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Notas de aula Cap. 1

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ENGENHARIA CIVIL 
DISCIPLINA DE FUNDAÇÕES 
PROF. LEANDRO O. NERVIS 
leandron@unisc.br 
CAPÍTULO 1 
INTRODUÇÃO AO 
ESTUDO DE 
FUNDAÇÕES 
1.1 GENERALIDADES SOBRE 
FUNDAÇÕES 
 FUNDAÇÕES: são elementos de transição entre 
a estrutura e o solo responsáveis pela 
transmissão das cargas daquela para este com 
adequada segurança quanto à ruptura e 
limitando os deslocamentos a valores toleráveis. 
 ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES 
 GEOTECNIA + ESTRUTURAS 
 
1.1 GENERALIDADES SOBRE 
FUNDAÇÕES 
1.1 GENERALIDADES SOBRE 
FUNDAÇÕES 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 FUNDAÇÃO SUPERFICIAL (RASA OU 
DIRETA): elemento de fundação em que a carga 
é transmitida ao terreno pelas tensões 
distribuídas sob a base da fundação, e a 
profundidade de assentamento em relação ao 
terreno adjacente à fundação é inferior a duas 
vezes a menor dimensão da fundação (NBR 
6122:2010). 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 FUNDAÇÃO PROFUNDA: elemento de 
fundação que transmite a carga ao terreno ou 
pela base (resistência de ponta) ou por sua 
superfície lateral (resistência de fuste) ou por 
uma combinação das duas, devendo sua ponta 
ou base estar assente em profundidade superior 
ao dobro de sua menor dimensão em planta, e 
no mínimo 3,0m. Neste tipo de fundação incluem-
se as estacas e tubulões (NBR 6122:2010). 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
A) Alicerce ou Baldrame: trata-se de um elemento 
com comprimento consideravelmente maior que 
sua largura, o qual recebe uma carga com 
distribuição tipicamente linear, por exemplo, 
oriunda de uma parede, distribuindo-a no terreno 
ao longo de todo o seu comprimento. Pode ser 
constituído de alvenaria de blocos cerâmicos 
(pouco recomendado), alvenaria de pedra ou 
concreto ciclópico. 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
A) Alicerce ou Baldrame 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
B) Bloco de fundação: elemento de grande rigidez 
executado em concreto simples ou ciclópico 
(portanto não armado), o qual recebe carga 
tipicamente pontual (pilares), dimensionado de 
modo que as tensões de tração nele produzida 
sejam absorvidas pelo próprio concreto. 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
B) Bloco de fundação 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
C) Sapata: elemento de fundação executado em 
concreto armado, de altura reduzida em relação 
às dimensões da base e que se caracteriza 
principalmente por trabalhar à flexão. 
C1) Sapata corrida 
C2) Sapata isolada 
C3) Sapatas associadas 
C4) Sapata alavancada 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
C1) Sapata corrida: trata-se de sapata com 
comprimento consideravelmente maior que sua 
largura, a qual recebe uma carga com 
distribuição tipicamente linear, por exemplo, 
oriunda de uma parede, distribuindo-a no 
terreno ao longo de todo o seu comprimento. 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
C1) Sapata corrida 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
 
 
 
C2) Sapata isolada: 
recebem carga 
tipicamente pontual 
(pilares). Pode possuir 
seção quadrada, 
retangular, circular ou 
poligonal. 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
C3) Sapatas associadas ou radier parcial: são 
sapatas que recebem cargas oriundas de dois 
ou mais pilares simultaneamente. 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
C3) Sapatas associadas ou radier parcial 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
C4) Sapata alavancada: consiste em sapata de 
pilar de divisa ou próximo a obstáculos onde 
não seja possível fazer com que o centro de 
gravidade da sapata coincida com o centro de 
carga do pilar. Cria-se uma viga alavanca 
ligada entre duas sapatas, de modo que um 
pilar absorva o momento resultante da 
excentricidade da posição do outro pilar. 
. 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
C4) Sapata alavancada 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
D) Radier: trata-se de um elemento de fundação 
que abrange parte ou todo o carregamento da 
edificação distribuindo-o sobre o terreno. 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 
D) Radier 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A) Estaca: elemento de fundação executado por 
equipamentos ou ferramentas, sem descida de 
pessoas em qualquer fase de sua execução. 
A1) Estacas cravadas 
A2) Estacas escavadas 
A3) Estacas injetadas 
A4) Estacas apiloadas 
A5) Estacas intermediárias (cravadas/injetadas 
ou escavadas/injetadas ) 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A1) Estacas cravadas: são introduzidas no solo por 
percussão ou por prensagem. 
- Madeira 
- Pré-moldadas de concreto 
- Metálicas 
• Tubulares 
•Perfis 
• Trilhos 
- Mega 
 
