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FACULDADE METROPOLITANA DO AMAZONAS - FAMETRO Arilene de Sousa Barbosa Gersivan Cavalcante de Alcântara Letícia Marley Vieira da Costa Maikon dos Santos Bazílio Telciano Carneiro Capote Yuri Bentes Ferreira PIB (Produto Interno Bruto) MANAUS, 2017 1 Arilene de Sousa Barbosa Gersivan Cavalcante de Alcântara Letícia Marley Vieira da Costa Maikon dos Santos Bazílio Telciano Carneiro Capote Yuri Bentes Ferreira PIB (Produto Interno Bruto) Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Fundamentos de Economia e Empreendedorismo, no curso de Tecnologia de Logística, na Faculdade Metropolitana do Amazonas – FAMETRO. Prof.ª Dr.ª: Luciana Do Vale MANAUS, 2017 2 RESUMO O PIB é o conjunto formado a partir do total da quantidade monetária de bens e serviços finais produzidos dentro dos limites territoriais econômicos, independentemente da origem dos fatores de produção, ou seja, revela todo o valor de toda a riqueza produzida por um país em um determinado período sem contar com os bens de capital ou bens intermediários que os produzem na indústria, agropecuário e serviços. Seus cálculos são feitos e divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele é um dos principais dados estatísticos para avaliar a situação econômica de um país. Isso inclui desde o pão que se compra pela manhã ate a casa de luxo comprada. Palavras-Chave: PIB. IBGE. Econômica. 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5 1. PIB - Produto Interno Bruto ............................................................................................ 6 2. Como o PIB é calculado? .................................................................................................. 7 2.1. Cálculo do PIB pela ótica da demanda .................................................................... 7 2.2. Cálculo do PIB pela ótica da oferta .......................................................................... 8 2.3. Cálculo do PIB pela ótica do rendimento ................................................................ 8 3. PIB Real ............................................................................................................................. 9 3.1. PIB Real x PIB Nominal ............................................................................................ 9 3.2. Qual a importância do PIB Real? ............................................................................ 9 3.3. Deflator do PIB .......................................................................................................... 9 4. PIB Per Capita.................................................................................................................... 9 4.1. Cálculo do PIB per capita ......................................................................................... 9 4.2. O PIB per capita é um bom indicador de qualidade de vida? .............................. 10 5. O PIB como medida do bem-estar ................................................................................. 10 6. PNB - Produto Nacional Bruto ...................................................................................... 11 6.1. PIB x PNB ................................................................................................................. 11 6.2. Cálculo do PNB ........................................................................................................ 12 7. PIB Brasil 2016 ................................................................................................................ 12 7.1. PIB Brasil – 1° Trimestre de 2016 .......................................................................... 12 7.2. PIB Brasil – 2° Trimestre de 2016 .......................................................................... 13 7.3. PIB Brasil – 3° Trimestre de 2016 .......................................................................... 14 7.4. PIB Brasil – 4° Trimestre de 2016 .......................................................................... 15 8. PIB Brasil 2015 ................................................................................................................ 16 8.1. PIB Brasil – 1° Trimestre de 2015 .......................................................................... 17 8.2. PIB Brasil – 2° Trimestre de 2015 .......................................................................... 18 8.3. PIB Brasil – 3° Trimestre de 2015 .......................................................................... 20 8.4. PIB Brasil – 4° Trimestre de 2015 .......................................................................... 21 9. PIB Brasil 2014 ................................................................................................................ 21 9.1. PIB brasileiro não cresceu em 2014 ....................................................................... 22 9.2. PIB do Brasil no 1° Trimestre de 2014 (em relação ao trimestre anterior) ....... 24 4 9.3. PIB do Brasil no 2° Trimestre de 2014 (em relação ao trimestre anterior) ....... 25 9.4. PIB do Brasil no 3° Trimestre de 2014 (em relação ao trimestre anterior) ....... 26 9.5. PIB do Brasil no 4° Trimestre de 2014 (em relação ao trimestre anterior) ....... 27 10. PIB Brasil 2013 ................................................................................................................ 27 11. PIB Brasil 2012 ................................................................................................................ 29 11.1. Análise do PIB Brasil 2012 .................................................................................. 30 11.2. PIB Mundial 2012 ................................................................................................ 30 11.3. Ranking PIB Mundial 2012 ................................................................................. 31 11.4. Crescimento do PIB per capita brasileiro em 2012 ........................................... 32 12. PIB Brasil 2011 ................................................................................................................ 32 12.1. Análise do PIB Brasil 2011 .................................................................................. 33 12.2. PIB Mundial 2011 ................................................................................................ 33 12.3. Ranking PIB Mundial 2011 ................................................................................. 33 13. PIB 2010 ........................................................................................................................... 34 14. PIP de Manaus ................................................................................................................. 35 14.1. Dependência .......................................................................................................... 36 14.2. PIB per capita ....................................................................................................... 37 Conclusão ................................................................................................................................ 38 Referências .............................................................................................................................. 