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Resumo de Patologia Av1

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Resumo de Patologia (Av1) 
 
Apoptose Necrose 
Processo fisiológico normal de morte celular 
programada, totalmente regulada. 
Morte celular acidental - patológica 
Autodestruição sem danos para o organismo Degradação progressiva das estruturas 
celulares 
Alterações bioquímicas e morfológicas celulares Por agressões externas ao ambiente celular 
A célula encolhe, destacando-se das células 
vizinhas e apresentando zeiose (formação de 
bolhas). 
A célula incha, a ruptura libera no tecido vizinho o 
conteúdo celular, rico em proteases (enzimas que 
"cortam" outras proteínas) e outras substâncias 
tóxicas. 
Ocorre em células individuais Ocorre em um grupo de células 
Preservação da integridade das organelas 
celulares 
As mitocôndrias são danificadas 
As células se fragmentam em corpos 
apoptóticos e são eliminadas. 
Ocorre fagocitose pelas células vizinhas e pelos 
macrófagos. 
Constitui um fenômeno degenerativo com 
desorganização progressiva da célula e 
desintegração da região necrosada. 
Processo silencioso, sem resposta inflamatória. Processo com resposta inflamatória. 
Os leucócitos migram para o tecido necrosado e 
fagocitam células mortas. 
Processo necessário para a eliminação de células 
supérfluas ou defeituosas. 
Processo irreversível 
Tem propriedade seletiva: regula a população 
celular e ativa proteases. 
A célula é impedida de manter seus processos 
vitais por lesões físicas ou químicas causadas 
por fatores externos, como temperaturas 
extremas, radiação, traumas, produtos tóxicos e 
falta de oxigênio. Ou ainda fatores biológicos 
como infecções por vírus e bactérias. 
Desempenha importante papel biológico para o 
desenvolvimento embrionário, defesa contra 
infecções virais e na eliminação de células 
tumorais. 
 
Nos cânceres, a quebra do mecanismo que regula a 
população celular pode levar a um acúmulo de 
células neoplásicas. Quase todas as drogas 
quimioterápicas levam à morte da célula tumoral 
através da ativação do programa de morte celular 
apoptótica. 
 
Processo irreversível 
 
Tipos de Necrose Conceito 
Coagulativa Ocorre a coagulação de proteínas no citoplasma e as células ficam todas borradas 
e sem nitidez quando observadas ao microscópio as células morrem, mas sua 
estrutura básica permanece intacta. 
 
Geralmente não ocorre o rompimento da membrana celular e o núcleo some 
(cariólise). 
 
Nem sempre é um processo rápido e está associada à falta de oxigênio no tecido 
(isquemia), só não ocorre em isquemia cerebral, porque os neurônios não possuem 
proteínas intracelulares suficientes para manter a estrutura da célula. 
 
O tecido fica parecendo carne ferventada, meio esbranquiçado (também chamado 
de tecido fantasma). 
Liquefativa Geralmente associada à infecção por micróbios que acabam atraindo células de 
defesa para o local da lesão. 
 
Durante o processo inflamatório, muitas células são destruídas, comidas 
(fagocitadas) e digeridas, dando ao tecido necrótico, uma consistência mole e sem 
forma, geralmente composta por pus. Pode ocorrer também na isquemia cerebral, 
mas ainda não sabemos bem como acontece. 
Gordurosa Ocorre no tecido adiposo, que guarda a gordura do corpo. 
 
Lipases (enzimas que quebram a gordura) são liberadas formando áreas 
esbranquiçadas. 
 
Mais comum em casos de pancreatite. Também chamada de necrose enzimática. 
Caseosa Geralmente associada à infecção por algumas bactérias e fungos, muito observada 
na tuberculose. 
 
Tem esse nome pela predominância da proteína (caseína) durante o processo. 
 
A característica mais marcante é a formação de uma massa branca, molenga, 
granulada, parecendo coalhada. 
 
É chamada de necrose gomosa na sífilis, por parecer com borracha. 
Fibrinoide Geralmente ocorre em alguns vasos sanguíneos (artérias), ocasionada pela 
arteriosclerose ou doenças autoimunes. 
 
O nome é porque o tecido fica semelhante a fibrina, hialino, meio rosado, vítreo. 
Hemorrágica Ocorre em alguns órgãos internos, quando há obstrução do fluxo sanguíneo 
acumulando sangue no tecido (hemorragia), esse acúmulo de sangue diminui o 
nível de oxigênio necrosando o tecido. 
 
