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Contabilidade Internacional Material de Apoio

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NORMAS INTERNACIONAIS
(Material de Apoio)
2017.2
	Capítulo 1
	1.1
	A importância da contabilidade internacional para o mercado globalizado
	2
	1.2
	O objetivo da conversão de demonstrações contábeis
	3
	1.3
	Contabilidade em moeda estrangeira e conversão de demonstrações contábeis
	5
	1.4
	Definição de conversão e paridade entre moedas
	6
	1.5
	Padronização, Harmonização, Uniformidade e Convergência de normas contábeis
	6
	
	Exercícios
	7
	Capítulo 2
	2.1
	Princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil e internacionais
	11
	2.2
	Os organismos internacionais responsáveis pelas normas contábeis: aspectos introdutórios
	12
	2.2.1
	Orgãos reguladores: USA
	13
	2.2.2
	Orgãos reguladores: os organismos internacionais responsáveis pela harmonização contábil
	14
	2.2.3
	A harmonização da contabilidade nos moldes do IRFS no mundo
	17
	2.3
	Orgãos reguladores: Brasil
	18
	2.4
	Tipos de moedas
	22
	2.5
	Taxas de conversão
	23
	Capítulo 3
	3.1
	Método Monetário e Não Monetário
	25
	3.2
	Ganhos e perdas na conversão – TGL: Translation Gain or Loss
	28
	3.3
	Exemplo de conversão Método Monetário e Não Monetário
	29
	
	Exercícios
	30
	Capítulo 4
	4.1
	Método do Câmbio de Fechamento
	41
	4.2
	Exemplo de conversão pelo Método do Câmbio de Fechamento
	41
	
	
	
	Capítulo 5
	5.1
	Método Temporal
	46
	Capítulo 6
	6.1
	Emprétimos e financiamentos em moeda estrangeira
	47
	6.2
	Diferença entre variação cambial e variação monetária
	48
	
	Exercícios
	48
	Capítulo 7
	7.1
	Lei Sarbanes-Oxley
	51
	
	Exercícios
	52
Capítulo 1:
1.1. A importância da contabilidade internacional para o mercado globalizado
Nos últimos tempos, o mundo e a sua economia vivenciou e continua vivenciando um processo de mudança irreversível, denominado “globalização”. Essa transformação tem sido tão grande e se mostra tão relevante, que provocou alterações em diversos segmentos da sociedade mundial, tal como empregabilidade, educação, esportes, divisão de renda, e desta forma, redefinindo completamente o conceito de propriedade e riqueza, provocando desta forma a alteração do ranking de prosperidade que existia anteriormente.
A tentativa de integração dos países membros dos blocos econômicos, hoje existentes no mundo, a exemplo do Mercado Comum do Sul - MERCOSUL e União Européia - UE, bem como a expectativa de criação da ALCA, pode ser vista e entendida do ponto de vista econômico como a ampliação da atuação das empresas e dos mercados onde estas atuam, e conseqüentemente a necessidade de bem informar os usuários nacionais e internacionais da informação contábil.
O ambiente internacional vem se alterando em diversos aspectos e se tornando mais competitivo e exigente. As organizações em resposta às novas exigências ambientais e de certificação, estão passando por mudanças profundas em sua cultura, em seus processos e muitas vezes em sua forma de atuação, provocando assim mudanças nas economias nacionais e nelas próprias em especial. Nesse contexto, o movimento de mudanças, o processo de gestão empresarial e própria Contabilidade passam por novos desafios e os seus responsáveis passam a trabalhar com novos modelos de decisão, tomando a Contabilidade como base principal das ferramentas de gestão empresarial.
Há que se ressaltar também o grande impacto gerado pelos escândalos contábeis envolvendo fraudes em empresas de grande influência no mercado de capitais como a Enron, a Xerox e a empresa de auditoria Arthur Andersen, fazendo com que os legisladores e órgãos normativos passassem a estabelecer mudanças na evidenciação contábil, bem como no grau de exigência de transparência na postura dos dirigentes.
A expansão das fronteiras internacionais levou a necessidade da prática de uma nova linguagem, tanto idiomática (representada por expressões como disclusore, cash-flow, controller) como a distinta desta, que é a linguagem das moedas entre os diversos países. 
Como conseqüência das disparidades que as economias (sobretudo as inflacionárias) podem gerar nestes relatórios, são apresentados aspectos relativos à busca pelos diversos órgãos normativos para uma melhor prática contábil que atenda as necessidades da empresa bem como os princípios que orientam estas práticas, que, ao longo do tempo, fizeram com que a contabilidade venha buscando formas de melhor espelhar o verdadeiro valor patrimonial das empresas. 
Na época de alta inflação algumas regras práticas eram sugeridas aos consumidores de modo a não permitir que a moeda perdesse tanto o seu valor. Assim sendo recomendava-se não manter dinheiro em espécie, a não ser para coisas indispensáveis como o cafezinho, a condução ou alguns trocados para gorjetas. Analogamente às empresas buscavam formas de minimizar os efeitos nocivos da inflação em seus resultados.
Economias com alta inflação geram o inconveniente de não ter um padrão de preços e sua conseqüente incomparabilidade de valores. Devido a volatilidade dos preços praticados, não há memória prática para avaliar a relatividade entre os valores dos diversos bens negociados. Na época de alta inflação no Brasil, para se analisar valores ao longo do tempo recorria-se a índices econômicos que representassem alguma forma de comparabilidade. 
De forma análoga, outra face da moeda que precisa ser analisada é quando se fala, na área de negócios, da apresentação de relatórios financeiros de empresas para o exterior. Nestes casos, têm-se unidades monetárias distintas, com taxas de correção cambial não necessariamente dependentes o que leva a necessidade de um instrumento que seja o reflexo mais fiel dos negócios na outra moeda e que atenue as disfunções características que possam aparecer entre estas.
1.2. O objetivo da conversão de demonstrações contábeis 
Os profissionais contadores, administradores, das entidades de classes e órgãos reguladores nacionais e internacionais, têm procurado encontrar soluções e paliativos para eliminar os efeitos que a inflação acarreta para as demonstrações financeiras.
Do ponto de vista das nações que têm investimentos em países com problemas de inflação, seja para consolidação das demonstrações ou para simplesmente avaliar desempenhos, também se tem procurado uma solução neste sentido.
Há um interesse e necessidade de se tratar contabilmente as demonstrações financeiras preparadas no exterior. O problema com que se depara, é o da necessidade de converter essas demonstrações para outra moeda e segundo critérios contábeis que guardem uniformidade com aqueles praticados pelo país de origem dos investimentos
	Pode-se destacar entre os principais objetivos para conversão das demonstrações contábeis:
Obter demonstrações contábeis em moeda forte, não sujeita aos efeitos da inflação
	Durante décadas, conviveu-se com um sistema econômico altamente inflacionário que, mesmo com o reconhecimento da correção monetária, acarretava relevantes distorções nas demonstrações contábeis em moeda nacional, prejudicando qualquer tentativa de análise comparativa. Assim sendo, diversas empresas nacionais mantinham, para fins gerenciais, sistema de contabilidade em moeda estrangeira considerada moeda forte.
	Com o sucesso do Plano real, convive-se com inflação extraordinariamente baixa para nossos padrões (abaixo de 10% ªª). Entretanto, com o término da correção monetária, ao longo do tempo, essa inflação acabará acumulando-se, provocando relevantes distorções nas demonstrações contábeis. Por esse motivo, empresas que mantinham sistema de contabilidade em moeda estrangeira optaram pela manutenção do sistema e outras que não possuíam estão empenhadas em implanta-lo.
Permitir ao investidor estrangeiro melhor acompanhamento de seu investimento, já que as demonstrações convertidas estarão expressas na moeda corrente de seu próprio país.
	Mais do que nunca verifica-sea entrada de capitais estrangeiros no país e empresas nacionais preparando-se para parcerias com investidores estrangeiros , ou tentando a captação de recursos no exterior através da obtenção de empréstimos ou da colocação de títulos mobiliários nas bolsas de valores do exterior. Assim sendo, para que os investidores possam avaliar o desempenho da empresa e a evolução de seu investimento, é necessário apresentar demonstrações contábeis elaboradas na moeda de origem, e de acordo com os critérios contábeis a que esses investidores estão acostumados.
Possibilitar a aplicação do método da equivalência patrimonial sobre investimentos efetuados em diversos países.
	As empresas americanas, européias e outras nacionalidades que possuem investimentos em outras empresas devem avalia-los de acordo com o método da equivalência patrimonial . Para tanto, é necessário apurar o valor do patrimônio líquido contábil dessas empresas em moeda estrangeira, e de acordo com os critérios contábeis americanos.
Possibilitar a consolidação e combinação de demonstrações contábeis de empresas situadas em diversos países. 
1.3. Contabilidade em moeda forte e a diferença entre conversão de demonstrações contábeis e contabilidade em moeda estrangeira
A essência da contabilidade em moeda forte é que todos os valores das demonstrações financeiras devem ser divulgados em moeda de poder de compra da data de encerramento do último exercício social.
As demonstrações são preparadas a usuários externos por muitas empresas no mundo inteiro. Embora tais demonstrações contábeis possam parecer semelhantes de um país para outro, existem diferenças que foram provavelmente resultante de uma variedade de circunstâncias sociais, econômicas e legais e de, diferentes países adotarem normas contábeis que atendam as suas necessidades, segundo o entendimento de cada um.
Muitas vezes confunde-se os termos convesão de demostrações financeiras e contabilidade em meoda estrangeira. Apesar dos nomes parecidos, os termos identificam situações diferentes.
Na contabilidade em moeda estrangeira todas as operações, na medida em que são feitas, são convertidas e lançadas no sistema contábil próprio, e ao final do período, as demonstrações contábeis apresentadas já estão em moeda estrangeira.
Na conversão de demonstrações contábeis para moeda estrangeira, a contabilidade é em moeda local. Somente após apuradas as demonstrações contábeis é que elas são convertidas.
	Contabilidade em moeda estrangeira pressupõe a existência de um sistema contábil em moeda estrangeira, onde as operações, á medida em que são feitas, já estão em moeda estrangeira.
Conversão de demostrações financeiras pressupõe a existência de uma contabilidade em moeda nacional, no Brasil o Real, que servirá de base para a conversão dos demonstrativos financeiros para outra moeda.
1.4. Definição de conversão e paridade entre moedas
“Conversão é o processo através do qual quantias determinadas em uma moeda são expressas em termos de outra moeda”. (FIPECAFI, 1991:599)
“Paridade é o preço de uma unidade de moeda estrangeira medido em unidades ou frações de outra moeda estrangeira”
A determinação da taxa de câmbio a ser utilizada no processo de conversão e o tratamento a ser dispensado aos ganhos ou perdas surgidos do processo destacam-se como problemas principais no tocante à conversão de demonstrações financeiras.
1.5. Padronização, harmonização, uniformidade e convergência de normas contábeis
São termos utilizados frequentemente em artigos relacionados ao processo de globalização das normas contábeis: Padronização, harmonização, uniformidade e convergência. A seguir, como interpretar cada termo para melhor entendimento do processo:
	Padronização
	Consiste na adoção de regras mais rígidas, sem flexibilização. O padrão escolhido como referência para a harmonização mundial das demonstrações contábeis são as normas IAS/IFRS publicadas pelo IASB. 
	Harmonização
	Busca amenizar as diferenças internacionais. Os pronuncionamentos internacionais são traduzidos e adaptados às características de cada país sem, entretanto, perder as características básicas de cada pronunciamento.
	Uniformidade
	Com a harmonização mundial das normas contábeis as demonstrações contábeis de vários países serão comparáveis porque estarão uniformizadas de acordo com o padrão internacional, porém respeitando as características de cada país.
	Covergência
	Processo de implementação das normas internacionais em cada país. No brasil, o processo foi iniciado oficialmente em 1º de janeiro de 2008 com a Lei 11.638/07 e deverá estar concluído no final de 2010.
Fonte: PEREZ JÚNIOR, J.H. (2009, p. 4), adaptado
EXERCÍCIOS
1) Considere as seguintes cotações (data de 10/02/2010):
Dólar dos Estados Unidos (USD): R$ 1,84830
Peso Chileno (CLP) : R$ 0,0034607
Peso Argentino (ARS): R$ 0,481065
A partir das seguintes considerações, efetue as conversões:
O ingresso mais barato para o show da banda Coldplay em Santiago é CLP $ 40.000,00. Um brasileiro em férias no Chile tem intenção de ir. Quantos reais desembolsará? O salário mínimo no Chile é CLP é 135.000,00 e uma garrafa de agua mineral custa CLP 400,00. Quanto corresponde, respectivamente, em reais?
	
