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Direito Subjetivo

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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA
CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS – CESA
DEPARTAMENTO DE DIREITO - CURSO DE DIREITO 
Semestre I
DISCIPLINA: Introdução ao Estudo do Direito.
PROF. Marconiseth Alencar. 
José Weliton Lócio Bérgamo
Igor Coelho Borges
Lucas Dionizio dos Santos Barros
Matheus Benjamim Vasconcelos Duarte
Pedro Lucas G. Costa
Márcio Roberto Batista Pereira de Souza
Gabrielle Coelho de Andrade Silva
Crato
2017
Índice
Introdução........................................................................................................................3
1.Conceito de Direito Subjetivo......................................................................................4
 1. 1 - Direito Subjetivo: O exercício da conduta descrita na lei..........................4 
 1. 2 – Direito Objetivo: A lei concreta............................................................................4
 1.3 – Direito Objetivo x Direito Subjetivo............................................................5
2.Teorias...........................................................................................................................6
 2. 1 - Teoria da Vontade de Windscheid...............................................................................7
 2. 2 - A Teoria do Interesse de Ihering..............................................................................7
 2. 3 – A teoria mista de Jellinek.............................................................................8
3.Críticas teóricas.............................................................................................................8
 3. 1 – Ótica Kelseniana, o direito subjetivo é apenas uma expressão do dever jurídico..............................................................................................................................8
 3. 2 – Leon Duguit e a não existência do direito subjetivo..................................9
4.Classificações.................................................................................................................9
 4. 1 – Primeira Classificação dos direitos subjetivos...........................................9
 4. 2 – Segunda Classificação do direitos Subjetivos...........................................10
5.Situações Subjetivas.
Conclusão.......................................................................................................................11
Referências.....................................................................................................................12
 
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo apresentar e analisar as estruturas do direito Subjetivo, as contribuições de alguns dos seus principais teóricos e suas aplicações práticas no campo jurídico.
 	 É objetivo deste projeto a aplicação dos conhecimentos sobre a introdução do estudo ao direito e melhor compreender o tema que nos foi proposto.
 	 O desenvolvimento está organizado em 5 capítulos, no capítulo 1, será apresentado o conceito inicial de direito subjetivo, objetivo e suas diferenças. No capítulo 2 decidimos apresentar algumas das teorias mais influentes que expandem o debate sobre o assunto. No terceiro capítulo serão abordadas as críticas teóricas complementando o capítulo passado. No capítulo 4 abordaremos suas duas classificações explicando a divisão de atuação dentro do direto público e privado. Em uma última análise, o capítulo final irá tratar sobre as situações subjetivas, um conceito complementar que melhor ajuda na compreensão de como funciona a base das interações jurídicas.
Conceito de Direito Subjetivo
1. Direito Subjetivo: O exercício da conduta descrita na lei.
O direito subjetivo consiste no atributo que o direito objetivo (normas ou leis) concede às pessoas. De outra forma, pode-se dizer que o direito subjetivo é licito e se encontra de acordo com o ordenamento jurídico. Por tanto, trata-se de uma percepção individualista do direito.
O direito subjetivo possibilita que as pessoas possam atuar com liberdade sempre dentro dos limites da legalidade, além disso, ele permite que as pessoas possam realizar ações jurídicas, além de exigir dos demais o cumprimento dos deveres impostos pelas normas. 
 	A ideia do direito, como atributo da pessoa e que lhe proporciona benefício, somente teria sido claramente exposta, no século XIV, por Guilherme de Occam, teólogo e filósofo inglês, na polêmica que travou com o papa João XXII, a propósito dos bens que se achavam em poder da Ordem Franciscana. Para o sumo Pontífice, aqueles religiosos não eram proprietários das coisas, não obstante o uso que delas faziam há longo tempo. Em defesa dos franciscanos, Guilherme de Occam desenvolve a sua argumentação, na qual distingue o simples uso por concessão e revogável, do verdadeiro direito, que não pode ser desfeito, salvo por motivo especial, hipótese em que o titular do direito poderia reclamá-lo em juízo. Occam teria, assim, considerado dois aspectos do direito individual: o poder de agir e a condição de reclamar em juízo. 