395 INTRODUÇÃO O PIB é a soma de todos os serviços e bens produzidos num período (mês, semestre, trimestre e ano) numa região, seja uma cidade, um estado, um país ou mesmo um grupo de nação. O desempenho do PIB é decorrente do desempenho dos três setores que o compõem a economia: Agropecuária, Indústria e Serviços. O método PIB foi modificado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) diversas vezes, tais mudanças ocorreram uma melhora no desenvolvimento do programa. Vale dizer que ele é um importante indicador da atividade econômica de uma região. O calculo do PIB é feito de três formas, pela ótica da demanda, ótica da oferta e ótica do rendimento. O calculo pela forma da ótica de demanda é feita a partir das despesas em bens e serviços de utilização final, a ótica da oferta é a partir do valor gerado em cada uma das empresas que operam na economia e a oferta do rendimento é a partir dos rendimentos de fatores produtivos distribuídos pelas empresas. O PIB possui duas vertentes, conhecidas como nominal e real. O PIB Nominal é calculado a preços correntes, ou seja, aquilo que se produz no momento atual. Já o PIB Real é calculado a preços constantes de um dado ano qualquer, chamado ano-base. Para se analisar a qualidade de vida de um país é usado o PIB per capita, que é calculo pela divisão do PIB pelo número de habitantes da região, não necessariamente é uma medida de renda pessoal. O Produto Nacional Bruto (PNB) é à soma de todas as riquezas produzidas por uma nação durante determinado período, seja em território nacional ou não, assim, somando ao PIB a renda recebida do exterior e subtraindo a renda enviada ao exterior tem-se o PNB. O que difere do PIB é que considera a renda líquida enviada ao exterior no cálculo do PNB. 6 1. PIB - Produto Interno Bruto O PIB (Produto Interno Bruto) é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia e tem como principal objetivo mensurar a atividade econômica de uma determinada região. Quando uma determinada região apresenta declínio de dois trimestres consecutivos no valor do PIB, significa que sua economia encontra-se em recessão técnica. O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços produzidos em uma determinada região (país, estado ou município), durante um período específico de tempo (ano, semestre, trimestre ou mês). Apesar de o Produto Interno Bruto ser considerado um bom indicador de crescimento, não pode ser considerado um índice de desenvolvimento, uma vez que seu cálculo não inclui dado como distribuição de renda, expectativa de vida e nível educacional da população, entre outros aspectos. É importante salientar que no cálculo do PIB apenas considera-se os bens e serviços finais da cadeia de produção, excluindo todos os insumos intermediários (matérias-primas, mão-de-obra, impostos e energia). A exclusão dos bens e serviços intermediários é feita para evitar a dupla contagem dos valores gerados na cadeia de produção, o que provocaria erro na soma do PIB. PAÍS 2012 2013 2014 2015 Estados Unidos 15,684 16,799 17,419 17,947 China 8,227 9,181 10,380 10,983 Japão 5,963 4,901 4,616 4,123 Alemanha 3,400 3,635 3,860 3,358 Reino Unido 2,440 2,535 3,056 2,849 França 2,608 2,737 2,847 2,421 Brasil 2,395 2,242 2,353 1,773 Itália 2,014 2,071 2,148 1,816 Índia 1,824 1,870 2,050 2,091 Rússia 2,021 2,118 1,857 1,325 Canadá 1,819 1,825 1,789 1,552 Austrália 1,541 1,505 1,444 1,224 Coréia do Sul 1,155 1,221 1,417 1,377 Espanha 1,352 1,358 1,407 1,200 México 1,177 1,258 1,283 1,144 Indonésia 0,878 0,870 0,889 0,859 Holanda 0,773 0,800 0,806 0,738 Turquia 0,794 0,827 0,866 0,734 Arábia Saudita 0,727 0,745 0,752 0,653 Suíça 0,632 0,650 0,712 0,665 Tabela 1 Listagem com o PIB das principais economias mundiais Fonte: Fundo Monetário Internacional 7 2. Como o PIB é calculado? O PIB pode ser calculado de três formas diferentes: pela ótica da oferta, pela ótica da demanda ou pela ótica do rendimento. O resultado do PIB não deve variar de acordo com o método de cálculo utilizado. Os três diferentes métodos de cálculo do PIB devem sempre apresentar o mesmo resultado. Desde 1990, o cálculo e a divulgação do PIB brasileiro são realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – órgão federal subordinado ao Ministério do Planejamento. 2.1. Cálculo do PIB pela ótica da demanda De acordo com a ótica da demanda, o valor do PIB é calculado a partir das despesas em bens e serviços de utilização final, contraídas pelos diversos agentes econômicos. É importante salientar que esse tipo de cálculo exclui todos os bens e serviços intermediários utilizados na produção dos bens e serviços finais. Segundo a ótica da demanda, o PIB corresponde à despesa interna total do país, que inclui a despesa das famílias em bens de consumo (consumo privado), a despesa do Estado em bens de consumo (consumo público) e a despesa das empresas com investimento em bens de capital (formação bruta de capital fixo) e em existências de matérias-primas e produtos (variação de existências). A utilização da despesa interna como base de cálculo do Produto Interno Bruto deve também considerar a soma das exportações e importações do país durante o período de apuração. Uma vez que a despesa interna é dirigida não só a bens que foram produzidos no país, mas também a bens que não foram produzidos no país (bens importados), esses não devem ser incluídos no PIB. Por outro lado, há bens que devem ser incluídos no PIB, mas que não serão consumidos no país (as exportações), e que por isso não estão incluídos na despesa interna. PIB = C + G + O + Q - M C = CONSUMO PRIVADO G = CONSUMO PÚBLICO O = INVESTIMENTO = FBCF + VEST Q = EXPORTAÇÃO 8 M = IMPORTAÇÃO PIB = C + G + FBCF + VEST + Q - M FBCF = FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO VEST = VARIAÇÃO NOS ESTOQUES Ao divulgar os resultados do PIB, o IBGE também divulga a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que é justamente a conta de investimentos do PIB e mede o quanto as empresas aumentaram os bens de capital – aqueles que servem para produzir outros bens, como máquinas, equipamentos e construção civil. 2.2. Cálculo do PIB pela ótica da oferta De acordo com a ótica da oferta, o valor do PIB é calculado a partir do valor gerado em cada uma das empresas que operam na economia. Esse valor gerado é o VAB (Valor Acrescentado Bruto), que representa a diferença entre o valor da produção e os consumos intermediários de cada empresa. Conhecendo o VAB de cada empresa, podemos calcular o PIB como a soma de todos os valores gerados pelas empresas dessa economia. Para obtermos o valor do PIB a preços de mercado (PIBpm), o único ajuste a ser realizado é a soma dos impostos, líquidos de subsídios, que incidem sobre os bens e serviços entre o fim da produção e a venda (impostos sobre o consumo). PIB = ∑ VABI + (Impostos - Subsídios) ∑ VABI = Soma do VAB de cada uma das empresas da economia Empresas estrangeiras com atuação na região avaliada também são consideradas no cálculo do PIB segundo a ótica da oferta. Apenas os produtos finais vendidos por essas empresas são levados em consideração. O cálculo é ponderado de acordo com o setor de atuação das empresas: agropecuário (5%), industrial (30%) e de serviços (65%). 2.3. Cálculo do PIB pela ótica do rendimento De acordo com a ótica do rendimento, o valor do PIB é calculado a partir dos rendimentos de fatores produtivos distribuídos pelas empresas. Segundo essa ótica, o PIB corresponderá à soma dos rendimentos do fatortrabalho com os rendimentos dos outros fatores produtivos (Excedente Bruto de Exploração). PIB = Remunerações do trabalho + Excedente Bruto de Exploração 9 3. PIB Real PIB Real refere-se ao Produto Interno Bruto calculado a preços constantes e sem os efeitos da inflação. 3.1. PIB Real x PIB Nominal Quando se procura analisar o comportamento do PIB de um país ao longo do tempo, é preciso diferenciar o PIB Nominal do PIB Real. O PIB nominal refere-se ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto foi produzido e comercializado. Já o PIB real é calculado a preços constantes, onde é escolhido um ano-base, eliminando assim o efeito da inflação. 3.2. Qual a importância do PIB Real? Analistas indicam a utilização do PIB real para avaliações mais consistentes da variação do PIB, uma vez que este leva em conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus preços de mercado. A análise da variação do PIB exige o uso de um deflator, ou seja, um índice de preços utilizado para descontar o aumento dos preços, isolando o crescimento real das riquezas produzidas. 3.3. Deflator do PIB O deflator do PIB é uma estatística simples calculada pela divisão do PIB nominal pelo PIB real multiplicados por cem. Como o PIB nominal e o PIB real serão iguais nos anos base, o deflator do PIB neste ano deve ser igual a cem. A importância do deflator do PIB é refletir as mudanças que ocorrem nos preços do mercado e, portanto, é usado para controlar o nível médio de preços em dada economia. O cálculo da taxa de inflação de um determinado ano leva em consideração, geralmente, o deflator do PIB deste ano em relação à mesma estatística referente ao ano anterior. 4. PIB Per Capita O PIB per capita é calculado a partir da divisão do PIB pelo número de habitantes da região e indica quanto cada habitante produziu em determinado período. 4.1. Cálculo do PIB per capita PIB per capita = PIB / N N = Número de habitantes 10 PIB per capita: indicador de qualidade de vida O PIB per capita foi o primeiro indicador utilizado para analisar a qualidade de vida em um país. Países podem ter um PIB elevado por serem grandes e terem muitos habitantes, mas seu PIB per capita pode resultar baixo, já que a renda total é dividida por muitas pessoas. 