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Peste Suína Clássica Medicina Veterinária Disciplina: Suinocultura / Docente: Aline Sandes Discentes: Chayanne, Darlane, Everson, Geisiane, Heitor e Soraine. Introdução Altamente contagiosa e fatal Conhecida como febre suína ou cólera dos porcos Notificação obrigatória da OIE A taxa de mortalidade depende da força do vírus - RNA envelopado, família Flaviridae As células que o vírus ataca, são: células endoteliais, células linfo-reticulares, macrófagos e algumas células epiteliais específicas. Histórico O primeiro registro que se tem da doença é de 1810, no estado norte-americano Tennessee. Ela chegou a Europa no final do século 19, e em 1899 ela desembarcou na América do Sul. SINTOMAS Febre alta Leucopenia Perda de apetite Diarreia Paralisia nas patas traseiras Manchas avermelhadas pelo corpo Dificuldade respiratória Ranger de dentes Má formação fetal e aborto. Exames O método de diagnóstico mais utilizado é o isolamento do vírus em cultivo celular. O material utilizado é o sangue, ou suspensão de órgãos do sistema linfóide, como tonsilas, baço, linfonodos, glândulas parótidas e rins. Pode ser utilizada a técnica de imunofluorescência e o teste de E.L.I.S.A. para a detecção dos antígenos virais. A técnica de RT-PCR, embora não seja aceita ainda, pode ser uma alternativa para o diagnóstico deste vírus. CONTAMINAÇÃO Alimentos ou água contaminados; Animais infectados; Veículos e instalações contaminados; Contato com cadáveres de animais infectados; Equipamentos contaminados, roupas e calçados de indivíduos que mantiveram contato direto com animais doentes ou em período de incubação da doença (em geral a incubação é de 4 a 6 dias, com um intervalo de oscilação de 2 a 20 dias). PREVENÇÃO Separação das instalações nas diferentes fases de criação; Cercas adequadas que evitem a entrada de animais; Limpeza e desinfecção das instalações e dos veículos que transportam animais; Conhecimento da origem de animais adquiridos e quarentena dos mesmos; Limpeza e desinfecção das mãos e botas das pessoas que lidam com os animais; Para o controle da doença são utilizadas vacinas atenuadas, baseadas na amostra chinesa do vírus da PSC. Elas induzem altos títulos de anticorpos neutralizantes e é segura para fêmeas gestantes. Caso Clínico Um produtor rural entrou em contato a nossa equipe de Médicos Veterinários, especialistas em Suinocultura, pois notou que os suínos de sua propriedade apresentaram febre alta, perda de apetite, manchas avermelhadas na pele, dificuldade de locomoção e aborto. Ao ser questionado se existe correto uso de material de EPI - Equipamentos de Proteção Individual, como luvas de segurança, óculos de proteção, máscara, protetor auricular, touca, calçados, jaleco, macacão, avental, ele informou que todo o manuseio dos animais e equipamentos é utilizado a proteção, porém não é higienizada, é reutilizada sem desinfetar, e ainda relatou que recentemente houve contato do tratador com animais positivos. Será que TODOS os procedimentos precisam de EPI ? Porque a segurança no trabalho não é feita a RISCA? Qual a melhor maneira de CONSERVAR E DESINFETAR os materiais? Respostas Será que TODOS os procedimentos precisam de EPI ? SIM. Porque a segurança no trabalho não é feita a RISCA? FALTA DE CONHECIMENTO. Qual a melhor maneira de CONSERVAR E DESINFETAR os materiais ? ALGUNS SÃO DESCARTÁVEIS, OS QUE NÃO SÃO DEVE-SE LAVAR COM ÁGUA E SABÃO, SECAR À SOMBRA, NÃO GUARDAR ÚMIDO, GUARDAR EM LOCAL SEGURO, NÃO DEIXA EXPOSTO AO SOL E A CHUVA, USO DO ÁLCOOL. Referências http://www.canalrural.com.br/noticias/jornal-da-pecuaria/saiba-que-peste-suina-classica-56687 http://www.defesaagropecuaria.al.gov.br/sanidade-animal/peste-suina https://www.suinoculturaindustrial.com.br/imprensa/peste-suina-classica/20060316-143806-1212 http://www.fmvz.unesp.br/rvz/index.php/rvz/article/view/726
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