1.1 - Direito Objetivo: A lei concreta.
O direito objetivo é o conjunto de normas que o estado mantém em vigor. Constitui uma entidade objetiva frente aos sujeitos de direitos, que se regem segundo ele.
 	Sendo assim, é o conjunto de normas que obrigam a pessoa a um comportamento consentâneo com a ordem social. Ou seja, através das normas, determina a conduta que os membros da sociedade devem observar nas relações sociais. O direito objetivo é tudo que está previsto na lei, como por exemplo, o caso da gestante  que tem direito a licença à maternidade, esse direito está previsto na lei, na constituição.
 	Também chamado de direito positivo, pois é um direito posto. Ou seja, o conjunto de regras (leis, costumes, regulamentos) que preside à nossa vida em sociedade.  A norma de agir (NORMA AGENDI). 
 	É o conjunto de leis vigentes, que nasceram da vontade geral e passam a integrar o ordenamento jurídico. como por exemplo, a Constituição, as legislações, Penal, Civil, de Proteção e Defesa do Consumidor, etc. 
 	O Direito Objetivo estabelece normas de conduta social. De acordo com elas, devem agir os indivíduos.
1.2 - Direito Objetivo x Direito Subjetivo.
 	O direito subjetivo está fortemente anexado ao direito objetivo, uma vez que, sem a existência deste, aquele não existiria.
 	 De modo geral, o direito objetivo são as normas criadas pelo Estado (normas agendi), cujo seus descumprimentos, geralmente, acarretam em uma sanção. Por outro lado, o direito subjetivo é, segundo Francisco Amaral, “o poder que a ordem jurídica confere a alguém de agir e de exigir de outrem determinado comportamento”.
 	 O ordenamento jurídico traz consigo a proteção aos bens imóveis, então, suponhamos que alguém invada uma residência que se encontrava desocupada e passe a morar lá. A lei diz que o proprietário tem o respaldo jurídico para promover a reintegração de posse (direito objetivo), entretanto, cabe ao dono do imóvel decidir se deseja realizar a reintegração de posse ou não (direito subjetivo). Se ele quiser deixar o imóvel do modo como está, ele poderá. Se ele quiser entrar na justiça para promover a reintegração, também poderá. Cabe ao polo ativo, neste caso específico, decidir se deseja ou não agir.
 
Teorias
2. Teoria da Vontade de Windscheid.
 	 Para Bernard Windscheid, o direito subjetivo nada mais seria do que "o poder da vontade reconhecido pela ordem jurídica". Haveria direito subjetivo quando alguém se achasse autorizado pelo direito a agir em certo sentido.
 
   	 Entretanto, a doutrina adversa refutou gravemente esta teoria, alegando, desde logo, tendo o grande Hans Kelsen na vanguarda, que a existência do direitosubjetivo não depende da vontade de seu titular. Este pode adquirir direitos independentemente de sua vontade, se for menor, incapaz ou ausente. O direito subjetivo pode, até, existir sem que seu titular, embora capaz, tenha dele consciência, como, por exemplo, o indivíduo que, premiado pela Loteria, não comparece para receber o prêmio, por desconhecer sua boa fortuna.
2.1 - A Teoria do Interesse de Ihering.
 	Teoria do interesse, defendida por Rudolf von Ihering, que afirmou ser o direito subjetivo o interesse juridicamente protegido. O direito subjetivo se constituiria de dois elementos: o material, representado por um interesse, e o formal, consubstanciado na proteção desse interesse pelo direito objetivo. 
    	O direito subjetivo seria, por isso, o interesse tutelado pela norma jurídica. Isto, porém, é confundir o objeto do direito com seus elementos constitutivos: o interesse não é elemento, é objetivo do direito. Por outro lado, assevera J. Flóscolo da Nóbrega, o interesse é todo subjetivo, varia com as valorações da pessoa em cada fase da existência; aquilo que hoje apresenta interesse, amanhã pode não mais tê-lo. 
