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Resumo Teoria politica contemporânea

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Schumpeter
Os diferentes tipos de democracia
A democracia burguesa (que garante as instituições livres e os direitos prescritos) e a democracia socialista (grande participação popular).
Os princípios da democracia schumpeteriana
Segundo os estudos de Schumpeter, a democracia pode ser entendida segundo uma lógica que toma como base alguns princípios fundamentais, que são os seguintes:
Poder Executivo limitado pelo Poder Legislativo, exatamente como se vê no liberalismo clássico;
Maior papel das lideranças políticas dentro do procedimento democrático;
Maior cuidado e atenção em relação às vontades coletivas, que passam por um processo de vinculação entre interesses regionais, privados e círculos da opinião pública, criando um ambiente favorável;
A democracia só irá funcionar por meio da competição e por meio da concorrência “livre pelo voto livre”;
Equilíbrio entre as garantias das liberdades individuais e sociais com as instituições que conseguem legitimar essas liberdades;
Na democracia segundo Schumpeter, o eleitorado deve formar o governo, bem como dissolvê-lo, caso ele não entregue um trabalho qualificado e idôneo;
Para Schumpeter, a “vontade da maioria” é mais importante do que a “vontade do povo”, mostrando a importância da representatividade.
MARX 
Conhecido por expor a história da exploração do homem, seu pensamento – que consiste numa crítica total ao capitalismo – se baseia no materialismo histórico. O materialismo de Marx se opõe ao idealismo de Hegel
A história das sociedades se dá através de luta de classes, onde os modos de produção e a evolução tecnológica são os principais fatores para gerar a mudança política e social.
Burguesia e Proletariado
Se a história da humanidade era movida pela luta de classes e naquele instante as sociedades eram cindidas pela burguesia e pelo proletariado, caberia a este último fazer a revolução (e instaurar a ditadura do proletariado), última etapa antes da implantação do comunismo (síntese).
 
O entendimento que Marx faz do capitalismo se baseia na ideia de que toda sociedade se estrutura a partir do modo como os homens se organizam para produzir socialmente seus bens. As relações de produção na sociedade industrial moderna opunham homens que detinham os meios de produção (a burguesia, os capitalistas) a homens que, sendo desses meios destituídos, possuíam apenas a sua força de trabalho (o proletariado, os trabalhadores). Para sobreviver, o proletariado deveria vender sua força de trabalho ao capitalista. Sendo o objetivo do capitalista acumular capital, ele o fazia através da exploração da mais-valia. Ou seja, o trabalho realizado pelo proletariado era sempre muito maior em relação à sua remuneração, sendo contínua sua exploração.
 
O comunismo como fim
A denúncia das desigualdades sociais por Marx criticava a ideologia liberal , segundo a qual todos os homens teriam os mesmos direitos à justiça e à liberdade. A situação social evidenciava que tal ideologia apenas mascarava uma perversa relação de dominação do proletarido pela burguesia. Baseando-se no materialismo histórico, Marx afirmava ser possível a superação daquela etapa da humanidade através da revolução imposta pelo proletariado, visando ao comunismo.
Tocqueville
Abordar a questão da liberdade e da igualdade, em Tocqueville, é necessariamente falar de democracia. Porque Tocqueville identifica igualdade com democracia. Procura entender a questão da liberdade e da igualdade onde elas não foram contraditórias. 
Tocqueville pretende construir um conceito definidor de democracia, como ocorre em sua maior obra, A Democracia na América.
Ao elaborar esse conceito de democracia, Tocqueville acaba por apresentá-lo como um processo de caráter universal. O processo democrático, que ele define como um constante aumento da igualdade de condições, diz respeito a toda a humanidade. Como tal, a democracia é vista como inevitável e mesmo providencial, pois ela seria a própria vontade divina, realizando-se na história da humanidade. No entanto, não quer dizer que o processo igualitário se repetirá da mesma forma em outros lugares. Cada nação terá seu próprio desenvolvimento democrático. Nessa diversidade de caminhos que as nações podem percorrer, o fator mais importante para defini-los é a ação política do seu povo.
OS PERIGOSOS DESVIOS DA IGUALDADE Uma das críticas mais correntes ao pensamento de Tocqueville diz respeito ao fato de que a democracia americana dessa época não só apresentava grandes diferenças de nível econômico entre seus habitantes, mas também diferenças raciais e culturais. É, no entanto, na igualdade cultural e política (não na econômica) que está assentada sua ideia de que, no desenvolvimento do processo democrático, um povo tornar-se-á cada vez mais homogêneo
Democracia para Tocqueville está associada a um processo igualitário que não poderá ser sustado. Porém, será a ação política desse povo irá definir se essa democracia será liberal ou tirânica. Essa questão da possibilidade da democracia vir a ser uma tirania é a principal preocupação de Tocqueville.
Tocqueville vê no desenvolvimento democrático dos povos dois grandes perigos possíveis: uma sociedade de massa que permitisse surgir uma Tirania da Maioria; e o surgimento de um Estado autoritário-despótico.
Além da atividade política dos cidadãos, a existência e a manutenção de certas instituições podem dificultar o surgimento de um Estado autoritário e mesmo de uma sociedade massificada
É preciso criar e desenvolver organizações livres que garantam a manutenção do espaço da palavra e da ação. É na própria democracia que encontramos a solução para os seus males.]
Tocqueville vê as revoluções em geral com um certo temor, mas é capaz também de analisá-las como necessárias em determinados momentos. Para ele, as revoluções só acontecem naquelas nações onde os cidadãos não são capazes de conduzir o processo democrático com liberdade. 
Egoísmo, é uma categoria moral, é um vício. Individualismo é um conceito sociológico que denota uma falta de virtude pública ou cívica, o individualismo é uma característica da sociedade democrática.
 