	
	
O salário mínimo na Argentina é ARS 630,00. Qual o correspondente em reais? Neste mesmo país, alugar um apartamento de dois quartos em Buenos Aires sai por US$ 400, uma passagem de ônibus custa US$ 0,80 e um refrigerante vale US$ 2. Quanto corresponde em reais?
	
	
	
	
2) Considere as seguintes cotações em Reais em 15/08/2011:
	Dólar dos Estados Unidos (US$)
	1,5956
	Euro (Euro)
	2,3058
	Franco Suíço (CHF)
	2,0451
	Libra Esterlina (GBP)
	2,6146
	Iene do Japão (JPY)
	0,0208
Converta R$ 3.155.637,77 para:
	Dólar
	
	Euro
	
	Franco Suíço
	
	Libra Esterlina
	
	Iene do Japão
	
Uma máquina fotográfica NIKON Sd 2000 custa JPY $ 6.000,00. Um brasileiro que trabalha lá deseja comprar. Quantos reais gastará?
	
O total das disponibilidades constantes no balanço da empresa Tower S/A é de R$ 1.220.342,21. Ao se converter para moeda da matriz (EUA) qual valor corresponderá?
	
Uma viagem de seis dias a Madrid custa Euro 6.600,00 (1.100,00 por dia) no Hotel Valladolid. Em reais, qual o valor correspondente?
	
Calcule a paridade das moedas em relação ao Dólar em 15/08/2011:
	Moeda
	Cotação
	Paridade em relação ao Dólar 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Calcule a paridade das moedas em relação ao Euro em 15/08/2011:
	Moeda
	Cotação
	Paridade em relação ao Euro 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Utilizando a paridade entre as moedas converta os valores em US$ para as moedas solicitadas:
	ATIVO
	US$
	PASSIVO
	US$
	Circulante
	
	Circulante
	
	Caixa
	1.000,00
	Fornecedores
	5.000,00
	Mercadorias
	7.605,00
	Impostos a Recolher
	3.000,00
	Contas a Receber
	7.000,00
	Outras Contas a Pagar
	2.500,00
	PCLD
	-105,00
	
	
	Não Circulante
	
	Patrimônio Líquido
	
	Veículos
	15.000,00
	Capital Social
	21.000,00
	Móveis e Utensílios
	10.000,00
	Reservas de Lucros
	2.000,00
	Depreciação 
	-7000,00
	
	
	Total Ativo
	33.500,00
	Total Passivo
	33.500,00
	ATIVO
	CHF
	Euro
	GBP
	Circulante
	
	
	
	Caixa
	
	
	
	Mercadorias
	
	
	
	Contas a Receber
	
	
	
	PCLD
	
	
	
	Não Circulante
	
	
	
	Veículos
	
	
	
	Móveis e Utensílios
	
	
	
	Depreciação 
	
	
	
	Total Ativo
	
	
	
	PASSIVO
	CHF
	Euro
	GBP
	Circulante
	
	
	
	Fornecedores
	
	
	
	Impostos a Recolher
	
	
	
	Outras Contas a Pagar
	
	
	
	
	
	
	
	Patrimônio Líquido
	
	
	
	Capital Social
	
	
	
	Reservas de Lucros
	
	
	
	
	
	
	
	Total do Passivo
	
	
	
	3) Responda:
	
	3.1) A Lei 11.638/07derivou da necessidade de ter o Brasil inserido nas normas internacionais de contabilidade.
	
	
	Verdadeiro
	
	Falso
	
	3.2) As muitas mudanças envolvendo a contabilidade no cenário internacional não têm afetado de forma positiva, a classe contábil no contexto brasileiro.
	
	
	Verdadeiro
	
	Falso
	
	3.3) A Lei nº 11.638/07 introduziu no Brasil?
	
	A
	os princípios de IFRS - International Financial Reporting Standards;
	B
	os princípios da SEC ? Securities and Exchange Commission;
	C
	o modelo americano de contabilidade;
	D
	as NBCs ? Normas Brasileiras de Contabilidade;
	E
	todas as respostas estão corretas;
	3.4) Com relação à harmonização das normas contábeis é correto afirmar:
	
	A
	a harmonização das normas contábeis é um processo de extrema relevância e altamente necessário para as companhias que operam em diversos países e que precisam apresentar informações as suas controladoras sediadas no exterior ou aos seus usuários internacionais (clientes, fornecedores, bancos, etc);
	B
	no Brasil, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) é órgão responsável pela elaboração e harmonização das normas contábeis que está ligado ao Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
	C
	o CPC tem por objetivo principal alinhar o Brasil ao que há de melhor em práticas contábeis em nível internacional;
	D
	todas as respostas estão corretas;
	E
	todas as respostas estão incorretas;
Capítulo 2:
2.1. Princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil e internacionais
	
Em função do processo de harmonização de práticas contábeis, os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil já foram reformulados e, portanto, estão harmonizados com os princípios internacionais de contabilidade. 
	Isto decorre pois o Pronunciamento Conceitiual Básico emitido pelo CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis sob o título Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis foi elaborado com base no Framework for the Preparation and Presentation of Financial Statements, emitido pelo IASB – International Accounting Standards Boards e foi aprovado pela Resolução CFC 1.121/08, que o transformou na Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 1.
	Em duas categorias classificam-se os princípios contábeis:
	Primeira Categoria - Pressupostos Básicos:
	Regime de Competência
	Continuidade
	Segunda Categoria – Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis:
	Compreensibilidade ou Clareza
	Relevância
	Confiabilidade
	Comparabilidade
Resumo dos princípios contábeis:
	
Regime de Competência
	Exige a apropriação das receitas e das despesas, com suas mutações nos ativos e passivos e, consequentemente, no patrimônio líquido, com fundamento em que seus fatos geradores contábeis ocorrem, e não apenas quando de seus reflexos no caixa. Exige também a confronmtação das despesas com a receitas realizadas a que se relacionam.
	Continuidade
	As demonstrações contábeis são preparadas sob o pressuposto da Continuidade das atividades da entidade, se esse pressuposto não estiver presente, os conceitos básicos estipulados para avaliação dos ativos e passivos precisam ser modificados e a devida divulgação precisa ser dada.
	Clareza
	Se fundamenta no pronto entendimento por parte de usuários que tenham um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de estudar as informações com razoável diligência.
	Relevância
	Diz respeito à influência de uma informação contábil na tomada de decisões. As informações são relevantes quando podem influenciar ar decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores. A Relevância depende da natureza e também da materialidade (tamanho) do item em discussão.
	