    	Entretanto, o direito subjetivo permanece o mesmo, ainda quando tenha perdido todo interesse para o seu titular, o que demonstra que direito e interesse são coisas diferentes. Por outro lado, também analisando a teoria de Ihering, o Prof. Paulo Nader adverte que os incapazes, não possuindo compreensão das coisas, não podem chegar a ter interesse, nem por isso ficam impedidos de gozar de certos direitos subjetivos. 
    	Considerando o elemento interesse sob o aspecto psicológico, é inegável que essa teoria já estaria implícita na da vontade, pois não é possível haver vontade sem haver interesse.
2.2 - A Teoria Mista de Jellinek.
 	Como a própria nomenclatura sugere, trata-se de uma miscelânea das duas teorias discorridas anteriormente. Para seus teóricos o direito subjetivo apresenta-se como sendo poder da vontade ao mesmo tempo em que é protegido pelo ordenamento jurídico, ou seja, a vontade, qualificada por um poder de querer, não se realiza se não for com o intuito de buscar uma finalidade, ao êxito na realização de um interesse. Miguel Reale tenta explicar a intenção de Jellinek ao elaborar esta teoria ao mesmo tempo em que tece críticas em relação à mesma: "Jellinek achou que havia um antagonismo aparente entre a teoria da vontade e a do interesse, porque, na realidade, uma abrange a outra. Nem o interesse só, tampouco apenas a vontade, nos dão o critério para o entendimento do que seja direito subjetivo." 
Críticas Teóricas
3. Ótica Kelseniana, o direito subjetivo é apenas uma expressão do dever jurídico.
 	Na ótica Kelseniana, o direito subjetivo é apenas uma expressão do dever jurídico, como leciona Miguel Reale, pois para Kelsen a não prestação corresponde a uma sanção segundo a sua teoria pura, ou mesmo uma confusão entre direito e Estado de acordo com a definição de Caio Mário. 
 	Este Estado impõe aos indivíduos uma gama de normas as quais devem ser obedecidas por todos, não se admitindo prerrogativas individuais em relação ao Estado. "Se este determina uma dada conduta individual, agirá contra o ofensor da norma no propósito de constrange-lo à observância, sem que o fato de alguém reclamar a atitude estatal de imposição se traduza na existência de uma faculdade reconhecida", conforme leciona o mesmo Caio Mário.
 	Em outros termos, para Kelsen o direito subjetivo será, como conceito oposto ao dever jurídico, pois o direito subjetivo de um pressupõe o dever subjetivo de outro, parte integrante do direito objetivo ou norma.
3.1 - Leon Duguit e a não existência do direito subjetivo.
 	Tanto Leon Duguit como Hans Kelsen negam a existência do direito subjetivo, porém seus argumentos se diferem um do outro. Sabemos que as origens da dicotomia entre direito objetivo e direito subjetivo não são do direito romano, embora houvesse no Jus romano algo que não se confundia com a Lex. 
 	Esta dicotomia é construção dos tempos modernos. Neste sentido, Leon Duguit volta-se contra esta bipartição defendendo a tese de que somente existe o direito objetivo, negando, portanto, a existência do direito subjetivo. Para este teórico crítico, o indivíduo não detém um poder de comando sobre outro indivíduo ou sobre membros do grupo social, ou seja, somente o direito objetivo, para ele, poderá dirigir o comportamento dos membros de uma sociedade. Dessa forma, Duguit substitui o conceito de direito subjetivo pelo de "Situação Jurídica Subjetiva".
 	Para o autor, esta situação jurídica é um fato sancionado pela norma jurídica, hipótese em que se tem a situação jurídica objetiva, ou a situação dentro da qual se encontra uma pessoa beneficiada por certa prerrogativa ou obrigada por determinado dever.
 
 
Classificações
4. °Primeira Classificação dos Direitos Subjetivos.
 	A primeira classificação que apresentamos sobre o direito subjetivo refere-se ao seu conteúdo, figurando, como divisão maior, a relativa ao Direito Público e Direito Privado.
