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Universidade Paulista – Unip CAMPUS SOROCABA – SP ENGENHARIA BÁSICA DISCIPLINA: Elétrica Básica Calor Específico Laboratório Prof. Dr. Luiz Fernando Charbel Teoria Prof. Jonas Sorocaba 30/04/2014 Terça-feira (depois do intervalo) Nomes Luiz Carlos T. Frendenberg Júnior – EC2R17 Marlon da Silva Vanzei – EC3T17 Carlos Joaquim Ramos – EC2R17 Ivan Maximiliano Pereira – EM3R17 Allan José da Silva – EM3R17 Jonatas Oliveira A. da Silva – EM3R17 Valmir Pereira dos Santos – EC2R17 Ricardo Yates dos S. Jr – EC2R17 Reinaldo Souza de Araújo – EC3T17 Douglas Rodrigues da Silva – EM3R17 Leandro de Paula Santos – EM3R17 Danilo Aparecido dos Santos – EM3R17 Luis Guilherme Mariano – EM3R17 Jose Osmar dos Reis da Silva – EC3T17 Lucas Castilho Maria – EC3T17 Lucas Castilho Maria – EC3T17 Kleidiane Frota Assunção – EC2R17 Lincoln Toshikazu Kamimura – EM3R17 Leonardo Gomes A de Souza – EM3R17 Paulo Eduardo Macedo – EM3R17 João Marcos de Lima – EM3R17 Luciano Jonas de Oliveira – EM3R17 Rafael Claro Mansani – EC2R17 Dario Muniz Júnior – EM3R17 José Ariobaldo da Silva – EM3R17 Resumo O experimento traz a ideia de verificar as propriedades do calor específico. Comparando entre dois materiais, pois cada material possui um calor específico único, independente da massa. Utilizando um calorímetro, balança de precisão, bloco de alumínio, bloco de latão, proveta e bico de Bunsen. Percebemos com esse experimento que a quantidade de calor recebida ou cedida para entrar em equilíbrio térmico depende do calor específico dos matérias. Introdução: Calor específico Calor específico é uma grandeza física intensiva que define a variação térmica de determinada substância ao receber determinada quantidade de calor. Também é chamado de capacidade térmica mássica. A unidade no SI é J/(kg.K) (joule por quilograma e por kelvin). Uma unidade usual bastante utilizada para calores específicos é cal/(g.ºC) (caloria por grama e por grau célsius).1 Em rigor há dois calores específicos distintos: o calor específico sob volume constante e o calor específico sob pressão constante . O calor específico a pressão constante é geralmente um pouco maior do que o calor específico a volume constante, sendo a afirmação verdadeira para materiais com coeficientes de dilatação volumétrico positivos. Em virtude do aumento de volume associado à dilatação térmica, parte da energia fornecida na forma de calor é usada para realizar trabalho contra o ambiente a pressão constante e não para aumentar a temperatura em si; o aumento de temperatura experimentado para um sistema à pressão constante é pois menor do que aquele que seria experimentado pelo mesmo sistema imposto o volume constante uma vez mantida a mesma transferência de energia na forma de calor. No caso do calor específico a volume constante, toda a energia recebida na forma de calor é utilizada para elevar a temperatura do sistema, o que faz com que - em virtude de sua definição - seja um pouco menor. A diferença entre os dois é particularmente importante em gases; em sólidos e líquidos sujeitos a pequenas variações de volume frente às variações de temperatura, os valores dos dois na maioria das vezes se confundem por aproximação. Em análise teórica e de precisão, contudo, é importante a diferenciação dos dois. Materiais e Métodos Materiais utilizados: 2 Calorímetro 1 Balança de Precisão 1 Bloco de Alumínio 1 Bloco de Latão 1 Proveta 1 Bico de proveta Métodos: O primeiro passo aquecer a água até a temperatura de ebulição de 96ºC, foi colocado o bloco de alumínio para entrar em equilíbrio térmico com a água. Depois de um certo tempo foi colocado o bloco de alumínio em outro calorímetro com água a temperatura ambiente 21ºC. Após um período agitamos o calorímetro afim de, acelerar o equilíbrio térmico. Medimos todas temperaturas e verificamos o calor específico do material por meio de cálculos. Com o Latão foi executado o mesmo processo. Resultado e Análise Calculo do calor específico do Alumínio. Q1 + Q2 = 0 mH2O.cH2O.(θf- θi)H2O + mAl.c Al.( θf-θi)Al=0 100,05 . 1. (24-21) +18,32. cAl.(24-96)=0 cAl = 0,228 cal/g.ºC Erro percentual E % Al = ((0,228 - 0,219) / 0,219) .100 = 4.1% Calculo do calor específico do Latão. Q1+Q2=0 mH2O . cH2O.( θf-θi)H2O + m Latão . cLatão . ( θf-θi)Latão = 0 100,19.1.(26-22)+57,84. cLatão . (26-102) = 0 cLatão = 0,091 cal/g.ºC Erro percentual E % Latão = ((0,091 - 0,094) / 0,094).100 = -2,9% Analise de erros: 1.Aluminio: Pode-se explicar o erro ocorrido pelo seguinte fenômeno utilizando a seguinte expressão utilizando o calor real do alumínio. Q1+Q2=0 mH2O . cH2O . (θf- θi)H2O + mAl.cAl . ( θf-θi)Al=0 Constando que agora já temos valores de temperatura inicial e final da agua, o calor especifico real do alumínio. Vai ser mantido incógnito o valor inicial do alumínio para sabermos com que temperatura ele realmente entrou no calorímetro, ficando assim: 100,05 . 1 . (24-21) + 18,32 . 0,22 . (24-θi)Al=0 396,88 = 4,03 θi ΘiAl = 396,88/4,03 ΘiAl =98, 44°C Ou seja: O aluminio tinha a principio 2,44°C no período antes de entrar no calorímetro e depois que saiu da caneca com agua, a energia que recebeu do fundo foi maior que a dissipada no ar do ambiente, ou tratando de calorias mAl . ΔθAl . cAl= Total de calorias 18,32 . 2,44 . 0,22= 9,834 cal ou 41,106J. Por causa do alumínio estar em contato com o fundo da caneca em contato direto com o fogo, a agua estava recebendo calor latente pois estava mudando seu estado físico, porem o alumínio recebeu calor sensível por meio desse contato que acarretou uma temperatura maior que a da agua. 2.Latão Também podemos explicar da mesma maneira usando o valor real do calor especifico do latão mantendo seu valor de temperatura inicial icognito: mH2O . cH2O.(θf-θi)H2O + m Latão . cLatão . (θf-θi)Latão = 0 100,19 . 1 .(26-22) + 57,84 . 0,094 . (26-θi) Latão =0 539,68 - 5,44θi=0 ΘiLatão=539,68/5,44 ΘiLatão=99,2°C Por estes números, podemos concluir a diferença de 2,8°C, que o latão perdeu no processo da saída da caneca com agua fervente, até a entrada no calorímetro. Embora seja melhor condutor térmico que o alumínio e também tenha recebido calor sensível do fundo, a perda para o ambiente foi maior que a do ganho. Ou tratando de energia podemos dizer: mLatão . ΔθLatão . cLatão= total de calorias 100,19 . 2,8 . 0,094= 26,37cal ou 110,22J Sendo assim ele perdeu o 26,37 calorias ou 110,22 joules de energia Conclusão Concluímos que o alumínio tem o calor específico maior do que o do Latão, assim fazendo a troca de calor com menos facilidade. Bibliografia http://pt.wikipedia.org/wiki/Calor_específico Acessado – 5 de Maio 2014 – 09:35h.
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