 
 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A1) Estacas cravadas 
 
 
 
 
 
 
 
Madeira 
Pré-moldada de concreto Metálicas Mega 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A2) Estacas escavadas: execução da escavação, 
seguida da concretagem. 
- Broca 
- Strauss 
- Rotativa a céu aberto 
- Rotativa com uso de fluído estabilizante 
- Barrete 
 
 
 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A2) Estacas escavadas 
 
 
 
 
 
 
Estaca tipo broca 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A2) Estacas escavadas: 
 
 
 
 
 
 Strauss 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A2) Estacas escavadas 
 
 
 
 
 
 
Rotativa a céu aberto 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A2) Estacas escavadas 
 
 
 
 
 
 
Rotativa com uso de fluído estabilizante 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A2) Estacas escavadas 
 
 
 
 
 
 
Barrete 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A3) Estacas injetadas: injeção sob pressão de 
concreto. 
- Raiz 
- Microestaca 
 
 
 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A3) Estacas injetadas 
 
 
 
 
 
Estaca raiz Microestaca 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDASA4) Estacas apiloadas: 
abertura do furo pela queda 
de um pilão ou soquete e 
posterior concretagem. 
 
 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A4) Estacas intermediárias: são tipos que não se 
enquadram inteiramente em uma das 
classificações anteriores. 
- Franki (cravada/injetada) 
- Hélice Contínua (escavada/injetada) 
- Ômega ou hélice de deslocamento 
(escavada/cravada/injetada) 
 
 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A4) Estacas intermediárias 
 
 
 
Estaca franki (cravada/injetada) 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A4) Estacas intermediárias 
 
 
 
Hélice contínua (escavada/injetada) 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
A4) Estacas intermediárias 
 
 
 
Estaca ômega ou hélice de deslocamento (escavada/cravada/injetada) 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
B) Tubulão: elemento de fundação escavado no 
terreno em que, pelo menos na sua etapa final, 
há descida de pessoas para executar o 
alargamento da base ou pelo menos a limpeza 
do fundo da escavação, uma vez que nesse tipo 
de fundação as cargas são transmitidas 
preponderantemente pela ponta. 
B1) Tubulões a céu aberto 
B2) Tubulões a ar comprimido 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
B) Tubulão 
 
 
Tubulão a ar comprimido 
Tubulão a céu aberto 
Tubulão a ar comprimido 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
C) Caixão: como o próprio nome sugere é um 
grande caixão impermeável à água, de seção 
transversal quadrada ou retangular que tem as 
paredes laterais pré-moldadas. Este tipo de 
fundação profunda é destinado a escorar as 
paredes da escavação e impedir a entrada de 
água enquanto vai sendo introduzido no solo. 
 
 
 
1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES E SUAS 
CARACTERÍSTICAS 
 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS 
C) Caixão 
 
 
 
LEITURAS RECOMENDADAS 
 LEITURAS OBRIGATÓRIAS: 
- Páginas 38 a 88 da NBR 6122/2010; 
- Capítulo 5 do Livro Exercícios de 
Fundações do Alonso; 
- Capítulo 2 do Livro Fundações de Velloso e 
Lopes (2010). 
 LEITURAS COMPLEMENTARES: 
- Artigos 1 e 2 disponibilizados no Virtual 
Unisc. 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 ELEMENTOS DETERMINANTES 
- Proximidade das construções vizinhas, bem 
como seu tipo de fundações e estado das 
mesmas 
- Aspectos geológicos e geotécnicos 
- Cargas 
- Condições de acesso 
- Limitação dos tipos de fundações existentes 
no mercado 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 ANÁLISE TÉCNICA: resolução do problema por 
eliminação 
 ANÁLISE ECONÔMICA: estudo comparativo de 
custos das alternativas tecnicamente viáveis 
Quando não se dispõe de cálculo estrutural, é 
comum estimar a ordem de grandeza das 
cargas. Para estruturas em concreto armado 
destinadas a moradias ou escritórios, pode-se 
adotar a carga média de 12kPa/andar. 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
A) FUNDAÇÃO RASA 
- É o primeiro tipo a ser pesquisado; 
- À priori, só é vantajoso se a área ocupada pela 
fundação é de no máximo 50 a 70% da área total; 
- Não deve ser utilizado nos seguintes casos: 
• Sobre aterro não compactado, argila mole ou 
areia fofa e muito fofa; 
• Presença de NA, cujo rebaixamento não se 
justifica economicamente. 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B1) BROCAS 
- Aceitáveis para pequenas cargas (100 a 200kN); 
- Exequíveis acima do NA. 
 