 	1 – Direitos Subjetivos Públicos – A distinção entre o direito subjetivo público e o privado toma por base a pessoa do sujeito passivo da relação jurídica. Quando o obrigado for pessoa de Direito Público, o direito subjetivo será público e inversamente, quando na relação jurídica o obrigado for pessoa de Direito Privado, o direito subjetivo será privado. Esta distinção não é antiga, de vez que até há pouco tempo, relativamente, não se admitia a existência de direito subjetivo público. Em face da ideia predominante de que o Estado, como autor e responsável pela aplicação do Direto, não estaria sujeito às suas normas. O direito subjetivo público divide-se em direito de liberdade, de ação, de petição e direitos políticos. Em relação ao direito de liberdade, na legislação brasileira, como proteção fundamental, há os seguintes dispositivos:
Constituição Federal: item II do art. 5° - ‘’’Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei’’ (Princípio denominado por norma de liberdade);
Código Penal: art. 146, que complementa o preceito constitucional – ‘’Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda – pena...’’ (delito de constrangimento ilegal);
Constituição Federal: item LXVIII do art. 5° - ‘’Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
 	O direito de ação consiste na possibilidade de se exigir do Estado, dentro das hipóteses previstas, a chamada prestação jurisdicional, isto é, que o Estado, através de seus órgãos competentes, tome conhecimento de determinado problema jurídico concreto, promovendo a aplicação do Direito.
 	O direito de petição refere-se à obtenção de informações administrativa sobre o assunto de interesse de requerente. A Constituição Federal, no item XXXIV, ‘’a’’, do art. 5°, prevê tal hipótese. Qualquer pessoa poderá requerer aos poderes públicos, com direito à resposta.
 	É através dos direitos políticos que os cidadãos participam do poder. Por eles os cidadãos podem exercer as funções públicas tanto no exercício da função executiva, legislativa ou judiciária. Incluem-se, nos direitos políticos, os direitos de votar e de ser votado.
 	2 – Direitos Subjetivos Privados – Sob o aspecto econômico, os direitos subjetivos privados dividem-se em patrimoniais e não-patrimoniais. Os primeiros possuem valor de ordem material, podendo ser apreciados pecuniariamente, o que não sucede com os não-patrimoniais, de natureza apenas moral. Os patrimoniais subdividem-se em reais, obrigacionais, sucessórios e intelectuais. Os direitos reais – jura reais in re – são aqueles que têm por objeto um bem móvel ou imóvel, como o domínio,usufruto, penhor. Os obrigacionais, também chamados de crédito ou pessoais, têm por objeto uma prestação pessoal, como ocorre no mútuo, contrato de trabalho etc. Sucessório são direitos que surgem em decorrência do falecimento de seu titular e são transmitidos aos seus herdeiros. Finalmente, os direitos intelectuais dizem respeito aos autores e inventores, que têm o privilégio de explorar a sua obra, com exclusão de outras pessoas.
 	Os diretos subjetivos de caráter não-patrimonial desdobram-se em personalíssimos e famílias. Os primeiros são os direitos da pessoa em relação à sua vida, integridade corpórea e moral, nome etc. São também denominados inatos, porque tutelam o ser humano a partir do seu nascimento. Já os direitos familiais decorrem do vínculo familiar, como os existentes entre os cônjuges e seus filhos.
4.1 °Segunda Classificação dos Direitos Subjetivos.
 	A segunda classificação dos direitos subjetivos refere-se à sua eficácia. Dividem-se em absolutos e relativos, transmissíveis e não-transmissíveis, principais e acessórios, renunciáveis e não-renunciáveis.
 	1 – Direitos absolutos e relativos – Nos direitos absolutos a coletividade figura como sujeito passivo da relação. São direitos que podem ser exigidos contra todos os membros da coletividade, por isso são chamados erga omnes. O direito de propriedade é um exemplo. Os relativos podem ser opostos apenas em relação a determinada pessoa ou pessoas, que participam da relação jurídica. Os direitos de crédito, de locação, os familiais são alguns exemplos de direitos que podem ser exigidos apenas contra determinada ou determinadas pessoas, com as quais o sujeito ativo mantém vínculo, seja decorrente de contrato, de ato ilícito ou por imposição legal.
