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Áreas verdes e Espaços ociosos, Rua Augusta

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AUGUSTA
ÁREAS VERDES E ESPAÇOS OCIOSOS
LUANA MEIRA B776919
MARIANA JANZINI B734BI4
MARILIA OLIVEIRA B845BF6
NATÁLIA BARATELLA B8225A0
RUA AUGUSTA
Uma das principais ruas do estado de São Paulo, a Rua Augusta liga o antigo centro ao bairro dos Jardins, começando na Rua Martins Fontes, cruzando a Avenida Paulista e chegando até a Rua Estados Unidos.
Ponto de encontro dos jovens desde a década de 1960, a Rua Augusta é um bom resumo da pluralidade paulistana. 
Fonte: Google Maps
RUA AUGUSTA
Sempre evoluindo e sendo atualizada a região recebe frequentemente novos espaços e reinventa usos pra estabelecimentos já existentes da rua.
 É conhecida por ser uma rua movimentada, com bares, restaurantes e diversos lugares para aproveitar a noite de São Paulo.
Foto tirada pelo grupo
ÁREA VERDE E ARBORIZAÇÃO
Fonte: Folha Uol
ÁREA VERDE
O local é destaque na história da São Paulo desde 1906 quando Conjunto é vendido para as religiosas de Nossa Senhora das Cônegas de Santo Agostinho. As atividades do tradicional colégio chegaram ao fim no ano de 1960.
1970 – As freiras decidiram deixar o centro de São Paulo e venderam uma parte do terreno para adiantar as obras da nova sede da escola. No mesmo ano houve a primeira proposta de demolição do colégio e construção de um jardim público. Nessa ocasião, a Prefeitura declarou de utilidade pública toda a área verde existente ao redor do colégio. A proprietária do imóvel queria vendê-lo para uma construtora interessada em erguer ali um hotel com 1,4 mil apartamentos, na época avaliado em US$ 40 milhões.
Colégio Des Oiseaux 
Fonte : Acervo Estadão
ÁREA VERDE
1974 – com o crescimento dos prédios nas proximidades, o Des Oiseaux passou a ser um contraste urbano na área da Augusta e Consolação e as especulações das imobiliárias para a venda do terreno não paravam de crescer e então o prédio da escola foi demolido.
1977 – Teijin, outra construtora, anunciou que havia adquirido o terreno para construir o maior conjunto hoteleiro turístico do hemisfério sul, com a área verde preservada. Porém, não saiu do papel.
1980, abrigou o Projeto SP, que promoveu apresentações de diversas bandas como Capital Inicial, Blitz, Titãs, Paralamas do Sucesso, entre outras, em sua estrutura coberta por lona, como se fosse um circo.
Imagem tirada quando Teijin adquiriu sua parte no terreno
Fonte: Acervo Estadão
ÁREA VERDE
1995 – Terreno é locado pela Teijin para a Metropark e passa a abrigar um estacionamento.
1996 – Empresário e ex-banqueiro Armando Conde , da Acisa Incorporadora adquire o terreno.
2001 – SAMORCC - Associação de Moradores do Bairro Cerqueira César, através da sua então Presidente, iniciou um abaixo assinado, pedindo para que a área fosse destinada a Parque Público Municipal.
 2002 – Plano Diretor prevê implantação do Parque Augusta no local.
2004 – Terreno é tombado pelo Conpresp, órgão municipal de proteção ao patrimônio.
2006 – Pedido da Acisa para Plano de construção de hipermercado no local é rejeitado pelo Conpresp.
Antigo estacionamento Metropark
Fonte: site O Eco
ÁREA VERDE
2006 – Projeto de Lei é apresentado na Câmara para a criação do Parque Augusta.
2008 – Prefeito Gilberto Kassab declara utilidade pública do terreno.
2008 – Conpresp autoriza construção de três prédios no local. Os três edifícios que foram autorizados a ser erguidos no terreno poderão ter até 45 metros e não devem ocupar mais de 33% do terreno, de acordo com o Conpresp. O restante passaria, então, a ser ocupado pelo Parque Augusta, com acesso público e administração particular.
2010 – Ativistas fazem primeira grande manifestação a favor do Parque Augusta.
2011 – Câmara autoriza criação do Parque Augusta.
2012 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente apoia Parque Augusta por meio de parceria público-privada.
Foto tirada pelo grupo
ÁREA VERDE
2013 – Caduca o decreto de utilidade pública do terreno; movimento pelo Parque Augusta faz assembleia pública.
2013 – Prefeito Fernando Haddad assina lei que cria o Parque Augusta.
2014 – Construtoras Setin e Cyrela, proprietárias do terreno, fazem ajustes ao projeto das torres a serem erguidas ali.
2016 – Diante do não cumprimento da Lei, sancionada pelo Prefeito da cidade de São Paulo Fernando Haddad em dezembro de 2013, e de manifestações do prefeito eleito de São Paulo João Doria Júnior, afirmando que o Parque Augusta sem Prédios não seria prioritário, manifestações espontâneas em defesa da última área verde do centro da cidade de São Paulo, voltaram a ocorrer.
Foto tirada pelo grupo
ÁREA VERDE
2017 – A criação do chamado Parque Augusta segue indefinida juridicamente. Em agosto de 2016, quando uma audiência no Ministério Público Estadual tentou promover acordo entre Prefeitura de São Paulo e as construtoras Setin e Cyrela, proprietárias da área, o problema esbarrou no valor.