4.2. O PIB per capita é um bom indicador de qualidade de vida? O PIB per capita é frequentemente usado como um indicador de qualidade de vida, seguindo a ideia de que os cidadãos se beneficiariam de um aumento na produção agregada do seu país. Similarmente, o PIB per capita não é uma medida de renda pessoal. Entretanto, o PIB pode aumentar enquanto a maioria dos cidadãos de um país fica mais pobres, ou proporcionalmente não tão ricos, pois o PIB não considera o nível de desigualdade de renda de uma sociedade. O PIB não leva em consideração diferenças na distribuição de renda entre pobres e ricos. Entretanto, diversos economistas ressaltam a importância da consideração sobre desigualdade sobre o desenvolvimento econômico e social de longo prazo. 5. O PIB como medida do bem-estar Muitos economistas argumentam que o PIB não mede adequadamente o bem-estar da coletividade, isto é, não reflete as condições econômicas e sociais de um país. Ou seja: Não registra a economia informal; Não considera os custos sociais derivados do crescimento econômico, tais como poluição, congestionamentos, piora do meio ambiente etc.; Não considera diferenças na distribuição de renda entre os vários grupos da sociedade. Dentro da discussão da adequação (ou não) do PIB como medida de bem-estar, é interessante observar que as Nações Unidas calculam periodicamente um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que, além de um índice econômico (Renda Nacional Bruta per capita, pelo critério de paridade de poder de compra), inclui dois indicadores sociais: um índice de expectativa de vida e um índice de educação. É uma média aritmética desses três indicadores, e varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o padrão de desenvolvimento humano do país. O índice de expectativa de vida (anos de esperança de vida ao nascer) indica indiretamente as condições de saúde e saneamento do país. O índice de educação é uma média 11 composta pela média de anos de estudo da população adulta (25 anos ou mais) e anos de escolaridade esperada (expectativa de vida escolar, ou tempo em que uma criança ficará matriculada, se os padrões atuais se mantiverem ao longo de sua vida escolar). Os países são divididos em quatro grupos: desenvolvimento econômico muito alto (25% maiores IDH), desenvolvimento econômico alto (25% IDH seguintes), desenvolvimento econômico médio (25% seguintes), e desenvolvimentos econômicos baixo últimos 25% IDH). Há nações com diferenças notáveis entre o indicador socioeconômico (IDH) e o puramente econômico (PIB), principalmente os países árabes, que apresentam alta renda per capita, mas padrão social relativamente baixo. Contudo, no geral, há uma razoável correlação do PIB per capita com o grau de desenvolvimento social de um país. 6. PNB - Produto Nacional Bruto Produto Nacional Bruto (PNB) refere-se à soma de todas as riquezas produzidas por uma nação durante determinado período, seja em território nacional ou não. Assim, empresas brasileiras que tenham fábricas no exterior também se somam a este indicador. Em geral, países desenvolvidos possuem PNB maior do que o PIB, mostrando assim que a soma da produção nacional é mais forte do que a soma da riqueza produzida em território nacional, que inclui as empresas estrangeiras localizadas ali. 6.1. PIB x PNB O PIB difere do Produto Nacional Bruto (PNB) basicamente pela renda líquida enviada ao exterior (RLEE). Essa é desconsiderada no cálculo do PIB, e considerada no cálculo do PNB, inclusive porque o PNB é gerado a partir da soma do PIB mais entradas e saídas de capital. O RLEE representa a diferença entre recursos enviados ao exterior (pagamento de fatores de produção internacionais alocados no país) e os recursos recebidos do exterior a partir de fatores de produção que, sendo do país considerado, se encontram em atividade em outros países. Assim, caso um país possua empresas atuando em outros países, mas proíba a instalação de transnacionais no seu território, terá uma renda líquida enviada ao exterior negativa. O país exemplificado terá um PNB maior que o PIB. No caso brasileiro, o PNB é 12 menor que o PIB, uma vez que a RLEE é positiva (ou seja, se envia mais recursos ao exterior do que se recebe). 6.2. Cálculo do PNB O primeiro cálculo de produção nacional foi publicado em 1953, nas Nações Unidas, baseado em um documento do economista Richard Stone. O título era 1ª Versão do Manual de Contas Nacionais. Stone foi eleito em 1984 o Prêmio Nobel de Economia. A fórmula para o cálculo do PNB é: PNB = PIB - RLEE RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior 7. PIB Brasil 2016 O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro caiu pelo segundo ano seguido em 2016 e confirmou a pior recessão da história. A retração foi de 3,6% em relação ao ano anterior. Em 2015, a economia já havia recuado 3,8%. Essa sequência, de dois anos seguidos de baixa, só foi verificada no Brasil nos anos de 1930 e 1931, quando os recuos foram de 2,1% e 3,3%, respectivamente. Em valores correntes, o Produto Interno Bruto Brasileiro chegou a R$ 6,266 trilhões em 2016, e o PIB per capita ficou em R$ 30.407 – uma redução de 4,4% diante de 2015. 7.1. PIB Brasil – 1° Trimestre de 2016 O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou variação negativa de 0,3% na comparaçãodo primeiro trimestre de 2016 contra o quarto trimestre de 2015, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Na comparação com igual período de 2015, houve contração do PIB de 5,4% no primeiro trimestre do ano. No acumulado dos quatro trimestres terminados no primeiro trimestre de 2016, o PIB registrou queda de 4,7% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. PIB VALOR CORRENTE (R$) VARIAÇÃO TRIMESTRAL VARIAÇÃO ANUAL VARIACÃO ACUMULADA Brasil 1.473,8 Bilhões -0,3% -5,4% -4,7% Agropecuária 88,5 Bilhões -0,3% -3,7% -1,0% Indústria 257,6 Bilhões -1,2% -7,3% -6,9% Serviços 913,9 Bilhões -0,2% -3,7% -3,2% 13 Famílias 946,6 Bilhões -1,7% -6,3% -5,2% Governo 282,8 Bilhões +1,1% -1,4% -1,3% Investimento 249,0 Bilhões -2,7% -17,5% -15,9% Tabela 2 Resultado do 1º Trimestre de 2016. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2016. Em valores correntes, o PIB primeiro trimestre de 2016 totalizou R$ 1.473,8 bilhões, sendo R$ 1.260,1 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 213,7 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. Taxa de Investimento 16,9% Taxa de Poupança 14,3% Tabela 3 Taxas do 1º Trimestre de 2016. Tabela 3. A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2016 foi de 16,9% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (19,5%). A taxa de poupança foi de 14,3% no primeiro trimestre de 2016 (ante 16,2% no mesmo período de 2015). 7.2. PIB Brasil – 2° Trimestre de 2016 O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou queda (-0,6%) na comparação do segundo trimestre de 2016 contra o primeiro trimestre do ano, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Na comparação com igual período de 2015, a variação do PIB também foi negativa (-3,8%). No acumulado dos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2016, o PIB registrou decréscimo (-4,9%) em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, verificado também no resultado acumulado do no primeiro semestre (-4,6%), em relação a igual período de 2015. PIB VALOR CORRENTE (R$) VARIAÇÃO TRIMESTRAL VARIAÇÃO ANUAL VARIAÇÃO ANO VARIACÃO 12 MESES Brasil 1.530,4 Bilhões -0,6% -3,8% -4,6% -4,9% Agropecuária 90,8 Bilhões -2,0% -3,1% -3,4% -2,4% Indústria 281,8 Bilhões -0,2% -3,0% -5,2% -6,3% Serviços 945,6 Bilhões -2,1% -3,3% -3,5% -3,6% Famílias 960,0 Bilhões -0,7% -5,0% -5,6% -5,7% Governo 307,9 Bilhões -0,5% -2,2% -1,9% -1,8% Investimento 256,7 Bilhões +0,4% -8,8% -13,3% -15,1% 14 Tabela 4 Resultado do 2º Trimestre de 2016. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2016. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2016 totalizou R$ 1.530,4 bilhões, sendo R$ 1.318,1 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 212,3 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. Taxa de Investimento 16,8% Taxa de Poupança 15,8% Tabela 5 Taxas do 2º Trimestre de 2016 Tabela 5. A taxa de investimento no segundo trimestre de 2016 foi de 16,8% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (18,4%). A taxa de poupança foi de 15,8% no segundo trimestre de 2016 (ante 15,1% no mesmo período de 2015). 