Confiabilidade
	Exige que a informação seja apresentada da forma mais adequada possível, retratando apropriadamente o que se pretende evidenciar. Para a Contabilidade estar presente é fundamental que seja sempre respeitada a Primazia da Essência Sobre a Forma, ou seja, que as transações e eventos devem ser contabilizados e apresentados de acordo com a sua realidade econômica e não meramente em sua forma legal. É necessário também que se observe a Neutralidade (Impacialidade), a Prudência e a Integridade.
	Comparabilidade
	Permite comparar informações contábeis de certa entidade ao longo do tempo. Trata-se da caracteística que permite a melhor visão da evolução da entidade medida sob os mesmos critérios e princípios ao longo do tempo (consistência), mas sem que isso leve à não evolução das práticas contábeis; e a comparabilidade também se aplica à adoção das mesmas práticas por empresas semelhantes.
Fonte: PEREZ JÚNIOR, J.H. (2009, p. 10), adaptado
2.2. Os Organismos internacionais responsáveis pelas normas internacionais: aspectos Introdutórios
A Globalização gera uma série de implicações no mundo dos negócios; uma das mais importantes é a concorrência acirrada entre as empresas, o que resulta em uma busca de melhorias constantes. Essa busca traduz-se na diversificação dos negócios, bem como na ampliação dos mercados consumidores. 
	Exemplos claros de tais melhorias são fusões, cisões, incorporações, aquisições e joint ventures (companhias com controle compartilhado). Essas operações, denominadas genericamente Business Combination (combinações de negócios), têm crescido rapidamente. 
	Nesse contexto, surgem problemas relacionados ao tratamento contábil aplicável a essas concentrações de empresas, sendo necessário identificar as principais semelhanças e diferenças no tratamento contábil, a fim de harmonizar as práticas contábeis adotadas pelos mais diversos países que estão participando ativamente do atual mundo dos negócios, os quais podem ser compostos por grupos de empresas que atuam nas mais diversas partes do globo, bem como por companhias que angariam fundos nos mais distintos mercados de capitais.
	A harmonização das normas contábeis abre o mercado brasileiro aos investidores internacionais, além de tornar o mercado de capitais e o sistema financeiro brasileiro mais transparentes e reduzindo o risco país.
	
2.2.1. Orgãos reguladores - USA
2.2.1.1 SEC - Securities Exchange Comission 
	
Nos Estados Unidos da América, o formato e o conteúdo das demonstrações financeiras das companhias abertas são regulados pela SEC, que é a comissão de valores mobiliários norte-americana, de forma similar à CVM brasileira. Não obstante o fato de que a SEC tenha delegado muitas de suas responsabilidades ao FASB, ela freqüentemente acrescenta outras solicitações.	
	Uma vez que a SEC reconhece os pronunciamentos do FASB como sendo de uso obrigatório, da mesma forma como eram reconhecidas as opiniões do APB antes de 1973, ele constitui-se na principal entidade responsável pela emissão de padrões para a preparação das demonstrações financeiras e pela determinação dos USGAAP nos Estados Unidos.
2.2.1.2 FASB - Financial Accounting Standards Board 
	
O Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira (FASB), criado em 1973, caracteriza-se por ser uma entidade independente, cujos membros componentes devem ser totalmente desvinculados do mercado de capitais. Todavia, historicamente a maioria dos membros do conselho foi anteriormente auditores, funcionários de grandes corporações mundiais, servidores governamentais e membros da academia, porque, para o desempenho dessa função, é exigido conhecimento.
	Antes de emitir um novo pronunciamento (SFAS), o FASB freqüentemente trabalha, com uma força-tarefa composta de contadores públicos (CPAs) representativos da indústria, acadêmicos e usuários das demonstrações financeiras para desenvolver um memorando de discussão. Após receber os comentários públicos e ouvir suas opiniões, essa assessoria prepara uma proposta de padrões de contabilidade e adisponibiliza para comentários públicos. Esse instrumento confere ao público uma oportunidade para comentar sobre o projeto antes de ser finalizado e emitido como um pronunciamento do FASB. A base conceitual para os USGAAP está incluída nos pronunciamentos conceituais do FASB, denominados SFAS, que criaram uma espécie de estrutura conceitual básica usada pelo conselho para o estabelecimento de padrões de contabilidade.
2.2.1.3. AICPA - American lnstitute of Certified Public Accountants 
	
O instituto americano dos contadores públicos certificados (AICPA) possui um comitê técnico sênior denominado Comitê Executivo de Padrões da Contabilidade (AcSEC). Esse comitê é composto de 15 membros voluntários, com representantes da indústria, da academia, analistas, e empresas de contadores públicos nacionais e regionais. Além disso, todos os membros do AcSEC são contadores certificados (CPAs) e membros do AICPA.
	O AcSEC está autorizado a formular padrões de contabilidade, bem como a representar o AICPA em matérias da contabilidade. Esses padrões de contabilidade são elaborados através do trabalho de comitês do AICPA e de forças-tarefa. O comitê emite pronunciamentos de posição (SOPs), guias de auditoria e de contabilidade, os quais são revisados e cancelados pelo FASB.
2.2.2. Orgãos reguladores – Os Organismos internacionais responsáveis pela harmonização contábil	
2.2.2.1. IASB – International Accounting Standards Board
	
Em nível internacional, o Quadro de Padrões Internacionais de Contabilidade (IASB), órgão que emite pronunciamentos denominados International Accounting Standards (IAS), utilizados como referência em diversos países. Seus pronunciamentos são aceitos como ferramenta de publicação em quase todas as bolsas de valores do mundo, para as empresas que nelas desejem ser cotadas, auxiliando dessa forma o acesso aos mercados de capitais mundiais e tornando as empresas que utilizam tais padrões capazes de ser ativamente participantes da atual economia globalizada.
	Para se ter uma noção da importância do IASB, um fato marcante ocorreu no ano de 2002. A Comunidade Européia (CE) aprovou uma regulamentação que toma obrigatória, a partir de 2005, a elaboração de demonstrações financeiras consolidadas de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo IASB para todas as companhias abertas de seus países-membros.
	Essa resolução da CE representa um marco histórico no processo de harmonização contábil das práticas contábeis mundiais, uma vez que esse grande bloco econômico passará a divulgar, aos seus usuários externos, informações consolidadas passíveis de comparação. Esse procedimento possivelmente impulsionará outras iniciativas nesse sentido, haja vista a grande redução de custos provocada por esse evento, especialmente no que tange à conversão das demonstrações contábeis de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos de um país para o outro. Prova disso é que a Austrália também passará a adotar os pronunciamentos emitidos pelo IASB a partir de 2005.
	Os Padrões Internacionais de Relatórios Financeiros (IFRS – International Financial Report Standards) e os Padrões Internacionais de Contabilidade (IAS - International Accounting Standards) foram criados pelo Conselho Consultivo de Normas de Contabilidade (IASB - International Accounting Standards Board) para assegurar que as empresas desenvolvam relatórios financeiros compatíveis. Com isto, aproximadamente 7.000 empresas que constam da relação da União Européia preparem seus balanços financeiros consolidados de acordo com os padrões IFRS/IAS.
Com isto empresas de capital aberto terão que aderir ao IFRS, além de estar em conformidade com suas próprias regulamentações locais de impostos, dividendos, etc., o que acaba por demandar ao menos dois conjuntos de relatórios financeiros. 
	As subsidiárias brasileiras de empresas européias também deverão apresentar suas demonstrações com base nos IAS (KPMG, 2002).
	Nesse contexto também se insere o processo de consolidação das demonstrações financeiras, pois a necessidade de elaboração e divulgação de demonstrações financeiras consolidadas vem aumentando cada vez mais em função do crescente volume de transações de aquisições de empresas que ocorrem freqüentemente em todo o mundo. 
2.2.2.2. IASC - International Accounting Standards Committee 
	
O IASC - Comitê de Padrões de Contabilidade Internacional foi constituído no ano de 1973 através de um acordo feito entre organismos profissionais de Contabilidade da Austrália, Canadá, França, Alemanha, Japão, México, Países Baixos, Reino Unido, Irlanda e Estados Unidos. 
Entre 1983 e 2001, os membros do IASC incluíram todas as entidades de profissionais contábeis que são membros da Federação Internacional de Contadores - IFAC. Em maio de 2000, uma nova constituição, em termos de estrutura organizacional, foi aprovada; nela o IASC foi estabelecido como uma entidade independente, comandada por 19 curadores. 
2.2.2.3. SAC - Standards Advisory Council (SAC)
	
O Conselho Consultivo de padrões é o organismo internacional através do qual grupos e indivíduos que advêm de outras áreas geográficas - onde não estão estabelecidos os curadores do IASB - fazem recomendações ou aconselham o IASB. Esse conselho deve reunir-se, no mínimo, três vezes por ano. Além disso, o IASB deve consultá-lo sobre todos os principais projetos. As assembléias do SAC devem ser públicas.
	O SAC é composto de aproximadamente 30 membros, todos eles pertencentes a regiões geográficas distintas, com especialização técnica que possibilite contribuir para a formulação de normas contábeis. 
2.2.2.4. SIC Standing Interpretation Committee (SIC)
	
O Comitê Permanente de Interpretações foi criado em 1997, tendo em vista a necessidade de considerar algumas questões contábeis que possam receber tratamento contábil divergente ou inaceitável, devido à falta de orientação oficial no local. Essas considerações fazem parte do contexto das normas internacionais e da estrutura conceitual do IASB. Para o desenvolvimento de suas atividades, o SIC consulta entidades similares em todo o globo.
	O SIC trata de questões abrangentes, não daquelas que se referem a exceções. As interpretações abrangem assuntos relacionados:
pronunciamentos já emitidos (áreas nas quais a prática contábil é insatisfatória em relação às normas internacionais); 
pronunciamentos não emitidos, (tópicos novos, que não existiam quando a norma foi desenvolvida).
	O SIC conta com um grupo de até 12 membros votantes, incluindo profissionais de contabilidade, elaboradores e usuários das demonstrações financeiras, originários de vários países. 
2.2.3. A harmonização da contabilidade nos moldes do IFRS no mundo
	As Normas Internacionais de Contabilidade (Internacional Accounting Stardard – IAS), atualmente conhecidas como normas IFRS (Intenational Financial Reporting Standard) – Padrão Internacional de Relatórios Financeiros são um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados e revisados pelo IASB – International Accounting Standards Board.
	As normas IFRS foram adotados pelos países da União Européia a partir de 31 de Dezembro de 2005 com o objetivo de harmonizar as demonstrações financeiras consolidadas publicadas pelas empresas abertas européias. A iniciativa foi internacionalmente acolhida pela comunidade financeira.
	Atualmente, aproximadamente 110 países já aderiram ou estão em processo de convergência às normas internacionais de contabilidade.
	Histórico de Criação das Normas IAS/IFRS:
	1972
	A criação de um comitê de pronunciamentos contábeis internacionais foi sugerida durante o 10º. Congresso Mundial de Contadores.
	1973
	Criado o IASC International Accounting Standards Committee – Comitê de Pronunciamentos Contábeis Internacionais.
	2001
	Criado o IASB para a emissão do IFRS.
	2005
	Os países da União Européia – UE adotam as normas do IFRS.
	2006
	FASB e IASB fazem acordo para convergênciaentre o IFRS e USGAAP. A China adota o IRFS.
	2007
	Brasil, Canadá, Chile, Índia, Japão e Coréia estabelecem datas para adotar o IFRS.
	2007
	Ângela Merkel (UE) e George W. Bush (USA) assinam acordo de harmonização das normas contábeis confirmando o trabalho desenvolvido pelo FASB e IASB no sentido de criar um modelo de contabilidade universal.
	2007
	SEC anuncia que a partir de 2009 aceitará de empresas estrangeiras listadas na Bolsa de Valores dos EUA a publicação de demonstrações contábeis de acordo com o IFRS sem necessidade de reconciliação com o USGAAP.
	2007 
	Lei 11.638/07, aprovado pelo congresso nacional brasileiro, com o objetivo de harmonizar as práticas contábeis brasileiras às normas internacionais de contabilidade IFRS.
2.3. Orgãos reguladores - Brasil
2.3.1. CVM - Comissão de valores Mobiliários
	
