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Planejamento Estratégico: Conceitos e Importância

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PLANEJAMENTO 
Profº ANA PAULA CABRAL 
PLANEJAR AS COMPETÊNCIAS 
• Planejar é organizar uma atividade de forma consciente para se atingir um 
objetivo da melhor maneira possível. 
 
• O Planejamento Estratégico (PE) é uma técnica de organização que procura 
definir qual a melhor maneira (estratégia) de se atingir um objetivo. 
Por que planejar? 
• Para assegurar que o futuro seja considerado: entender as implicações 
futuras de decisões presentes, preparar-se para o inevitável, controlar o 
controlável; 
 
• Para controlar: minimizar ou eliminar as influências de mercado; 
 
 
• Para ser racional: a tomada de decisão formalizada é uma forma superior de 
administração; 
 
• Para coordenar suas atividades: decompondo uma estratégia em intenções 
atribuíveis a cada parte da organização, garantimos que o trabalho global 
será feito. 
 
 
 “Preparar-se para o inevitável, prevenindo o indesejável e controlando o que 
for controlável” (Peter Drucker). 
 
• Em resumo, o tempo dedicado ao planejamento é vital para evitar 
problemas na fase de execução. O objetivo central do planejamento é 
minimizar a necessidade de revisões durante a execução. 
Planejamento 
• Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste 
em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e 
orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a 
possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. 
 
 
 
• Essas ações devem ser identificadas de modo a permitir que elas 
sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos 
como o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e 
outras condicionantes. 
 
 
Não estabeleça prazos audaciosos demais 
Prazo é prazo ! 
Preste atenção aos sinais do 
mercado 
Escolha atributos significativos para o seu 
cliente 
Qual é o meu? 
Escolha as ferramentas adequadas 
Atrasado 
Batom 
Seja Inovador, aproveite as oportunidades! 
• O Planejamento: 
 
• Determina o propósito organizacional; 
• Delimita os domínios de atuação; 
• Verifica a capacidade de resposta da organização às mudanças do ambiente externo; 
• Alinha os objetivos dos setores com a missão da organização; 
• Define um caminho a ser seguido para que os objetivos sejam alcançados. 
 
 
 
 
- Pode dizer-me que caminho devo 
tomar? 
- Isto depende do lugar para onde você 
quer ir. 
(Respondeu com muito propósito o gato) 
- Não tenho destino certo. 
- Neste caso qualquer caminho serve. 
 
(“Alice no País da Maravilhas” - Lewis Carrol) 
 
Estratégia 
• A palavra estratégia tem sua origem no grego, e significa “arte do 
general”, referindo-se às habilidades dos militares em comandar e 
definir as ações das tropas, designando o caminho da vitória em uma 
guerra. 
 
• São encontrados registros de estratégia desde o século IV A.C., quando 
o livro “A Arte da Guerra” foi escrito por Sun Tzu. 
 
• “Vídeo: Tropa de Elite” 
• “Estratégia é o conjunto de meios (recursos) que uma organização utiliza 
para alcançar seus objetivos” (Fernando Serra) 
 
• É um plano: direção, guia, curso de ação para o futuro; 
 
• É um padrão: consistência em comportamento ao longo do tempo; 
 
• É posição: definição de determinados produtos/serviços em 
determinados mercados. 
 
Planejamento Estratégico (PE) 
• A idéia de estratégia foi agregada à administração e ao conceito de 
planejamento sobretudo nas últimas décadas, como forma de lidar com a 
acirrada competitividade das empresas no mercado. 
 
• No campo teórico, o planejamento estratégico surgiu em oposição ao 
planejamento tradicional, que efetuava planos fixos, determinados. 
Esses se mostraram ineficientes, ao tentar apreender a realidade de 
um único ponto de vista. 
 
• Surgiu nos anos 50, na América, inicialmente como um exercício 
orçamentário. Na década de 60 já havia se instalado nas grandes 
organizações como planejamento estratégico, de fato. Porém, o 
conceito já existe há muito tempo. 
 
 
• Em um ambiente econômico de constantes mudanças, a 
concepção estratégica do planejamento se inseriu no contexto da 
abertura dos mercados e no aumento da competitividade 
econômica. 
 
• O relativismo e a visão sistêmica foram incorporados ao 
planejamento, que passou a ter como premissa uma constante 
readaptação, baseada na análise dos ambientes interno e 
externo. 
 