7.3. PIB Brasil – 3° Trimestre de 2016 O Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,8% na comparação do terceiro trimestre de 2016 contra o segundo trimestre do ano na série com ajuste sazonal. É a sétima queda seguida nessa comparação. Frente a igual período de 2015, houve contração do PIB (- 2,9%) pela 10ª vez consecutiva. No acumulado dos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2016, o PIB registrou queda de 4,4% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, sétimo resultado negativo seguido. Já no resultado acumulado do ano até o mês de setembro, o PIB apresentou recuo de 4,0% em relação a igual período de 2015, a maior queda para este período desde o início da série em 1996. PIB VALOR CORRENTE (R$) VARIAÇÃO TRIMESTRAL VARIAÇÃO ANUAL VARIACÃO ANO VARIACÃO 12 MESES Brasil 1.580,2 Bilhões -0,8% -2,9% -4,0% -4,4% Agropecuária 75,3 Bilhões -1,4% -6,0% -6,9% -5,6% Indústria 302,2 Bilhões -1,3% -2,9% -4,3% -5,4% Serviços 993,4 Bilhões -0,6% -2,2% -2,8% -3,2% Famílias 1.009,6 Bilhões -0,6% -3,4% -4,7% -5,2% Governo 303,4 Bilhões -0,3% -0,8% -0,7% -0,9% Investimento 260,5 Bilhões -3,1% -8,4% -11,6% -13,5% Tabela 6 Resultado do 3º Trimestre de 2016. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2016 15 Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2016 alcançou R$ 1,580 trilhão, sendo R$ 1,371 trilhão referente ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 209,3 bilhões aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. Taxa de Investimento 16,5% Taxa de Poupança 15,1% Tabela 7 Taxas do 3º Trimestre de 2016. Tabela7. A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2016 foi de 16,5% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (18,2%). A taxa de poupança foi de 15,1% no terceiro trimestre de 2016 (ante 15,3% no mesmo período de 2015). 7.4. PIB Brasil – 4° Trimestre de 2016 O Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,9% na comparação do quarto trimestre de 2016 contra o terceiro trimestre do ano na série com ajuste sazonal. Foi à oitava queda seguida nessa comparação. Frente a igual período de 2015, houve contração do PIB (-2,5%) pela 11ª vez consecutiva. No acumulado dos quatro trimestres de 2016, o PIB registrou queda de 3,6% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores, oitavo resultado negativo seguido. PIB VALOR CORRENTE (R$) VARIAÇÃO TRIMESTRAL VARIAÇÃO ANUAL VARIACÃO ANO VARIACÃO 12 MESES Brasil 1.630,6 Bilhões -0,9% -2,5% -3,6% -3,6% Agropecuária 52,9 Bilhões -1,0% -5,0% -6,6% -6,6% Indústria 298,6 Bilhões -0,7% 2,4% -3,8% 3,8% Serviços 1.058,9 Bilhões -0,8% -2,4% -2,7% -2,7% Famílias 1.042,2 Bilhões -0,6% -2,9% -4,2% -4,2% Governo 369,3 Bilhões -0,1% -0,1% -0,6% -0,6% Investimento 254,8 Bilhões -1,6% -5,4% -10,2% -10,2% Tabela 8 Resultado do 4º Trimestre de 2016. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2016. Em valores correntes, o PIB no quarto trimestre de 2016 alcançou R$ 1.630,6 bilhões, sendo R$ 1.410,4 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 220,2 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. 16 Com isso, o PIB encerrou o ano de 2016 com recuo de 3,6% em relação a 2015. No acumulado do ano, o PIB em valores correntes totalizou R$ 6.266,9 bilhões, dos quais R$ 5.414,6 bilhões se referem ao VA a preços básicos e R$ 852,3 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. Taxa de Investimento 16,4% Taxa de Poupança 13,9% Tabela 9 Taxa do 4º Trimestre de 2016. Tabela 9. A taxa de investimento no ano de 2016 foi de 16,4% do PIB, abaixo do observado no ano anterior (18,1%). A taxa de poupança foi de 13,9% em 2016 (ante 14,4% no ano anterior). 8. PIB Brasil 2015 A economia brasileira encolheu 3,8% em 2015 na comparação com 2014, segundo os dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Essa é a maior queda desde que a atual pesquisa do IBGE começou a ser feita, em 1996. Se forem considerados os dados anteriores do PIB, que começam em 1948 é o pior resultado em 25 anos, desde 1990 (-4,3%), quando Fernando Collor de Mello assumiu o governo e decretou o confisco da poupança. Esta é a sétima vez que o Brasil tem PIB negativo desde 1948: 1981 (-4,3%), 1983 (-2,9%), 1988 (-0,1%), 1990 (-4,3%), 1992 (-0,5%), 2009 (-0,1%) e, agora, 2015 (-3,8%). Em valores correntes, o PIB de 2015 ficou em R$ 5,9 trilhões. O PIB per capita ficou em R$ 28.876 em 2015, com queda de 4,6% em relação ao ano anterior. Entre os setores da economia analisados para o cálculo do PIB, apenas a agropecuária cresceu em 2015. A alta foi de 1,8% em relação ao ano anterior, sob influência da soja e do milho. Ainda assim, o resultado da agropecuária é o menor desde 2012, quando caíram 3,1%. Já a indústria amargou uma queda de 6,2%, puxada pela retração de quase 8% do setor de construção, puxada tanto com a parte de infraestrutura como a parte imobiliária. Além da construção, a indústria de transformação recuou 9,7%, influenciada pela redução, em volume, dos segmentos de veículos, de máquinas e equipamentos e de aparelhos eletroeletrônicos. 17 O recuo poderia ser maior se a indústria extrativa mineral não tivesse colaborado positivamente. O aumento da extração de petróleo, gás natural e minérios ferrosos ajudaram a suavizar o tombo. O setor de serviços, que sempre respondeu por boa parte do PIB, recuou 2,7%, a maior baixa desde 1996, porque o comércio, forte em outros anos, mostrou uma diminuição de 8,9%. A queda do PIB também sofreu influência do resultado negativo dos investimentos. A retração na formação bruta de capital fixo (que são os investimentos em produção), de 14,1%, foi atribuída principalmente à queda da produção interna e da importação de bens de capital. No ano anterior, o recuo havia sido bem menor, de 4,5%. Com isso, a taxa de investimento caiu de 20,2% em 2014 para 18,2% do PIB, no ano seguinte. O consumo das famílias, que durante muitos anos puxou o crescimento da economia brasileira, recuou 4% em relação ao ano anterior, revertendo o aumento de 1,3% em 2014. O Produto Interno Bruto no ano de 2015 totalizou R$ 5.904,3 bilhões, sendo R$ 5.055,4 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 849,0 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. Considerando o Valor Adicionado das atividades no ano, a Agropecuária registrou R$ 263,6 bilhões, a Indústria R$ 1.149,4 bilhões e os Serviços R$ 3.642,3 bilhões. Entre os componentes da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias totalizou R$ 3.741,9 bilhões, a Despesa de Consumo do Governo R$ 1.192,4 bilhões e a Formação Bruta de Capital Fixo R$ 1.072,5 bilhões. A Balança de Bens e Serviços ficou deficitária em R$ 75,7 bilhões e a Variação de Estoque foi negativa em R$ 26,7 bilhões. A taxa de investimento no ano de 2015 foi de 18,2% do PIB, abaixo do observado no ano anterior (20,2%). A taxa de poupança foi de 14,4% em 2015 (ante 16,2% no ano anterior). 8.1. PIB Brasil – 1° Trimestre de 2015 O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro apresentou variação negativa de 0,7% na comparação entre o primeiro trimestre de 2015 e o quarto trimestre de 2014, na série com ajuste sazonal. Em relação a igual período de 2014, na série sem ajuste sazonal, houve contração de 1,6% do PIB no primeiro trimestre do ano. No acumulado dos quatro 18 trimestres terminados no primeiro trimestre de 2015, o PIB registrou queda de 0,9% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. PIB VALOR CORRENTE (R$) VARIAÇÃO TRIMESTRAL VARIAÇÃO ANUAL VARIACÃO ACUMULADA Brasil 1,408 Trilhão -0,7% -1,6% -0,9% Agropecuária 79,648 Bilhões +4,8% +4,0% +0,6% Indústria 267,921 Bilhões -0,7% -3,0% -2,5% Serviços 851,453 Bilhões -0,9% -1,2% -0,2% Famílias 887,763 Bilhões -1,5% -0,9% +0,2% Governo 272,586 Bilhões -1,5% -1,5% +0,4% Investimento 276,736 Bilhões -2,4% -7,8% -6,9% Tabela 10 Resultado do 1º Trimestre de 2015. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2015. Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de 2015 alcançou R$ 1,408 trilhão, sendo R$ 1,199 trilhão no Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 209,0 bilhões em Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. Taxa de Investimento 19,7% Taxa de Poupança 16,0% Tabela 11 Taxa do 1º Trimestre de 2015. Tabela 11. A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2015 foi de 19,7% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (20,3%). A taxa de poupança foi de 16,0% no primeiro trimestre de 2015 (ante 17,0% no mesmo período de 2014). 