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MODERNISMO NO BRASIL 1,2 E 3° GERAÇÃO

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E.E.E.F.M”DR. Edward Abreu do Nascimento”
Modernismo no Brasil
1º geração do modernismo
2º geração do modernismo
3º geração do modernismo
Pedro Canário –ES
2017
E.E.E.F.M”DR. Edward Abreu do Nascimento”
Modernismo no Brasil
1º geração do modernismo
2º geração do modernismo
3º geração do modernismo
Trabalho realizado por ítalo 
orientado 
pela pro
fessor
 (a) da etapa 
Pedro Canário –ES
2017
Sumario 
Introdução...........................................................................................................pagina 1
Desenvolvimento.............................................................................................pagina 2 a 4
Primeira geração do modernismo ...................................................................pagina 2
Segunda geração do modernismo................................................................... pagina 3
Terceira geração do modernismo.................................................................. pagina 4 a 5
Conclusão...........................................................................................................pagina 6
Introdução 
O modernismo é uma corrente artística que surgiu na última década do século XIX, como resposta às conseqüências da industrialização, revalorizando a arte e sua forma de realização: manual. O nome deste movimento deve-se à loja que o alemão Samuel Bing abriu em Paris no ano de 1895: Art Nouveau. No resto da Europa difundiram-se diferentes traduções: Modernismo, na Espanha; Jugendstil, na Alemanha; Secessão, na Áustria; e Modern Style, na Inglaterra e Escócia.
Com características próprias em cada um desses países, foram as primeiras exposições internacionais organizadas nas capitais européias que contribuíram para forjar uma certa homogeneidade estilística. A arquitetura foi a disciplina integral à qual se subordinaram as outras artes gráficas e figurativas. Reafirmou-se o aspecto decorativo dos objetos de uso cotidiano, mediante uma linguagem artística repleta de curvas e arabescos, de acentuada influência oriental. Contrariamente à sua intenção inicial, o modernismo conseguiu a adesão da alta burguesia, que apoiava entusiasticamente essa nova estética de materiais exóticos e formas delicadas. O objetivo dos novos desenhos reduziu-se meramente ao decorativo, e seus temas, como que surgidos de antigas lendas, não tinham nada em comum com as propostas vanguardistas do início do século. O modernismo não teria sido possível sem a subvenção de seus ricos mecenas.
Entre os precursores da arte modernista estava William Morris. Seus desenhos, elaborados com espírito artesanal, se contrapunham à produção industrial. Nos escritórios da empresa criada por ele, a Morris & Co. eram determinadas as formas elegantes e sinuosas, típicas do modernismo, bem como definidos os materiais nobres usados na criação de objetos de uso cotidiano. Sua apresentação na exposição de Bruxelas de 1892 produziu um grande impacto e determinou a difusão desse novo estilo.
1
Desenvolvimento
Primeira geração do modernismo
Contexto Histórico
O modernismo foi um movimento artístico e literário que surge em muitos países no final do século XX.
Ele nasce no período denominado entre guerras, posto que a primeira guerra mundial ocorreu de 1914 a 1918 e a segunda de 1939 a 1945.
No Brasil, o período vigente é a primeira fase da República, chamado de República Velha (1889-1930). Esse contexto esteve marcada pelas oligarquias cafeeiras (São Paulo) e as oligarquias do leite (Minas Gerais).
Nesse momento, as oligarquias dominavam a cena política se alternado no poder e impedindo a eleição de indivíduos de outros estados.
Ademais, a queda da bolsa de Nova York, em 1929, resultou numa grande crise mundial refletida nas sociedades de diversos países.
Esse evento foi responsável pelo início da segunda guerra mundial e os governos totalitários que surgiram na Europa: nazismo, fascismo, franquismo e salazarismo.
Saiba mais sobre Modernismo no Brasil: Características e Contexto histórico.
Características
As principias características da primeira geração modernista são:
Nacionalismo crítico e ufanista;
Valorização do cotidiano;
Resgate das raízes culturais brasileiras;
Críticas à realidade brasileira;
Renovação da linguagem;
Oposição ao parnasianismo e ao academicismo;
Experimentações estéticas;
Renovações artísticas;
Ironia, sarcasmo e irreverência;
Caráter anárquico e destruidor;
Uso de versos livres e brancos.
Principais autores e obras
Além do “Grupo dos Cinco” (Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Tarsila do Amaral e Anita Malfatti) outros artistas se destacaram nessa fase:
Manuel Bandeira (1886-1968): escritor, professor, crítico de arte e historiador brasileiro. De sua obra poética destacam-se: A Cinza das Horas (1917), Libertinagem (1930) e a Lira dos Cinquent'anos (1940).