A Comissão de Valores Mobiliários foi criada em 1976, através da Lei n°. 6.385/76. Trata-se de uma entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda, que, entre suas atribuições previstas na referida lei, tem competência para regulamentar, com observância da política definida pelo Conselho Monetário Nacional, as matérias previstas nesta lei e na Lei das Sociedades por Ações. A partir de então, a CVM, por delegação legal expressa, também passou a emitir pareceres, instruções e deliberações, regulamentando a matéria contábil para as sociedades anônimas de capital aberto. 
	Além disso, juntamente com a Lei das Sociedades por Ações, disciplina o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação das companhias abertas, dos intermediários financeiros e dos investidores, além de outros cuja atividade é relacionada a esse mercado.
	A CVM tem poderes para:
Disciplinar; 
Normatizar; e 
fiscalizar a atuação dos diversos agentes integrantes do mercado. 
	
	Seu poder normatizador abrange todas as matérias referentes ao mercado de valores mobiliários, que incluem:
registro de companhias abertas;
credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores mobiliários;
organização, funcionamento e operações das bolsas de valores; 
negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários; 
suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou decretação de recesso de bolsa de valores.
2.3.2. CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis
	
Origem: O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades:
ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas
APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais
BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo
CFC – Conselho Federal de Contabilidade
FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras
IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
Em função das necessidades de:
- convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital);
- centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem);
- representação e processo democráticos na produção dessas informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo).
Criação e Objetivo: 
Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC tem como objetivo "o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais".
Características Básicas: 
- O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas, deliberando por 2/3 de seus membros;
- O Conselho Federal de Contabilidade fornece a estrutura necessária;
- As seis entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a ser convidadas futuramente;
- Os membros do CPC, dois por entidade, na maioria Contadores, não auferem remuneração.
Além dos 12 membros atuais, serão sempre convidados a participar representantes dos seguintes órgãos:
- Banco Central do Brasil;
- Comissão de Valores Mobiliários;
- Secretaria da Receita Federal;
- Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
Outras entidades ou especialistas poderão ser convidados. Poderão ser formadas Comissões e Grupos de Trabalho para temas específicos.
Produtos do CPC:
- Pronunciamentos Técnicos;
- Orientações;
- Interpretações.
Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente submetidos a audiências públicas. As Orientações e Interpretações poderão, também, sofrer esse processo.
Estrutura: 
Assembléia dos Presidentes das Entidades:
- elegem os membros do CPC (representantes das seis entidades), com mandatos de quatro anos (exceto metade dos primeiros membros, com dois anos);
- podem, por 3/4 de seus membros, indicar outros membros do CPC;
- podem alterar o Regimento Interno do CPC.
Quatro Coordenadorias:
- de Operações;
- de Relações Institucionais;
- de Relações Internacionais;
- Técnica.
Pronunciamentos CPC/IFRS:
Os Contadores de qualquer tipo societário de empresa devem cumprir as exigências da Lei nº. 11.638/07, a fim de executar a contabilidade das empresas. Para isto devem: 
- Tomar ciência da Lei 11.638/07, Resoluções do CFC, Pronunciamentos do CPC;
- Ter a habilidade no reconhecimento do fato contábil conforme a legislação atual;
- Interpretar os Pronunciamentos CPC/IFRS, os quais versam sobre princípios e não regras contábeis;
	
Pronunciamentos CPC/IFRS que envolvem o Ativo:
• CPC Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis;
• CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos;
• CPC 02 - Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações    Contábeis;
• CPC 04 - Ativos Intangíveis;
• CPC 06 - Operações de Arrendamento Mercantil;
• CPC 12 - Ajuste a Valor Presente;
• CPC 15 - Combinação de Negócios;
• CPC 16 - Estoques;
• CPC 18 - Investimento em Coligada e em Controlada;
• CPC 19 - Investimento em Empreendimento Conjunto (Joint Venture);
• CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro;
• CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes; 
• CPC 27 - Ativo Imobilizado;
• CPC 28 - Propriedade para Investimento;
• CPC 31 - Ativo Não-Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada;
• CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade;
• CPC 38, 39 e 40 - Reconhecimento, Mensuração, Apresentação e Evidenciação de Instrumentos    Financeiros;
• CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40.
	Pronunciamentos CPC/IFRS que envolvem o Passivo:
• CPC Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis;
• CPC 02 - Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações   Contábeis;
• CPC 06 - Operações de Arrendamento Mercantil;
• CPC 11 - Contratos de Seguro;
• CPC 12 - Ajuste a Valor Presente;
• CPC 15 - Combinação de Negócios;
• CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro;
• CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes;
• CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade;
• CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40;
	Pronunciamentos CPC/IFRS que envolvem o Resultado:
• CPC Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis;
• CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos;
• CPC 02 - Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações   Contábeis;
• CPC 07 - Subvençõese Assistências Governamentais;
• CPC 08 - Custos de Transações e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários;
• CPC 10 - Pagamento Baseado em Ações;
• CPC 15 - Combinação de Negócios;
• CPC 20 - Custos de Empréstimos;
• CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro;
• CPC 30 - Receitas;
• CPC 32 - Tributos sobre o Lucro;
• CPC 33 - Benefícios a Empregados;
• CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade;
• CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40.
	Pronunciamentos CPC/IFRS que envolvem a elaboração das Demonstrações Contábeis e Relatórios:
• CPC Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis;
• CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa;
• CPC 05 - Divulgação sobre Partes Relacionadas;
• CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado;
• CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/2007;
• CPC 15 - Combinação de Negócios;
• CPC 21 - Demonstrações Intermediárias;
• CPC 22 - Informações por Segmento;
• CPC 24 - Evento Subseqüente;
• CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis;
• CPC 35 - Demonstrações Separadas; 
• CPC 36 - Demonstrações Consolidadas;
• CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade;
• CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40.
2.4. Tipos de moeda
A existência de várias economias associadas aos valores monetários ao longo do tempo geraram os seguintes conceitos para a moeda: 
Moeda Local: Moeda do país em que a subsidiária está situada. Em nosso caso, a moeda local é o Real.
Moeda Funcional: Moeda do principal sistema econômico em que a entidade opera, gera e despende fundos. A moeda funcional pode ser a Moeda Local, ou a Moeda da Matriz/Controladora ou uma moeda estrangeira. 
Moeda estrangeira: Moeda diferente da moeda local e da funcional. Por exemplo: uma subsidiária brasileira obtém empréstimos de um banco inglês e tem o Euro como moeda da operação. Neste caso, o Euro será a moeda estrangeira.
Moeda da matriz/controladora: Moeda do país em que a matriz está instalada. Quando se trata de FASB, a matriz estará instalada nos EUA cuja moeda é o Dólar .
Moeda de relatório: Moeda em que as demonstrações contábeis serão apresentadas.
Além de definir a moeda, também e necessário classificar a economia do país como segue:
 
Economia estável: Economia de países com inflação acumulada de até 100% em um período de 3 anos;
	Economia inflacionária: Economia de países com inflação acumulada superior a 100% em um período de 3 anos.
2.5. Taxas de conversão
	
Para convertermos um saldo contábil ou uma operação em moeda local para a moeda estrangeira é necessária a determinação de uma taxa de câmbio.
	Dependendo da metodologia de conversão, poderão ser adotadas as seguintes taxas: 
Taxa histórica: é aquela taxa vigente na época da ocorrência do fato. Por exemplo o custo de aquisição de um imóvel em 16 de setembro de 20X0 seria convertido para a moeda estrangeira pela taxa de cambio vigente nesta mesma data e mantido na contabilidade em moeda estrangeira por esse valor.
Taxa corrente:é aquela taxa vigente no dia em que determinada operação está sendo realizada ou em que o exercício social está sendo encerrado (neste caso, também é chamada de taxa de câmbio de fechamento). Por exemplo:quando a empresa mantém contabilidade em moeda estrangeira, as operações de pagamentos e recebimentos serão convertidas pela taxa de câmbio vigente na data de cada uma dessas operações.
Taxa de fechamento: taxa de câmbio vigente na data de encerramento das demonstrações contábeis. Na data de encerramento das demonstrações contábeis, as taxas de fechamento e corrente serão iguais.
Taxa média: média aritmética das taxas de câmbio vigentes durante determinado período, normalmente um mês, apurada por média aritmética simples, de forma que melhor represente a evolução das taxas de câmbio durante o período.
Taxa média ponderada: média aritmética ponderada das taxas de câmbio vigentes durante determinado período, normalmente um mês, de forma que melhor represente a evolução das taxas de câmbio durante o período.
Taxa Projetada ou prevista: Apesar de não estar previsto no FAS 52, algumas empresas estão utilizando taxas projetadas para datas futuras, principalmente em economias inflacionárias.
Basicamente existem três métodos de conversão:
Método monetário e não monetário;
Câmbio de fechamento; e
Método temporal.
A escolha do método a ser aplicado dependerá dos objetivos e dos critérios a que a empresa esteja submissa. O funcionamento de cada um deles será visto a seguir.
Capítulo 3:
3.1. Método Monetário e Não Monetário
Por este método, os itens patrimoniais e de resultado são classificados nas seguintes categorias:
		