8.2. PIB Brasil – 2° Trimestre de 2015 O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou queda de 1,9% na comparação entre o segundo trimestre de 2015 e o primeiro trimestre do ano, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Essa retração trimestral de 1,9% é a maior desde o primeiro trimestre de 2009, quando a economia também registrou o mesmo recuo. Na comparação com igual período de 2014, o PIB brasileiro registrado no segundo trimestre do ano apresentou contração de 2,6%, a maior desde o primeiro trimestre de 2009, quando o recuo também foi de 2,6%. 19 No acumulado dos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2015, o PIB registra queda de 1,2% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já no acumulado do primeiro semestre de 2015, o PIB apresentou queda de 2,1% em relação a igual período de 2014. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse resultado é o pior desde o primeiro semestre de 2009, quando caíram 2,4%. Neste trimestre, contribuíram para o desempenho negativo da economia a queda dos investimentos (-8,1%) e do consumo das famílias (-2,1%). Em contrapartida, o consumo do governo registrou alta de 0,7%. Na análise dos setores, todos registraram queda, puxada pela indústria, que teve retração de 4,3%, pela agropecuária, de 2,7%, e pelos serviços, de 0,7%. PIB VALOR CORRENTE (R$) VARIAÇÃO TRIMESTRAL VARIAÇÃO ANUAL VARIACÃO ACUMULADA Brasil 1,428 Trilhão -1,9% -2,6% -1,2% Agropecuária 76,093 Bilhões -2,7% +1,8% +1,6% Indústria 263,602 Bilhões -4,3% -5,2% -2,9% Serviços 879,231 Bilhões -0,7% -1,4% -0,5% Famílias 896,149 Bilhões -2,1% -2,7% -0,6% Governo 298,286 Bilhões +0,7% -1,1% -0,3% Investimento 254,226 Bilhões -8,1% -11,9% -7,9% Tabela 12 Resultado do 2º Trimestre de 2015. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2015. Em valores correntes, o PIB no segundo trimestre de 2015 alcançou R$ 1.428,3 bilhões, sendo R$ 1.218,9 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 209,4 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. Taxa de Investimento 17,8% Taxa de Poupança 14,4% Tabela 13 Taxa do 2º Trimestre de 2015. Tabela 13. A taxa de investimento no segundo trimestre de 2015 foi de 17,8% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (19,5%). A taxa de poupança foi de 14,4% no segundo trimestre de 2015 (ante 16,0% no mesmo período de 2014). 20 8.3. PIB Brasil – 3° Trimestre de 2015 O Produto Interno Bruto (PIB) apresentou queda de 1,7% na comparação entre o terceiro e o segundo trimestre de 2015, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. Na comparação com igual período de 2014, o PIB brasileiro registrado no terceiro trimestre do ano apresentou contração de 4,5%. No acumulado dos quatro trimestres terminados no terceiro trimestre de 2015, o PIB registra queda de 2,5% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Já no acumulado dos nove primeiros meses de 2015, o PIB apresentou queda de 3,2% em relação a igual período de 2014. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste trimestre, contribuíram para o desempenho negativo da economia a queda dos investimentos (-15,0%) e doconsumo das famílias (-4,5%). O consumo do governo registrou queda de 0,4%. Na análise dos setores, todos registraram queda, puxada pela indústria, que teve retração de 6,7%, pela agropecuária, de 2,0%, e pelos serviços, de 2,9%. PIB VALOR CORRENTE (R$) VARIAÇÃO TRIMESTRAL VARIAÇÃO ANUAL VARIACÃO ACUMULADA Brasil 1,481 Trilhão -1,7% -2,5% -3,2% Agropecuária 64,264 Bilhões -2,0% +2,1% +2,1% Indústria 295,223 Bilhões -6,7% -4,7% -5,6% Serviços 907,708 Bilhões -2,9% -1,6% -2,1% Famílias 937,195 Bilhões -4,5% -1,8% -3,0% Governo 289,137 Bilhões -0,4% -1,1% -0,4% Investimento 268,430 Bilhões -15,0% -11,2% -12,7% Tabela 14 Resultado do 3º Trimestre de 2015. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2015. Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2015 alcançou R$ 1.481,4 bilhões, sendo R$ 1.267,2 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 214,2 bilhões aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. Taxa de Investimento 18,1% Taxa de Poupança 15,0% Tabela 15 Taxa do 3º Trimestre de 2015. 21 Tabela 15. A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2015 foi de 18,1% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (20,2%). A taxa de poupança foi de 15,0% no terceiro trimestre de 2015 (ante 17,2% no mesmo período de 2014). 8.4. PIB Brasil – 4° Trimestre de 2015 Em relação ao terceiro trimestre, o PIB do quarto trimestre de 2015 caiu 1,4%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. É a quarta queda consecutiva nesta base de comparação. A Indústria (-1,4%) e os Serviços (-1,4%) tiveram retração, enquanto a Agropecuária registrou expansão (2,9%). Na comparação com o quarto trimestre de 2014, o PIB caiu 5,9%, a maior queda desde o início da série histórica iniciada em 1996, sendo que o valor adicionado a preços básicos caiu 5,0%, e os impostos sobre produtos recuaram 11,0%. A Agropecuária cresceu 0,6%, enquanto a Indústria (-8,0%) e os Serviços (-4,4%) apresentaram queda. PIB VALOR CORRENTE (R$) VARIAÇÃO TRIMESTRAL VARIAÇÃO ANUAL VARIACÃO ACUMULADA Brasil 1,532 Trilhão -1,4% -5,9% -3,8% Agropecuária 49,245 Bilhões +2,9% +0,6% +1,8% Indústria 295,173 Bilhões -1,4% -8,0% -6,2% Serviços 969,220 Bilhões -1,4% -4,4% -2,7% Famílias 976,767 Bilhões -1,3% -6,8% -4,0% Governo 342,765 Bilhões -2,9% -2,9% -1,0% Investimento 256,808 Bilhões -4,9% -18,5% -14,1% Tabela 16 Resultado do 4º Trimestre de 2015. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2015. 8.5. Projeções sobre o PIB do Brasil em 2015 De acordo com o último Boletim Focus do Banco Central do Brasil (BC) divulgado sobre o ano de 2015, o PIB brasileiro deveria fechar 2015 com uma forte queda de 3,71%. Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) previa uma queda de 3,50% da economia brasileira em 2015. 9. PIB Brasil 2014 De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2014 manteve-se praticamente estável em relação ao ano 22 anterior, registrando variação positiva de 0,1%. Em valores correntes, a riqueza gerada pela economia brasileira em 2014 atingiu R$ 5,52 trilhões (ou US$ 1,73 trilhão). Em 2013, o crescimento acumulado no ano foi de 2,7% (resultado revisado). Já o PIB per capita alcançou R$ 27.229 (em valores correntes) em 2014, após ter recuado (-0,7%), em termos reais, em relação a 2013. Em 2013, o crescimento do PIB per capita foi de 1,8% em relação a 2012. O resultado aferido em 2014 foi a menor taxa de crescimento anual da economia brasileira desde 2009, quando o PIB brasileiro retraiu 0,2% no auge da crise econômica mundial. 9.1. PIB brasileiro não cresceu em 2014 A estabilidade do PIB brasileiro em 2014 resultou da variação de 0,2% do valor adicionado a preços básicos e do recuo (-0,3%) nos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. O resultado do valor adicionado neste tipo de comparação refletiu o desempenho das três atividades que o compõem: Setor Agropecuário (0,4%), Setor Industrial (-1,2%) e Setor de Serviços (0,7%). O recuo dos impostos reflete, principalmente, a redução, em volume, do Imposto de Importação (-4,7%) e do IPI (-1,7%) – decorrentes, em grande parte, do desempenho negativo da indústria de transformação no ano. Setores da Economia Variação Anual Total +0,1% Indústria -1,2% Serviços +0,7% Agropecuária +0,4% Investimentos -4,4% Consumo das famílias +0,9% Tabela 17 Variação do PIB em 2014 (por setores de economia). Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2014. A variação em volume do valor adicionado no Setor Agropecuário (0,4%) decorreu do desempenho de várias culturas importantes, que registraram crescimento de produção, como a soja (5,8%) e a mandioca (8,8%), mas apontaram perda de produtividade. Vale ressaltar também que algumas culturas tiveram variação negativa na estimativa de produção anual, como, por exemplo, cana-de-açúcar (-6,7%), milho (-2,2%), café (-7,3%) e laranja (- 8,8%). 