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AÇÃO: garantia de exigir do judiciário a solução da lide;
AUTOS: materialidade dos documentos nos quais se corporificam os atos de procedimento;
PROCESSO:
- instrumento através do qual a jurisdição opera (por autoridade própria, soberana e independente), com vistas a eliminar conflitos e fazer justiça mediante a atuação da vontade concreta da lei; 
- transcende ao direito processual; 
- conjunto de princípios e atos que visam a aplicação do direito material ao caso concreto apresentado; 
- engloba todo conjunto de atos que se alonga no tempo, estabelecendo uma relação duradoura entre as partes; 
- motiva e justifica a prática de atos do procedimento, interligando os sujeitos processuais;
- cada direito material tem um procedimento processual de acordo com sua nulidade;
- código apresenta formas processuais para provar fatos; 
Classificação: 
1) de conhecimento: visa provimento de mérito, produção de provas;
- declaratória (declaração de existência ou inexistência da relação jurídica, ex. paternidade);
- condenatória (visa à formação de um título executivo extrajudicial, compelir alguém a uma obrigação);
- constitutiva (provimento para a criação/extinção/ modificação da relação jurídica, ex. divórcio);
2) cautelares: busca assegurar a utilidade de um processo de conhecimento ou de execução quanto a suas finalidades; medidas emergenciais;
- incidental (depois ou junto da ação);
- reparatório (antes da ação);
3) de execução: satisfativo; título executivo para ação extrajudicial; 
4) mandamentais: juiz obriga a pessoa a fazer; 
- tutela antecipada (autorizam ao juiz conceder um provimento imediato que, provisoriamente, lhe assegure o bem jurídico); 
- mandato de segurança; 
5) executivo lato sensu: 
- liminar (decisão tomada no início do litígio, considerada gênero de tutela de urgência);
- possessória; 
- despejo (retirar inquilino);
Duplo aspecto: 
a) objetivo – conjunto coordenado de atos previamente estipulados; 
b) subjetivo – relação entre as partes, e entre estas e o juiz; 
PRESSUPOSTOS PROSSESSUAIS (inserem-se entre os requisitos de admissibilidade do provimento jurisdicional): requisitos necessários a existência e validade. Inexistente os pressupostos, o juiz estará impedido de se pronunciar sobre o mérito;
a) subjetivos: 
a.1.do juiz:
- órgão investido de jurisdição; 
- juiz tinha competência originária; 
- juiz imparcial; 
a.2.das partes: 
- capacidade de ser parte (menor é imparcialmente incapaz);
- capacidade processual (representante do menor);
- capacidade de postular em juízo (se o juiz é capaz de julgar a ação); 
b) objetivos:
b.1.positivo (intrínseco):
- são aqueles atos processuais que necessariamente deverão existir sob pena de nulidade do processo; 
- petição inicial apta / citação válida; 
b.2.negativo (extrínseco): 
- a inexistência deles proporcionará a validade do processo;
- coisa julgada (demandas idênticas) / litispendência (quando há ações idênticas mas sem julgamento de mérito) / preempção;
CARACTERÍSTICAS DA RELAÇÃO PROCESSUAL: 
- complexidade: soma de posições jurídicas ativas e passivas; 
- progressividade: no processo, ocorrem fatos e atos que conduzem uma posição a outra, ao longo de todo arco do procedimento; 
- unidade: objetivo comum, emissão de um ato estatal imperativo;
- estrutura tríplice: 3 sujeitos, autor, juiz e réu; 
- natureza pública: juiz, órgão através do qual age o próprio Estado;
Obs.: a relação jurídica processual independe, para ter validade, da existência da relação de direito substancial controvertida.
PROCEDIMENTO: 
- materialização/mero aspecto formal do processo (em um só processo pode haver mais de um procedimento);
- meio qual se desenvolve e termina o processo; 
- forma pelo qual a lei determina que os atos sejam praticados; 
a) ordinário: busca descobrir se alguém tem ou não determinado direito, se uma cláusula é válida ou não; possibilita o maior contraditório;
b) extrajudicial: ações intermediadas por um advogado que não são levadas para a justiça.
