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questionario penal

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Autor é quem pratica o crime (por exemplo, no caso do homicídio, quem apertou o gatilho). Às vezes temos mais de um autor. Nesse caso, chamamos de coautores. Os coautores podem ter o mesmo tipo de envolvimento (por exemplo, todos atiraram na vítima) ou podem ter participações distintas (por exemplo, um pode ter planejado – chamado de autor intelectual – e o outro executado o homicídio). Já o partícipe é quem ajuda. Por exemplo, quem, sabendo das intenções do autor, o leva ao local onde a vitima para que ele possa matá-lo, ou quem ajuda o autor a fugir.
O concurso de pessoas, na precisa definição de Mirabete, “é a ciente e voluntária participação de duas ou mais pessoas na mesma infração penal”, servindo assim, como norma para punir crimes com dois agentes ou mais e que seja de forma igualitária com a gravidade das atitudes de cada um.
 Pena de morte, prisão perpétua, pena de banimento e pena de natureza cruel.
Penas privativas de liberdade, penas restritivas de direito e pena pecuniária.
Reclusão, detenção e prisão simples.
As penas restritivas de direito são sanções penais autônomas e substitutivas, conhecidas também como penas alternativas,
Consiste na transferência do condenado do regime mais gravoso a outro menos severo, quando este demonstrar condições de adaptação ao regime prisional mais suave. De acordo com o artigo 112, da LEP, "a pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão”.
Art. 38, CP - O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua integridade física e moral.
Detração: é o cômputo, ou desconto, que deve ser feito na pena, do período em que houve privação da liberdade provisoriamente (seja em pena ou em medida de segurança; seja no Brasil ou no estrangeiro) – artigo 42, do CP. Remissão: é o direito que o preso tem de remir (ou descontar) dias de sua pena pelo seu trabalho; de acordo com a LEP, a razão é de um dia de pena para três de trabalho, ou seja, a cada três dias trabalhados, o réu tem direito a um dia de liberdade - art. 126, LEP.
São critérios de aplicação das penas restritivas de direito: a) condenação igual ou inferior a um ano, substituição por uma pena de multa ou por uma pena restritiva de direitos ou b) condenação superior a um ano, substituição por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direito.
Trata-se de uma pena alternativa, prevista no artigo 43, inciso V, e no artigo 47 e incisos, do Código Penal, devendo ser aplicada em estrita consonância com a prática delitiva, ou seja, com o mau uso do direito violado. A pena restritiva de direitos é específica, pois se aplica a determinados crimes, sendo de alcance preventivo especial quando, ao afastar do tráfego, motoristas negligentes e ao impedir que o sentenciado continue a exercer a atividade no desempenho da qual se mostrou irresponsável ou perigoso, estará impedindo que se produzam as condições que poderiam, naturalmente, levar à reincidência.
1ª operação – estabelece o número de dias-multa dentro do limite de 10 a 360 (levar em consideração a gravidade do delito e as circunstâncias judiciais do art. 59);
2ª operação – calcular o valor de cada dia-multa (levar em consideração a situação financeira do condenado)
3ª operação – no caso do art. 60, §1º do CP.
5 – Correções monetárias (art. 49,§2º do CP).
A correção monetária não altera a quantidade de dias-multa fixados. Apenas atualiza o valor do dia-multa
Segundo o posicionamento do STJ, o termo inicial para a incidência da correção monetária é a DATA DO FATO.
Art. 50 do CP – a multa deve ser paga no prazo de 10 dias depois de transitada em julgado a sentença.
A requerimento do condenado e conforme as circunstâncias, o juiz pode permitir que o pagamento se realize em parcelas mensais (art. 169 da LEP). Porém, o juiz, antes de decidir, poderá determinar diligências para verificar a real situação econômica do condenado, e ouvido o MP, fixará o número de prestações (art. 169, §1º da LEP).
• Obs.: o condenado tem o prazo de 10 dias para, nomear bens á penhora ou requerer o parcelamento.