Itens monetários expostos;
		Itens monetários protegidos;
		Itens não monetários
Monetários expostos: Ativos (disponibilidades reais e direitos) ou passivos (obrigações) que serão realizados ou exigidos em dinheiro.
Exemplo de ativos monetários expostos: Caixa, Bancos, Duplicatas a receber, Duplicatas descontadas, Provisão para devedores duvidosos, Contas a receber, Aplicações Financeiras, Depósitos compulsórios,empréstimos, etc.
Exemplo de passivos monetários expostos: duplicatas a pagar, impostos a recolher,salários a pagar, encargos sociais a recolher, empréstimos e financiamentos em reais.
Os itens monetários expostos geram ganhos e perdas de conversão em moeda estrangeira devido a flutuação nas taxas de câmbio.
Monetários protegidos: Ativos (disponibilidades em moeda estrangeira e direitos) ou passivos (obrigações) que serão realizados ou exigidos em moeda estrangeira:
Exemplo de ativos monetários protegidos: faturas a receber de clientes estrangeiros
Exemplo de passivos monetários protegidos: faturas a pagar a fornecedores estrangeiros, empréstimos obtidos em moeda estrangeira.
Os itens monetários protegidos geram receitas ou despesas de variação cambial em reais devido a flutuação nas taxas de câmbio.
Não Monetários: Ativos (bens realizáveis ou permanentes e direitos) ou passivos (obrigações) que serão realizados ou exigidos em bens e serviços e patrimônio líquido. 
Exemplo de ativos não monetários: Estoques em geral, Despesas pagas antecipadamente, Adiantamento a fornecedores, Participações societárias realizáveis ou permanentes, Ativo Imobilizado, Ativo Diferido, e intagível.
Exemplo de passivos não monetários: Adiantamentos de clientes, Receitas diferidas e Patrimônio Líquido.
Os itens não monetários não geram ganhos ou perdas de conversão em moeda estrangeira ou variação cambial em reais, pois são geralmente convertidos pela taxa histórica.
As receitas e despesas também são classificadas em monetárias e não monetárias.
Receitas e despesas monetárias expostas: são aquelas que têm como contrapartida ativos ou passivos monetários expostos e geram ingressos imediatos ou futuros de caixa em moeda nacional.
Receitas e despesas monetária protegidas: são aquelas que têm como contrapartida ativos ou passivos monetários protegidos e geram ingressos imediatos ou futuros de caixa em moeda estrangeira.
Receitas e despesas não monetárias: são aquelas que têm como contrapartida ativos ou passivos não monetários e não geram ingressos imediatos ou futuros de caixa.
De acorco com o (IBRACON, 1997:84):
Ativos e passivos monetários são aqueles cujos valores são fixados em forma de unidade monetária (caixa e bancos, duplicatas a receber, fornecedores, contas a pagar, impostos a recolher, etc.)
Ativos e passivos não monetários são todos aqueles que possuem um valor intrínseco ou econômico, tais como: estoque, despesas antecipadas, adiantamento a fornecedores para aquisição de estoque e imobilizado, ativo permanente (investimento, imobilizado e intagível)adiantamentos recebidos de clientes, resultados de exercícios futuros e patrimônio líquido (capital social e lucros acumulados)”. 
Pelo Método Monetário/Não Monetário, os saldos contábeis serão convertidos pelas seguintes taxas:
	Contas patrimoniais
	Taxa de Conversão
	Ativos e passivos monetários expostos
	Câmbio de fechamento
	Ativos e passivos monetários protegidos
	Câmbio de fechamento
	Ativos e passivos não monetários
	Histórica de aquisição ou formação
	Patrimônio Líqudo
	Histórica de formação
	Contas de Resultado
	
	Receitas e despeas monetárias expostas ou protegidas
	Histórica da data de realização da receita ou da ocorrência das despesas ou média simples ou ponderada do período
	Receitas e despesas não monetárias
	Histórica de aquisição ou formação
Os ganhos e perdas decorrentes da variação ocorrida na taxa cambial ao longo do período serão apropriados ao resultado do exercício, numa conta específica denominada Translation Gain or Loss, que pode ser traduzida por Ganhos ou Perdas na Tradução ou Conversão (GPC).
	As receitas e despesas de variação cambial em reais não serão convertidas para moeda estrangeira, pois em moeda estrangeira não ocorreu variação nos saldos contábies e, consequentemente não há receitas ou despesas em moeda estrangeira.
Exemplo:
	Conta Patrimonial
	Item
	R$
	Taxa
	US$1,00=
R$
	US$
	Caixa
	Monetário
	12.530,00
	Corrente
	3,115
	4.022,47
	Clientes
	Monetário
	8.150,00
	Corrente
	3,125
	2.608,00
	Empréstimos
	Monetário
	15.550,00
	Corrente
	3,205
	4.851,79
	Estoque
	Não Monetário
	6.130,00
	Histórica
	3,105
	1.974,24
	Máquinas
	Não Monetário
	9.235,00
	Histórica
	3,105
	2.974,24
	Cabe observar que os saldos de Caixa e Empréstimos estão avaliados em R$ pelo valor presente de liquidação, assim sendo, caso fossem liquidados e transformados em US$ nesta data, efetivamente equivaleriam aos valores obtidos em US$.
Entretanto, o saldo a receber de Clientes está avaliado em R$ pelo valor nominal, ou seja, pelo valor futuro de realização.
Como estaremos considerando que haverá variação na taxa de câmbio até a data de liquidação, nessa data, o valor realizado em R$ será o mesmo, mas o valor em US$ será menor, pois, provavelmente, a taxa de câmbio será maior.
Quanto menor for a variação da taxa de cambio, logicamente, menor será a variação entre os valores em US$ da data do Balanço e da data de liquidação.
3.2. Ganhos e Perdas na Conversão (TGL - Translation Gain or Loss)
	
Em regimes inflacionários e especulativos, geralmente os ativos monetários geram perdas na conversão e os passivos geram ganhos.
	Os ganhos e perdas das variações das taxas cambiais ao longo do tempo serão apropriadas ao resultado do exercício numa conta específica: 
TGL – Trnaslation Gain or Loss ou Ganho ou Perda na Conversão (GPC).
 	Este procedimento está de acordo com as normas dos Estados Unidos da América (USGAAP).
O Método Monetário e Não Monetário chega a ser considerado o melhor método de conversão das demonstrações financeiras em moeda estrangeira porque procura respeitar ao máximo os valores em dólares obtidos pela conversão nas datas dos eventos econômicos.
Exemplo:
Duplicatas a receber- Clientes.
	
	Data
	Valor em R$
	Taxa – US$
	 Valor em US$
	Emissão
	12.7.X
	15.500,00
	3,05
	5.081,97
	Vencimento
	12.8.X
	15.500,00
	3,155
	4.912,84
	
	
	
	
	Perda: 169,13 
Ocorre a perda porque o valor recebido em US$ na data de vencimento é menor que o valor que seria recebido na data de emissão.
Caso fossem Duplicatas a pagar, haveria ganho , pois o valor pago seria menor, e quem perderia seria o credor.
3.3 Exemplo: Método de Conversão Monetário e Não Monetário
Exemplo ilustrativo:
Cia. XYZ- Mês 9
	Balanço Patrimonial
	Item
	R$
	Taxa
	US$
	Ativo
	
	
	
	
	Disponibilidades
	Monetário
	4.000
	3,05
	1.311,48
	Aplicações Financeiras
	Monetário
	24.500
	3,05
	8.032,79
	Clientes
	Monetário
	64.000
	3,05
	20.983,61
	Produtos acabados
	Não monetário
	23.000
	3,125
	7.360,00
	Matéria-prima
	Não monetário
	10.000
	3,125
	3.200,00
	Imobilizado
	Não monetário
	80.000
	3,125
	25600,00
	Depreciação
	Não monetário
	(11.000)
	3,125
	-3.520,00
	Total do ativo
	
	194.500
	
	62.967,88
	
	
	
	
	
	Passivo e PL
	
	
	
	
	Fornecedores
	Monetário
	13.500
	3,05
	4.426,23
	Impostos a recolher
	Monetário
	5.000
	3,05
	1.639,34
	Provisão férias/13o.
	Monetário
	17.000
	3,05
	5.573,77
	Empréstimos
	Monetário
	60.000
	3,05
	19.672,13
	Capital
	Não monetário
	92.000
	3,125
	29.440,00
	Reserva legal
	Não monetário
	7.000
	3,125
	2.240,00
	Resultados acumulados- TGL
	
	
	
	-23,59
	Total Passivo e Pl
	
	194.500
	
	62.967,88
Exercício:
1) Empresa ABC			Mês 1		 Mês 2
	Clientes
	R$
	Taxa
	US$
	
	R$
	Taxa
	US$
	Saldo Inicial
	74.000,00
	3,155
	
	
	105.000,00
	3,165
	
	Vendas dia 10
	95.000,00
	3,155
	
	
	115.500,00
	3,185
	
	Recebimento dia 10
	(64.000,00)
	3,155
	
	
	(75.500,00)
	3,185
	
	Subtotal
	105.000,00
	
	
	
	145.000,00
	
	
	Perda na conversão
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Saldo final
	105.000,00
	3,165
	
	
	145.000,00
	3,215
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Ativo monetário - as operações são convertidas pela taxa corrente da respectiva data.
O saldo é convertido pela taxa corrente do dia de encerramento do período.
2) Empresa ABC			Mês 1		 Mês 2
	Fornecedores
	R$
	Taxa
	US$
	
	R$
	Taxa
	US$
	Saldo Inicial
	13.500,00
	3,155
	
	
	26.000,00
	3,165
	
	Compras dia 20
	26.000,00
	3,165
	
	
	23.700,00
	3,185
	
	Pagamentos-dia 20
	-13.500,00
	3,165
	
	
	-25.200,00
	3,185
	
	Subtotal
	26.000,00
	
	
	
	24.500,00
	
	
	Ganhos na conversão
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Saldo final
	26.000,00
	3,165
	
	
	24.500,00
	3,215
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Passivo monetário - as operações são convertidas pela taxa corrente da respectiva data.
O saldo é convertido pela taxa corrente do dia de encerramento do período.
	