A Hipertrofia É um aumento do tamanho das células que resulta em aumento do tamanho do 
órgão. Ocorre em células com baixo potencial regenerativo. 
 
O órgão hipertrofiado não possui novas células, apenas células maiores. 
 
O tamanho aumentado das células é devido à síntese de mais componentes 
estruturais das células. 
 
Células capazes de divisão podem responder ao estresse submetendo-se a ambas, 
hiperplasia e hipertrofia, enquanto em células que não se dividem (p. ex., fibras 
miocárdicas) o aumento da massa tecidual é devido à hipertrofia. 
 
Em muitos órgãos, hipertrofia e hiperplasia coexistem, contribuindo para o 
aumento do tamanho. 
 
A hipertrofia pode ser fisiológica ou patológica e é causada pelo aumento da 
demanda funcional ou por estimulação de hormônios e fatores de crescimento. 
Hiperplasia É um aumento do número de células em um órgão ou tecido, resultando 
geralmente em aumento da massa de um órgão ou tecido. 
 
Embora hiperplasia e hipertrofia sejam processos diferentes, frequentemente elas 
ocorrem juntas e podem ser induzidas pelos mesmos estímulos externos. 
 
A hiperplasia ocorre se uma população celular é capaz de se dividir (predomínio 
em células lábeis), aumentando, portanto, o número de células. 
 
A hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica. 
 
A hiperplasia fisiológica pode ser dividida em: 
 
1. Hiperplasia hormonal, que aumenta a capacidade funcional de um tecido, 
quando necessário. 
 
2. Hiperplasia compensatória (também chamada de vicariante), que aumenta a 
massa de tecido após lesão ou ressecção parcial. 
 
A maioria das formas de hiperplasia patológica é causada por excesso de 
hormônios ou fatores de crescimento atuando em células-alvo. 
 
A hiperplasia endometrial é um exemplo de hiperplasia anormal induzida por 
hormônio. Normalmente, após um período menstrual, há um surto rápido de 
atividade proliferativa no epitélio que é estimulado por hormônios hipofisários e 
por estrogênio ovariano. É detida pelos níveis crescentes de progesterona, em 
geral cerca de 10 a 14 dias antes do fim do período menstrual. 
Atrofia É a redução do tamanho de um órgão ou tecido que resulta da diminuição do 
tamanho e do número de células. 
 
A atrofia pode ser fisiológica ou patológica. 
 
A atrofia fisiológica é comum durante o desenvolvimento normal. Algumas 
estruturas embrionárias, como a notocorda e o ducto tireoglosso, sofrem atrofia 
durante o desenvolvimento fetal. O útero diminui de tamanho logo após o parto, e 
esta é uma forma de atrofia fisiológica. 
 
A atrofia patológica depende da causa básica e pode ser local ou generalizada. As 
causas comuns de atrofia são: 
 
1. Redução da carga de trabalho (atrofia de desuso): Quando um osso fraturado é 
imobilizado em um cilindro de gesso ou quando um paciente é restrito a repouso 
completo no leito, rapidamente sobrevém atrofia dos músculos esqueléticos. A 
redução inicial do tamanho celular é reversível quando a atividade é reiniciada. 
Com um desuso mais prolongado, as fibras musculares esqueléticas diminuem em 
número (devido à apoptose), assim como em tamanho; essa atrofia pode ser 
acompanhada por aumento da reabsorção óssea, levando à osteoporose por 
desuso. 
 
2. Perda da inervação (atrofia por desnervação): O metabolismo e a função 
normais do músculo esquelético dependem de seu suprimento nervoso. Uma lesão 
dos nervos leva à atrofia das fibras musculares supridas por essesnervos . 
 
3. Diminuição do suprimento sanguíneo: Uma redução do suprimento sanguíneo 
para um tecido em consequência de doença oclusiva arterial que se desenvolve 
lentamente resulta em atrofia do tecido. Na idade adulta avançada, o cérebro sofre 
atrofia progressiva, principalmente por causa da redução do suprimento sanguíneo 
causada pela aterosclerose. Isto é chamado de atrofia senil e afeta também o 
coração. 
Metaplasia É uma alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado (epitelial ou 
mesenquimal) é substituído por outro tipo celular. 
 
Ela representa uma substituição adaptativa de células sensíveis ao estresse por 
tipos celulares mais capazes de suportar o ambiente hostil. 
 