Robert Dahl
Partindo da afirmação que nenhum regime pode ser plenamente democrático formalmente, Dahl propõe o método procedimental para obter uma sociedade mais próxima da democracia nas medidas possíveis, que ele chama sociedade poliárquica. Uma sociedade pode ter um maior ou menor nivel de democracia, e pode se empenhar para obter cada vez mais inclusão popular e disputas políticas e assim se aproximar de uma sociedade democrática plenamente, tornando-se uma sociedade poliárquica. Dahl definiu quatro níveis de democratização em ordem crescente:
¹²³Hegemonias fechadas: Baixa participação social nas eleições e poucos candidatos em disputa política; 
²³Hegemonias inclusivas: Grande participação social nas eleições, entretanto poucos candidatos em disputa política;
¹Oligarquias competitivas: Baixa participação social nas eleições, porém grande variedade de candidatos em disputa política;
¹²³Sociedades poliárquicas: Ampla participação social e vasta gama de candidatos nas eleições
Requisitos da Poliarquia
Dirigentes eleitos 
Eleições livres, justas e frequentes 
Liberdade de expressão 
Fontes alternativas de informação 
Cidadania Inclusiva – Não pode ser negado a nenhum individuo que resida permanentemente no país e que esteja sujeito ás suas leis direitos que estão ao dispor de outras pessoas e que são fundamentais ás instituições políticas referidas.
Autonomia de associação – Os cidadãos possuem o direito de formar associações, como partidos políticos e grupos de interesse, considerados independentes, com o objetivo de verem representados os seus direitos 
O GOVERNO REPRESENTATIVO DE JOHN STUART MILL
Defende Mill, que o povo é o dono final do governo e o Legislativo é o agente, que deve controlá-lo e fiscalizá-lo. Denota o economista, os principais males do Governo Representativo, temendo pela ignorância e a submissão do governo aos interesses especiaisou particulares.
O estudo milleano apresenta o Governo Representativo como a forma de governo de maior perfeição, tipo ideal, que melhor se adapta ao homem e ao seu melhoramento, mas reporta ser necessário à população preencher três condições básicas: 1ª) Esteja disposta a recebê-la; 2ª) Esteja disposta e seja capaz de preservá-la; e 3ª) Esteja disposta e seja capaz de cumprir com os deveres e desempenhar as funções que se impõe.
A representação proporcional, dentro da concepção milleana oportuniza uma real soberania popular, permitindo a minoria uma participação no governo e oferecendo a este maior sabedoria.
Os cidadãos têm o dever de participar dos negócios do Estado e o voto dos mais cultos e educados deve ser contabilizado a maior que os demais, mas somente por critérios intelectuais, nunca por causa de cor, sexo ou propriedade, defende o filósofo..
John Stuart Mill toma como exemplo os Estados Unidos, em face do Governo Federativo, forma governamental que funciona até a atualidade, reporta que o governo é um instrumento do povo, respaldado por um órgão supremo, árbitro nas questões entre o país e as federações.
Destaca que as instituições políticas são obras dos homens, portanto, incapazes de agirem sozinhas, necessitando da participação de todos. 
Com relação ao despotismo, enfoca a tese milleana, em casos de extrema necessidade, admite que o poder absoluto pode acontecer na forma de ditadura temporária.
A sociedade descrita pelo filósofo exige ordem e progresso do governo. O progresso como o melhoramento e a ordem como a obediência, atributo indispensável ao bom governo.
A inércia destacada por John Stuart Mill gera a decadência, devendo a população preservar o que possui de bom se tiver o objetivo de conquistar realizações no plano social.
Os princípios de Mill destacam como requisitos do bom governo, as qualidades individuais dos seres humanos que o compõe, necessitando que seus eleitores se preocupem em escolher o melhor, tendo como meta o bem-estar geral.
o único governo capaz de satisfazer as exigências do estado social é aquele em que todo o povo participe.
O bom governo deve possuir uma comissão técnica que analise e elabore as leis, sendo o Parlamento o representante da vontade do povo, conforme o estudo de Mill, uma vez elaborada a lei, o Parlamento não teria o poder de alterar seu conteúdo, somente para aprová-la ou rejeitá-la.
O economista encontra como perigos da Democracia Representativa, a ignorância dos governantes e da opinião pública que o controla, bem como a legislação criada por parte da maioria numérica e não pelo todo. Sugerindo que a democracia pura é o governo de “todo o povo pelo povo todo”, sinônimo da igualdade dos cidadãos.
O pesquisador foi um dos precursores na defesa do voto feminino.
O segredo do voto, na filosofia milleana, deve ser respeitado; pois, permite aos cidadãos/eleitores não ceder às influências.
encontrar pessoas capazes de servir ao governo em ocupações não remuneradas, que o pagamento deve servir como uma indenização pelo tempo gasto e não como um salário, com o objetivo de evitar que o serviço público seja objeto de “aventureiros de baixa categoria”.
No ideário milleano os membros do Parlamento não devem ocupar por muito tempo o cargo. A idéia milleana considera secundária a constituição do Parlamento em uma ou duas câmaras
As funções governamentais dependem de empregados capazes; por isso, o filósofo destaca que não devem ser eleitos os funcionários executivos, visando evitar os abusos e contemplando no serviço público a competência..
as nacionalidades que se reúnem sob o mesmo governo podem ser iguais em número e força ou muito desiguais, mas deve haver uma simpatia mútua, principalmente para a formação de uma federação.

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