23 No Setor Industrial, destaque para o crescimento da indústria extrativa mineral, que avançou 8,7% no ano, influenciado tanto pelo aumento da extração de petróleo e gás natural quanto pelo crescimento da extração de minérios ferrosos. Já a construção civil e eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana caíram (-2,6%). O desempenho desta última foi influenciado pelo maior uso das termelétricas, sobretudo a partir do segundo trimestre do ano. A indústria de transformação teve queda (-3,8%), influenciada pela redução do valor adicionado da indústria automotiva (incluindo peças e acessórios) e da fabricação de máquinas e equipamentos, aparelhos elétricos e produtos de metal. Esse resultado foi parcialmente contrabalançado pelo crescimento de outras atividades, com destaque para a indústria farmacêutica, a fabricação de produtos de limpeza e perfumaria e a fabricação de bebidas. Dentre as atividades que compõem o Setor de Serviços, o comércio sofreu queda (- 1,8%). Os demais serviços acumularam crescimento no ano de 2014, com destaque para serviços de informação (4,6%), atividades imobiliárias (3,3%) e transporte, armazenagem e correio (2,0%). Administração, saúde e educação pública cresceram 0,5%, seguida por intermediação financeira e segura (0,4%) e outros serviços (0,1%). Na análise da despesa, o recuo da Formação Bruta de Capital Fixo (-4,4%) foi o destaque. A redução é justificada, principalmente, pela queda da produção interna e da importação de bens de capital, sendo influenciada ainda pelo desempenho negativo da construção civil neste período. Em 2013, a formação bruta de capital fixo havia crescido 6,1%. A despesa de Consumo das Famílias desacelerou em relação ao ano anterior (quando havia crescido 2,9%) e cresceu 0,9%. Se, por um lado, a massa salarial dos trabalhadores cresceu, em termos reais, 4,1% entre 2013 e 2014, por outro o crédito com recursos livres para as pessoas físicas deixou de crescer em termos reais. A despesa do consumo do governo cresceu 1,3%, mas desacelerou em relação a 2013 (2,2%). No setor externo, tanto as exportações (-1,1%) quanto às importações (-1,0%) de bens e serviços tiveram queda. Entre as exportações, os destaques negativos foram à indústria automotiva (incluindo caminhões e ônibus) e embarcações e estruturas flutuantes. Por outro lado, produtos siderúrgicos, celulose e produtos de madeira apresentaram crescimento. Já nas importações, a queda foi puxada por máquinas e equipamentos e indústria automotiva (incluindo peças e acessórios). Apresentaram crescimento óleodiesel, tecidos e bebidas. 24 A taxa de investimento no ano de 2014 foi de 19,7% do PIB, abaixo do observado em 2013 (20,5%). A taxa de poupança foi de 15,8% em 2014, ante 17,0% em 2013. País Crescimento do PIB em 2014 Brasil +0,1% China +7,4% Estados Unidos +2,4% Reino Unido +2,6% Japão -0,1% Alemanha +1,6% France +0,4% Tabela 18 PIB Brasil x PIB Mundial Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2014. País 2014 Estados Unidos 17,419 China 10,380 Japão 4,616 Alemanha 3,860 Reino Unido 3,056 França 2,847 Brasil 2,353 Itália 2,148 Índia 2,050 Rússia 1,857 Zona do Euro 18,495 Mundo 77,302 Tabela 19 PIB Mundial em 2014 - Valores Nominais (em trilhões de dólares) Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2014. 9.2. PIB do Brasil no 1° Trimestre de 2014 (em relação ao trimestre anterior) O PIB do Brasil apresentou retração de 0,2% (revisado em agosto de 2014) no primeiro trimestre de 2014. Em valores correntes, o PIB brasileiro atingiu R$ 1,204 trilhão (US$ 540 bilhões). Estes dados não são positivos, pois ficou bem abaixo do crescimento de 0,7% apresentado no último trimestre de 2013. Setor da Economia Variação Trimestral Total -0,2% 25 Indústria -0,8% Serviços +0,4% Agropecuária +3,6% Investimentos -2,1% Consumo das famílias -0,1% Gastos do governo +0,7% Tabela 20 PIB do Brasil no 1º Trimestre de 2014. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2014. Dentre os principais fatores que causaram o fraco desempenho do PIB no primeiro trimestre de 2014, podemos citar: a persistência da crise econômica na Zona do Euro; o desaquecimento, embora pequeno, da economia da China; o fraco desempenho da economia dos Estados Unidos, que apresenta lentidão para sair da crise; a diminuição do consumo das famílias, causado, principalmente, por restrição de crédito, endividamento das famílias e sentimento de insegurança com relação ao ano eleitoral; a queda no setor da indústria (-0,8%); a queda 2,1% dos investimentos diretos (a taxa de investimentos ficou em apenas 17,7% do Produto Interno Bruto, a pior para um primeiro trimestre desde 2009); e o fraco crescimento do setor de serviços (0,4%). 9.3. PIB do Brasil no 2° Trimestre de 2014 (em relação ao trimestre anterior) O PIB brasileiro apresentou no segundo trimestre de 2014 uma queda de 0,6% em relação ao primeiro trimestre do ano. Como houve uma retração econômica em dois trimestres seguidos, alguns economistas consideram que o Brasil entrou em recessão técnica. Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 1,271 trilhão (US$ 567 bilhões). Em relação ao segundo trimestre de 2013, o PIB brasileiro apresentou uma queda de 0,9%. Setor da Economia Variação Trimestral Total -0,6% Indústria -1,5% Serviços -0,5% Agropecuária +0,2% Investimentos -5,3% Consumo das famílias +0,3% Gastos do governo -0,7% 26 Tabela 21 PIB do Brasil no 2º Trimestre de 2014. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2014. Dentre os principais fatores que causaram o fraco desempenho do PIB no segundo trimestre de 2014, podemos citar: a diminuição da confiança dos investidores, acarretando uma diminuição dos investimentos; a diminuição da produção nos dias da Copa do Mundo; o baixo crescimento do consumo das famílias; a taxa de juros elevada, que desestimula o consumo de bens de consumo; a manutenção da crise econômica na Europa; a crise econômica na Argentina, que diminui as exportações brasileiras para este país; e a proximidade das eleições presidenciais, fator que gera insegurança para investimentos. 9.4. PIB do Brasil no 3° Trimestre de 2014 (em relação ao trimestre anterior) O PIB brasileiro apresentou uma leve alta de 0,1% no terceiro trimestre de 2014 em relação ao trimestre anterior. Como houve um crescimento, interrompendo uma sequencia de dois trimestres de retração econômica, os economistas consideraram que o Brasil saiu da recessão técnica. Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 1,289 trilhão (US$ 515 bilhões). Em relação ao terceiro trimestre de 2013, o PIB brasileiro apresentou uma queda de 0,2%. Setor da Economia Variação Trimestral Total +0,1% Indústria +1,7% Serviços +0,5% Agropecuária -1,9% Investimentos +1,3% Consumo das famílias -0,3% Gastos do governo +1,3% Tabela 22 PIB do Brasil no 3º Trimestre de 2014. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2014. Dentre os principais fatores que causaram o fraco desempenho do PIB no terceiro trimestre de 2014, podemos citar: a retração da produtividade na agricultura, principalmente de produtos importantes como o café e a cana-de-açúcar; o baixo índice de investimentos externos; a retração no consumo das famílias; e o baixo índice de exportação, causado pela crise internacional e baixos preços das commodities exportadas pelo Brasil. 27 9.5. PIB do Brasil no 4° Trimestre de 2014 (em relação ao trimestre anterior) Em relação ao terceiro trimestre, o PIB do quarto trimestre de 2014 cresceu 0,3%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. A Agropecuária teve expansão de 1,8%, a Indústria manteve-se praticamente estável (-0,1%) e os Serviços cresceram 0,3%. Na comparação com o quarto trimestre de 2013, o PIB variou -0,2%, sendo que o valor adicionado a preços básicos variou -0,2%, e os impostos sobre produtos -0,6%. A Indústria recuou (-1,9%), enquanto os Serviços (0,4%) e a Agropecuária (1,2%) tiveram variação positiva. Setor da Economia Variação Trimestral Total +0,3% Indústria -0,1% Serviços +0,3% Agropecuária +1,8% Investimentos -0,4% Consumo das famílias 1,1% Gastos do governo -0,6% Tabela 23 PIB do Brasil no 4º Trimestre de 2014. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2014. 