B2) MADEIRA 
- Cargas de 150 a 500kN; 
- Emprego mais usual em obras provisórias; 
- Condição melhor se permanentemente submersa. 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B3) APILOADAS 
- Cargas de 120 a 200kN; 
- É possível executar em solos de alta porosidade 
e baixa resistência e acima do NA; 
- Não provocam vibrações. 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B4) STRAUSS 
- Cargas de 200 a 800kN; 
- Não provocam vibrações; 
- Não recomendável a execução abaixo do NA, 
principalmente se o solo for arenoso (inviabilidade 
de se conseguir secar a água dentro do tubo); 
- Não recomendável no caso de argilas moles 
saturadas (risco de “estrangulamento do fuste). 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B5) PRÉ-MOLDADAS DE CONCRETO 
- Cargas de 250 a 1700kN; 
- Não recomendável em terrenos com presença de 
matacões ou camadas de pedregulho; 
- Não recomendável quando a previsão da cota de 
ponta da estaca seja muito variável; 
- Não recomendável quando as construções 
vizinhas se encontram em estado precário. 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B6) FRANKI 
- Cargas de 450 a 2600kN; 
- Não recomendável em terrenos com matacões; 
- Não recomendável quando as construções 
vizinhas se encontram em estado precário; 
- Não recomendável para terrenos com camadas 
de argila mole saturada; 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B6) FRANKI 
- Recomendadas para o caso da camada 
resistente encontrar-se a profundidades variáveis; 
- Podem ser utilizadas no caso de terrenos com 
pedregulhos ou pequenos matacões 
relativamente dispersos. 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B7) METÁLICAS 
- Cargas de 200 a 3000kN; 
- Pouca vibração durante a cravação; 
- Podem ser uma solução vantajosa quando 
servem de apoio a pilares de divisa, pois 
eliminam o uso de viga de equilíbrio e ajudam no 
escoramento (perfil pranchado). 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B8) TIPO MEGA 
- Cargas na faixa de 700kN; 
- Utilização em reforço de fundações; 
- Aplicáveis também quando há necessidade de 
reduzir a vibração ao máximo. 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B9) Rotativa a céu aberto 
- Cargas de 200 a 1000kN; 
- Não causam vibração; 
- Necessitam de área relativamente grande para a 
instalação dos equipamentos necessários à sua 
execução; 
- Não são exequíveis abaixo do NA. 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B10) Rotativa com uso de fluido estabilizante 
- Cargas elevadas, acima de 1100kN; 
- Não causam vibração; 
- Necessitam de área relativamente grande para a 
instalação dos equipamentos necessários à sua 
execução; 
- São exequíveis abaixo do NA. 
 
 
 
 
 
 
 
1.3CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B11) Hélice Contínua 
- Cargas de 350 a 5.000kN; 
- Não causam vibração; 
- Não exequíveis em terrenos com matacões; 
- Necessitam de área relativamente grande para a 
instalação dos equipamentos necessários à sua 
execução; 
- São exequíveis abaixo do NA. 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B12) Ômega ou hélice de deslocamento 
- Cargas de 450 a 1450kN; 
- Não causam vibração; 
- Não exequíveis em terrenos com matacões; 
- Necessitam de área relativamente grande para a 
instalação dos equipamentos necessários à sua 
execução; 
- São exequíveis abaixo do NA. 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B13) Raiz 
- Cargas de 300 a 2.000kN; 
- Capacidade de carga elevada para pequenos 
diâmetros, devido ao atrito lateral elevado; 
- Exequíveis em terrenos com matacões; 
- Equipamentos de pequeno porte e versáteis, 
possibilitando o acesso a áreas com dimensões 
limitadas; 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B13) Raiz 
- Reforço de fundações; 
- Não causam vibrações; 
- Podem ser executadas com qualquer inclinação; 
- São exequíveis abaixo do NA. 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B14) Microestaca 
- Cargas de 300 a 1.700kN; 
- Capacidade de carga elevada para pequenos 
diâmetros, devido ao atrito lateral elevado; 
- Exequíveis em terrenos com matacões; 
- Equipamentos de pequeno porte e versáteis, 
possibilitando o acesso a áreas com dimensões 
limitadas; 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
B) FUNDAÇÃO EM ESTACAS 
B14) Microestaca 
- Reforço de fundações; 
- Não causam vibrações; 
- Podem ser executadas com qualquer inclinação; 
- São exequíveis abaixo do NA. 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
C) FUNDAÇÃO EM TUBULÕES 
C1) Tubulões a céu aberto 
- Limite de carga condicionada pelo diâmetro da 
base, o qual não deve exceder 4m, exceto para 
terrenos bem conhecidos e experimentados; 
- O uso abaixo do NA é possível se o terreno for 
predominantemente argiloso, permitindo o 
bombeamento, sem riscos de desmoronamento; 
- Não causam vibração. 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
C) FUNDAÇÃO EM TUBULÕES 
C2) Tubulões a ar comprimido 
- Limite de carga condicionada pelo diâmetro da 
base, o qual não deve exceder 4m, exceto para 
terrenos bem conhecidos e experimentados; 
- Executado abaixo do NA (no máximo 30mca) 
quando não é possível esgotar a água; 
- Não causam vibração. 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DO 
TIPO DE FUNDAÇÃO 
 FUNDAÇÕES A SEREM PESQUISADAS 
D) CAIXÃO 
- Alternativa para substituir o tubulão a ar 
comprimido; 
- Presença de cargas elevadas em que não é 
possível a utilização de tubulões por ultrapassar o 
limite máximo possível da área da base. 
 
