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Capítulo 0 – Introdução ao curso

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PROCESSOS MAGNÉTICOS 
E GRAVIMÉTRICOS
Prof. Dr. André Carlos Silva
Universidade Federal de Goiás
Campus Catalão - GO
Capítulo ZERO –
Introdução ao curso
1. INTRODUÇÃO
 Para efeito das Normas Reguladoras de
Mineração (NRM) o beneficiamento ou
tratamento de minérios visa preparar
granulometricamente, concentrar ou purificar
minérios por métodos físicos ou químicos
sem alteração da constituição química dos
minerais.
1. INTRODUÇÃO
 Segundo a NRM-18 - Beneficiamento todo
projeto de beneficiamento de minérios deve:
 Otimizar o processo para obter o máximo
aproveitamento do minério e dos insumos,
observadas as condições de economicidade e de
mercado;
 Desenvolver a atividade com a observância dos
aspectos de segurança, saúde ocupacional e
proteção ao meio ambiente.
1. INTRODUÇÃO
 Todo projeto de beneficiamento de minério deve
fazer parte do Plano de Aproveitamento
Econômico (PAE), documentação exigida pelo
DNPM, devendo constar de pelo menos:
 Caracterização do minério:
 I - composição mineralógica;
 II - plano de amostragem adotado;
 III - forma de ocorrência dos minerais úteis;
 IV - análise granulométrica com teores do minério, antes e
após a fragmentação; e
 V - descrição detalhada dos ensaios;
1. INTRODUÇÃO
 Fluxograma de processos e de equipamentos, incluindo a
localização dos pontos de amostragem;
 Balanços de massa e metalúrgico;
 Caracterização dos produtos, subprodutos e rejeitos;
 Planta de situação e arranjo geral da usina em escala
adequada, incluindo áreas de estoques, depósitos de
rejeitos, bacias de decantação, canais de escoamento de
efluentes e outros elementos de transporte de material; e
 Outros elementos notáveis do projeto.
2. CONCENTRAÇÃO
 A concentração de minérios ocorre quando é
preciso separar os minerais de interesse dos que
não o são.
 Para que essa separação ocorra, é preciso que o
ou os minerais de interesse não estejam fisicamente
agregado aos que não são de interesse, daí a
importância das etapas de fragmentação e
classificação, que realizam e monitoram essa
separação, respectivamente.
2. CONCENTRAÇÃO
 A razão de se dar ao processo de separação
de minerais contidos em um minério o nome
de CONCENTRAÇÃO pode ser bem
entendido se tomarmos um exemplo prático,
por exemplo a concentração de ouro
aluvionar.
 Ao se tomar os sedimentos de um rio numa
bateia, digamos 1kg, ele pode conter apenas
uma partícula de ouro de 0,5g.
2. CONCENTRAÇÃO
 Neste caso diz-se que a concentração de
ouro é de 0,5g/kg.
 Quando numa primeira operação da bateia
essa massa inicial é reduzida para, por
exemplo, 100 g, mantendo no produto a
mesma partícula de ouro de 0,5g, a relação
ouro/quartzo contida na bateia passa a ser
de 0,5g/100 g, ou seja: houve uma
concentração do ouro na bateia.
2. CONCENTRAÇÃO
 A separação de minerais exige que haja uma
diferença física ou físico-química entre o mineral de
interesse e os demais e pode ser fácil ou muito
complexa, dependendo do minério.
 Duas propriedades físicas são as mais utilizadas na
separação ou concentração de minerais:
 Diferença de densidade e
 Diferença na susceptibilidade magnética.
2. CONCENTRAÇÃO
 Quando não existe diferença de propriedade
física entre os minerais que se que separar,
utiliza-se de técnicas que tomam como base
propriedades físico-químicas de superfície
dos minerais.
 A técnica mais amplamente utilizada neste
caso é a flotação.
2. CONCENTRAÇÃO
 Não se pode esquecer de mencionar que é
possível, também, concentrar determinado
bem mineral de um minério por seleção
manual (ou cata manual), comum, até hoje,
em alguns garimpos.
2.1. Concentração gravítica 
(ou gravimétrica)
 Método que apresenta bons resultados com
baixo custo.
 O processo se baseia na diferença de
densidade existente entre os minerais
presentes, utilizando-se de um meio fluido
(água ou ar) para efetivar a
separação/concentração, os equipamentos
tradicionalmente utilizados são os jigues,
mesas vibratórias, espirais, cones e “sluices”.
2.1. Concentração gravítica 
(ou gravimétrica)
 O método é adotado na produção de ouro,
ilmenita, zirconita, monazita, cromita,
cassiterita etc.
2.2. Separação magnética
 A propriedade determinante nesse processo
é a suscetibilidade magnética. Baseado
nesse fato, os minerais podem ser divididos
em três grupos, de acordo com o seu
comportamento quando submetidos a um
campo magnético (natural ou induzido):
 Ferromagnéticos (forte atração);
 Paramagnéticos (média e fraca atração) e
 Diamagnéticos (nenhuma atração).
2.2. Separação magnética
 Os processos podem ser desenvolvidos via
seca ou via úmida.
 Os equipamentos mais utilizados são os
tambores, correias, rolos, carrosséis e filtros.
 A separação magnética é adotada na
produção de minério de ferro, areias
quartzosas, feldspatos, nefelina sienitos, etc.
3. Conteúdo do curso
 Concentração gravítica
 Jigagem;
 Mesas concentradoras;
 Espirais concentradoras;
 Hidrociclonagem e
 Calhas.
3. Conteúdo do curso
 Separação em meio denso
 Tipos de meios densos;
 Reologia;
 Princípios da separação em meio denso;
 Aplicações;
 Equipamentos utilizados e
 Circuitos tipicamente utilizados.
3. Conteúdo do curso
 Separação magnética
 Fundamentos teóricos de magnetismo;
 Descrição dos equipamentos usados em
separação magnética e
 Aplicações práticas.
3. Conteúdo do curso
 Separação eletrostática
 Eletrização de partículas minerais;
 Tipos de separadores e
 Principais aplicações.
4. Forma de avaliação
 Avaliações
 1ª avaliação: Capítulo I;
 2ª avaliação: Capítulo II;
 3ª avaliação: Capítulo III e IV.
 Listas de exercícios
 Quando houver valerá 10% do valor da avaliação
(pontos extras).
5. Bibliografia
 LUZ, A. B., COSTA, L., POSSA, M., ALMEIDA, S.
Tratamento de minérios. Rio de Janeiro:
CETEM/CNPq, 1995.
 PERES, A. E. C., CHAVES, A. P. Teoria e pratica do
tratamento de minérios. Volumes 1 – 4. Rio de
Janeiro: Editora Signus, 2006.
 VALADÃO, G. E. S., ARAUJO, A. C. Introdução ao
tratamento de minérios. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2007.

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