10. PIB Brasil 2013 De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira cresceu 2,3% no ano de 2013. Em valores correntes, a soma das riquezas produzidas no país alcançou à marca de R$ 4,84 trilhões. Por sua vez, o PIB per capita (por pessoa) atingiu R$ 24.065 no ano. Os três setores analisados pelo IBGE para o cálculo do PIB mostraram avanço, com destaque para a agropecuária, que cresceu 7,0%, seguida por serviços (2,0%) e indústria (1,3%). Em 2012, o avanço do PIB, de 1,0% (dado revisado), havia sido puxado pelo desempenho do setor de serviços, o único que mostrou taxas positivas. Na agricultura, o destaque partiu da produção de soja (24,3%), de cana de açúcar (10,0%), de milho (13,0%) e de trigo (30,4%). Já o crescimento da indústria foi puxado pela atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (2,9%). Dentro do setor de 28 serviços, o maior avanço foi verificado no setor de serviços de informação (5,3%), seguido por transporte, armazenagem e correio (2,9%) e comércio (2,5%). No mesmo período, na análise da demanda, a formação bruta de capital fixo (investimentos) foi o que mais cresceu 6,3%, influenciado pelo aumento da produção de máquinas e equipamentos, que cresceu 10,2% em 2013. Os investimentos foram os principais diferenciais do ano, já que, em 2012, eles tinham caído 4,0%. O governo disponibilizou várias linhas de financiamento, como as do BNDES. Programas imobiliários, como o Minha Casa, Minha Vida também contribuíram para o resultado. Dentro dessa mesma avaliação da demanda, o consumo das famílias, que por muito tempo puxou o crescimento da economia brasileira, mostrou taxa positiva pelo décimo ano seguido.No entanto, o aumento foi menos expressivo, 2,3%. Tal comportamento foi favorecido pela elevação da massa salarial e pelo acréscimo do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas. A despesa do consumo da administração pública foi o item que menos subiu dentro da análise da demanda, 1,9%. Quanto ao setor externo, tanto as exportações (2,5%) quanto às importações (8,4%) de bens e serviços cresceram. Entre as exportações, destaque para produtos agropecuários; outros equipamentos de transporte; veículos automotores e refino de açúcar. Com relação às importações, os destaques foram indústria petroleira; serviços de alojamento e alimentação; máquinas e equipamentos; óleo diesel e peças para veículos automotores. Agropecuária +7,0% Indústria +2,0% Serviços +1,3% Tabela 24 Crescimento do PIB Brasileiro em 2013 (por setor da economia). Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2013. País Crescimento do PIB em 2013 Brasil +2,7% China +7,8% Estados Unidos +2,2% Reino Unido +1,7% Japão +1,6% Alemanha +0,2% 29 Zona do Euro -0,4% Tabela 25 PIB Brasil x PIB Mundial em 2013. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2014. PAÍS PIB Nominal (US$ Trilhões) Estados Unidos 16,799 China 9,181 Japão 4,901 Alemanha 3,635 França 2,737 Reino Unido 2,535 Brasil 2,242 Rússia 2,118 Itália 2,071 Índia 1,870 Canadá 1,825 Austrália 1,505 Espanha 1,358 México 1,258 Coréia do Sul 1,221 Indonésia 0,870 Turquia 0,827 Holanda 0,800 Arábia Saudita 0,745 Suíça 0,650 Tabela 26 PIB Mundial em 2013 - Valores Nominais (em trilhões de dólares) Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2013. 11. PIB Brasil 2012 De acordo com dados divulgados pelo IBGE em 01 de março de 2013, o PIB brasileiro de 2012 cresceu 0,9% em relação ao ano anterior. Foi um fraco crescimento econômico, ficando abaixo dos 2,7% de 2011. Em valores correntes, o PIB brasileiro atingiu R$ 4,403 trilhões (US$ 2,223 trilhões). Correção: O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revisou o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, que passou de crescimento de 0,9% em relação a 2011 para aumento de 1,0%. 30 11.1. Análise do PIB Brasil 2012 A economia brasileira fechou 2012 com um crescimento de 0,9%, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 1º de março de 2013. O resultado – que ficou muito longe dos 4% esperados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, no final de 2011, apesar das várias medidas de estímulo anunciadas ao longo do ano – foi o pior desde 2009, quando o Produto Interno Bruto (PIB) havia registrado recuo de 0,3%. No ano, o desempenho foi puxado, pelo lado da oferta, pelo setor de serviços, que avançou 1,7%, contra quedas de 2,3% na agropecuária e de 0,8% da indústria. A participação do setor de serviços no PIB atingiu 68,5%, a maior registrada desde 2000. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias desacelerou e subiu 3,1% no ano passado, o pior desempenho desde 2003, quando caíram 0,8%. A despesa do consumo do governo avançou 3,2%. Em valores correntes, o PIB somou R$ 4,4 trilhões. Com o objetivo de acelerar o crescimento do PIB em 2012, o governo brasileiro adotou algumas medidas como, por exemplo, diminuição da taxa básica de juros (SELIC). Redução de impostos como, por exemplo, o IPI (Produto sobre Produtos Industrializados) para alguns setores da economia (eletrodomésticos, automóveis, materiais de construção) também fez parte do arsenal do governo para evitar a desaceleração da economia brasileira ao longo de 2012. Mesmo com as várias medidas de estímulos adota pelo governo, o PIB brasileiro apresentou um crescimento fraco e bastante decepcionante. 11.2. PIB Mundial 2012 Os efeitos da crise da zona do euro vêm se espalhando com bastante intensidade mundo afora. A China vem demonstrando fortes sinais de desaceleração econômica, o que pôde ser confirmado com a queda na taxa de crescimento de seu PIB (7,8% em 2012 contra 9,2% em 2011). Na Europa, muito país encontra-se em recessão técnica de suas economias. Mesmo a Alemanha, que vinha sustentando patamares razoáveis de crescimento nos primeiros anos de crise, viu sua economia crescer apenas 0,7% em 2012. Quem vem dando sinais de recuperação é a economia dos Estados Unidos, que depois de amargar alguns anos de estagnação, apresentou uma taxa de 2,2% de crescimento 31 de seu PIB. Mais uma vez o Brasil decepcionou, crescendo parcos 0,9% - o pior desempenho desde o auge da crise econômica americana em 2009. 11.3. Ranking PIB Mundial 2012 Segundo dados divulgados pelo FMI (Fundo Monetário internacional), os países mais ricos do mundo são (valores em trilhões de dólares): Pais PIB Nominal (US$ Trilhões) Estados Unidos 15,684 China 8,227 Japão 5,963 Alemanha 3,400 França 2,608 Reino Unido 2,440 Brasil 2,395 Rússia 2,021 Itália 2,014 Índia 1,824 Canadá 1,819 Austrália 1,541 Espanha 1,352 México 1,177 Coréia do Sul 1,155 Indonésia 0,878 Turquia 0,794 Figura 1 Variação do PIB e 2012 (em %) Fonte: G1.com.br, 2012 32 Holanda 0,773 Arábia Saudita 0,727 Suíça 0,632 Tabela 27 PIB Mundial em 2012 - Valores Nominais (em trilhões de dólares) Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2013. Agropecuária -2,3% Indústria -0,8% Serviços +1,7% Tabela 28 Crescimento o PIB brasileiro em 2012 (por setores da economia) Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2012. Crescimento do PIB brasileiro em 2012 (por trimestre) 1º Trimestre +0,1% 2º Trimestre +0,4% 3º Trimestre +0,6% 4º Trimestre +0,6% Tabela 29 PIB por Trimestre Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2012. 11.4. Crescimento do PIB per capita brasileiro em 2012 Em 2012, o PIB brasileiro per capita ficou em R$ 22.400 - leve alta de 0,1% em relação ao ano anterior. A alta de 0,1% do PIB per capita em 2012 mostrou que o crescimento populacional do Brasil foi muito próximo ao da economia no ano passado: a população cresceu 0,8% e o PIB cresceu 0,9%. Em 2012, cada brasileiro gerou um PIB per capita de R$ 22.402, ante R$ 21.254 em 2011, um avanço em valores absolutos de 5,4%. 12. PIB Brasil 2011 De acordo com dados divulgados pelo IBGE em 06 de março de 2012, o PIB brasileiro de 2011 cresceu 2,7% em relação ao ano anterior. Foi um fraco desempenho da economia brasileira se comparado ao crescimento de 7,5% de 2010. Por outro lado, foi um desempenho acima da média mundial, que padeceu com os efeitos provocados pela crise econômica na Europa e nos Estados Unidos. 33 Em valores correntes, o PIB brasileiro atingiu R$ 4,143 trilhões (US$ 2,267 trilhões). 12.1. Análise do PIB Brasil 2011 O Produto Interno Bruto brasileiro, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu menos do que a média mundial ao longo de 2011. Segundo o IBGE, o PIB brasileiro cresceu 2,7%, enquanto a expansão média mundial, de acordo com uma projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI), foi 3,8%. O país teve crescimento inferior ao da China (9,2%), Índia (6,9%), Coreia do Sul (3,6%), África do Sul (3,1%) e Alemanha (3%). O crescimento do PIB em 2011, segundo economistas, foi afetado pela crise econômica nos Estados Unidos e na Europa. Os Estados Unidos apresentaram uma taxa de crescimento de apenas 1,7%. Já as maiorias dos países europeustambém apresentaram uma taxa de variação do PIB bem abaixo da média: França (1,7%), Reino Unido (0,8%), Espanha (0,7%), Itália (0,4%) e Portugal (-1,5%). O crescimento do PIB brasileiro também foi prejudicado pela política contra inflação adotada pelo Banco Central, que elevou as taxas básica de juros (SELIC), assim, desestimulando o consumo. Podemos afirmar, categoricamente, que o resultado do PIB brasileiro em 2011 demonstra um crescimento abaixo do potencial da economia brasileira. 