É considerada um processo pré-maligna. 
Neoplasia Significa “novo crescimento”, e um novo crescimento é denominado de 
neoplasma. 
 
O termo tumor foi originalmente aplicado ao edema causado pela inflamação, mas 
o uso não neoplásico de tumor praticamente desapareceu; portanto, o termo 
atualmente se iguala a neoplasma. 
Displasia O termo displasia literalmente significa crescimento desordenado. 
 
A displasia com frequência ocorre no epitélio metaplásico, mas nem todo epitélio 
metaplásico também é displásico. 
A displasia pode ser encontrada principalmente em epitélios, e é caracterizada por 
uma constelação de alterações que incluem a perda da uniformidade das células 
individuais, assim como a perda de sua orientação arquitetônica. 
 
As células displásicas exibem pleomorfismo considerável e frequentemente 
contêm núcleos hipercromáticos grandes com uma grande razão núcleo-
citoplasma. A arquitetura do tecido pode ser desordenada. Por exemplo, no 
epitélio escamoso, a maturação progressiva usual das células altas pertencentes à 
camada basal em células escamosas achatadas da superfície pode ser perdida e 
substituída por uma mistura de células escuras, de aspecto basal, por todo o 
epitélio. 
Hipóxia A hipóxia ocorre quando há carência de oxigênio nos tecidos orgânicos, sendo 
causada por diferentes fatores. 
 
Sua etiologia pode ser devido a uma alteração em qualquer mecanismo de 
transporte de oxigênio, que vai desde uma obstrução física do fluxo sanguíneo em 
qualquer local da circulação sanguínea (levando a perda do suprimento sanguíneo, 
denominada isquemia), anemia ou deslocamento para regiões com baixas 
concentrações de oxigênio no ar atmosférico. 
 
A condição de hipóxia pode ser localizada (restrita a certa região do organismo) 
ou sistêmica. 
 
A hipóxia interfere diretamente na respiração celular aeróbica, resultando, 
inicialmente, em uma queda no processo de fosforilação oxidativa e dos níveis de 
ATP produzido pelas mitocôndrias. Os baixos índices de ATP disponíveis na 
célula ou sua ausência levará a uma redução do seu metabolismo e, também, 
alterações morfológicas da célula, que resulta na inatividade da bomba de Ca2+, e 
o aumento da concentração de Na+, levando à inatividade da troca de Na+/Ca2+, 
aumentando assim a quantidade Ca2+ citoplasmático. Este, por sua vez, no 
citoplasma, é responsável pela ativação de enzimas autolíticas que danificam a 
célula. Deste modo, estes últimos acontecimentos resultam em consequências 
nocivas à integridade das membranas celulares e à preservação do aparelho 
genético. 
 
 
As etapas da morte celular corresponde a uma destruição de membranas pelas enzimas lisossomais. A 
morte por necrose é uma morte enzimática. 
A morte por necrose pode ser de 2 tipos: 
AUTOLISE: Morte causada pelas enzimas da própria célula que está morrendo. 
HETEROLISE: Morte por enzimas lisossomais das células inflamatórias, no momento da fagocitose. 
CARACTERÍSTICAS MACROSCOPICAS DOS TIPOS DE NECROSE: 
COAGULATIVA: Endurecido 
LIQUEFATIVA: Amolecido 
GORDUROSA: Aparência de pingos de vela 
CASEOSA: Aparência de queijo (esbranquiçado com perfurações) 
 
 
 
MECANISMOS DA APOPTOSE: 
VIA EXTRÍNSECA ou 
VIA DO RECEPTOR: 
Envolve participação de duas células: Uma é a célula que ocasiona a 
apoptose (célula killer) e a outra é a célula que morre (célula alvo). 
 
