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RESPONSABILIDADE CIVIL av2

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Disciplina:  RESPONSABILIDADE CIVIL
	Avaliação:  CCJ0050_AV2_201301850039      Data: 02/06/2017 09:13:03 (F)       Critério: AV2
	Aluno: 201301850039 - LETÍCIA BELCHIOR DE OLIVEIRA MIRANDA
	Nota Prova: 10,0 de 10,0      Nota Partic.: 0
	Nota SIA: 10,0 pts
	 
		
	RESPONSABILIDADE CIVIL
	 
	 
	 1a Questão (Ref.: 152373)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	No final de um jogo de futebol no Maracanã, os câmeras de uma emissora de televisão focalizaram um casal feliz comemorando a vitória do seu time. A esposa do torcedor, que assistia o jogo em casa reconheceu o marido e pediu a separação judicial. Há no caso violação ao direito de imagem? Pode o torcedor (marido) obter indenização a esse título da emissora de televisão? Resposta fundamenta.
		
	
Resposta: Trata-se de um evento com diversas pessoas, desta forma, não é possível pedir iindenização pois o foco da filmagem não era expor o casal para denegrir ou prejudicar.
	
Gabarito: Quando a imagem de uma pessoa estiver inserida em um contexto amplo e genérico, de modo a ficar claro na composição gráfica que haverá o seu propósito principal não é a exploração econômica, tampouco a identificação da pessoa, mas sim noticiar determinado acontecimento, não que se cogitar de violação do direito à imagem. Nesse sentido a doutrina e a jurisprudência: se a imagem for capturada no contexto do ambiente aberto ao público, de forma que a imagem adira ao local (praia, apresentação esportiva, etc), nenhuma lesão haverá à imagem. Tal é o caso em exame, razão pela qual não há que se falar em dano à imagem do torcedor e nem indenização por dano moral.
		
	
	 2a Questão (Ref.: 110338)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Juracy propôs ação requerendo a condenação da América do Norte Seguros S/A ao pagamento de indenização correspondente ao valor de seu automóvel, pelos fatos e fundamentos que seguem. O autor celebrou contrato de seguro de seu único veículo com a ré. Ao preencher a apólice, ensejando as informações necessárias à celebração do contrato, afirmou residir numa cidadezinha pacata do interior do Estado do Rio de Janeiro, onde tem apenas um pequeno depósito de mercadorias, informando, ainda, que o veículo se destinava ao seu uso particular. Na realidade, Juracy, utilizando-se de seu automóvel, dirigia-se quase que diariamente à referida cidadezinha e lá circulava grande parte do dia para exercer sua profissão de vendedor, transportando e fornecendo mercadorias para vários botequins. Certo dia, ao estacionar para ir ao supermercado numa rua do bairro da Ilha do Governador, onde efetivamente reside, teve seu veículo furtado. Acionou imediatamente o seguro e, para tal, forneceu toda a documentação necessária, inclusive o Registro da Ocorrência, realizado na delegacia de polícia. Entretanto, a seguradora se negou a realizar o pagamento. Requereu a procedência do pedido. Contestou a ré, sustentando que, após examinar a referida documentação, se negou a pagar a indenização referente ao sinistro, ao detectar fraude tarifária, pois Juracy declarou no RO que reside na Ilha do Governador, o que é verdade, enquanto que na ocasião da celebração do contrato de seguro, afirmou residir numa cidadezinha pacata do interior do Estado. Além disso, omitiu o fato de que o veículo era utilizado para transporte de mercadorias. Argumentou a seguradora que a capital do Estado é local onde o risco de roubos, furtos, colisões e outros sinistros é extremamente superior ao de cidades pequenas, o que majora consideravelmente o valor do prêmio a ser pago pelo segurado. O fato de o veículo ser utilizado para transporte de mercadorias também faz com que o valor do prêmio seja majorado. Agindo assim, prossegue a ré, o autor infringiu o princípio da boa-fé, praticando conduta fraudulenta. Pleiteou a improcedência do pedido. Quem tem razão? Resolva a questão fundamentadamente.
		
	
Resposta: Apesar do contrato ter sido celebrado, vIsto que o dono do automóvel agil de má fé, não deverá ocorrer a indenização por parte da seguradora.
	
Gabarito: Trata-se de caso de fraude tarifária, que se configura quando o segurado omite informação relevante acerca das características do contrato (endereço, e etc.). Quando isso ocorrer, o próprio segurado viola o princípio da boa-fé. Desta maneira, o fornecedor pode se alforriar de responsabilidade ao argumento de inexistência do defeito na prestação do serviço, ou ainda, culpa exclusiva do consumidor. Ver Ap.Cíve 7.802/2001. SEGURO. Fraude tarifária. Violação do Principio da Boa-Fé. A fraude tarifária se configura quando o segurado, morando numa cidade onde o roubo e o furto de veículo atinge índice elevado como no Rio de Janeiro, para pagar prêmio menor afirma residir numa pacata cidadezinha do interior, na qual o risco objetivo do automóvel é muito menor e a tarifa também. Ainda que o segurado tenha um sítio ou casa de veraneio nessa pacata cidade, deve prevalecer para a validade do seguro a tarifa do local onde o veículo circula predominantemente. O segurado que presta declarações não condizentes com a verdade dos fatos, aumentando os riscos e influindo na aceitação da proposta, maltrata os art.1.443, 1.444 e 1.454 do Código Civil e sujeita-se à ineficácia do contrato com a conseqüente perda ao direito de indenização em razão do sinistro. Fornecer endereço próprio, sem contudo comprovar que nele reside, ou utilizar-se do veículo para fins diversos dos declarados na apólice, obtendo uma tarifação do prêmio mais favorável, revelam conduta eivada de má-fé. Desprovimento do recurso.
		
