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Considerações finais
A realização da pesquisa nos permitiu, enquanto alunos, articular sobre o problema com as crianças e enxergar o ponto de vista delas. Chegamos a conclusão que o problema do bullying precisa de mais atenção. Quando verificamos a proposta de métodos, estamos falando de um planejamento realista, que seja capaz de facilitar o diálogo com aqueles que são afetados por qualquer tipo de bullying. Nosso objetivo era ouvir os alunos e deixá-los à vontade para expor suas opiniões e vivências, com isso ouvimos várias sugestões para a resolução do problema, e podemos ver que o bullying está mais presente no cotidiano do que pensamos. Dentro dos depoimentos que recolhemos, observamos o desamparo das crianças em seu ambiente escolar, com docentes que não se responsabilizam da forma devida com o sofrimento dos alunos, tornando a situação do bullying estática dentro da vida cotidiana das crianças envolvidas. 
	Ao realizarmos a pesquisa, observamos os seguintes pontos (de uma forma mais generalizada) de acordo com os relatos das crianças envolvidas:
- Há diferenças entre os bullyings, cada gênero sofre de uma forma diferente;
- Há o desamparo da escola;
- A instituição da qual visitamos é uma forma de amparar o bullying que eles sofrem;
- As garotas propunham uma solução pacifica;
- Os garotos propunham uma solução mais violenta;
- Os garotos lidam com o bullying com violência, de forma imediata;
- As garotas lidam com o bullying de uma forma mais passiva, chorando ou se fechando em seu meio;
Com os pontos citados, de uma forma generalizada, vemos como as crianças lidam e tentam resolver isso em seu dia a dia. Concordamos que a cultura do bullying é existente por depoimentos de atos de violência verbal, física ou psicológica, que, de acordo com os entrevistados, ocorria bastante no ambiente escolar. Concluímos que o bullying seria uma forma de reforçar preconceitos que já estão dentro da sociedade, só que de uma forma mais violenta e direta contra as crianças. Esse tipo de atitude é presente nas escolas devido a pouca responsabilização da qual os professores se submetem, fazendo com que poucas providências sejam tomadas nessa situação, deixando as crianças desamparadas e ajudando até a perpetuar a cultura que as prejudicam (a do bullying e a do preconceito, nesse caso). Vemos crianças que não sabem lidar com quem é diferente, no caso dos que praticam, e crianças que não sabem aonde recorrer, no caso das que sofrem, gerando consequências futuras na vida de cada um. Crianças caladas pelo desamparo são o que mais tem de recorrente na sociedade, todos sofrem de alguma forma. Os docentes têm um papel fundamental na hora de tentar quebrar esse ciclo, para que mais crianças parem de sofrer caladas e reajam, de forma positiva, a esse problema como um todo. Por exemplo, soluções interessantes são propostas por várias pessoas, inclusive uma das garotas que foram entrevistadas propôs que deveria haver palestras acerca do assunto; isso fomentaria debates entre os alunos e os professores para haver resoluções ao lidar com o problema em questão. 			Uma proposta interessante para o combate ao bullying proposto no livro (citar a referência) é a “prossociabilidade”, que consiste em um exercício forte de empatia do qual um aluno se coloca no lugar do outro, fazendo com que haja uma compreensão maior do mal que o bullying causa, além de ampliar um pouco o horizonte dos alunos ao promover essa reflexão. É um exercício que pode ser feito pelos docentes, pais, conhecidos mais velhos, sendo eficaz para criar uma cultura de respeitabilidade, já que os alunos irão ter um incentivo maior devido ao exemplo e a discussão em casa sobre os assuntos, tornando o papel dos responsáveis mais influente no combate a cultura do bullying.

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