 
 
 
 
 
 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 REQUISITOS DE UM PROJETO DE 
FUNDAÇÕES 
a)Deformações aceitáveis sob as condições de 
trabalho (ELS); 
b)Segurança adequada ao colapso do solo de 
fundação e ao colapso dos elementos 
estruturais (ELU). 
 
 
 
 
 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 AÇÕES NAS FUNDAÇÕES 
- Os esforços devem ser fornecidos pelo projetista 
da estrutura, a quem cabe individualizar os 
conjuntos para verificação dos ELU e ELS; 
- Esses esforços devem ser fornecidos em termos 
de valores de projeto, já considerados os 
coeficientes de majoração; 
 
 
 
 
 
 
 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 AÇÕES NAS FUNDAÇÕES 
- No entanto, para o caso do projeto de fundações 
ser desenvolvido em termos de FS global, devem 
ser solicitados ao projetista estrutural os valores 
dos coeficientes pelos quais as solicitações 
devem ser divididas para reduzi-las às 
solicitações características; 
- As ações devem ser separadas de acordo com a 
sua natureza (ações permanentes, variáveis e 
excepcionais); 
 
 
 
 
 
 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 AÇÕES NAS FUNDAÇÕES 
- Eventualmente, ainda devem ser consideradas 
outras ações, as quais podem ser decorrentes: 
• do terreno e/ou da água superficial e subterrânea; 
• deformabilidade das fundações; 
• do PP de blocos de coroamento ou sapatas 
(mínimo 5% da carga vertical permanente); 
• do alívio de cargas devido a vigas alavanca (a 
norma permite considerar no máximo 50%); 
• de atrito negativo. 
 
 
 
 
 
 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 SEGURANÇA NAS FUNDAÇÕES 
- Verificação dos ELU – Fundação superficial 
• Fatores de segurança na compressão 
 
 
 
 
 
 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 SEGURANÇA NAS FUNDAÇÕES 
- Verificação dos ELU – Fundação superficial 
• Fatores de segurança na tração e deslizamento 
a)Fatores de coeficientes parciais de minoração 
de resistência: 1,2 e 1,4 para as parcelas de 
peso e de resistência do solo, respectivamente; 
b)Carregamento dado em termos de valores 
característicos: coeficiente de majoração de 1,4; 
c) Carregamento dado em termos de valores de 
projeto: não se aplica coeficiente de majoração. 
 
 
 
 
 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 SEGURANÇA NAS FUNDAÇÕES 
- Verificação dos ELU – Fundação superficial 
• Fator de segurança global para verificação de 
flutuação: 1,1. 
 
 
 
 
 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 SEGURANÇA NAS FUNDAÇÕES 
- Verificação dos ELU – Fundações profundas 
a)Resistência calculada por método semi-empírico 
• Fatores de segurança a serem utilizados para a 
determinação das cargas admissível e resistente 
de projeto de 2,0 e 1,4, respectivamente; 
• Sendo reconhecidas regiões representativas, o 
cálculo da resistência característica de estacas 
por método semi- empírico baseado em ensaios 
de campo, a norma ainda sugere o seguinte: 
 
 
 
 
 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 SEGURANÇA NAS FUNDAÇÕES 
- Verificação dos ELU – Fundações profundas 
a)Resistência calculada por método semi-empírico; 
• Fatores de segurança a serem utilizados para a 
determinação das cargas admissível e resistente 
de projeto de 2,0 e 1,4, respectivamente; 
• Sendo reconhecidas regiões representativas, o 
cálculo da resistência característica de estacas 
por método semi- empírico baseado em ensaios 
de campo, a norma ainda sugere o seguinte: 
 
 
 