 
Não há um conceito único para PE 
 
 “Um futuro desejado para a organização e os meios mais eficazes 
para alcançá-los” 
 (Ackoff) 
 
"Planejamento Estratégico é o processo pelo qual os membros e 
líderes de uma organização, visualizam o futuro e desenvolvem os 
procedimentos e operações necessários para atingir este futuro“ 
(Cláudia Dantas Silva) 
 
Condições para o planejamento 
• Consciência de sua necessidade; 
• Decisão pela sua utilização; 
• Envolvimento efetivo da Direção; 
• Clima propício; 
• Informações relevantes para o planejamento; 
• Participação organizada. 
 
• Para o desenvolvimento de um plano estratégico, existem 
diversas metodologias, muitas delas de grande repercussão e 
aplicação na atualidade, como: 
• Análise SWOT 
• As 5 Forças competitivas de Porter (técnicas de análise de estratégia competitiva) 
• PEE – Planejamento Estratégico Empresarial (Projeto Estratégico) 
• Metodologia do PES – Planejamento Estratégico Situacional (diferencial: planos de 
gestão pública) 
 
 
 
 
• Não há uma metodologia específica para direcionar a construção de um 
planejamento estratégico, no entanto, todos os tipos de planejamento 
possuem necessariamente alguns elementos em comum. 
 
FASES DO PE 
• Fase de preparação: 
 - conhecimento do sistema como um todo; 
 - determinação dos objetivos e prazos; 
 - estabelecimento de prioridades; 
 - seleção dos recursos disponíveis; 
 
• Fase de desenvolvimento: 
 - desenvolvimento do programa; 
 - aprovação; 
 - execução; 
 
• Fase de aperfeiçoamento: 
 - avaliação(controle e supervisão); 
 - replanejamento. 
 
Síntese das Etapas de um PE: 
• VALORES 
• MISSÃO e NEGÓCIO 
• ANÁLISE AMBIENTAL 
• VISÃO ESTRATÉGICA 
• QUESTÕES/DIRETRIZES ESTRATÉGICAS 
• AÇÕES ESTRATÉGICAS (plano de ação) 
 
 
 
• Portanto, nota-se que o planejamento estratégico pode ser 
considerado como o processo pelo qual líderes de uma 
organização visualizam um contexto futuro e desenvolvem 
procedimentos e operações necessárias para atingir um objetivo. 
• Delimita os domínios de atuação da Instituição. 
• Engaja todos os níveis da Instituição para a consecução dos fins 
maiores. 
 
Benefícios 
• Agiliza decisões; 
• Melhora a comunicação; 
• Aumenta a capacidade gerencial para tomar decisões; 
• Promove maior consciência coletiva; 
• Proporciona uma visão de conjunto; 
• Maior delegação; 
• Direção única para todos; 
• Orienta programas de Qualidade; 
 
 
 
 
• Melhor relacionamento da organização com o ambiente externo; 
• Permite controle apropriado; 
• Produtos e serviços entregues conforme requisitos exigidos pelo 
cliente; 
• Melhor coordenação das interfaces do projeto; 
• Possibilita resolução antecipada de problemas e conflitos; 
• Propicia um grau mais elevado de acertividade nas tomadas de 
decisão. 
 
Planejamento no setor privado 
• Usado para alcançar objetivos de interesse privado 
 
• Atende a demandas manifestadas no mercado 
 
• Pode fazer tudo que a lei não proíbe 
 
Planejamento no setor público 
• Voltado para a solução dos problemas
da sociedade, de interesse da maioria, 
que não encontram solução nas forças do mercado 
 
• Sujeito a prescrições constitucionais e legais 
 
 
 
Diferenças na implementação do PE: 
público X privado 
• Os princípios para implementação de um planejamento 
estratégico em empresas privadas e instituições públicas são 
praticamente idênticos, pois ambos tem que analisar seu 
ambiente interno e externo, formular uma missão, verificar seus 
objetivos, desenvolver planos e projetos para execução, 
controlar e avaliar a execução do planejamento. 
 
 
 
• Mas não há como negar que existem algumas diferenças 
específicas entre as empresas privadas e as instituições públicas 
que certamente influenciam a formulação, aplicação e controle 
do planejamento estratégico. 
• As diferenças estruturais básicas (propriedade, custeio, ramo de 
atuação) são significativas no momento de se apresentar um 
planejamento estratégico, pois as instituições públicas possuem 
missão e objetivos diversos. 
 