	
	
	
	
	
	
	
	Clientes
	R$
	Taxa
	US$
	
	R$
	Taxa
	US$
	Saldo Inicial
	333.000,00
	3,175
	
	
	472.500,00
	3,195
	
	Vendas dia 15
	427.500,00
	3,185
	
	
	519.750,00
	3,215
	
	Recebimento dia 15
	-288.000,00
	3,185
	
	
	-339.750,00
	3,215
	
	Subtotal
	472.500,00
	
	
	
	652.500,00
	
	
	Perda na conversão
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Saldo final
	472.500,00
	3,195
	
	
	652.500,00
	3,235
	
	
	
	
	
	
	
	
	
3) Empresa XYZ
4) Empresa XYZ				Mês 1					Mês 2
	Fornecedores
	R$
	Taxa
	US$
	
	R$
	Taxa
	US$
	Saldo Inicial
	60.750,00
	3,175
	
	
	117.000,00
	3,195
	
	Compras dia 23
	117.000,00
	3,185
	
	
	106.650,00
	3,215
	
	Pagamentos-dia 23
	-60.750,00
	3,185
	
	
	-113.400,00
	3,215
	
	Subtotal
	117.000,00
	
	
	
	110.250,00
	
	
	Ganhos na conversão
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Saldo final
	117.000,00
	3,195
	
	
	110.250,00
	3,235
	
	
	
	
	
	
	
	
	
�
	5) Balanço Patrimonial – Empresa: CI Ltda.
	Ativo
	Item
	31/12/X5
	Taxa
	USD
	31/12/X6
	Taxa
	USD
	 Circulante
	
	45.000,00
	
	
	53.880,00
	
	
	Disponibilidades
	
	2.000,00
	
	
	2.580,00
	
	
	Clientes
	
	30.000,00
	
	
	32.000,00
	
	
	Estoques
	
	10.000,00
	
	
	15.300,00
	
	
	Imposatos a Recuperar
	
	3.000,00
	
	
	4.000,00
	
	
	 Não Circulante
	
	38.000,00
	
	
	48.000,00
	
	
	 Clientes a Longo Prazo
	
	5.000,00
	
	
	15.000,00
	
	
	 Participações Societárias
	
	3.000,00
	
	
	3.000,00
	
	
	 Imobilizado25.000,00
	
	
	25.000,00
	
	
	 Intangível
	
	5.000,00
	
	
	5.000,00
	
	
	TOTAL DO ATIVO
	
	83.000,00
	
	
	101.880,00
	
	
	Passivo
	
	
	
	
	
	
	
	 Circulante
	
	37.000,00
	
	
	44.880,00
	
	
	 Fornecedores
	
	12.000,00
	
	
	12.000,00
	
	
	 Contas a Pagar
	
	6.000,00
	
	
	7.880,00
	
	
	 Empréstimos
	
	15.000,00
	
	
	20.000,00
	
	
	 Impostos a Recolher
	
	4.000,00
	
	
	5.000,00
	
	
	 Não Circulante
	
	16.000,00
	
	
	24.880,00
	
	
	 Financiamentos
	
	16.000,00
	
	
	24.880,00
	
	
	 Patrimônio Líquido
	
	30.000,00
	
	
	32.120,00
	
	
	 Capital Social
	
	24.000,00
	
	
	24.000,00
	
	
	 Reserva Legal
	
	6.000,00
	
	
	8.120,00
	
	
	Resultados Acumulados – TGL
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL DO PASSIVO
	
	83.000,00
	
	
	101.880,00
	
	
X5: Taxa vigente na data de encerramento do balanço patrimonial R$ 3,05; Taxa vigente na aquisição dos itens não monetários R$ 3,125;
X6: Taxa vigente na data de encerramento do balanço patrimonial R$ 3,20; Taxa vigente na aquisição dos itens não monetários R$ 3,125;
Resultado da TGL em X5: ( ) NULO ( )GANHO ( )PERDA
Resultado da TGL em X6: ( ) NULO ( )GANHO ( )PERDA
�
	6) Cia. ABC -Ago/11
	
	Método Monetário e Não Monetário
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Balanço Patrimonial
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Ativo
	 
	 
	Classificação do Item
	 
	R$
	Taxa
	US$
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Disponiblidades
	 
	 
	 
	24.590,00
	 
	 
	Aplicações Financeiras
	 
	 
	 
	12.325,00
	 
	 
	Clientes
	 
	 
	 
	 
	38.000,00
	 
	 
	Produtos Acabados
	 
	 
	 
	15.230,00
	 
	 
	Matéria-Prima
	 
	 
	 
	6.200,00
	 
	 
	Imobilizado
	 
	 
	 
	73.400,00
	 
	 
	Depreciação
	 
	 
	 
	-5.850,00
	 
	 
	Total Ativo
	 
	 
	 
	163.895,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Passivo e PL
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Fornecedores
	 
	 
	 
	18.700,00
	 
	 
	Impostos a recolher
	 
	 
	 
	2.760,00
	 
	 
	Provisão Férias/13°.
	 
	 
	 
	11.945,00
	 
	 
	Empréstimos
	 
	 
	 
	45.760,00
	 
	 
	Capital
	 
	 
	 
	 
	80.230,00
	 
	 
	Reserva legal
	 
	 
	 
	4.500,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Resultados GPC ou TGL 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Total do Passivo e PL
	 
	 
	 
	163.895,00
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	TGL = (Translation Gain or Loss)
	
	
	
	
	Monetário = Taxa Corrente =
	 2,075 
	
	
	
	
	Não Monetário = Histórica =
	 2,050 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
EXERCÍCIOS
1) Considere as seguintes cotações em 10/02/2010:
Euro (EUR): R$ 2,54132
Dólar dos Estados Unidos (USD): R$ 1,84830
Peso Chileno (CLP) : R$ 0,0034607
Peso argentino (ARS): R$ 0,481065
Iene do Japão (JPY): R$ 0,0252537
	Calcule a paridade das moedas em relação ao Euro 10/02/2010:
	Moeda
	Cotação em 10/02/2010
	Paridade em Relação ao Euro
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 
	2) Com as contas abaixo, classifique de acordo com as normas internacionais, em itens monetários e não monetários, em seguida estruture o Balanço Patrimonial em moeda local e estrangeira determinando também o TGL (Translation Gain or Loss):
	Contas
	Reais
	Contas
	Reais
	Bancos C/C
	151.200,00
	Adiantamento a Fornecedores
	82.725,00
	Capital Social
	620.000,00
	Caixa
	26.550,00
	Fornecedores
	76.200,00
	Depreciação Acumulada
	120.000,00
	Adiantamento de Clientes
	79.250,00
	Despesas com Energia Elétrica
	970,00
	Mercadorias – Revenda
	105.000,00
	Aplicações Financeiras – LI
	95.000,00
	Veículos
	210.000,00
	Despesas com Honorários Cont
	525,00
	Clientes
	360.000,00
	Receita de Juros
	1.520,00
	Empréstimos a Pagar
	135.000,00
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Taxas:
	Corrente = 1,825
	
Histórica = 1,815
	Média = 1,820
3) O que leva uma empresa a converter suas demonstrações contábeis para outra moeda?
De forma clara e precisa cite dois dos objetivos da conversão de demonstrações contábeis. 
	
	
	
	
	
4) Diferencie conversão de demonstrações contábeis de contabilidade em moeda estrangeira.
	
	
	
	
	
	
5) Com referência as taxas de conversão, relacione a coluna da direita com a coluna da esquerda: 
	Tipo de Taxa
	Utilidade
	(A) Histórica
	( ) Utilizada em economias com hiperinflação. Converte itens de vencimento futuro.
	(B) Corrente
	( ) Média das taxas vigentes em determinado período.
	(C) Fechamento
	( ) Taxa vigente na data de encerramento das demonstrações contábeis.
	(D) Média
	( ) Utilizada no dia em que uma operação está sendo realizada.
	(E) Projetada
	( ) Utilizada no momento da ocorrência do fato.
6) O que significa, em português, a sigla FASB? 
	
7) Classifique os itens abaixo em monetário (M) e não monetários (NM): 
a) Empréstimos ( ); b) Aplicações Financeiras ( ); c) Patrimônio Liquido ( ); d) Resultado de Exercícios Futuros ( ); e) Imobilizado ( ); f) Depreciação ( ); g) Caixa ( ); h) Duplicata Descontadas ( ); j) Estoques ( ); k) Participações Societárias ( ); l) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa – PCLD ( ); m) Contas a Receber ( ); n) Adiantamento a Fornecedores ( ); o) Despesas Pagas Antecipadamente ( ) p) Adiantamento de Clientes ( ).
8) Calcule a paridade entre as moedas, com base na cotação de 30/03/10: 
	Moeda
	Símbolo
	Código
	Cotação em R$
	Paridade em Relação ao Euro
	Euro – C Européia
	Euro
	978
	2,40689
	
	Dólar dos EUA
	U$$
	220
	1,78130
	
	Franco Suíço
	CHF
	425
	1,68653
	
	Libra Esterlina
	GBP
	540
	2,68032
	
	Rande – África do Sul
	ZAR
	785
	0,243497
	
 9) Converta o balanço para as moedas indicadas utilizando a paridades obtidas no item 9: 
	ATIVO
	EURO
	U$$
	CHF
	GBP
	Total Ativo
	33.500,00
	
	
	
	PASSIVO
	
	
	
	
	Total Passivo
	33.500,00
	
	
	
10) Converta o Balanço Patrimonial, cujos valores estão expressos em Reais, para Dólar dos EUA. Para itens não-monetários utilize a taxa de R$ 1,825 e para itens monetários a cotação da tabela do item 9. Indique o resultado da TGL. 
	 
