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Homem, Cultura e Sociedade Aula 8 Sociedade de consumo Sociedade de consumo Qual o preço da liberdade em uma sociedade que ostenta suas desigualdades? Sociedade de consumo Pensar o homem desconsiderando sua pluralidade e dignidade. TOLITARISMO Hannah Arendt Educação constante para a produção de SOCIALMENTE ÚTIL e POLITICAMENTE DÓCIO DOMINAÇÃO SEM REPRESSÃO Michel Foucault O MORAL COMO DEVER Emanuel Kant O ESTADO, ATRAVÉS DO DIREITO, DEFENDE O CAPITALISMO DOS PRÓPRIOS CAPITALISTAS Objetivo da pesquisa (autores), busca caracterizar a sociedade de consumo; analisar o conceito de felicidade como influenciador do ato de adquirir; investigar as mudanças ocorridas no trabalho, na concepção estética da imagem corporal e no enfraquecimento moral da autoridade. Também será abordada a possibilidade de sustentabilidade dos atuais padrões de produção e consumo e, por fim, analisar algumas relações entre consumo e violência. Sociedade de consumo ... Marlova Mendes Ivo José Fernandes Mendes Segundo Rousseau a propriedade de bens e a reputação estão ausentes no homem natural. Essa preocupação apenas passa a existir na vida do homem quando começa a viver em sociedade. e, a partir desse convívio, passa a prevalecer a noção de “meu”e “teu” e “possuo”, logo sou superior e devo ser considerado como tal. Estas perspectivas acabaram ferindo mortalmente a igualdade que reinava no estado de natureza. Reputação? O consumo (não consumismo) e a produção são fatos comuns na sociedade humana, existem em função das necessidades de subsistência. Como fatos sociais, alteram-se constantemente, consoante novas concepções culturais, econômicas e estéticas. Estéticas? Estética designa uma dimensão da experiência e da ação humana que permite caracterizar algo como belo, agradável, sublime, grandioso, alegre, gracioso, poético ou então como feio, desagradável, inferior, desgracioso, trágico. Juízos Estéticos. Um juízo é a afirmação ou a negação de uma dada relação sobre algo (ex. O mar é belo; o lixo é feio). Um juízo estético é a apreciação ou valorização que fazemos sobre algo, e que se traduz em afirmações como "gosto" ou "Não Gosto". Nem sempre estes juízos são baseados em critérios explícitos que permitam fundamentar as nossas afirmações. Quando não havia a maximização do lucro, havia reputação ? Eike Batista dizia que será o bilionário número 1 do mundo MAS PARA ISSO ACONTECER ERA NECESSÁRIO TRANSFORMAR O ... “Na visão do homo faber, a natureza bruta deveria ser manipulada para dar origem a objetos que deixassem a marca do engenho humano no mundo: “os ideais do homo faber, fabricante do mundo, eram a permanência, a estabilidade e a durabilidade” (2000: 138). A vitória do animal laborans ou do consumidor varreu da superfície social esse mandamento prático. A utilidade deixou de ser um fim em si, ou seja, deixou de ser o valor que legitimava o esforço humano para fabricar artefatos que sobrevivessem aos artífices”. homo faber fabricante de artefatos duráveis animal laborans, produtor de objetos feitos para serem rapidamente descartados A mudança de status do homo faber para o animal laborans, é uma construção que amputa a produção e o consumo como um ato de sobrevivência. O projeto da modernidade tem por finalidade a emancipação do homem, no sentido de libertá-lo de qualquer forma de misticismo ou obscurantismo, o que é possível através do conhecimento científico. A mudança de status do homo faber para o animal laborans, é uma construção que amputa a produção e o consumo como um ato de sobrevivência, para concebê-lo como um ato racional, no qual existe a sistematização do produzir e consumir. SOCIEDADE CONTEMPORÂNEO O consumo e sua relação com a felicidade O consumo se caracteriza menos pela sua utilidade, e mais para individualizar, dar status aquele que pode consumir e ostentar um padrão de aquisições pessoais A publicidade passa a ser um dos pilares da sociedade de consumo. A publicidade cria novas necessidades, apresenta paraísos inacessíveis, contribuindo, por outro lado, para manter uma sociedade estereotipada. O TIPO IDEAL A SER SEGUIDO Diante de uma gama tão ampla de oportunidades que a informação, dentro de um conceito de que felicidade seja a soma total dos prazeres menos as dores, as pessoas pressupõem que não têm alcançado seu melhor estado de viver, porque a elas sempre é colocada uma nova oportunidade de prazer ainda não experimentada. A precariedade do novo princípio moral foi, além disso, agravada pela norma que atrelava a felicidade ao consumo de objetos materiais. Ora (...) até o advento da Revolução Industrial, sociedade alguma havia imaginado que a felicidade pudesse advir do consumo de bens. Apenas os mais necessitados e pobres poderiam acreditar nisso. Os estados de prazer ou ausência de dor nada têm a ver com consumo de bens materiais; salvo em casos de extrema privação física. Em sintonia com a moral do espetáculo, aliado a um “aparecer social”, ainda que transitório e muitas vezes embalado pela mídia, a massa dos indivíduos é levada a admirar e a querer imitar, pela aparência externa do corpo, o estilo de vida dos ricos e famosos, tendo ofuscada a percepção de que as desigualdades sociais impostas alinham apenas uma aparência que os leva a um auto- engano. Usam o corpo nesse alinhamento da aparência, porque o corpo é o único instrumento imediato comum entre eles e os bem- sucedidos. Usam o corpo nesse alinhamento da aparência, porque o corpo é o único instrumento imediato comum entre eles e os bem-sucedidos. Possuir um corpo similar a esses sujeitos é a maneira que muitos encontraram de ascender imaginariamente a uma condição social da qual estão definitivamente excluídos, salvo raríssimas exceções. Antropofagia Moderna A publicidade trabalha no sentido de que podemos adquirir tudo e provar os sentimentos de prazer do outro, comprar as sensações do outro, ser feliz como o outro, através de atos individualizados. “Estar feliz não se resume a se sentir sentimentalmente repleto. Agora é preciso também se sentir corporalmente semelhante aos “vencedores”, aos “visíveis” aos astros e estrelas midiáticos”. A felicidade sensorial tem ocupado o lugar da felicidade sentimental. APAREÇO, LOGO EXISTO. TRANSFORMAÇÕES DA AUTORIDADE É a celebridade que tem (des)orientado os seu seguidores. – autoridade do provisório. REFORMA TRBUTÁRIA; REFORMA POLÍTICA; REFORMA DO JUDICIÁRIO; ETC.. RELAÇÃO SUJEITO-MUNDO Existência social Existe o objeto como ente físico, sendo este percebido valorizado ou desvalorizado em seus aspectos conforme o percebemos. “O sentido que o objeto pode vir a ter depende dessa relação sujeito-mundo”, a qual, direcionada para a busca da felicidade, acrescenta aos objetos comprados um valor emocional. Qual o nome do seu carro? E o nome do seu (sua) ....? Seria isso um dos motivos que levam uma pessoa a reagira a um assalto? No Google quando colocamos: morreu ao reagir ao assalto, encontramos cerca de 374.000 (22:00 – 10/5/11) resultados. Seria essa reação relacionado a um bem que estimamos muito ou pelo medo de perder algo que garanta nosso prazer? Modificando nossa ética consumista, também reduziríamos a violência (física, moral, visual, ambiental, etc.)? 1.550.000 (17:34 -11/5/11) Outros fenômenos sociais ... Qual o preço da liberdade em uma sociedade que ostenta suas desigualdades?
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