 	2 – Direitos Transmissíveis e não-transmissíveis – Como os nomes indicam, os primeiros são aqueles direitos subjetivos que podem passar de um titular para outro, o que não ocorre com os não-transmissíveis, seja por absoluta impossibilidade de fato ou por impossibilidade legal. Os direitos personalíssimos são sempre direitos não-transmissíveis, enquanto os direitos reais, em princípio, são transmissíveis.
3 – Direitos principais e acessórios – Os primeiros são independentes, autônomos, enquanto que os direitos acessórios estão na dependência do principal, não possuindo existência autônoma. No contrato de mútuo, o direito ao capital é o principal e o direto aos juros é acessório.
4 – Direitos renunciáveis e não-renunciáveis – Os direitos renunciáveis são aqueles em que o sujeito ativo, por ato de vontade, pode deixar a condição de titular do direito sem a intenção de transferi-lo a outrem, enquanto que nos irrenunciáveis tal fato é impraticável, como se dá com os direitos personalíssimos.
Situações Subjetivas 
 	 Para Miguel Reale, o direito subjetivo é uma espécie de gênero situação subjetiva, que define como ‘’a possibilidade de ser, pretender ou fazer algo, de maneira garantida, nos limites atributivos das regras de direito’’. Interesse legítimo, poder e faculdade são as outras espécies.
 	 Interesse legítimo é a condição preliminar indispensável à postulação em juízo, segundo qual o interessado evidencia a relevância do objeto questionado. Ao receber a petição do advogado, cumpre ao juiz verificar se a matéria envolve legítimo interesse econômico ou moral. Ao proceder a tal exame, o magistrado não atinge o mérito, apenas aprecia se a questão envolve pelo menos um desses valores. Poder é a situação subjetiva que retrata a condição da pessoa que está obrigada por força de lei, a fazer alguma coisa em benefício de alguém, investindo-se de autoridade. É a hipótese do pátrio poder, que não chega a ser direito subjetivo dos pais, pois não há dever jurídico por parte dos filhos. Giuseppe Lumia, que prefere a denominação potestade, oferece também, como exemplo, os poderes atribuídos a quem possui o dever de gerir a administração pública no interesse da coletividade.
	 A faculdade jurídica, que Ferrara definiu como ‘’o poder que o sujeito possui de obter, por ate próprio, um resultado jurídico independente do outrem’’, classifica-se de acordo com a natureza de seus efeitos e pelos seguintes modos: a) a faculdade de criar determinados efeitos jurídicos, como a de se adotar uma criança; b) a faculdade de extinguir determinados efeitos jurídicos, como a que possui o sócio de uma empresa, para dissolver a sociedade; c) a faculdade de se alterarem efeitos jurídicos, como a do casal que, por mútuo consentimento, promove a sua separação judicial; d) a faculdade de transmitir a outras pessoas determinados efeitos jurídicos, como se verifica nos casos de alienação de bens ou cessão de créditos. A distinção entre o direito subjetivo e a faculdade jurídica não significa, contudo, que se acham inteiramente desvinculados. Há determinados que decorrem da existência do direito subjetivo, como a de doar um certo bem, que pressupõe o direito de prosperidade.
Conclusão
Neste trabalho abordamos o tema do direto subjetivo e suas ramificações, concluímos que este conceito inical contribuiu bastante para a compreensão de como o funciona a divisão entre o direito e ter direito.
 Buscamos cumprir as metas propostas através de discussões, reuniões e pesquisas com o objetivo de enriquecimento do trabalho e melhor preparação de cada um dos nossos membros.
 Este trabalho foi de grande importância para o desenvolvimento da nossa dinâmica de trabalho em equipe, aplicação dos conhecimentos sobre a introdução ao estudo do direto, aprofundamento no tema proposto, melhor conhecer os métodos de investigação e aperfeiçoamento para os projetos seguintes.
Referências
Nader, Paulo. Introdução ao estudo do direito. 7 ed – Rio de Janeiro : Forense, 1992.

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