	Taxa
	31/12/2008
	U$$
	 
	31/12/2008
	U$$
	ATIVO
	 
	364.535,00
	 
	PASSIVO
	364.535,00
	 
	CIRCULANTE
	 
	321.535,00
	 
	CIRCULANTE
	142.940,10
	 
	Caixa
	 
	2.800,00
	 
	Fornecedores
	12.000,00
	 
	Banco
	 
	262.600,00
	 
	Salários a Pagar
	25.000,00
	 
	Estoque
	 
	6.150,00
	 
	Aluguel a pagar
	1.340,00
	 
	Duplicata a receber
	 
	54.485,00
	 
	Duplicatas a Pagar
	19.390,00
	 
	PCLD
	 
	-4.500,00
	 
	ICMS a Recolher
	4.157,10
	 
	 
	 
	 
	 
	PIS a Recolher
	2.450,00
	 
	 
	 
	 
	 
	Cofins a Recolher
	1.103,00
	 
	 
	 
	 
	 
	IRPJ a Recolher
	4.450,00
	 
	 
	 
	 
	 
	CSLL a Recolher
	1.150,00
	 
	 
	 
	 
	 
	Financiamento CP
	71.900,00
	 
	Não Circulante
	 
	43.000,00
	 
	 
	 
	 
	Investimentos
	 
	 
	 
	Não Circulante
	21.900,00
	 
	Participações Societárias Permanentes
	 
	28.000,00
	 
	Financiamento LP
	21.900,00
	 
	Outros Investimentos
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Terrenos
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	Imobilizado
	 
	 
	 
	Patrimônio Liquido
	199.694,90
	 
	Veículos
	 
	22.000,00
	 
	Capital Social
	178.000,00
	 
	(-) Depreciação
	 
	-7.000,00
	 
	Reserva de Capital
	21.694,90
	 
	Intangível
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	 
	TGL ou GPC 
	 
	 
 
Resultadoda TGL ou GPC: ( ) Nulo; ( ) Ganho; ( ) Perda
Atividade
O que significa harmonizar práticas contábeis?
O CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis foi criado através da Resolução 1055/05 do CFC. Cite, excetuando o CFC, três entidades que compõem o CPC de forma permanente. De quais Coordenadorias o CPC é composto?
Qual o objetivo da criação do CPC? Quais são os seus “produtos”?
 
A adoção de normas internacionais de contabilidade representa nova oportunidade para os futuros Contadores? Justifique sua resposta.
Quais fatores podem inibir a adoção das normas internacionais pelas pequenas e médias empresas?
A adoção de normas no Brasil aos padrões internacionais de contabilidade contribuirá para a transparência, confiabilidade e comparabilidade das demonstrações contábeis? Justifique sua resposta.
Qual órgão, semelhante à CVM no Brasil, regulamenta o mercado americano de capitais assegurando aos investidores, principalmente os minoritários, acesso a informações corretas e completas necessárias à tomada de decisão?
Empresas estrangeiras, atualmente, listadas nas bolsas de valores dos EUA devem elaborar, obrigatoriamente, reconciliação das demonstrações contábeis preparadas em IFRS para FASB(USGAAP).
( ) Falso ( ) Verdadeiro
Justifique sua resposta. 
1) A SEC – Securities and Exchange Commission tem a função de regular o formato e o conteúdo das demonstrações financeiras das companhias de capital aberto nos EUA. Qual é o nome completo da entidade com objetivos similares no Brasil? 
2) Cite duas das características qualitativas das demonstrações contábeis em IFRS – International Financial Report Standards (Padrão Internacional de Relatórios Financeiros):
3) Os princípios contábeis no Brasil já foram reformulados e, portanto, estão harmonizados com os princípios internacionais de contabilidade. São divididos em duas categorias: 1) Pressupostos Básicos e 2) Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis. Quais são os dois pressupostos básicos da contabilidade? 
Considere a seguinte tabela de moedas e cotações em Reais:
	Data
	Dólar
U$$
	Euro
Euro
	Franco Suíço
CHF
	Libra Esterlina
GBP
	01/03/2010
	1,80000
	2,44156
	1,66846
	2,69964
	10/03/2010
	1,77160
	2,42063
	1,65663
	2,65327
	22/03/2010
	1,80300
	2,44361
	1,70459
	2,72235
	31/03/2010
	1,78100
	2,40760
	1,69909
	2,70430
	Taxa Histórica
	1,35
	1,80
	1,25
	2,05
4) Com base na tabela acima calcule a taxa média de cada moeda para o mês de Março/2010, utilizando média aritmética simples: 
	
Taxa Média
	
	
	
	
5) Calcule, com base na tabela de cotações, a paridade entre o Euro e as demais moedas: 
	Moeda
	Símbolo
	Código
	Cotação em R$
31/03/2010
	Paridade em Relação ao Euro 31/03/2010
	Euro – C Européia
	Euro
	978
	
	
	Dólar dos EUA
	USD
	220
	
	
	Franco Suíço
	CHF
	425
	
	
	Libra Esterlina
	GBP
	540
	
	
6) Movimentação das Contas de Resultado em Março de 2010 da Cia. Rio Negro Ltda.: 
	
	Receita Bruta
	Impostos s/Vendas 
	Despesas de Vendas
	Despesas Administrativas
	Despesas Financeiras
	Mar
	820.000,00
	136.000,00
	65.900,00
	251.000,00
	39.800,00
	Total
	820.000,00
	136.000,00
	65.900,00
	251.000,00
	39.800,00
Pede-se: Conversão das Receitas e Despesas para EURO utilizando o Método Monetário e Não Monetário 
	
	Receita Bruta
	Impostos s/Vendas 
	Despesas de Vendas
	Despesas Administrativas
	Despesas Financeiras
	Total
	
	
	
	
	
7) Considere os seguintes saldos de contas extraídos da contabilidade de uma livraria em 31/03/2010:
	Capital Realizado
	190.978
	Disponibilidades
	65.991
	PCLD
	28.492
	Reservas de Capital
	233.435
	Estoques
	355.930
	Adiantamento a Fornecedores
	80.191
	Intangível
	104.888
	Clientes
	313.400
	Financiamentos de Longo Prazo
	207.425
	Participações Societárias MEP
	124.731
	
	
	Financiamentos de Curto Prazo
	96.254
	Adiantamento de Clientes
	95.309
	
	
	Fornecedores
	279.076
	Clientes Longo Prazo
	85.838
	
	
	
	
Estruture o balanço patrimonial da Livraria e utilizando o Método Monetário e Não Monetário converta-o para EURO utilizando as taxas fornecidas anteriormente.
Capítulo 4:
	4.1. Método do Câmbio de Fechamento
	Nesse método, os procedimentos são os seguintes:
Conversão de todos os ativos e passivos exígiveis pelas taxas de câmbio de fechamento;
Conversão de receitas e despesas pelas taxas mèdias mensais;
Movimentação do estoque em dólar para apuração do CMV;
Conversão do capital social pelas taxas históricas;
Apurar o valor histórico de lucros acumulados;
Elaboração do demonstrativo dos ajustes acumulados de conversão.
4.2 Conversão de Demonstrações Contábeis para Moeda Estrangeira – Resolução pelo Método do Câmbio de Fechamento
Taxas de Câmbio a Utilizar:
	Data
	Taxa
	Data
	Taxa
	Data
	Taxa
	08/04/X0
	0,90
	20/03/X1
	1,72
	31/08/X1 – Proj
	1,66
	10/05/X0
	0,95
	31/03/X1
	1,75
	Média X0
	1,00
	31/12/X0
	1,20
	28/04/X1
	1,70
	Média Jan X1
	1,19
	15/01/X1
	1,22
	30/04/X1
	1,72
	Média FevX1
	1,25
	31/01/X1
	1,18
	31/05/X1
	1,64
	Média MarX1
	1,75
	25/02/X1
	1,44
	20/06/X1
	1,62
	Média AbrX1
	1,73
	28/02/X1
	1,53
	30/06/X1
	1,60
	Média MaiX1
	1,72
	14/03/X1
	1,69
	31/07/X1 – Proj
	1,68
	Média JunX1
	1,70
1) Movimentação das Contas de Resultado em X1:
	
	Receita Bruta
	Impostos s/Vendas 
	Despesas de Vendas
	Despesas Administrativas
	Despesas Financeiras
	Jan
	
	
	4.000,00
	40.000,00
	6.000,00
	Fev
	300.000,00
	51.000,00
	8.000,00
	30.000,00
	6.500,00
	Mar
	
	
	12.000,00
	37.000,00
	5.200,00
	Abr
	120.000,00
	20.000,00
	15.000,00
	42.000,00
	
	Mai
	
	
	13.600,00
	55.000,00
	12.300,00
	Jun
	400.000,00
	65.000,00
	13.300,00
	47.000,00
	9.800,00
	Total
	820.000,00
	136.000,00
	65.900,00
	251.000,00
	39.800,00
Conversão das Receitas e Despesas para Dólar – Taxas Médias Mensais:
	
	Receita Bruta
	Impostos s/Vendas 
	Despesas de Vendas
	Despesas Administrativas
	Despesas Financeiras
	Jan
	
	
	
	
	
	Fev
	
	
	
	
	
	Mar
	
	
	
	
	
	Abr
	
	
	
	
	
	Mai
	
	
	
	
	
	Jun
	
	
	
	
	
	Total
	
	
	
	
	
2) Movimentação de Estoques - Reais
	Data
	Descrição
	QT
	Unitário
	Total
	QT
	Unitário
	Saldo
	15/01/X1
	Aquisição
	1.800
	120,00
	216.000
	1.800
	120,00
	216.000
	25/02/X1
	Venda
	(900)
	120,00
	(108.000)
	900
	120,00
	108.000
	20/03/X1
	Aquisição
	2.000
	130,00
	260.000
	2.900
	126,90
	368.000
	28/04/X1
	Venda
	(400)
	126,90
	(50.756)
	2.500
	126,90
	317.244
	20/06/X1
	Venda
	(1.100)
	126,90
	(139.579)
	1.400
	126,90
	177.665
Elaborar Movimentação em Dólar para Apuração do CMV:
	Data
	Descrição
	QT
	Unitário
	Total
	QT
	Unitário
	Saldo
	15/01/X1
	Aquisição
	1.800
	