 
 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 SEGURANÇA NAS FUNDAÇÕES 
- Verificação dos ELU – Fundações profundas 
b) Resistência obtida por prova de carga 
• Fatores de segurança a serem utilizados para a 
determinação das cargas admissível e resistente 
deprojeto de 1,6 e 1,14, respectivamente; 
• Quando em uma mesma região representativa, 
for realizado um número maior de provas de 
carga, a norma ainda sugere o seguinte para a 
determinação da resistência característica: 
 
 
 
 
 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 SEGURANÇA NAS FUNDAÇÕES 
- Verificação dos ELS 
O valor dos efeitos das ações (por exemplo, o 
recalque estimado), calculado considerando-se os 
parâmetros característicos e as ações 
características deve ser menor ou igual ao valor 
limite de serviço (admissível) do efeito das ações 
(por exemplo, recalque aceitável). 
 
 
 
 
1.4 REQUISITOS DE PROJETO DE 
FUNDAÇÕES E SEUS COEFICIENTES 
 SEGURANÇA NAS FUNDAÇÕES 
- Efeito do vento 
Quando a verificação das solicitações for feita 
considerando-se as ações nas quais o vento é a 
ação variável principal, os valores de tensão 
admissível de sapatas e tubulões e cargas 
admissíveis em estacas podem ser majoradas em 
até 30% e em até 10%, respectivamente, quando 
os cálculos são realizados em termos de valores 
característicos e em termos de valores de projeto. 
 
 
 
 
 INTRODUÇÃO 
- Toda fundação sofre deslocamentos em função 
das solicitações a que é submetida 
- A magnitude dos deslocamentos depende do solo 
e da estrutura 
- Há dois procedimentos para considerar o 
problema: (i) a estrutura é calculada 
considerando os apoios indeslocáveis; (ii) leva-se 
em conta a interação entre o solo e a estrutura 
 
 
1.5 DESLOCAMENTOS E RECALQUES 
ADMISSÍVEIS 
1.5 DESLOCAMENTOS E RECALQUES 
ADMISSÍVEIS 
 DEFINIÇÕES DE DESLOCAMENTOS E 
DEFORMAÇÕES 
 DEFINIÇÕES DE DESLOCAMENTOS E 
DEFORMAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.5 DESLOCAMENTOS E RECALQUES 
ADMISSÍVEIS 
 RECALQUES ADMISSÍVEIS 
Segundo Skempton & MacDonald (1956): 
β = /ℓ = 1/500: limite seguro para evitar-se danos 
em paredes de edifícios; 
β = /ℓ = 1/300: trincas em paredes de edifícios; 
β = /ℓ = 1/150: danos estruturais em edifícios 
correntes. 
 
Bjerrum (1963) e Vargas e Silva apresenta uma 
relação mais completa, exposta no slide a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.5 DESLOCAMENTOS E RECALQUES 
ADMISSÍVEIS 
1/100 1/200 1/300 1/400 1/500 1/600 1/700 1/800 1/900 1/1000
Limite a partir do qual 
são temidas dificuldades 
com máquinas sensíveis 
a recalques.
Limite de perigo para pórticos com 
contraventamento.
Edifícios estreitos: não são produzidos 
danosou inclinações.
Limite de segurança para edifícios em 
que não são admitidas fissuras.
Edifícios largos: não são produzidos 
danos ou inclinações.
Edifícios largos (B>15m) fissuras na alvenaria
Edifícios estreitos (B<15m) fissuras na alvenaria
Limite em que são esperadas dificuldades com pontes rolantes.
Limite em que são esperadas as primeiras fissuras em paredes divisórias.
Edifícos estreitos: fissuras na estrutura e pequenas inclinações.
Limite em que o desaprumo de edifícios altos e rígidos se torna visível.
Edifícios estreitos: fissuras na estrutura, inclinação notável, necessidae de reforço.
Edifícios Largos: fissuras graves, pequenas inclinações.
Limite de segurança para paredes Flexíveis de alvenaria (h/l <1/4).
Limite em que são temidos danos estruturais nos edifícios em geral.
Edifícios largos: fissuras na estrutura, inclinação notável, necessidade de reforço.
Bjerrum Vargas e Silva
 RECALQUES ADMISSÍVEIS 
Recalques totais limites segundo Burland et al 
(1977): 
 
Areias: max = 25 mm; 
max = 40 mm para sapatas isoladas; 
max = 65 mm para radier; 
 