A célula killer possui em sua membrana um receptor chamado L-FAZ 
(Ligante da Proteína FAZ) e a célula alvo possui a proteína FAZ. Quando a 
proteína é ativada pelo seu ligante, a célula ativa a morte celular (ativa os 
genes das enzimas caspases que causam a morte da célula. Para elas serem 
ativadas, o sinal precisa chegar ao núcleo. As caspases destroem o DNA e as 
proteínas do citoesqueleto. Quando uma célula não está mais sendo 
necessária, ela começa a expressar em sua membrana a proteína FAZ 
(domínio da morte). Basta que outra célula que contenha o L-FAZ se 
aproxime desta para que o sinal seja gerado até o núcleo, que ativa o gene 
das caspases. Elas são produzidas e destrói a célula por apoptose. É 
considerada uma morte enzimática (assim como a necrose) porque as 
caspases são consideradas enzimas especificas para a morte celular por 
apoptose. Elas são formadas no momento da morte. Já na necrose, apesar de 
também ser uma morte enzimática, as enzimas já foram pré-formadas pois 
estão contidas nos lisossomos. Todas as células possuem genes para 
caspases, logo, todas estão sujeitas a sofrer morte celular por apoptose. 
Caspases são proteases e endonucleases. É uma morte específica, já a 
necrose é aleatória. 
VIA INTRÍNSECA ou 
VIA MITOCONDRIAL 
VIA INTRÍNSECA ou VIA MITOCONDRIAL: Quando cessa o estimulo 
trófico (no caso do útero pós-gravídico, por exemplo), existe uma proteína na 
membrana mitocondrial (a proteína BCL- 2) que deixa de agir. Ela sofre uma 
alteração e torna-se inativa (a inativação da proteína BCL-2 origina a 
proteína BAX). A BCL-2 regula a permeabilidade da membrana 
mitocondrial. Normalmente a permeabilidade dessa membrana é baixa, e a 
bcl-2 que a mantém baixa. Essa baixa permeabilidade é necessária porque 
dentro da membrana mitocondrial existem muitas enzimas e se elas 
escaparem para o citosol a célula irá morrer. Quando ela torna-se inativa, 
aumenta a permeabilidade e as enzimas escapam. Se a enzima da respiração 
– o citocromo C – for para o citosol, ela irá para o núcleo e ativará o gene 
p53, ou seja, ativará as caspases que ativarão a apoptose. 
 
Não ocorre reação inflamatória na apoptose porque as caspases destroem apenas o DNA e o 
citoesqueleto, mas não destroem a membrana plasmática. Logo, não desencadeia uma inflamação. 
Ela se fragmenta em vários pedaços (chamados de corpos apoptóticos), e cada pedaço possui uma 
membrana mesmo estando mortas. 
Todas as nossas células são capazes de fagocitar esses corpos, porque isso é bastante requerido na 
embriogênese. Ou seja, toda célula possui os receptores de fibronectina que são responsáveis por 
reconhecer esses corpos. 
Picnose Alteração degenerativa do núcleo da célula que apresenta um volume 
reduzido (diminui até menos de 6 micras de diâmetro) e torna-se 
hipercorada, tendo sua cromatina condensada. A picnose é um processo 
que indica a necrose do tecido e, eventualmente, pode ocorrer a 
fragmentação do núcleo picnótico (núcleo celular cuja cromatina está 
condensada devido a um processo patológico). 
Cariorrexe Fragmentação do núcleo picnótico. A cromatina adquire uma distribuição 
irregular, podendo se acumular em grânulos na membrana nuclear. Ocorre 
perda dos limites nucleares. 
Cariólise ou Cromatólise Destruição, por dissolução, do núcleo da célula. Ocorre a dissolução da 
cromatina e a perda da coloração do núcleo, o qual desaparece 
completamente. 
 
Calcificação Distrófica: Origina-se a partir de uma lesão pré-existente. Ocorre primeiro a necrose e 
depois a calcificação. 
 
É comum observarcalcificação distrófica em indivíduos com aterosclerose, 
que é caracterizado pela presença de necroses no endotélio a partir da 
deposição de placas de ateroma. 
Calcificação metastática: 
 
Originada a partir da hipercalcemia, sem lesão pré-existente. 
Calculose ou Litíase: 
 
Origina-se a partir de uma lesão pré-existente; 
 
Ocorrem em qualquer estrutura que não transporte sangue em órgãos ocos 
e ductos. 
 
Hiperparatiróidismo A glândula paratireóide produz um hormônio chamado paratormônio, que 
regula o nível de cálcio no sangue, ele que estimula os ossos a liberarem 
cálcio para o sangue. Se há um aumento na produção desse hormônio, 
consequentemente haverá hipercalcemia. 
 
Patologia É o estudo das doenças e inclui quatro divisões que correspondem aos 
seguintes aspectos: ETIOLOGIA as causas, PATOGÊNESE os 
mecanismos, ANATOMIA PATOLÓGICA as alterações morfológicas e 
FISIOPATOLOGIA as alterações funcionais. 
 