Permite-se a cobrança da multa mediante desconto no salário do condenado quando for aplicada isoladamente, cumulativamente com pena restritiva de direito ou se foi concedida a suspensão condicional da pena (art. 168 da LEP c/c art. 50, §1º do CP).
• Na determinação do desconto, o juiz deve observar o art. 168 da LEP: limite máximo – ¼ da remuneração e limite mínimo – 1/10 da remuneração.
• Obs.: os descontos não devem incidir sobre os recursos indispensáveis ao sustento do condenado e de sua família.
• Quando a pena de multa for aplicada cumulativamente com pena privativa de liberdade, enquanto esta estiver sendo executada, poderá aquela ser cobrada mediante desconto na remuneração do condenado (art. 170, caput da LEP).
 Mesmo sendo considerada “dívida de valor” pela legislação vigente, a multa não perdeu sua natureza de sanção penal, como reconhece a doutrina majoritária. E como “dívida de valor” tem, em suma, apenas três consequências: a multa não poderá ser convertida em pena privativa de liberdade; a sua execução deverá seguir o rito das execuções fiscais, como bem estabelece o art. 51 do Código Penal; por fim, a atualização monetária da pena de multa deverá ser procedida conforme a lei fazendária.
 Segunda fase.
Quando se reconhece a presença de mais de uma qualificadora em determinado crime, uma será escolhida para qualificá-lo e as outras, necessariamente, deverão ingressar como circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal, na fixação da pena-base.
O magistrado deve levar em consideração a existências de circunstâncias atenuantes (contidas no artigo 65 do Código Penal) e agravantes (artigos 61 e 62, ambos do Código Penal).
A existência de duas qualificadoras não autoriza, por si só, o aumento acima do mínimo legal de um terço. Havendo pluralidade de qualificadoras, é inadmissível a utilização de parte delas como agravantes, pois essas se apresentam com natureza jurídica diversa, não estando previstas em lei como tais. Quando houver uma única qualificadora, o aumento sobre a pena-base será de um terço; quando forem três, de metade; e, quando forem duas, de dois quintos, ou seja, entre o mínimo e o máximo estipulado.
Aumenta diretamente a pena base em um quantum já delimitado, ou seja, define a pena de acordo com o crime praticado e de modo exato. Ex.: Observe que o art. 121, caput, estabelece pena de reclusão de 6 a 20 anos para o preceito primário “matar alguém”. Entretanto, traz no §2.º as qualificadoras, hipóteses em que a pena passa a ser de 12 a 30 anos. Note que a pena base abstrata dobrou.
Causas de aumento ou diminuição de pena: são assim chamadas porque são causas que aumentam ou diminuem as penas em porções fixas de acordo com a gravidade e interpretação do juiz. (1/2, 1/3, 1/6, 2/3 etc.)
Além das circunstâncias judiciais, são previstas pela lei vigente as circunstâncias atenuantes, que são aquelas que permitirão ao magistrado reduzir a pena-base já fixada na fase anterior, e as circunstâncias agravantes, as quais, ao contrário das atenuantes, permitirão ao juiz aumentar a pena-base, ressaltando que nessa fase o magistrado não poderá ultrapassar os limites do mínimo e do máximo legal. As circunstâncias agravantes somente serão aplicadas quando não constituem elementar do crime ou os qualifiquem. Circunstâncias atenuantes e Circunstâncias agravantes
Ocorre quando o agente, através de mais de uma conduta (ação ou omissão), pratica dois ou mais crimes, ainda que idênticos ou não. Exemplo: Agente A, armado com um revólver, mata B e depois rouba C. Neste exemplo, há duas condutas e dois crimes diferentes (homicídio e roubo), a este resultadocom crimes diferentes atribui-se o termo Concurso Material Heterogêneo, já para crimes idênticos, o termo é Concurso Material Homogêneo.
Concurso formal perfeito: o agente não possuía o intuito de praticar os crimes de forma autônoma (culpa). 
Exemplo 1: Agente A atira em B para matá-lo, a bala atravessa e atinge C. Dolo + Culpa. 