Graça Aranha (1868-1931): escritor e diplomata brasileiro, sua obra de maior destaque é “Canaã” (1902).
Victor Brecheret (1894-1955): escultor ítalo-brasileiro. O “Monumento às Bandeiras” (1953), na cidade de São Paulo é, sem dúvida, sua obra mais importante.
Plínio Salgado (1895-1975): escritor, político e jornalista brasileiro e fundador do movimento nacionalista radical denominada “Ação Integralista Brasileira (1932), sua obra mais emblemática do período é “O Estrangeiro”, publicada em 1926.
Ronald de Carvalho (1893-1935): poeta e político brasileiro, publicou em 1922 “Epigramas Irônicos e Sentimentais”.
Guilherme de Almeida (1890-1969): escritor, jornalista e crítico de cinema brasileiro, publicou em 1922 a obra “Era Uma Vez…”.
Sérgio Milliet (1898-1966): escritor, pintor e crítico de arte brasileiro, publicou em 1927 a obra “Poemas Análogos”.
2
Heitor Villa-Lobos (1887-1959): maestro e compositor brasileiro, Villa Lobos é considerado o maior expoente da música moderna no Brasil. De suas composições com traços modernos destaca-se “Amazonas e Uirapuru” (1917).
Cassiano Ricardo (1895-1974): escritor e jornalista brasileiro. De sua obra destaca-se o poema indianista e nacionalista, publicado em 1928, “Martim Cererê”.
Tácito de Almeida (1889-1940): escritor, jornalista e advogado brasileiro, foi colaborador da Revista Klaxon onde publicou diversos poemas. Em 1987, foi publicado uma seleção de poemas na obra: “Túnel e Poesia Modernista 1922/23”.
Di Cavalcanti (1897- 1976): pintor brasileiro, considerado um dos mais importantes representantes da primeira fase modernista. Foi ilustrador da capa do “Catálogo da Semana de Arte Moderna”, destacando-se com sua obra “Pierrot” (1924).
Lasar Segall (1891-1957): nascido na Lituânia mudou-se para o Brasil em 1923. Foi pintor e escultor de influência expressionista, sendo suas obras mais representativas: o “Retrato de Mário de Andrade” (1927) e "Auto-retrato" (1933).
Alcântara Machado (1901-1935): escritor, jornalista e político brasileiro, destaca-se sua coletânea de contos intitulada “Brás, Bexiga e Barra Funda”, publicada em 1927.
Vicente do Rego Monteiro (1899-1970): poeta, pintor e escultor brasileiro, dentre suas obras temos: “Mani Oca (O nascimento de Mani)” (1921) e “A Crucifixão” (1922).
Segunda geração do modernismo
Contexto Histórico
A segunda fase do modernismo no Brasil surgiu num contexto conturbado. Após a crise de 1929 em Nova York, (depressão econômica) muitos países estavam mergulhados numa crise econômica, social e política.
Isso fez surgir diversos governos totalitários e ditatoriais na Europa, os quais levariam ao início da segunda guerra mundial (1939-1945).
Além do aumento do desemprego, a falência de fábricas, a fome e miséria, no Brasil a Revolução de 30 representou um golpe de estado. O presidente da República Washington Luís foi deposto, impedindo assim, a posse do presidente eleito Júlio Prestes.
Foi o início da Era Vargas e o fimdas Oligarquias de Minas Gerais e São Paulo, denominado de "política do café com leite". Com a chegada de Getúlio ao poder, a ditadura no país também se aproximava com o Estado Novo (1937-1945).
Características
As principais características dessa fase foram:
Influência do realismo e romantismo;
Nacionalismo, universalismo e regionalismo;
Realidade social, cultural e econômica;
Valorização da cultura brasileira;
Influência da psicanálise de Freud;
Temática cotidiana e linguagem coloquial;
Uso de versos livres e brancos.
Principais autores e obras
José Américo de Almeida (1887-1980) é o autor do romance regionalista “A Bagaceira” (1928), marco inicial da prosa de 30. Nessa obra, ele relata o tema da seca e da vida de retirantes.
3
Graciliano Ramos (1892-1953) se destacou na prosa regionalista com seu romance “ Vidas Secas” (1938). Nele, aborda diversos aspectos do sertanejo e problemas como a seca do Nordeste, a fome e a miséria dos retirantes.