O máximo proposto pela Prefeitura tinha sido R$ 70 milhões, além de R$ 30 milhões em bônus de potencial construtivo.
Cyrela e Setin, que pagaram R$ 64,2 milhões pela área em janeiro de 2014, não concordaram em receber menos de R$ 120 milhões. 
O valor venal atual é de R$ 128 milhões, de acordo com a argumentação das empresas, o mercado chegaria a pelo menos R$ 240 milhões.
Uma nova ideia para tentar resolver a questão do Parque Augusta foi apresentada: a troca do terreno das construtoras Cyrela e Setin, por um ou mais terrenos ociosos que pertencem a prefeitura. A proposta foi levantada em reunião entre promotores e representantes da atual gestão municipal.
O prefeito Doria não emitiu nenhuma opinião.
ÁREA VERDE
Fotos tiradas pelo grupo
FOTOS DO PARQUE ATUALMENTE
PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES NO TERRENO
Projeto de Adriana Levisky: O edifício proposto tem residências, comércio e serviços. É apoiado em colunas de dez metros de altura, que deixam o térreo livre e criam uma marquise de uso público. A fachada interna serve de tela de cinema para os frequentadores. O bosque, preservado, é entremeado por percursos que oferecem ambientes de contemplação, ginástica e informação sobre a história do local. No subsolo, haverá um centro cultural e esportivo e uma galeria de arte com cobertura de vidro. 
Fonte: Folha Uol 
PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES NO TERRENO
Projeto de Felipe Hess: Em coautoria com Alfredo Peclat, Maria Pia Quagliato e Gláucia Jordão, uma longa serpentina permeia o parque, delimitando espaços e guiando o usuário para nichos com teatro, espelho d'água, pista de skate, área para feira, recreação e ponto de ônibus.
Fonte: Folha Uol
PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES NO TERRENO
Fonte: Folha Uol
O projeto do Movimento Organismo parque Augusta tem como foco a expansão da mata nativa e a remoção das estruturas de concreto que já fizeram parte do estacionamento. A realização de atividades ecológicas, educativas e artístico-culturais deve ocorrer com infraestruturas móveis e sustentáveis. 
PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES NO TERRENO
Projeto de Gustavo Cedroni, da Metro Arquitetos: A proposta é uma arquibancada ao longo da Augusta, criando uma barreira que protege momentaneamente da própria cidade. Embaixo dessa estrutura fica todo o apoio ao parque: sanitários, alimentação, bares e um pavilhão expositivo. Em frente, um palco circular para shows e manifestações.
Fonte: Folha Uol
PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES NO TERRENO
Proposta de empreendimento da Setin e da Cyrela: Para a área do parque, a proposta dos proprietários é um espaço com praça central, parquinho, bicicletário, bebedouros, vaporizadores, espaços para palestras e festivais e internet sem fio gratuita. Segundo a Cyrela, haverá acesso livre à população. Antonio Setin disse à Folha que a proposta da construtora é de duas torres de 100 m de altura cada uma. A primeira, residencial, com cerca de 340 apartamentos de 60 m² a 100 m². A outra terá 250 unidades hoteleiras, 300 estúdios, 200 escritórios e dez pontos comerciais no térreo, como lojas e restaurantes. 
Fonte: Folha Uol
ESPAÇOS OCIOSOS
Foto tirada pelo grupo
ESPAÇOS OCIOSOS
 Sendo eles , todas as áreas que por algum motivo tenham sido abandonadas, ou que seu uso não esteja sendo representativo. Ao decorrer da rua pode-se notar que praticamente existe pelo menos um estacionamento em cada quadra. Somando ao todo aproximadamente 27752,585m².
 Edifícios e casas abandonadas e ociosas, que após demolição ou restauração poderão servir de conexões entre ruas e estabelecimentos. Além de espaços vazios como terrenos escondidos por tapumes, sem qualquer utilização. 
Foto tirada pelo grupo
ESPAÇOS OCIOSOS
Fotos tiradas pelo grupo
ESPAÇOS OCIOSOS
Fotos tiradas pelo grupo
ESPAÇOS OCIOSOS
Fotos tiradas pelo grupo
ESPAÇOS OCIOSOS
Fotos tiradas pelo grupo
NOVOS EMPREENDIMENTOS
A região da baixa Augusta esta chamando muita atenção dos setor imobiliário que atualmente está sempre de alguma forma procurando maneiras de incrementar novos empreendimentos nas áreas livres.
Foto tirada pelo grupo
NOVOS EMPREENDIMENTOS
Fotos tiradas pelo grupo
BIBLIOGRAFIA
http://sao-paulo.estadao.com.br/blogs/edison-veiga/troca-de-terrenos-pode-viabilizar-parque-augusta/
http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2014/03/1425786-veja-e-entenda-7-projetos-de-arquitetos-e-ativistas-para-o-parque-augusta.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/10/1819951-eleito-doria-tera-que-negociar-parque-augusta-com-empreiteira-de-amigos.shtml
http://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,parque-na-augusta-um-impasse-de-40-anos,9208,0.htm
http://noticias.r7.com/sao-paulo/fotos/alerta-na-noite-veja-baladas-de-sao-paulo-que-oferecem-risco-aos-frequentadores-07022013?foto=3#!/foto/1
http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2015/02/parque-augusta-r-63-milhoes-recuperados-de-maluf-darao-inicio-a-negociacao-da-area-3472.html
http://www.oeco.org.br/fotografia/27837-parque-augusta-uma-chance-para-o-verde-encravada-na-cidade/

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