 As empresas privadas visam o lucro e o crescimento no mercado em que 
atuam 
 
X 
 
 As instituições públicas visam a prestação de um serviço com o objetivo do 
bem comum da população 
• O PE tem o objetivo de trazer benefícios a empresas privadas e instituições 
públicas de igual forma, mesmo com todas as suas diferenças conceituais. 
 
• Muito embora existam situações mais favoráveis ou maleáveis para a 
implantação do PE em empresas privadas, sua implantação em instituições 
públicas é plenamente possível. 
 Vídeo: PE - SUS 
Missão 
• É a razão de ser da empresa, o motivo pela qual ela existe (seu 
objetivo maior); 
• Focalizada, detalhada, positiva e inspiradora; 
• Serve para orientar a tomada de decisões, definir objetivos e auxiliar 
na escolha das decisões estratégicas. 
 
• Deve responder às questões: 
• Que necessidades de nossos clientes nossos produtos/serviços procuram satisfazer? 
• O que nossos clientes mais valorizam em relação a produtos/serviços/atendimento? 
Missão 
• “ As empresas precisam compreender claramente sua missão para dar 
significado ao trabalho e, assim, atrair, motivar e reter os melhores 
talentos”. (Jim Collins) 
 
• “ Uma empresa não é definida pelo seu nome ou estatuto. É definida pela 
sua missão. Somente uma definição clara da missão da organização 
possibilita ter objetivos claros e realísticos”. 
 (Peter Drucker) 
 
 
 
 Alguns exemplos de Missão: 
 “Criar um mundo onde todos possam ser criança” 
 Disney World 
 
 “Prestar assistência de excelência e referência com responsabilidade social, 
formar recursos humanos e gerar conhecimento, atuando decisivamente na 
transformação de realidades e no desenvolvimento pleno da cidadania” - 
 HCPA 
 
 “Formar Recursos Humanos, gerar conhecimentos e prestar 
assistência de qualidade na área de saúde à comunidade e 
região.” 
 HU/UFJF 
Visão 
• Projeção de oportunidades futuras e concentração de esforços em 
busca de um objetivo; 
• Definição do objetivo principal; 
• Revista periodicamente; 
• Factível com a realidade da empresa; 
• Compromisso da organização com ela mesma; 
 
 
• Declaração da direção que a empresa pretende seguir, ou um 
quadro do que ela pretende ser; 
• Deve ser compartilhada pela Direção e pelos colaboradores; 
• É preciso desenvolver uma cultura de atuação para os resultados 
da empresa. 
 
 
• Deve responder a perguntas como: 
• Qual o objetivo? 
• Quando? 
• Onde a empresa quer chegar? 
 
 Exemplos: 
 “Ser um referencial público de alta confiabilidade em saúde” – HCPA 
 
 “O HU deverá, nos próximos dois anos, ter autonomia na rede de serviços de 
saúde, como centro de referência para o desenvolvimento regional, 
formando e reciclando RH, consolidando a pesquisa e prestando assistência 
humanizada à clientela da região, com qualidade e resolubilidade. 
HU/UFJF 
 
 
Diferenças entre Missão e Visão 
MISSÃO VISÃO 
Inclui o Negócio. É o que “sonha” no Negócio. 
É a “partida”. É “aonde vamos”. 
É a “Carteira de Identidade” da empresa. É o “Passaporte” para o futuro. 
Identifica “quem somos”. Projeta “quem desejamos ser”. 
Dá o rumo para a empresa. Energiza a empresa. 
É orientadora. É inspiradora. 
Foco do presente para o futuro. Focalizado no futuro. 
Vocação para a “eternidade”. É mutável conforme os desafios. 
• Os valores de uma empresa são a base de sua administração; 
 
• Pautam a ação da organização junto a sociedade, colaboradores e 
fornecedores. 
 
• O McDonald´s compactou sua McFilosofia em 4 letras: Q (qualidade), S 
(serviço), L (limpeza) e V (valor). 
 
 
 
 
• Valores do HCPA: 
• Respeito à pessoa; 
• Competência técnica; 
• Trabalho em equipe; 
• Comprometimento institucional; 
• Austeridade (é um valor na gestão do patrimônio público com integridade e 
honestidade); 
• Responsabilidade social. 
 
 
• É a segmentação do serviço/produto oferecido; 
• O benefício que o produto/serviço oferece; 
• Domínio de atuação (identificação de concorrentes). 
 
