Teorias evolutivas

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Nome: Barbara Chrystine Zambo RA: 171152221 
Turma: 1º semestre/engenharia ambiental 
Como os vírus se encontram nas vacinas
Principais teorias evolucionistas
Criacionismo
O criacionismo, diferente de outras teorias, não se baseia na ciência, mas sim na fé. Essa teoria diz que tudo e todos no universo foram criados por Deus, e é mais aceita no campo da religião. O criacionismo já foi considerado por cientistas uma distração para a falta de conhecimento sobre a origem do universo.
Lamarckismo
Jean-Baptiste Lamarck criou a teoria de que quanto mais um ser vivo utilizar certa estrutura de seu corpo, mais ela evoluiria e se tornaria forte, e que se não a utilizasse, ela iria atrofiar e sumir ao longo do tempo, e consequentemente passaria essas mudanças para gerações futuras. Essa sua teoria ficou conhecida como Lei do uso e desuso. Um exemplo bastante conhecido de sua teoria é do pescoço das girafas, que alega que no começo havia girafas com pescoços pequenos, e que algumas os esticavam para alcançar folhas em árvores mais altas. Isso fez com que seus pescoços alongassem cada vez mais.
Atualmente, essa sua teoria não é aceita, pois – com os avanços da tecnologia sobre a genética – é visto que mudanças nas células somáticas não são passadas para gerações futuras.
Geração espontânea ou abiogênese
Até o século XIX, havia uma crença de que seres vivos eram gerados espontaneamente da matéria bruta, apoiada fortemente por Aristóteles.
Por exemplo, ratos surgiriam espontaneamente em uma camiseta muito suja, ou vermes em um corpo em decomposição. Era também dito que para que surgissem os seres, era preciso tempo determinado e de condições ambientais favoráveis, e que quando surgissem, não seriam diferentes em nenhum ângulo de outros já pré-existentes. Porém, com os experimentos de Francesco Redi, essa teoria foi derrubada.
Experimentos de Redi
Para derrubar a teoria da geração espontânea, Redi observou que as moscas eram atraídas pela carne estragada, e que nelas colocavam seus ovos. Desses ovos surgiam as larvas, que com o ciclo da vida voltavam a ser moscas. Para comprovar essa sua hipótese, criou um experimento no qual colocou em dois potes, um aberto e outro fechado, pedaços de carne. Após um tempo, observou que no pote fechado não haviam larvas nem moscas, e no que ficou aberto as larvas haviam aparecido. Esse experimento reforçou ainda mais a hipótese da biogênese.
Após a descoberta de seres microscópicos, a teoria da biogênese foi contestada, pois diziam que esses micróbios surgiam sem a necessidade da interferência de outro ser, aprovando certa parte da teoria da abiogênese.
Biogênese
A teoria da Biogênese diz que não é possível originar um ser vivo da matéria bruta, mas somente de outro ser vivo que já existe. Essa teoria refuta a Abiogênese, e é corroborada pelos experimentos de Redi e Pasteur. Um exemplo desta teoria é a de que um rato só poderá ser originado por outro rato.
John Needhan e Spallanzani
John Needhan, fiel à abiogênese, realizou um experimento em que submeteu frascos contendo substâncias nutritivas à fervura, e logo após selava-os com rolhas. Após deixar descansar um bom tempo, observou que haviam micro-organismos na substância, provando então, a geração espontânea, e afirmando que havia uma força vital para que originasse os seres. Após um tempo, Spallanzani repetiu o experimento, mas com algumas modificações. Submeteu a substância a mais tempo de fervura e selou hermeticamente. Ao observar o experimento após a fervura, percebeu que não haviam micro-organismos, concluindo que Needham não havia selado bem nem fervido o tempo necessário. Ao receber a crítica, Needham disse que Spallanzani – ao ferver demais e selar hermeticamente – estaria matando a força vital para que se criasse vida.
Panspermia e panspermia dirigida
A teoria da Panspermia propõe que a vida na terra se originou de substâncias ou seres vivos de outro planeta, que chegaram aqui e se espalharam através de meteoritos e poeira cósmica. Essa teoria ganhou ainda mais força quando foi descoberto álcool etílico (no cometa Lovejoy) e alguns aminoácidos em outros planetas. Já na panspermia dirigida, Francis Crick e Leslie Orgel propuseram que uma nave espacial transportou e depositou esporos na Terra, e assim a vida surgiu.
Louis Pasteur
Esse cientista foi o que finalmente provou que seres vivos só se originam de outros seres vivos. Ele realizou um experimento com 4 frascos, alongando e curvando seus gargalos com fogo, após ter colocado caldos nutritivos dentro. Em seguida, ferveu os caldos até que saísse vapor pelos gargalos. Após algum tempo, percebeu que mesmo em contato com o ar, o caldo nutritivo não continha micro-organismos, logo percebendo que eles ficavam presos nas gotículas de água dentro pescoço do frasco. Para ampliar ainda mais seu experimento, deixou os mesmos frascos sem os gargalos, e após um tempo eles estavam cheios de micro-organismos. Pasteur então, provou que mesmo sendo fervida a altas temperaturas, a “força vital” da substância não se perde, quebrando a teoria da abiogênese.
 Experimentos de Stanley Miller
Stanley Miller foi um cientista que realizou um experimento simulando as condições da Terra primitiva. Para isso, construiu um aparelho que continha os prováveis componentes da atmosfera daquela época: amônia, hidrogênio, metano e vapor de água. Como pode ser visto na figura 1, a água, ao ser fervida, vira vapor, promovendo a circulação de tudo, em um só sentido. No lugar onde se encontram os gases, ocorrem descargas elétricas para simular os raios. Após as descargas elétricas, ocorre um processo de resfriamento para simular a condensação nas altas camadas da atmosfera, provocando assim, a chuva. A parte em U do aparelho, representa os mares primitivos. Ao terminar o processo, realizou a análise dessa água e verificou a formação de moléculas orgânicas, dentre elas aminoácidos (que formam as proteínas).
Figura 1 - Esquema do experimento
Uma nova teoria para a origem da vida
Segundo pesquisadores da Universidade da Califórnia, fontes hidrotermais podem ter originado vida, pois foi descoberto que as partículas minerais que elas contêm possuem propriedades similares às enzimas (controlam reações em organismo). 
Segundo à pesquisadora Nora de Leeuw, as fontes possuem propriedades químicas que possibilitam a associação das partículas minerais com elementos da vida. Os experimentos para provar essa teoria replicaram as condições alcalinas e quentes que passam pelas fontes, e foi observado que os cristais presentes nas fissuras agem como catalisadores para as reações necessárias.
Acelerador de partículas
Aceleradores de partículas são usados para aumentar a velocidade de partículas como os prótons e as partículas alfas, fazendo com que a repulsão entre elas seja vencida. Em 2008, houve a finalização da criação do maior (um enorme tubo de 26,7 km de circunferência e 7 m de diâmetro) acelerador de partículas do mundo (LHC) – localizado na suíça –, também chamado de máquina do Big bang, pois os cientistas querem criar, por meio dele, as condições na terra após a ocorrência do Big bang. Estima-se que, nesse acelerador, as partículas podem dar 11 245 voltas por segundo.
Esse avanço na tecnologia é muito importante para a origem da vida, pois os cientistas poderão encontrar partículas que ainda não foram observadas, podendo entender melhor a origem da vida.
Figura 2 - Visão aérea sobre o Acelerador de partículas na Suíça
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