Argilas: max = 40 mm; 
max = 65 mm para sapatas isoladas; 
max = 65 a 100 mm para radier. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.5 DESLOCAMENTOS E RECALQUES 
ADMISSÍVEIS 
LEITURAS RECOMENDADAS 
 LEITURAS OBRIGATÓRIAS: 
- Páginas 8 a 19 da NBR 6122/2010; 
- Itens 3.1, 3.2, 3.3 (pgs.119 a 122) e 3.8, 3.9.1 
a 3.9.6 (pgs. 130 a 140) do livro Fundações 
– Teoria e Prática indicado no Plano de 
Ensino. 
 LEITURAS COMPLEMENTARES: 
- Artigo 3 disponibilizado no Virtual Unisc. 
 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 OBJETIVOS: 
- Investigar a estratigrafia e características 
geológicas-geotécnicas do subsolo; 
- Investigar a presença do NA; 
- Estimar parâmetros de engenharia. 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 RECONHECIMENTO INICIAL: 
- Visita ao local; 
- Feições topográficas e eventuais indícios de 
instabilidade de taludes; 
- Indícios da presença de aterro (bota-fora) na 
área; 
- Indícios de contaminação do subsolo; 
- Prática local de projeto e execução de fundações; 
- Estado das construções vizinhas; 
- Peculiaridades geológico-geotécnicas da área. 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICA-GEOTÉCNICAS 
A) Investigação geológica; 
B) Investigação geotécnica preliminar: conforme 
determinação da NBR 6122:2010, para qualquer 
edificação deve ser feita uma campanha de 
investigação geotécnica preliminar constituída 
no mínimo por sondagens a percussão (com 
SPT) de acordo com NBR 6484:2001; 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICA-GEOTÉCNICAS 
C) Investigação geotécnica complementar: após a 
realização inicial de sondagens a percussão , 
em função de peculiaridades do subsolo e do 
projeto e em caso de dúvidas quanto ao material 
impenetrável à percussão. 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
Standard Penetration Test – SPT (NBR 6484:2001) 
Permite conhecer: 
a) O tipo de solo atravessado através da retirada 
de uma amostra deformada, a cada metro 
perfurado; 
b) A resistência (N) oferecida pelo solo à cravação 
do amostrador padrão, a cada metro perfurado; 
c) A posição do NA ou dos NAs, quando 
encontrados durante a perfuração. 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
 
 
 