• Exemplos: 
• “Assistência, Ensino e Pesquisa em saúde” (HCPA). 
 “Assistência, Ensino e Pesquisa na área de saúde para o 
desenvolvimento da região.” 
 HU/UFJF 
 
 
 
• O resultado de um planejamento é o plano. 
 
• Plano = "um curso predeterminado de ação sobre um período específico", 
que apresenta "a previsão, a programação e a coordenação de uma 
sequência lógica de eventos, os quais, se aplicados com sucesso, deverão 
conduzir ao alcance dos objetivos que os comandam“. 
• Existem quatro tipos de planos: 
 
 
 
• Os relacionados com métodos, denominados procedimentos; 
• Os relacionados com dinheiro, denominados orçamentos; 
• Os relacionados com tempo, denominados programas; 
• Os relacionados com comportamentos, denominados normas ou regulamentos. 
Diretrizes 
• Diretriz é uma linha, orientação de um caminho. 
• Diretrizes estratégicas são os temas fundamentais para se atingir a visão. 
Constituem, portanto, a trilha orientadora das prioridades para cada área 
do negócio, com vistas ao cumprimento da missão e visão institucionais. 
Objetivos e Metas 
• Objetivo é o que se pretende atingir em um determinado prazo. Ex.: ampliar a 
capacidade com 120 leitos até 2012; 
 
• Metas são partes menores de um objetivo. Ex.: a partir de 2009, aumentar 30 leitos 
por ano. 
 
• Vídeo PE do SUS 
Análise Ambiental 
“Se conhecemos o inimigo e a nós mesmos, não precisamos temer 
o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, 
mas não o inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se 
não conhecemos a nós mesmos e aos inimigos, sucumbiremos em 
todas as batalhas” 
 
Sun Tzu, em “A Arte da Guerra” 
 
 
• É o processo de identificação de oportunidades, ameaças, forças 
e fraquezas que afetam a organização no cumprimento da sua 
missão. 
• Análise externa X análise interna. 
• Definição do cenário no qual a organização está inserida: 
• Onde estamos? 
• Quem são os melhores? 
• O que estamos fazendo? 
 
Matriz FOFA ou Matriz SWOT 
 
 F orças S trenghts 
 O portunidades W eaknesses 
 F raquezas O pportunities 
 A meaças T hreats 
• Desenvolvida na escola de negócios de Harvard na década de 70. 
 
• Ferramenta de gestão utilizada por empresas como parte do planejamento 
estratégico (análise de ambientes). 
 
• Conhecimento e avaliação do ambiente,
da concorrência e de si mesmo. 
 
 
• Fora do controle da organização. 
 
• Passível de monitoramento. 
 
• Aproveitar oportunidades (forma ágil e eficiente). 
 
• Evitar ameaças. 
 
 
 
 
• A organização que identificar e agir com antecedência: 
 
• Tira melhor proveito das oportunidades; 
 
• Terá menos danos das ameaças. 
 
• Análise externa: variáveis demográficas; econômicas; 
socioculturais; político-legais; tecnológicas; naturais; dentre 
outras. 
 
• Oportunidades: 
 
• São as forças externas à organização, que a influenciam positivamente apesar de não 
se ter controle sobre elas. Devem ser aproveitadas para contribuir no alcance dos 
objetivos. Muitas vezes podem vir através de algum aspecto econômico novo, ações 
políticas do governo… 
 
 Vídeo: Cometa 
OPORTUNIDADES 
• Novos talentos no mercado 
• Envelhecimento da população 
• Rápido crescimento do mercado 
• Novas tecnologias 
• Vigilância sanitária 
• Mudança nos hábitos 
• Grande procura pelo SUS 
• Mudanças Climáticas 
• Localização 
• Ameaças: 
 
• São as forças externas à organização, que não sofrem sua influência e que pesam 
negativamente para sua empresa. Elas podem prejudicar o alcance dos objetivos. 
Devem ser constantemente monitoradas pelos gestores, pois, muitas vezes, podem 
apresentar um risco muito maior que a capacidade de retorno. Além disso, podem se 
tornar oportunidades. 
AMEAÇAS 
• Terceirização 
• Concorrência 
• Não liberação do SUS 
• Redução dos preços 
• Recessão (para Hosp. Privados) 
• Mudanças das necessidades dos usuários 
• Novas Tecnologias 
• Captação de recursos 
 
• Pode ser controlado. 
 
• Resultado das estratégias definidas pelos próprios membros da 
organização. 
 
• Ponto forte: deve ser ressaltado ao máximo. 
 
