pesquisa resume-se a listar e explanar sucintamente os principais tipos de corrosão.
Tipos de corrosão
A seguir, serão citados e brevemente explanados os tipos de corrosão mais comuns.
Corrosão por placa
Tem– se uma placa metálica na qual a corrosão localiza-se em apenas alguns pontos da mesma. Por exemplo, portões residências que, com ação do tempo, apresentam pequenos orifícios.
Corrosão Alveolar
Ocorrendo na superfície dos elementos, esse tipo de corrosão provoca o aparecimento de sulcos arredondados, que geralmente tem sua medida de profundidade menos que sua medida de diâmetro ou escavações.
Corrosão intergranular
O material perde suas propriedades mecânicas e pode romper (fraturar) quando exposto a esforços mecânicos, ou seja, o material tem resistência mecânica. Desta forma, concluímos também que o material, consequentemente, não é dúctil.
Dezincificação
Esse tipo de corrosão ocorre em ligas metálicas (exemplo cobre e zinco, que formam latão) e é um tipo de corrosão seletiva, pois acontece preferencialmente no zinco.
Corrosão por lixiviação
Esse tipo de corrosão forma na superfície do material “camadas” de material oxidado. Pode ser espalhada no interior do material. Evita-se esse fenômeno por meio de tratamento térmico.
Corrosão galvânica
Pode ocorrer quando dois metais diferentes são ligados em um meio aquoso condutor, formando uma pilha, que acontece quando um dos metais cede elétrons e o outro recebe os mesmos.
Corrosão grafítica
Quando esse tipo de corrosão acontece na liga (ferro fundido e aço carbono), sabemos que a mesma esteve em contato com águas ácidas ou salinas, sem que necessariamente haja variação (elevação ou queda) de temperatura, pois a reação acontece à temperatura ambiente. Diferentemente dos outros tipos de corrosão, as formas e dimensões são mantidas próximas do original, mas a resistência do equipamento é comprometida.
Um fator interessante é que tubulações de aço fundido e ferro carbono, utilizadas para água potável, é que o processo corrosivo não é acelerado devido a uma barreira protetora formada no interior da mesma, devido à presença de cloretos na água (mesmo que em baixos teores). No entanto, isso não significa qualidade ou eficiência no processo, sendo possível a contaminação da água e elevação nos custos de bombemanto.
Conclusão
Com a pesquisa em questão, conclui-se a abrangência da corrosão e a indiscutível importância de sua prevenção ou tratamento, já que ela age desde os processos de produção até à construção civil, na qual o metal, se utilizado em estado de corrosão, não atenderá nem às necessidades estruturais, nem às da obra como um todo. 
Desta forma, percebemos o quão importante é a escolha correta do material, devendo levar sempre em consideração o meio exposto, a temperatura, o fluido em contato e os esforços aos quais o mesmo será submetido.
No processo de fabricação, o uso de um equipamento em mal estado (sendo “corroído”) não atenderá às necessidades gerais, ocasionando retrabalho, além de perda de tempo útil e, em casos mais graves, até a perda irrecuperável de equipamentos de alto custo.
Referência bibliográfica
VICENTE, G. Corrosão. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.