Jorge Amado (1912-2001) foi importante no desenvolvimento da prosa regionalista e urbana, com seus romances:
"O País do Carnaval " (1931): relata a vida de um intelectual brasileiro e suas considerações sobre o Carnaval e o tema da mestiçagem.
"Cacau" (1933): ambientados na fazenda de cacau no sul da Bahia, relata a vida e exploração dos trabalhadores.
"Capitães de Areia” (1937): romance urbano que retrata a vida de meninos abandonados em Salvador.
Rachel de Queiroz (1910-2003) publica em 1930 seu romance intitulado “O Quinze” em que aborda sobre uma das maiores secas que assolou o Nordeste em 1915.
José Lins do Rego (1901-1957) publica em 1932 seu romance “Menino de Engenho”. Ambientada nos engenhos nordestinos, aborda a temática do ciclo de açúcar no Brasil.
Terceira geração do modernismo
Contexto Histórico
O momento em que surge a terceira geração modernista no Brasil, é o período menos conturbado em relação às outras duas gerações.
Ou seja, é a fase de redemocratização do país, visto que em 1945 termina o Estado Novo (1937-1945) que fora implementado pela ditadura de Getúlio Vargas.
Em nível mundial, o ano de 1945 é também o fim da segunda guerra mundial e do sistema totalitário do Nazismo. Entretanto, tem início a Guerra Fria (Estados Unidos e União Soviética) e a Corrida Armamentista.
Características
As principais características da terceira geração modernista são:
Academicismo;
Passadismo e retorno ao passado;
Oposição à liberdade formal;
Experimentações artísticas (ficção experimental);
Realismo fantástico (contos fantásticos);
Retorno à forma poética (valorização da métrica e da rima);
Influência do Parnasianismo e Simbolismo;
Inovações linguísticas e metalinguagem;
Regionalismo universal;
Temática social e humana;
Linguagem mais objetiva.
Principais autores e obras
Os principais autores e obras dessa fase são:
João Cabral de Melo Neto (1920-1999): conhecido como “poeta engenheiro”, João se destacou na prosa e na poesia pelo rigor estético apresentado em suas obras: "Pedra do Sono" (1942), "O Engenheiro" (1945) e "Morte e Vida Severina" (1955).
4
Clarice Lispector (1920-1977): se destacou na prosa e na poesia com um caráter lírico e intimista: "Perto do Coração Selvagem" (1947), "A Cidade Sitiada" (1949), "A Paixão Segundo GH" (1964), "A Hora da Estrela" (1977).
João Guimarães Rosa (1908-1967): foi um dos maiores poetas do Brasil, sendo que a maioria de suas obras são ambientadas no sertão. Destacam-se "Sagarana" (1946), "Corpo de Baile" (1956), "Grande Sertão: Veredas" (1956), "Primeiras Estórias" (1962)
Ariano Suassuna (1927-2014): Defensor da cultura popular brasileira, Suassuna escreveu romances, peças de teatro e poesias dos quais se destacam: "Os homens de barro" (1949), "Auto de João da Cruz" (1950), "O Rico Avarento" (1954) e "O Auto da Compadecida" (1955).
Lygia Fagundes Telles (1923-): escreveu romances, contos e poesias sendo uma de suas marcas a exploração psicológica das personagens em sua obra: "Ciranda de Pedra" (1954), "Verão no Aquário" (1964), "Antes do Baile Verde" (1970), "As Meninas" (1973)
5
Conclusão 
O Modernismo foi importante por que veio cortar o vínculo com o passado. Ou seja, a Literatura brasileira estava presa a moldes arcaicos da literatura estrangeira. O Modernismo cortou esses laços e inovou a literatura brasileira criando uma literatura essencialmente nacional. As antigas escolas como Simbolismo, Parnasianismo, tiveram que se afastar para que o novo adentrasse ao país. Os autores brasileiros buscavam pelo moderno, original e polêmico, com o nacionalismo em suas múltiplas facetas. A volta das origens, através da valorização do indígena e a língua falada pelo povo, também foram abordados. Contudo, o nacionalismo foi empregado de duas formas distintas: a crítica, alinhado a esquerda política através da denúncia da realidade, e a ufanista, exagerado e de extrema direita. Devido à necessidade de definições e de rompimento com todas as estruturas do passado foi a fase mais radical, assumindo um caráter anárquico e destruidor. Assim, o modernismo representou a valorização do Brasil e o nascimento de sua cultura, desvencilhado de modelos estrangeiros.
6

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