• Ponto fraco: a organização deve agir para controlá-lo ou 
minimizá-lo. 
 
 
 
Análise interna 
 
Variáveis: 
• Produtos e serviços 
• Promoção 
• SIG e TI 
• Estrutura organizacional 
• Recursos Humanos 
• Imagem Institucional 
• Recursos Financeiros 
• Outros 
 
• Forças / Pontos Fortes: 
 
• Características internas, que indicam o que deve ser potencializado e aproveitado para 
atingir os objetivos. 
• A força descreve quais as competências mais fortes da sua empresa, aquelas que estão 
sobre sua influência. 
• Com estas respostas você consegue desenvolver esta parte da análise, sempre 
lembrando que quanto maior a vantagem competitiva que uma força lhe traz, mais 
importante ela é dentro da análise. 
 
 
• Uma forma de encontrá-las é utilizando as seguintes perguntas: 
 
• O que você faz bem? 
• O que sua empresa tem de melhor e está sob seu comando? 
• Quais são os recursos que você tem? 
• O que possui melhor que seus concorrentes? 
• O que faz os clientes voltarem à sua empresa? 
 
FORÇAS 
• Referência para tratamento de certas doenças 
• Equipamentos de primeira geração 
• Perspectiva de crescimento 
• Assistência de qualidade 
• Capacitação profissional 
• Imagem 
• Visão da liderança 
• Ambiente de trabalho 
• Diversas fontes de recursos 
• Fraquezas / Pontos Fracos: 
 
• Características internas, que indicam deficiências da organização. Devem ser corrigidas. 
• As fraquezas são as competências que estão sobre sua influência mas que, de alguma 
forma, atrapalham e/ou não geram vantagem competitiva. 
• As fraquezas devem ser bem estudadas e mensuradas, pois muitas vezes é possível 
revertê-las em forças. Uma pequena parte das causas costuma causar a maior parte dos 
problemas. 
 
• Você pode encontrá-las fazendo as seguintes perguntas: 
• Meus funcionários são capacitados para suas funções? 
• Onde eu deveria melhorar minha empresa? 
• Por que meus clientes escolhem os concorrentes? 
• Quais são as deficiências dos meus colaboradores? 
• Por que os clientes não voltam depois de uma compra? 
 
FRAQUEZAS 
• Procedimentos mal remunerados 
• Falta de mão-de-obra qualificada 
• Nº reduzido de recursos humanos 
• Falta de infra-estrutura (demanda) 
• Não capacitação de pessoal 
• Falta de manutenção de equipamentos 
• Desorganização (gestão: processos informais, falta de padronização) 
• Alguns setores não implementados 
• Ferramentas para levantar pontos fortes e fracos: 
 
• Pesquisa de clima organizacional; 
• Benchmarking com concorrentes; 
• Caixa de sugestões; 
• Avaliação de desempenho; 
• Café com direção; 
• Pesquisa de Satisfação. 
IMPORTANTE! 
 
• Os conceitos SWOT não devem ser considerados termos absolutos: 
• Uma oportunidade também pode ser uma ameaça 
• Um ponto forte pode ser um ponto fraco em um outro contexto 
FATORES 
INTERNOS 
Pontos Fortes/ Forças Vantagens internas da organização em relação aos objetivos 
Pontos Fracos/ Fraquezas Desvantagens internas da organização em relação aos objetivos 
FATORES 
EXTERNOS 
 Oportunidades 
Aspectos positivos do ambiente que envolve a organização com 
potencial de trazer-lhe vantagens 
 Ameaças 
Aspectos negativos do ambiente que envolve a organização com 
potencial para comprometer as vantagens que ela possui. 
Resultados da Matriz SWOT 
Plano de Ação 
• Descreve como colocar em prática o planejamento estratégico. 
• Apresenta as etapas para a implementação das medidas de ação 
de uma estratégia. 
• Conscientiza as pessoas encarregadas do problema ou tarefa. 
• Define autoridade e responsabilidade dos envolvidos no processo. 
• Monitora os resultados. 
Missão 
Visão 
Valores 
Negócio 
Diretrizes 
Estratégias 
Ações 
Análise 
Ambiental: 
 Interna 
 Externa 
 