c) juizado especial: busca solucionar conflitos de pequena monta ou de casos menos complexos (dívidas de pequena importância, acidentes de veículos, execução de títulos extrajudiciais, em regra os que não dependam de produção de prova pericial); questões de família não é sua competência;
d) mandado de segurança: resguarda direito ameaçado por autoridade pública ou no exercício de atribuições do poder público;
e) sumário: serve para causas teoricamente menos complexas e ou de menor valor (está em desuso);
1.ADVOCACIA – função essencial a Justiça: 
Advogado é denominação privativa dos inscritos na OAB; profissional legalmente habilitado a orientar, aconselhar e representar seus clientes (caso não possua OAB, é exercício ilegal da profissão); 
- atividades privativas: postulação a qualquer órgão do poder judiciário aos juizados especiais (assessoria, consultoria e direção jurídica);
a) defensoria pública: criada para tornar efetiva a assistência judiciária dos necessitados (hipossuficientes - sobrevivem com o mínimo de condições financeiras e os miseráveis); 
b) advocacia geral da União: criada para advocacia judicial e extrajudicial da União; 
- a procuradoria da Fazenda Nacional é responsável pela cobrança judicial da dívida ativa tributária; 
Natureza jurídica da Advocacia: 
- exercício privado de função pública e social; 
- advogado para ser substituído é necessária transmissão de poderes;
2.INTERVENÇÃO DP MP NO PROCESSO CIVIL 
- MP foi incluído na CF/88 entre as funções essenciais à Justiça; 
- princípios: unidade/ indivisibilidade/ independência funcional;
- órgão encarregado de defender os interesses da sociedade e fiscalizar a aplicação da lei; 
- instituição permanente, essencial a função jurisdicional do Estado, incumbindo a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;
- tem o dever fundamental de observância da CF e das leis civis e penais;
- questões de acessibilidade são com o MP (deficientes/coletivo);
a) MP como parte: 
- possui capacidade postulatória; 
- compete a “inquérito civil e ação pública”, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e outros interesses difusos e coletivos; 
- intervir como parte nas causas em que há interesse de incapazes:
I- nas causas concernentes ao Estado das pessoas; II- nas ações que envolvem litígios pela posse rural; III- nas demais causas em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte; 
- atua em nome da sociedade na defesa de direitos de cunho social, individual ou coletivo (ação civil pública, ação popular), e nos casos onde houver expressa determinação legal; 
* Pode o MP propor ações individuais o que versem sobre direitos disponíveis? 
R: O STF decidiu que a competência para esse tipo de ação compete as Defensorias (onde não houver Defensoria, ou exista mas com atuação insuficiente, o MP continuará legitimado). 
* Há outros dispositivos que permitem que o MP ingresse com ações individuais? 
- lei n. 8.560/92 legitima o MP para ajuizamento das ações de investigação de paternidade; 
- propor nulidade do casamento; 
- extinção de fundação; 
- nulidade de ato simulado em prejuízo da ordem pública; 
- suspensão e destituição do poder familiar; 
b) MP como fiscal da lei: em alguns processos, o MP não atua como parte, mas atua de forma obrigatória como fiscal, “custos legis”;
- quando houver interesse público ou social; 
- nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e urbana;
- quando houver interesse de incapazes; 
3.LITISCONSÓRCIO (pluralidade de sujeitos no processo): 
Classificação: 
a) quanto ao número (pólo):
- ativo = mais de um autor; - passivo = mais de um réu; - misto;
b) quanto ao momento: 
- inicial = o processo já se inicia com mais de um autor ou réu; - ulterior = forma-se depois; 
c) quanto à obrigatoriedade: 
- necessário = obrigatória a presença de mais de um autor/réu no processo, sob penade nulidade; 
- facultativo = a parte age voluntariamente;
d) quanto à abrangência da decisão: 
- simples = a decisão diferente para cada um dos litisconsortes;
- unitária = sentença uniforme para todos (por força da lei ou caráter da relação);
* Litisconsórcio facultativo:
- quando houver entre um dos pólos comunhão de direitos ou de obrigações; 
- quando os direitos derivarem do mesmo fundamento de fato; 
- quando entre as causas houver conexão pelo objeto ou causa de pedir; 
- quando houver afinidade de questões por um ponto comum; 
*Litisconsórcio necessário:
- por força da lei ou natureza da relação jurídica, alguém deve estar obrigatoriamente no processo ao lado de outro;
- deve ser citado para integrar a lide, a eficácia da sentença depende da citação de todos os litisconsortes no processo; 
*Litisconsórcio multitudinário:
- é facultativo, ocorre quando há um grande numero de pessoas em um dos pólos, o juiz pode limitá-los; 
4.INTERVENÇÃO DE TERCEIROS: pessoa que mesmo não sendo parte, intervém no processo, voluntária ou não, quando demonstre interesse jurídico (impossível de ser aplicada em âmbito penal);
Não existem mais como intervenção: a) nomeação a autoria detentor; b) oposição; 
Espécies:
4.1.Assistência: forma de intervenção voluntária (juiz não pode intimar), em que seu direito será reflexamente atingido pelo resultado; 
- cabe em qualquer procedimento e em segundo grau;
- terceiro não amplia os objetos da lide; é necessário que tenha interesse jurídico; 
a) simples = admite entrada de terceiro que tenha interesse em auxiliar aquele quem deseja que vença; 
b) litisconsorcial = forma de intervenção atribuída ao titular ou co-titular da relação que está sendo discutida; 
4.2.Denunciação da lide: uma das partes pretende garantia de terceiro, caso resultado não lhe seja favorável;
- forma outro processo, dependente do principal (duas relações processuais);
4.3.Chamamento ao processo: réu solicita o ingresso de um terceiro para também se responsabilizar pelo que foi pedido pelo autor; 
- finalidade de garantir em ação de cobrança de dívida, que os demais devedores solidários também figurem na mesma qualidade; ex. fiador; 
4.4.Incidente de desconsideração da PJ:
4.5.Amicus curiae: sem que tenha pretensão no resultado da demanda; 
- visa auxiliar o judiciário na interpretação da norma;

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