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Câncer de Colo de Útero
Enfermagem 2016.2
6º Período, Noite
Professora Patrícia
Ana Júlia Guimarães, Danyelle Sampaio, Elaine Freittas, Ivana Santa Rita, Karolina Porto e Tainá Santos. 
O Câncer de Colo de útero
É a consequência do aparecimento de células anormais que adquirem a capacidade de se dividir e invadir outros tecidos, na maioria das vezes, devido á infecção pelo vírus HPV. O câncer de colo uterino é um tumor que acomete a porção inferior do útero, chamada colo ou cérvix.
Existem dois tipos principias de câncer do colo do útero, o carcinoma de células escamosas e o adenocarcinoma. Cerca de 80% a 90% dos cânceres cervicais são carcinomas de células escamosas.
O câncer do colo do útero, quando detectado precocemente, é altamente curável. No entanto, no Brasil ainda são frequentes as mortes por câncer de colo do útero, o que denota um diagnóstico e tratamento tardios.
Causa do Câncer do Colo do Útero: HPV
Existem cerca de 40 tipos de Papiloma Vírus humano (HPV) que podem infectar as áreas genitais e oral, e alguns têm alto risco de provocar câncer cervical, câncer de ânus e cavidade oral.
Não é a simples exposição ao vírus que determina o futuro aparecimento do câncer, já que a maior parte da população é exposta ao vírus, mas somente poucos acabam evoluindo para lesões pré-cancerigenas ou cancerígenas. Dentre os diversos tipos de HPV, o HPV 16 e 18 são os mais frequentemente para causar câncer.
Prevenção
Ideal toda relação sexual deveria ocorrer com uma proteção de barreira (camisinha), evitando a contaminação e infecção pelo HPV 
Vacinas já estão disponíveis contra os dois tipos de HPV mais frequentemente associados ao câncer cervical. Para ambos os tipos, se requerem três doses ao longo de um período de seis meses. Uma delas é contra os tipos de HPV 16 e 18, responsáveis por cerca de 50% dos casos de lesões pré-cancerosas e também contra os tipos de HPV 6 e 11, causadores de cerca de 90% das verrugas genitais. 
O exame de Papanicolau (Preventivo) é uma arma poderosa na descoberta das lesões cancerosas e pré-cancerosas do colo uterino e baseia-se na retirada de células do colo uterino. Atualmente os programas de prevenção incluem repetição de exames de Papanicolaou em mulheres na população em geral, com seleção das mulheres com resultados alterados para melhor investigação com outros exames.
Fatores de Risco
Infecção por Papiloma Vírus Humano (HPV) e o 
Herpes Vírus tipo II (HSV)
Baixo nível socioeconômico 
Início sexual precoce 
Múltiplos de parceiros sexuais 
Tabagismo
Higiene intima inadequada
Uso de contraceptivos hormonais
Imunossupressão
Desnutrição 
Infecção por Chlamydia trachomatis – doença sexualmente transmissível causada por uma bactéria e costuma não ocasionar sintomas na maioria das mulheres infectadas. Quando está associada ao HPV, interfere na eliminação da infecção viral, ocasionando maior risco para câncer.
Quem tem risco de desenvolver o HPV
O HPV é tão comum que a maioria das pessoas que já tiveram relações sexuais, Homens e Mulheres, tem (ou terão) o vírus em algum momento da á que o HPV pode permanecer sem se manifestar, é possível propagar o vírus com facilidade entre parceiros sexuais. Vale mencionar que a infecção também ocorre com o contato genital-oral.
Os preservativos reduzem significativamente o risco de contaminação pelo HPV, mas não protegem totalmente contra o vírus. O HPV também está associado a outros tipos de câncer como de vulva, vagina, pênis, câncer de ânus e de cavidade oral, em ambos os sexos.
Sinais e Sintomas
Mulheres com lesões pré-cancerosas ou com câncer de colo do útero em estágio inicial geralmente não apresentam sintomas. Os sintomas muitas vezes não começam até que a doença se torne invasiva e acometa tecidos próximos. Quando isso acontece os sintomas mais comuns são:
Sangramento vaginal anormal.
Sangramento menstrual mais longo que o habitual
Secreção vaginal incomum, com um pouco de sangue.
Sangramento após a menopausa.
Sangramento após a relação sexual.
Dor durante a relação sexual.
Estes sinais e sintomas também podem ser causados por outras condições além do câncer de colo do útero, por exemplo, uma infecção que pode causar dor ou sangramento. Ainda assim, se algum destes sinais ou outros sintomas suspeitos surgirem você deve consultar um Ginecologista. Recomenda-se realizar exames de Papanicolau e pélvicos regularmente a partir do início da atividade sexual.
Classificação e Desenvolvimento das Lesões
As lesões pré-cancerosas são classificadas como neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) e varia em três graus, NIC I apresentando pouco comprometimento de tecido epitelial do colo uterino, sendo que as células indiferenciadas se restringem ao terço inferior, NIC II, anormalidade de camadas mais profundas do epitélio e NIC III anormalidades difusas por todas as camadas epiteliais e perda da maturação. Sendo que A NIC de menor grau possui menor probabilidade de evolução, enquanto as de graus superiores possuem maior probabilidade de evoluir a câncer, portanto a NIC III apresenta maior risco e está frequentemente associado ao desenvolvimento do câncer invasivo. O surgimento das lesões pode ocorrem em qualquer grau, não sendo exclusivamente progressivo, o grau se relaciona ao tipo de HPV e a fatores do indivíduo.