 
Standard Penetration Test 
(SPT) 
Consiste basicamente na 
cravação de um amostrador 
padrão no solo, através da 
queda livre de um peso de 
65kg (martelo) de uma altura 
determinada (75 cm). 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
Standard Penetration Test – SPT 
Etapas de execução: 
a) Locação das sondagens: próximas aos limites 
da obra a ser implantada e nos pontos de maior 
concentração de cargas; 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
NBR 8036:1983: no mínimo uma sondagem para 
cada 200m² de área da projeção em planta do 
edifício, até 1200m² de área. Entre 1200m² e 
2400m² deve-se fazer uma sondagem para cada 
400m² que excederem 1200m². Acima de 2400m² o 
número de sondagens deve ser fixado de acordo 
com cada caso. Em quaisquer circunstâncias o 
número mínimo de sondagens deve ser: 
a) dois para área da projeção de até 200m²; 
b) três para área entre 200m² e 400 m². 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
NBR 8036:1983: Nos casos em que não houver 
ainda disposição em planta dos edifícios, como nos 
estudos de viabilidade ou de escolha de local, o 
número de sondagens deve ser fixado de forma 
que a distânciamáxima entre elas seja de 100 m, 
com um mínimo de três sondagens. 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
Standard Penetration Test – SPT 
Etapas de execução: 
b) Montagem do equipamento; 
c) Inicia-se a perfuração com o uso de um trado 
cavadeira até atingir 1m de profundidade; 
d) Recolhe-se e acondiciona-se uma amostra de 
solo que é identificada como amostra zero; 
e) Acopla-se o amostrador padrão em uma das 
extremidades de uma composição de hastes; 
 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
Standard Penetration Test – SPT 
Etapas de execução: 
f) Executa-se o ensaio deixando-se cair em 
queda livre o martelo de 65kg de uma altura de 
75cm até que ocorra a penetração de 45cm do 
amostrador padrão, contando-se e anotando-
se o número de quedas referentes ao avanço 
de cada segmento de 15cm, sendo que a 
soma dos últimos 30cm é designada de N; 
 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
Standard Penetration Test – SPT 
Etapas de execução: 
g) Quando retirado o amostrador do furo é 
recolhida e acondicionada a amostra contida 
em seu bico; 
 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
Standard Penetration Test – SPT 
Etapas de execução: 
h) Prossegue-se a abertura de mais um metro de 
furo, utilizando-se um trado helicoidal quando o 
material tem determinada coesão e não está 
abaixo do NA ou com “circulação de água” 
caso não seja possível o “avanço a trado” (tipo 
de solo ou resistência exagerada do material, 
ou ainda presença de NA); 
 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
Standard Penetration Test – SPT 
Etapas de execução: 
i) Ao se atingir a profundidade repete-se as 
etapas “e”, “f “e “g”; 
j) Repete-se o processo até ser atingida a 
profundidade final. 
 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
Standard Penetration Test – SPT 
Etapas de execução: 
i) Ao se atingir a profundidade repete-se as 
etapas “e”, “f “e “g”; 
j) Repete-se o processo até ser atingida a 
profundidade final. 
 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
Standard Penetration Test – SPT 
Durante o processo de avanço da perfuração, ao 
se verificar a presença do NA, interrompe-se o 
trabalho e anota-se a profundidade. Aguarda-se a 
estabilização e anota-se a nova profundidade 
correspondente à superfície da água. Terminada a 
perfuração, retira-se a água existente no furo, 
aguarda-se o surgimento da água e anota-se 
novamente a profundidade do NA. 
 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
Standard Penetration Test – SPT 
Profundidade das sondagens (NBR 8036): é função 
do tipo de edifício, das características particulares 
de sua estrutura, de suas dimensões em planta, 
da forma da área carregada e das condições 
geotécnicas e topográficas. 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
Standard Penetration Test – SPT 
Critérios de paralisação (NBR 6484): 
a) quando, em 3m sucessivos, se obtiver 30 
golpes para penetração dos 15 cm iniciais; 
b) quando, em 4m sucessivos, se obtiver 50 
golpes para penetração dos 30 cm iniciais; 
c) quando, em 5m sucessivos, se obtiver 50 
golpes para a penetração dos 45 cm. 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA PRELIMINAR: 
Standard Penetration Test – SPT 
Critérios de paralisação (NBR 6484): 
Dependendo do tipo de obra, das cargas a serem 
transmitidas às fundações e da natureza do 
subsolo, admite-se a paralisação da sondagem em 
solos de menor resistência à penetração do que 
aquela discriminada anteriormente, desde que haja 
uma justificativa geotécnica ou solicitação do 
cliente. 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
- Sondagens mistas e rotativas; 
- Sondagem a percussão com medida de torque – 
SPT-T; 
- Ensaio de cone – CPT e CPTU; 
- Ensaio de palheta (vane test); 
- Ensaio de placa; 
- Ensaio pressiométrico; 
- Ensaio dilatométrico; 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
- Ensaios sísmicos; 
- Ensaios de permeabilidade; 
- Ensaio de perda d’água em rocha; 
- Ensaios de laboratório (caracterização, 
cisalhamento direto, triaxial, adensamento, 
expansibilidade, colapsibilidade, permeabilidade e 
químicos). 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaio SPT com medida de torque – SPT-T 
 
Trata-se da introdução de um procedimento 
adicional com a finalidade de se obter um 
parâmetro adicional de projeto não contemplado 
no SPT convencional. 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaio SPT com medida de torque – SPT-T 
A medida de torque é efetuada ao término de cada 
ensaio de penetração (SPT), conforme segue: 
a)Com o amostrador padrão ainda cravado no 
subsolo, retira-se a cabeça de bater e acopla-se 
em seu lugar um torquímetro; 
b)Um operador imprime uma rotação a haste, 
usando o torquímetro como braço de alavanca; 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
Ensaio SPT com medida de torque – SPT-T 
 c) Um observador deve 
acompanhar a leitura do 
torquímetro, avisando o 
operador para interromper 
a rotação quando atingido 
o valor máximo, o qual é 
anotado. 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaio de placa (NBR 6489:1984) 
Consiste na aplicação de um carregamento que é 
transmitido ao terreno através de uma placa de 
ferro fundido com a finalidade de se determinar 
parâmetros de projeto para fundações rasas. 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaio de placa (NBR 6489/1984) 
Consiste na aplicação de um carregamento que é 
transmitido ao terreno através de uma placa de 
ferro fundido com a finalidade de se determinar 
parâmetros de projeto para fundações rasas. 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaio de placa (NBR 6489:1984) - Execução 
- A cota da prova de carga deverá ser a mesma 
que as fundações; 
- A placa deverá se rígida e ter área não inferior a 
0,5m²; 
- Ao abrir a escavação deve-se cuidar para não 
amolgar o solo abaixo da placa; 
- A cargueira deverá ser apoiada em pontos que 
não afetam os resultados; 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaio de placa (NBR 6489:1984) – Execução 
- Dispositivos de transmissão de carga usando 
um macaco hidráulico; 
- Os recalques devem ser lidos em dois pontos 
diametralmente opostos sobre a placa e com 
precisão de 0,01mm; 
- Devem ser evitadas trepidações. 
 