• Ferramenta utilizada para se conhecer os processos, o que 
significa conhecer como os produtos/serviços são planejados, 
produzidos e entregues. 
• Formulário para execução e controle de tarefas. 
• São atribuídas as responsabilidades e determinado como o 
trabalho deverá ser realizado, assim como o departamento, 
motivo e prazo para conclusão com os custos envolvidos. 
1 - What (O QUE será feito) 
2 - Who (QUEM fará) 
3 - When (QUANDO será feito) 
4 - Where (ONDE será feito) 
5 - Why (POR QUE será feito) 
1 - How (COMO será feito) 
2 - How Much (QUANTO custará) 
O que? O que faremos? 
Como? De que forma seremos mais eficientes? 
Onde? Em que local a ação se realizará? 
Por que? Quais os motivos que motivaram tal ação? 
Quem? Quais os responsáveis por sua realização? 
Quando? Em que momento a ação será executada? 
Quanto? Qual o valor do recurso necessário? 
Exemplo: 
Montar um plano de treinamento para 30 colaboradores de uma empresa. 
Tema: “A importância do uso dos EPI’s”. 
O que? (What) Treinamento sobre a importância do uso de EPIs
Quem? (Who) Operadores da linha de produção e forjaria
Onde? (Where) No centro de Treinamentos da unidade de Bragança Paulista
Quando? (When) No dia 15/10/05 das 9:00 às 12:00hs
Por quê? (Why)
Conscientização dos colaboradores quanto a importância do uso de 
EPIs. Fazer com que eles usem o EPI adequado às atividades que 
oferecem riscos de acidente
Como? (How) Palestra e vídeo
Quanto custa? (How much) Orçamento de R$ 3.000,00
Ciclo PDCA 
• Idealizado por Shewharte e, mais tarde, aplicado por Deming em 
conceitos de qualidade em trabalhos no Japão. 
• Nasceu no escopo da tecnologia TQC (Total Quality Control) como 
uma ferramenta que melhor representava o ciclo de 
gerenciamento de atividades, processos ou sistemas. 
• Deve ser de domínio de todos os membros da organização 
 
 
 Eficácia 
 
• “Sequência
de atividades que são percorridas de maneira cíclica para 
melhorar atividades (Slack)”. 
• Tal metodologia não existe sem a definição de uma meta a ser atingida. 
P = Planejar 
 
D = Dirigir/Fazer 
 
C = Controlar 
 
A = Agir 
• Evolução do conceito, vinculando-se à idéia de que, uma organização, 
encarregada de atingir um determinado objetivo, necessita planejar e 
controlar as atividades a ela relacionadas. 
 
• As normas ISO 9000 descrevem o PDCA como parte integrante de seu Sistema 
de Gestão da Qualidade. 
 
 
 
• Pode ser feita tanto para planejamento e execução de trabalhos 
simples quanto complexos. 
• Resolução de problemas crônicos ou críticos, que prejudicam o 
desempenho do serviço/projeto (Gerenciamento de Rotinas). 
• Estabelecimento de metas de melhoria advindas tanto da alta 
administração quanto de pessoas diretamente ligadas ao setor 
operacional (Melhoria Contínua). 
 
 
 
 
 
 
1 2 
3 
4 
5 6 
8 
7 
P 
D C 
A 
1 - Identificação do 
Problema 
2 - Observação 
3 - Análise 
4 – Plano de Ação 
5 - Execução 
6 - Verificação 
7 - Adequação 
8 - Evolução 
Indicadores 
• Medem aspectos qualitativos e/ou quantitativos relativos ao 
meio ambiente, à estrutura, aos processos e aos resultados. 
• Instrumento de mensuração e monitoramento para o 
gerenciamento, avaliação e planejamento das ações. 
• Contribuem na tomada de decisão. 
Planejamento em saúde 
Plano Diretor 
• Ferramenta de gestão que reflete a importância do planejamento 
estratégico. 
 - Atividade em Grupo 
 
 
- Sugestões Bibliográficas: 
1- Fischmann, Adalberto Américo, e Almeida, Martinho Isnard 
Ribeiro de. 
Planejamento Estratégico na prática. São Paulo, Atlas, 1991. 
 
2- Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças de. 
Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 
São Paulo, Atlas, 1991. 
Para refletir... 
 
 
 
“Para se criar uma organização bem-sucedida ou de alto 
desempenho, não existem fórmulas prontas, cada organização 
deve criar suas próprias regras e buscar alternativas dentro do 
contexto da própria organização, ou seja, inovar, sendo para isso 
necessário conhecimento e contínuo aprendizado, visto que uma 
organização de sucesso é aquela que está em constante 
aperfeiçoamento e se ajusta às mudanças.” (Dallabona e Dirksen)

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