	
	 3a Questão (Ref.: 153949)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente:
		
	 
	O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima.
	
	O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa.
	
	A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil).
	
	O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla.
		
	
	 4a Questão (Ref.: 671147)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	(Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que:
		
	 
	Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu.
	
	Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
	
	O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor.
	
	O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis.
	
	Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição.
		
	
	 5a Questão (Ref.: 965485)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Analise asassertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.
Rosa, famosa atriz, faleceu deixando três filhas. Após sua morte, a mídia realizou diversos programas sobre a sua vida e, sobretudo, sobre seus enlaces amorosos. Todos os atos foram praticados sem autorização das filhas. Rosa, enquanto viva, sempre foi enfática em resguardar sua vida privada das investidas da mídia, inclusive demandando por reparações em razão da violação da sua intimidade. Diante do caso narrado, verifica-se:
		
	
	a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da personalidade são extintos com a morte.
	
	a possibilidade de as filhas demandarem, por representação, embora a mãe haja morrido, para tutela da intimidade da genitora.
	 
	a possibilidade de as filhas demandarem por reparação a fim de resguardar a memória de sua mãe.
	
	a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação pela ofensa à memória da vida íntima de sua mãe.
	
	a impossibilidade de as filhas demandarem por reparação, pois os direitos da personalidade são intransferíveis.
		
	
	 6a Questão (Ref.: 80005)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Paulo foi atropelado por caminhão de transporte de mercadoria de grande empresa multinacional produtora de refrigerantes. Tendo sofrido graves lesões, que lhe causaram invalidez total permanente, Paulo quer ser indenizado por danos materiais e morais. No caso é correto afirmar que a responsabilidade da empresa proprietária do caminhão atropelador é:
		
	
	subjetiva com culpa provada;
	
	objetiva, pelo fato do produto (art. 931 do C.C.)
	
	objetiva, fundada no risco integral;
	 
	objetiva pelo risco da atividade (art. 927, par.ún. do C.Civ.)
	
	objetiva, com culpa presumida;
		
	
	 7a Questão (Ref.: 82429)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	(OAB/Nacional.2008.I) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
		
	
	A responsabilidade civil de dono de animal pelos danos que este venha a causar a terceiros depende de comprovação de ter havido falta de vigilância ou de cuidado com o animal, sendo indiferente a culpa da vítima
	
	O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na preparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado
	 
	Na responsabilidade subsidiária, uma das pessoas tem o débito originário e a outra tem apenas a responsabilidade por esse débito. Por isso existe uma preferência na ordem de excussão: primeiro, são demandados os bens do devedor; não tendo sido encontrados ou sendo eles insuficientes, inicia-se, então a excussão de bens do responsável em caráter subsidiário, por toda a dívida.
	
	A legítima defesa putativa é causa excludente de responsabilidade civil pelo prejuízo causado, porque o ofensor acredita encontrar-se diante de uma injusta agressão. Nesse caso, por não constituir ato ilícito, apesar de causar dano aos direitos de outrem, não acarreta o dever de indenizar
		
	
	 8a Questão (Ref.: 190792)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	VI Exame de Ordem Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já advertiu a moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes
		
	
	somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente.
	
	está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo.
	 
	deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado.
	
	poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados.
		
	
	 9a Questão (Ref.: 153116)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	João é atropelado pelo ônibus da Empresa X que avançou o sinal vermelho. João ingressa com uma ação contra a empresa. Qual a sua fundamentação:
		
	
	Responsabilidade civil contratual objetiva, conforme art. 37, §6° da CR/88.
	
	Responsabilidade civil extracontratual objetiva, conforme a Lei n° 8.078/90.
	 
	Responsabilidade civil extracontratual objetiva, conforme art. 37, §6° da CR/88.
	
	Responsabilidade civil contratual objetiva, conforme a Lei n° 8.078/90.
		
	
	 10a Questão (Ref.: 153118)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Nos casos de danos causados pela administração pública por omissão é CORRETO afirmar, segundo o entendimento dominante:
		
	 
	A posição dominante sustenta que sendo a omissão genérica a responsabilidade civil será subjetiva e sendo específica será objetiva a responsabilidade civil.
	
	Sendo a omissão genérica a responsabilidade civil será objetiva
	
	A posição dominante sustenta que nos casos de omissão a responsabilidade civil será sempre subjetiva.
	
	Sendo a omissão específica a responsabilidade civil será subjetiva, para a posição dominante.

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