 
 
 
1.6SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaio de placa (NBR 6489:1984) – Execução 
- A carga deverá ser aplicada em estágios, sendo 
que cada incremento de carga não deve ser 
maior de 20% da tensão admissível provável do 
solo; 
- As leituras, em cada estágio de carga será 
efetuada em intervalos de tempos 
sucessivamente dobrados (1, 2, 4, 8, 15, 30 
minutos, 1, 2, 4 horas, etc.); 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaio de placa (NBR 6489:1984) – Execução 
- O próximo incremento de carga só será aplicado 
após a estabilização das deformações; 
- O ensaio deverá ser levado até 25mm de 
deformação ou 2x a provável tensão admissível; 
- A máxima carga aplicada deverá ser mantida por 
12 horas caso não tenha ocorrido a ruptura; 
- A descarga deverá ser efetuada em estágios de 
25% da carga total aplicada. 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaio de placa (NBR 6489:1984) – Resultados 
- Os resultados serão apresentados em forma de 
gráficos (curva carga versus recalque); 
- Deverá constar ainda: 
• Indicações dos tempos decorridos em cada 
estágio de carga; 
• Dia e hora do início e término do ensaio; 
• Situação do NA; 
• Croqui do esquema de prova de carga; 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaio de placa (NBR 6489:1984) – Resultados 
 
• Referências dos dispositivos de aplicação de 
carga e de medidas de deformações; 
• Ocorrências excepcionais. 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaio de placa (NBR 6489:1984) – Resultados 
 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaios CPT e CPTU 
O CPT é um ensaio simples que consiste na 
cravação de uma ponteira cônica no terreno com 
velocidade constante onde são medidas as 
resistências à penetração da ponta e o atrito lateral. 
No CPTU monitora-se também as pressões neutras 
u geradas durante a cravação. 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
Ensaios CPT e CPTU 
 - Cone mecânico; 
- Cone elétrico. 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
Ensaios CPT e CPTU 
 - Cone mecânico; 
- Cone elétrico. 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
Ensaios CPT e CPTU 
 - Cone mecânico; 
- Cone elétrico. 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
Ensaios CPT e CPTU 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaios CPT e CPTU – Resultados Obtidos 
- Leitura direta: Resistência de ponta qc (qt = qc 
corrigida), atrito lateral fs e poro-pressão u; 
- Calculados: coeficiente de poro-pressão Bq e 
razão de atrito Rf. 
 
 
 
1.6 SONDAGENS GEOTÉCNICAS 
PARA FINS DE FUNDAÇÕES 
 INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA 
COMPLEMENTAR: 
 Ensaios CPT e CPTU – Resultados Obtidos 
- Com estes dados, pode-se estimar através de 
correlações parâmetros geotécnicos e 
capacidade de carga. 
- Com os dados obtidos no ensaio existem diversas 
propostas para classificação dos solos utilizando-
se a relação qt x Bq, sendo algumas consagradas 
na prática de engenharia. 
 
 
1.7 CONSIDERAÇÕES SOBRE A 
INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA 
As fundações sofrem recalques ocasionando 
esforços na estrutura 
Quando há previsão do surgimento de recalques 
de magnitudes expressivas há a necessidade de 
ser revista a hipótese inicial de apoios 
indeslocáveis considerada pelo projetista 
estrutural 
 
 
1.7 CONSIDERAÇÕES SOBRE A 
INTERAÇÃO SOLO-ESTRUTURA 
Processo Interativo 
- Etapa inicial: cálculo da estrutura pelo projetista 
estrutural supondo apoios indeslocáveis; 
- Etapa interativa: com as cargas fornecidas pelo 
projetista estrutural o projetista de fundações 
estima os recalques e informa o primeiro que irá 
recalcular a estrutura e fornecer novas cargas 
para uma nova estimativa de recalques e assim 
sucessivamente até a convergência desejada. 
 
 
 
ATIVIDADES RECOMENDADAS 
 LEITURAS OBRIGATÓRIAS: 
- Páginas 20 a 23 e 38 da NBR 6122:2010; 
- Capítulo 1 (pgs.1 a 39) do livro Exercícios 
de Fundações (Alonso); 
- Item 4.1 (pgs.93 a 99) do livro Exercícios de 
Fundações (Alonso); 
- Itens 7.7 e 7.8 (pgs. 261 a 263) do livro 
Fundações – Teoria e Prática. 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES RECOMENDADAS 
 VER VÍDEOS DISPONIBILIZADOS NO 
VIRTUAL UNISC 
 LEITURAS COMPLEMENTARES: 
- Livro Ensaios de Campo e suas aplicações 
à Engenharia de Fundações; 
- Artigos 4 e 5 disponibilizados no Virtual 
Unisc.

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