12.2. PIB Mundial 2011 Devido à crise econômica que vem afetando a Europa e a América desde 2008, o Brasil apresentou uma taxa de crescimento superior a diversas potências mundiais como Estados Unidos, França e Reino Unido. Por outro lado, se compararmos o PIB brasileiro de 2011 com outros países em desenvolvimento, tais como os países dos BRICS, pode perceber que, na verdade, o Brasil cresceu bem abaixo das expectativas e da média de crescimento global. 12.3. Ranking PIB Mundial 2011 O Brasil tornou-se em 2011 a sétima maior economia do mundo. Não é a primeira vez que o país alcançou essa posição. A última foi em meados dos anos 90. Mas o Brasil só sustentou a sétima posição por dois anos, indo ladeira abaixo a partir de 1996, no Governo de 34 Fernando Henrique Cardoso, até baixar ao 12º lugar em 2002. Desde 2003, a volatilidade do crescimento econômico do país diminuiu, assegurando uma maior estabilidade na trajetória de expansão econômica brasileira. Crescimento do PIB brasileiro em 2011 (por setores da economia) Agropecuária 3,9% Indústria 1,6% Serviços 2,7% Tabela 30 PIB por Setor da Economia (2011) PIB Mundial em 2013. Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2013. Crescimento do PIB brasileiro em 2011 (por trimestre) 1º Trimestre +1,3% 2º Trimestre +0,8% 3º Trimestre -0,1% 4º Trimestre +0,3% Tabela 31 PIB por Trimestre (2011) Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 2013. Demanda Interna do Brasil em 2011 Taxa de Investimento 19,3% do PIB Taxa de Poupança 17,2% do PIB Demanda Externa do Brasil em 2011 Crescimento das Exportações 4,5% Crescimento das Importações 9,7% 13. PIB 2010 De acordo com dados divulgados pelo IBGE em 2 de março de 2011, o PIB brasileiro de 2010 cresceu 7,5% em relação ao ano anterior. Foi um ótimo desempenho da economia brasileira: a maior a taxa de crescimento dos últimos 24 anos, influenciada pela forte demanda interna e pelo fraco desempenho econômico no ano anterior. Em valores correntes, o PIB brasileiro atingiu R$ 3,675 trilhões. O PIB per capita em 2012 ficou em R$ 19.016,00. 35 14. PIP de Manaus O Produto Interno Bruto (PIB) Manaus subiu R$ 3,55 bilhões de 2013 para 2014 e manteve a posição de 6º maior do Brasil. É o que aponta a publicação Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios 2010-2014, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (13). O PIB da capital amazonense representa 78% das riquezas do Estado. Entre os representantes do Amazonas, apenas Manaus aparece na lista dos 100 maiores municípios, em relação ao Produto Interno Bruto. As riquezas produzidas em Manaus ficaram em R$ 67,57 bilhões em 2014 e representam 1,17% do PIB nacional. Os dados do IBGE apontam que houve crescimento no PIB de Manaus, em relação a 2013, considerando que naquele ano as riquezas da capital do Amazonas chegaram a R$ 64,02 bilhões. Manaus passou do sétimo para sexto município com a maior geração de riquezas em 2013, ao atingir R$ 64,02 bilhões e ficaram entre as sete cidades que concentravam cerca de um quarto do Produto Interno Bruto do País (PIB). De acordo com o estudo divulgado nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o aumento de participação foi resultado do crescimento dos setores da construção civil e da fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, metalurgia, informática, eletrônica e óptica. Com participação relativa de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, a capital amazonense ocupava a sexta posição do ranking em 2013. Entre os municípios brasileiros, os com as maiores participações foram São Paulo (10,7%), Rio de Janeiro (5,3%), Brasília (3,3%), Belo Horizonte e Curitiba (1,5%) e Manaus (1,2%). A participação da capital amazonense manteve-se com a mesma participação relativa de 2012 para 2013. Mas em 2010 e 2011, era de 1,3%. Os Estados do Amapá, Amazonas e Roraima, onde os cinco maiores PIBs municipais geravam 88,3%, 86,8% e 86,1% de seus PIBs estaduais, respectivamente, apresentaram as maiores concentrações espaciais de renda do País. Em outro extremo, encontravam-se, com as menores concentrações de renda, Rio Grande do Sul (32,8%) Santa Catarina (34,0%) e Minas Gerais (34,3%). Para tirar dessa dependência, o Amazonas precisa desenvolver outros polos nos demais municípios, segundo o economista. “Temos o polo mineral, o turístico, o naval que é 36 potencial. Mas para isso, precisaria de um envolvimento político para desenvolvê-los em médio prazo”, disse. Dos sete municípios que mantém um quarto do PIB estão: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus e Campos dos Goytacazes. Juntos, eles concentravam aproximadamente 25,0% do PIB do país e 13,8% da população. De 2010 a 2013, não ocorreu alteração significativa entre os municípios com maior participação no PIB. No extremo oposto desse ranking, 1.388 municípios responderam por aproximadamente 1,0% do PIB nacional e concentravam 3,5% da população. Entre esses municípios, estavam 74,6% dos municípios do Piauí, 60,1% dos municípios da Paraíba, 53,3% dos municípios do Rio Grande do Norte e 52,5% dos municípios do Tocantins. A pesquisa revelou ainda que o Estado de Santa Catarina foi o mais autônomo, tendo sua capital, Florianópolis, contribuído para a economia estadual, em 2013, com 6,9%. Em relação a 2012, o município que teve o maior aumento em participação no PIB do País foi o Rio de Janeiro (RJ), 0,1 ponto percentual, devido às grandes obras de infraestrutura, seguido por Manaus. Já a participação de São Paulo (SP) teve o maior recuo (0,4 ponto percentual), principalmente devido aos serviços financeiros, à indústria de transformação e ao comércio de automóveis. 14.1. Dependência Segundo o IBGE, ainda há uma dependência dos Estados das regiões Norte e Nordeste de suas respectivas capitais, com destaque negativo para o Amazonas. O Estado é o mais dependente, já que Manaus contribui com 78% do PIB do Estado. A pesquisa revelou ainda a dependência dos Estados de suas respectivas capitais. O Amazonas, por sua vez, foi o mais dependente, uma vez que sua capital, Manaus, contribuiu com 76,9% para o PIB do Estado. Já em 2012, Manaus contribuía com 76,8% do PIB. “Em relação aos demais municípios do Amazonas, Manaus é o único que tem produção industrial e é por isso que é responsável com quase 100% do PIB. O esteio da economia não deve apenas se concentrar no Polo Industrial de Manaus (PIM)”, disse o presidente do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-Am), Marcus Evangelista. 37 A dependência vem caindo ao longo dos anos, mas cresceu entre 2013 e 2014. Em 2010, o PIB de Manaus representava 82,4% das riquezas do Amazonas. Esse número caiu para 78,5% em 2011, para 76,9% em 2012 e se manteve em 76,9% no ano seguinte, subindo em 2014. 14.2. PIB per capita No Amazonas, Coari possuía em 2013 o maior PIB per capita que é a soma das riquezas dividida pela população, era R$ 55,9 mil. O que equivalia quase o dobro do segundo colocadoManaus com R$ 32,3 mil. Presidente Figueiredo ficou com a terceira posição com R$ 23,1 mil. A riqueza gerada pela agropecuária de Codajás e Urucará também contribuíram para o aumento das riquezas: R$19,2 mil (quarto) e R$14,7 mil (sexto), respectivamente. De acordo com o IBGE, os maiores PIBs per capita do País estão concentrados, em sua maioria, por aqueles municípios que possuem o valor adicionado bruto da agropecuária como a sua principal riqueza. 38 Conclusão Portanto, através de estudos e dados fornecidos pelo trabalho, é de suma importância enfatizar um conceito geral do tema trabalhado, facilitando o entendimento a respeito do assunto. PIB nada mais é do que a soma do fluxo de capital gerado em uma determinada região, fornecendo assim uma base de quanto cresceu economicamente um país, além disso, esse fator propõe os riscos de crise, caso não se tenha atingido uma média de crescimento. Destaque como um dos índices mais fundamentais, desde quando seu principal papel é a análise da economia de certa área, podendo variar de localidade. 39 Referências PIB-Produto Interno Bruto. Disponível em: <http://br.advfn.com/indicadores/pib>. Acesso em 07 de Março de 2017. Vasconcelos, Marcos Antônio. Fundamentos de Economia: O PIB como medida do bem- estar. 5. Ed. São Paulo: Saraiva, 2014. MOTA, Laís. PIB de Manaus cresce 3,55 bilhões em 2014 e se mantém como 6º maior do País, diz IBGE. Disponível em: < http://new.d24am.com/noticias/economia/manaus-cresce- 355-bilhoes-2014-mantem-como-6-maior-pais/161543>. Acesso em 08 de Março de 2017. PIB de Manaus avança para sexta posição do País em 2013, aponta IBGE. Disponível em: < http://new.d24am.com/noticias/economia/pib-manaus/144485>. Acesso em 08 de Março de 2017.
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