Os Estágios do câncer de colo do Útero
Os estagiamentos é uma forma de descrever um câncer, onde está localizado, se está disseminado e se está afetando as funções de outros órgãos no corpo. O estagiamento da doença é importante para definir o tipo de tratamento e o prognóstico do paciente.
ESTAGIAMENTO DO CÂNCER DE COLO UTERINO:
Estagio 0: As células cancerígenas são encontradas apenas na superfície do colo do útero
Estádio I: Quando câncer não se espalhou para além do colo do útero
Estádio II: Significa que o tumor se espalhou para a parte superior da vagina.
Estádio III: Se estende para a parte inferior da vagina e acomete estruturas vizinhas.
Estádio IV: O tumor se disseminou para outros órgãos (metástase).
Câncer de Colo de Útero e Fertilidade
O tratamento para o câncer de colo de útero muitas vezes envolve a retirada do útero e pode também envolver a remoção dos ovários, descartando assim a possibilidade de uma futura gravidez. No entanto, se o câncer é diagnosticado precocemente, pode ser feita uma tentativa de tratamento menos agressivo e que possa permitir uma potencial gravidez subsequente. Um procedimento chamado de traquelectomia pode remover o colo do útero e parte da vagina, deixando a maioria do útero intacto.
Tratamentos para Câncer do colo de Útero
Cirúrgico:
Se o câncer não progrediu ultrapassando o estagio II. A cirurgia geralmente é recomendada e tem como o objetivo remover qualquer tecido que possa conter células cancerosas. Normalmente, isso também envolve uma histerectomia, a remoção do colo do útero e do útero, bem como alguns dos tecidos circulantes. O cirurgião também pode remover as trompas de Falópio, ovários e os gânglios linfáticos próximos ao tumor.
Quimioterápico:
É uma modalidade de tratamento denominada sistêmico (a medicação se espalha por todo o organismo), que consiste na administração de medicamentos para destruir as células cancerosas, mas que também matam as células normais, levando a efeitos colaterais. Os efeitos colaterais dependem do tipo de medicamentos, da dose administrada e do tempo de duração do tratamento. Esses efeitos são temporários e podem incluir fadiga, perda de cabelo, náuseas, vômitos, perda de apetite, feridas na boca, infecção, hemorragia ou hematomas, falta de ar.
Radioterápico: Os tipos de radioterapia utilizados no tratamento do câncer de colo do útero são:
Radioterapia Externa: Utiliza feixes de radiação externo (a longa distância) para tratar o volume alvo (tumor)
Radioterapia Interna ou Braquiterapia: O material radioativo é inserido, por meio de instrumentos específicos, próximo ao tumor.
Os efeitos colaterais mais comuns da radioterapia podem incluir cansaço, dor abdominal, diarreia, náuseas,vômitos, estenose vaginal, secura vaginal, menopausa precoce e problemas urinários.
Assistência à mulher com câncer de colo uterino: o papel da Enfermagem
A abordagem mais efetiva para o controle do câncer do colo do útero é o rastreamento por meio do exame citopatológico. Cabe aos profissionais de saúde orientar a população feminina quanto à importância da realização periódica deste exame para o diagnóstico precoce da doença, pois isto possibilita o tratamento em fase inicial e, consequentemente, diminuição da morbimortalidade por este tipo de câncer.
Cabe ao enfermeiro indicar e fornecer orientações relativas às medidas preventivas, identificar precocemente os efeitos colaterais do tratamento a fim de minimizá-los, orientar e acompanhar a paciente e respectiva família e manter em mente que as ações de enfermagem devem ser individualizadas, considerando-se suas características pessoais e sociais. Ele permite reforçar e garantir acesso fácil às orientações fornecidas durante a consulta de enfermagem. Ressalta-se a importância do preparo do enfermeiro na orientação e oferecimento de cuidados específicos às pacientes com câncer. Isto demanda a necessidade do conhecimento dos últimos avanços na área do tratamento, independentemente da estrutura na qual está inserido.
Grau de Estatísticas
INCA e Ministério da Saúde apresentam estimativas de câncer para 2014
Colo do útero – Ocupa o terceiro lugar geral no País. Está em primeiro lugar na:
Na região Norte (24 casos/100 mil). 
Nas regiões Centro-Oeste (22 casos/100 mil) 
No Nordeste (19 casos/100 mil) ocupa a segunda posição geral. 
Na região Sudeste (10 casos /100 mil) é o quarto, 
Na região Sul (16 casos /100 mil), o quinto mais incidente.
No Brasil, a estratégia de rastreamento preconizada é que as mulheres dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo (Papanicolau) a cada três anos, após dois exames com intervalo de um ano, com resultado normal.
Taxas brutas de mortalidade, por câncer do colo do útero segundo grupo etário. Brasil e regiões, 2013 - Taxa por 100 mil mulheres.
Referências
http://institutooncoguia/tudo-sobre-cncer-do-colo-do-tero
http://www.oncoguia.org.br/oncoguia-slide/saiba-tudo-sobre-cancer-de-colo-do-utero/20/18/
http://www.mulherconsciente.com.br/cancer-colo-de-utero/sobre-o-cancer/
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/agencianoticias/site+/home+/noticias/2013/inca_ministerio_saude_apresentam_estimativas_cancer_2014
www.asccp.org/Education/Online-CME-Series/CourseListONL/Cervical-Cancer-Screening-Recommendations

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