Exemplo 2: Motorista que dirige de forma imprudente a acaba matando três pessoas. Culpa + Culpa. 
Concurso formal imperfeito: o agente possuía o intuito de praticar os crimes de forma autônoma (dolo). 
Exemplo 1: Agente A que atira em C e D, seus desafetos. Dolo + Dolo. 
Na hipótese IV, a pena sempre será somada.
a) HOMOGÊNEO
b) HETEROGÊNEO
A- O agente, com uma única conduta, pratica dois ou mais crimes idênticos.
B- O agente, com uma única conduta, pratica dois ou mais crimes diferentes.
Ex: o sujeito, dirigindo seu veículo de forma imprudente, avança na contramão e atinge outro carro matando as duas pessoas que lá estavam (dois homicídios culposos – art. 302 do CTB).
Ex: o sujeito, dirigindo seu veículo de forma imprudente, avança na contramão e atinge outro carro matando uma pessoa que lá estava e ferindo a outra (um homicídio culposo e uma lesão corporal culposa – art. 302 e 303 do CTB).
O crime continuado (comum): mediante duas ou mais ações ou omissões, incorre na prática de dois ou mais crimes, que, observada a semelhança mediante condições de tempo, lugar, modo de execução e outra característica que venha a trazer similaridade entre as condutas praticadas, podem ser consideradas um único delito agravado pelo aumento de pena (art. 71 Código Penal. As condutas não podem ser autônomas e isoladas e os delitos devem possuir a mesma natureza). 
Estabelece-se a seguinte regra para esta classificação: aplica-se uma vez a pena do tipo (como se estivesse punindo um só crime), aumentada de um sexto a dois terços (de acordo com a gravidade, reprovação, número de ações ou omissões e os resultados gerados), se a pena estabelecida no tipo for igual para todos os delitos praticados. Se houver, mediante as condutas, tipo com pena maior que a dos outros, aplica-se apenas a deste, aumentada também de um sexto a dois terços (utilizando a mesma lógica de reprovabilidade do exposto acima).
 Art. 72 - No concurso de crimes, as penas de multa são aplicadas distinta e integralmente.
Nas hipóteses de concurso formal de crimes, as multas a eles cominadas devem ser simplesmente somadas, já que a lei determina uma aplicação distinta e integral delas, ainda que a cominação das penas privativas de liberdade, em tal modalidade delitiva, não tenha este tratamento.
Ao crime continuado, que por uma ficção jurídica se entende como um crime único, só se pode cogitar a incidência de uma pena de multa apenas.
Aberratio ictus, em Direito penal, significa erro na execução ou erro por acidente. Quero atingir uma pessoa (“A”) e acabo matando outra (“B”). A leitura do art. 73 do Código Penal (“Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código”).
Art. 74 - Fora dos casos do artigo anterior, q  ando, por acidente o   erro na execução do crime sobrevém  resultado diverso do pretendido, o agente responde  por culpa, se o fato  e previsto  como  crime culposo; se ocorre também o resultado  pretendido, aplica-se  a regra do art. 70 deste Código.  (Redação  dada pela Lei n° 7.209, de 11.7.1984).
É também chamado de "Aberratio  delict", o   "Aberratio  criminis".
A formula é: crime X crime
0  sujeito  quer praticar  determinado  crime, mas  por  erro  acaba  praticando     m  crime  diverso. Resultado diverso do pretendido e igual a crime diverso do pretendido.
Espécies
a)  Resultado diverso do pretendido com unidade simples ou resultado único:
Exemplo. O agente  joga a pedra na vidraça e acerta   um transeunte, responde  por lesão corporal culposa.
Exemplo.  O agente  joga  a  pedra  no  transeunte  e  acerta  a  vidraça, responde  por tentativa  de lesão corporal culposa. O dano culposo só é crime no CPM.
b)  Resultado diverso do pretendido com unidade complexa ou resultado duplo
O sujeito  pratica um crime desejado e também um crime diverso e ele responde pelos dois  crimes. O segundo crime tem que ser culposo. São institutos completamente diferentes.

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