	
	1.800
	
	
	25/02/X1
	Venda
	(900)
	
	
	900
	
	
	20/03/X1
	Aquisição
	2.000
	
	
	2.900
	
	
	28/04/X1
	Venda
	(400)
	
	
	2.500
	
	
	20/06/X1
	Venda
	(1.100)
	
	
	1.400
	
	
	C S/A
	Balanço Patrimonial em 31/12/X0 e 30/06/X1 – Reais
	ATIVO
	30/06/X1
	31/12/X0
	PASSIVO
	30/06/X1
	31/12/X0
	Circulante
	936.614
	870.749
	Circulante
	238.000
	140.000
	Disponibilidades
	252.049
	233.149
	Fornecedores
	230.000
	140.000
	Aplicações Financeiras
	100.000
	637.600
	Provisão IRPJ
	8.000
	
	Duplicatas a Receber
	410.000
	
	
	
	
	(-) PCLD
	(3.100)
	
	
	
	
	Estoques
	177.665
	
	
	
	
	Não Circulante
	604.683
	438.155
	Patrimônio Líquido
	1.303.297
	1.168.904
	Imobilizado
	669.451
	469.451
	Capital Social
	1.088.904
	938.904
	(-) DepreciaçãoAcumulada
	(64.768)
	(31.296)
	Lucros Acumulados
	214.393
	230.000
	Total do Ativo
	1.541.297
	1.308.904
	Total do Passivo
	1.541.297
	1.308.904
3) Conversão de Ativos e Passivos Exigíveis:
	ABC S/A
	Balanço Patrimonial em 31/12/X0 e 30/06/X1 – U$$
	ATIVO
	30/06/X1
	31/12/X0
	PASSIVO
	30/06/X1
	31/12/X0
	Circulante
	
	
	Circulante
	
	
	Disponibilidades
	
	
	Fornecedores
	
	
	Aplicações Financeiras
	
	
	Provisão IRPJ
	
	
	Duplicatas a Receber
	
	
	
	
	
	(-) PCLD
	
	
	
	
	
	Estoques
	
	
	Patrimônio Líquido
	
	
	Não Circulante
	
	
	Capital Social
	
	
	Imobilizado
	
	
	Ajuste acumulado de Conversão
	
	
	(-) Depreciação Acumulada
	
	
	Lucros Acumulados
	
	
	Total do Ativo
	
	
	Total do Passivo
	
	
4) Movimentação e Conversão do Capital Social:
	Data
	Descrição
	Valor
	Taxa
	Valor U$$
	08/04/X0
	Integralização
	938.904
	
	
	31/12/X0
	Saldo em 31/12/X0
	938.904
	
	
	30/06/X1
	Integralização
	150.000
	
	
	30/06/X1
	Saldo em 30/06/X1
	1.088.904
	
	
5) Demonstração do Resultado do Exercício em Dólar
	ABC S/A
	Demonstração do Resultado em 30/06/X1
	Reais
	U$$
	Receita Bruta de Vendas e Serviços
	820.000,00
	
	(-)Impostos Incidentes s/Vendas
	(136.000,00)
	
	(=) Receita Líquida de Vendas e Serviços 
	684.000,00
	
	(-) Custo das Mercadorias Vendidas
	(298.335,00)
	
	(=) Lucro Bruto
	(385.665,00)
	
	(-) Despesas Operacionais
	
	
	De Vendas
	(65.900,00)
	
	Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
	(3.100,00)
	
	Administrativas
	(251.000,00)
	
	Depreciação
	(33.472,00)
	
	Despesas Financeiras
	(39.800,00)
	
	(=) Lucro Operacional
	(7.607,00)
	
	(-) Provisão para Imposto de Renda
	(8.000,00)
	
	(=) Resultado Líquido do Exercício
	(15.607,00)
	
6) Composição de Lucros Acumulados (Reserva de Lucros):
Converter Lucros Acumulados em 31/12/X0 pela taxa média de X0, uma vez que não há indicação da (conversão) composição anterior. Caso houvesse utilizariamos o valor de lucros acumulados anterormente em moeda estrangeira.
	
	R$
	Taxa
	Equivalente em U$$
	Lucros Acumulados em X0
	
	
	
	Resultado de X1
	
	
	
	Lucros Acumulados em X1
	
	
	
7) Demonstração do Ajuste Acumulado de Conversão em X0 e em X1 ou CTA – Cumulative Translation Adjustment;
	7.1) Capital Social
	31/12/X0
	31/12/X1
	Convertido a taxa de fechamento
	
	
	À taxa histórica
	
	
	(=) Ajuste no Capital Social
	
	
	7.2) Lucros Acumulados
	31/12/X0
	31/12/X1
	Convertido a taxa de fechamento
	
	
	À taxa histórica
	
	
	(=) Ajuste no Capital Social
	
	
	(=) Ajuste Total
	
	
Obervações: 
os ganhos e perdas da variação ocorrida na taxa cambial serão apropriadas ao patrimônio numa conta específica: CTA – Cumulative Translation Adjustment ou Ajustes Acumulados de Conversão
este método so é aplicavél em países de economia estável.
Capítulo 5:
5.1 Método Temporal
É uma combinação do método monetário/não monetário e câmbio de fechamento;
Por este método, os itens patrimoniais são classificados de acordo com a base de valor adotada para avaliação, que pode ser: valor passado; valor presente ou valor futuro;
>>>> Pode ser aplicável em quesiques circuntância de economia ou princípios contábeis.
Para conversão pelo método temporal, é necessário seguir os seguintes procedimentos:
Classificação dos saldos das contas e definição das taxas de conversão a serem utilizadas. Basicamente, o processo consiste em separar os componentes patrimoniais entre itens monetários e não monetários;
Conversão dos itens monetários do ativo e passivo pela taxa de câmbio corrente, que nesse caso é a taxa de câmbio da data das demonstrações financeiras;
Conversão dos itens não-monetários do ativo e passivo pelas taxas históricas;
Conversão das contas de resultado pelas taxas históricas;
Apuração dos ganhos e perdas de conversão
Outra possibilidade de se usar o método temporal de conversão é pela utilização de taxas projetas de câmbio para os itens monetários pré-fixados (contas a receber e a pagar) do ativo e do passivo em vez das taxas correntes. Nesse caso, esses itens monetários pré-fixados são apresentados no balanço patrimonial em moeda estrangeira convertidos por uma taxa projetada de câmbio para a sua data de recebimento ou pagamento.
Assim, é necessário projetar taxas de câmbio para essas datas para efetuar a conversão.
O valor em moeda local convertido para o dia do recebimento/pagamento do item é que aparecerá no balanço patrimonial convertido para moeda estrangeira.
>>>> A utilização do Método Temporal em economias estáveis gera resultados muito próximos do método de cãmbio de fechamento, tendo em vista que os itens patrimoniais estarão próximo do valor presente e serão convertido pela taxa corrente.
Capítulo 6:
6.1. Empréstimos e Financiamentos em Moeda Estrangeira
Neste tipo de empréstimo o contrato de financiamento especifica todos os valores em moeda estrangeira, na qual o financiamento está sendo contratado.
A empresa financiada recebe o valor em moeda do país por meio de operações de câmbio efetuadas por estabelecimentos bancários autorizados.
O valor do principal e os encargos são devidos em moeda estrangeira, estando sujeitos às variações cambiais, visto que à época do pagamento, a empresa entregará o valor convertido ao estabelecimento bancário escolhido, o qual se encarregará de efetuar o pagamento na moeda na qual o financiamento foi contratado, pela operação de câmbio e a taxa oficial em vigor na ocasião.
Exemplo:
Data de obtenção do financiamento: 30/06/x1 – Valor do financiamento USD 200.000,00 – Taxa de câmbio em 30/06/x1 – R$ 1,70 – Valor recebido em reais R$ 340.000,00.
Supondo que em 30/08/x1 a taxa de câmbio oficial passe para R$ 1,80 o valor da diferença de câmbio será:
Valor contabilizado: 	(200.000,00 x 1,70) = 340.000,00
Valor atualizado:		(200.000,00 x 1,80) = 360.000,00
Variação cambial: 					R$ 20.000,00
Principais registros contábeis referentes a financiamentos em moeda estrageira
1) Pelo recebimento do empréstimo:
D – Banco Conta Movimento
C – Financiamentos Bancários Estrangeiros
2) Pela variação da taxa de câmbio:
D – Variações Cambiais
C – Financiamentos Bancários Estrangeiros
3) Pelo provisionamento dos juros e comissões:
D – Juros e Comissões Sobre Financiamentos
C – Encargos Financeiros a Pagar
4) Pelo pagamento dos juros: 
D – Encargos Financeiros a Pagar
C – Banco Conta Movimento
5) Pelo pagamento do principal:
D – Financiamentos Bancários Estrangeiros
C – Banco Conta Movimento
	Taxa de Fechamento Ptax = Média Aritimética das taxas de compra e das taxas de venda do boletins do dia, conforme Circulares 3506 de 23/09/10 e 3537 de 25/05/11 do BANCO Central do Brasil - BACEN 
	Taxa de compra >>>>>>> utilizada para conversão de ativos
	Taxa de venda >>>>>>>> utilizada para conversão de passivos
	Taxa negociada >>>>>>> taxa do momento da transação; do fechamento do câmbio
	Exportação de Mercadorias: Taxa para Emissão da Nota Fiscal >>>> Ptax de compra do dia anterior a emissão da NF. 
	Importação de Mercadorias: Taxa para emissão da DI – Declaração de Importação e pagamento dos tributos>>>>> Ptax de venda de dois dias úteis anteriores a data do pagamento.
6.2. Diferença entre Variação Cambial e Variação Monetária
Embora para efeitos contábeis e tributários, ambas recebam o mesmo tratamento, a primeira é a variação do valor da nossa moeda, em relação às moedas estrangeiras; a última é a variação da nossa própria moeda em relação aos valores fixados para os índices inflacionários, ou outra medida qualquer de valores (UFIR, por exemplo).
a) Atualização de créditos provenientes

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