Saúde É um estado de adaptação do organismo, por isto são fatores 
condicionantes para este estado o ambiente físico, psíquico e social sem 
presença de sinais e sintomas. 
 
APOPTOSE é a morte celular que é induzida por um programa intracelular altamente regulado no qual 
as células destinadas a morrer ativam enzimas que degradam seu DNA e as proteínas plasmáticas; A 
membrana celular permanece intacta, mas sua estrutura é alterada de forma que a célula apoptótica se 
torna alvo das células fagocíticas (macrófagos); 
A célula morta é eliminada rapidamente antes que seu conteúdo passe para o meio extracelular; 
Este processo não desencadeia reação inflamatória. 
Em condições normais, é um mecanismo importante na remodelação de órgãos durante a embriogênese e 
na vida pós-natal. 
Além disso, o mecanismo de apoptose está envolvido em processos fisiológicos temporários como a 
redução da proliferação dos ductos mamários após a fase de lactação e dos linfócitos quando terminada a 
inflamação; 
Apoptose é fundamentalmente diferente da necrose, pois nesta frequentemente ocorre reação inflamatória 
do hospedeiro e pode ser caracterizada pela perda da integridade das membranas e digestão enzimática 
das células. 
Entretanto algumas vezes a apoptose e a necrose coexistem, podendo ter algumas características e 
mecanismos em comum. 
Observação: independentemente do estímulo, a apoptose resulta sempre da ativação de proteases, as 
quais induzem modificações funcionais e morfológicas características do processo. Embora a ativação de 
proteases seja induzida por rotas diferentes segundo o fator desencadeante, algumas são mais utilizadas: 
(1) ativação direta de membros de uma família de cisteíno-proteases, as caspases; 
(2) alterações de Mitocôndrias que também resultam em ativação de caspases; 
(3) ação de proteínas citosólicas reguladoras da apoptose. 
O INICIO DA APOPTOSE OCORRE ATRAVÉS DE DOIS SINAIS 
Via extrínseca: morte celular iniciada por receptor 
Via intrínseca: mitocondrial 
NECROSE 
A necrose culmina com o desaparecimento total do núcleo, sendo esse fato resultante da morte da célula. 
O fenômeno é precedido de alterações nucleares graves denominadas picnose, cariorrexe, cariólise ou 
cromatose. 
Se a morte celular ocorre em um organismo vivo e é seguido de autólise, o processo recebe o nome de 
NECROSE. 
Autólise: degradação enzimática dos componentes da célula por enzimas da própria célula liberadas dos 
lisossomos (pode ser no indivíduo vivo ou morto). 
Apoptose: morte por processo ativo no qual a célula sofre contração e condensação de suas estruturas, 
fragmenta-se e é fagocitadas por células vizinhas ou por macrófagos, não ocorrendo o processo de 
autólise. 
Mecanismo da NECROSE: 
Agressão suficiente para 
1. Desencadear a interrupção das funções vitais como: produção de energia e sínteses celulares; 
2. Os lisossomos perdem a capacidade de conter as hidrolases (proteases, lipases, glicodiases, 
ribunocleases e desoxiribonucleases); 
3. Citosol: ativadas pelas altas concentrações de Ca++; 
4. Início da disgestão celular (autólise). 
ALTERAÇÕES NUCLEARES 
Picnose: intensa contração e condensação da cromatina, tornando o núcleo intensamente basófilo, de 
aspecto homogêneo e bem menor do que o normal; 
Cariólise: digestão da cromatina, desaparecimento da afinidade tintorial do núcleo a ponto de não ser 
mais possível identificá0-lo em colorações de rotina (ausência dos núcleos nas células); 
cariorrexe: fragmentação e dispersão do núcleo no citoplasma; 
Os três aspectios acima são decorrentes do abaixamento excessivo do pH na célula morta e ação das 
desoxiribunecleases e outras enzimas que digerem a cromatina celular 
 
Picnose (do grego picnos = espessamento): o núcleo reduz-se, tornando-se mais arredondado do que o 
normal, e cora-se mais intensamente pela hematoxilina em virtude da maior acidez em sua massa; torna-
se homogêneo, pois a cromatina se transforma em massa única; o núcleo geralmente desaparece. 
Cariorrexe: a cromatina distribui-se irregularmente, podendo acumular-se em grumos na membrana 
nuclear; há perda dos limites nucleares. 
Cariólise: este é o final do processo. Desaparecem, respectivamente, o núcleo e a cromatina.

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