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Discos HD - Hard Disk HD - Hard Disk • HD é o dispositivo de armazenamento permanente de dados mais utilizado nos computadores. Nele, são armazenados desde os seus arquivos pessoais até informações utilizadas exclusivamente pelo sistema operacional. HD - Hard Disk • O disco rígido não é um tipo dispositivo de armazenamento novo, mas sim um aparelho que evoluiu com o passar do tempo. Um dos primeiros HDs que se tem noticia é o IBM 305 RAMAC. Disponibilizado no ano de 1956, era capaz de armazenar até 5 MB de dados (um avanço para a época) e possuía dimensões enormes: 14 x 8 polegadas. Seu preço também não era nada convidativo: o 305 RAMAC custava cerca de 30 mil dólares. HD - Hard Disk HD - Hard Disk • Com o passar dos anos, os HDs foram aumentando sua capacidade de armazenamento, ao mesmo tempo em que se tornaram menores, mais baratos e mais confiáveis. HD - Hard Disk • Para que você possa ter ideia de como os HDs funcionam é conveniente saber como estes dispositivos são organizados internamente. As imagens a seguir ajudam nesta tarefa. Placa Lógica HD - Hard Disk • Placa lógica - é um item que reúne componentes responsáveis por diversas tarefas. Um deles é um chip conhecido como controlador, que gerencia uma série de ações, como a movimentação dos discos e das cabeças de leitura/gravação, o envio e recebimento de dados entre os discos e o computador, e até rotinas de segurança. Placa lógica Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de leitura e gravação. Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de leitura e gravação. • Pratos e eixo: este é o componente que mais chama a atenção. Os pratos são os discos onde os dados são armazenados. Eles são feitos, geralmente, de alumínio (ou de um tipo de cristal) recoberto por um material magnético e por uma camada de material protetor. Quanto mais trabalhado for o material magnético (ou seja, quanto mais denso), maior é a capacidade de armazenamento do disco. Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de leitura e gravação. • Cabeça e braço: os HDs contam com um dispositivo chamado cabeça (ou cabeçote) de leitura e gravação. Trata-se de um item de tamanho bastante reduzido que contém uma bobina que utiliza impulsos magnéticos para manipular as moléculas da superfície do disco e assim gravar dados. Há uma cabeça para cada lado dos discos. Este item é localizado na ponta de um dispositivo denominado braço, que tem a função de posicionar os cabeçotes acima da superfície dos pratos. Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de leitura e gravação. Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de leitura e gravação. • Atuador: também chamado de voice coil, o atuador é o responsável por mover o braço acima da superfície dos pratos e assim permitir que as cabeças façam o seu trabalho. Para que a movimentação ocorra, o atuador contém em seu interior uma bobina que é "induzida" por imãs. Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de leitura e gravação. Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de leitura e gravação. Gravação e leitura de dados • A superfície de gravação dos pratos é composta por materiais sensíveis ao magnetismo (geralmente, óxido de ferro). O cabeçote de leitura e gravação manipula as moléculas deste material por meio de seus polos. Para isso, a polaridade das cabeças muda em uma frequência muito alta: quando está positiva, atrai o polo negativo das moléculas e vice-versa. De acordo com esta polaridade é que são gravados os bits (0 e 1). No processo de leitura de dados, o cabeçote simplesmente "lê" o campo magnético gerado pelas moléculas e gera uma corrente elétrica correspondente, cuja variação é analisada pelo controlador do HD para determinar os bits Gravação e leitura de dados • Para a "ordenação" dos dados no HD, é utilizado um esquema conhecido como geometria dos discos. Nele, o disco é "dividido" em cilindros, trilhas e setores: Gravação e leitura de dados Gravação e leitura de dados • As trilhas são círculos que começam no centro do disco e vão até a sua borda, como se estivessem um dentro do outro. Estas trilhas são numeradas da borda para o centro, isto é, a trilha que fica mais próxima da extremidade do disco é denominada trilha 0, a trilha que vem em seguida é chamada trilha 1 e assim por diante, até chegar à trilha mais próxima do centro. Cada trilha é dividida em trechos regulares chamados de setores. Cada setor possui uma capacidade determinada de armazenamento (geralmente, 512 bytes). Gravação e leitura de dados • E onde entra os cilindros? Eis uma questão interessante: você já sabe que um HD pode conter vários pratos, sendo que há uma cabeça de leitura e gravação para cada lado dos discos. Imagine que é necessário ler a trilha 42 do lado superior do disco 1. O braço movimentará a cabeça até esta trilha, mas fará com que as demais se posicionem de forma igual. Isso ocorre porque normalmente o braço se movimenta de uma só vez, isto é, ele não é capaz de mover uma cabeça para uma trilha e uma segunda cabeça para outra trilha. Gravação e leitura de dados • Isso significa que, quando a cabeça é direcionada à trilha 42 do lado superior do disco 1, todas as demais cabeças ficam posicionadas sobre a mesma trilha, só que em seus respectivos discos. Quando isso ocorre, damos o nome de cilindro. Em outras palavras, cilindro é a posição das cabeças sobre as mesmas trilhas de seus respectivos discos. Gravação e leitura de dados Interior do HD Cilindros Interfaces • Os HDs são conectados ao computador por meio de interfaces capazes de transmitir os dados entre um e outro de maneira segura e eficiente. Há várias tecnologias para isso, sendo as mais comuns os padrões IDE, SCSI e, atualmente, SATA. Interfaces • A interface IDE (Intelligent Drive Electronics ou Integrated Drive Electronics) também é conhecida como ATA (Advanced Technology Attachment) ou, ainda, PATA (Parallel Advanced Technology Attachment). Trata-se de um padrão que chegou pra valer ao mercado na época da antiga linha de processadores 386. Interface IDE (PATA) • Como a popularização deste padrão, as placas-mãe passaram a oferecer dois conectores IDE (IDE 0 ou primário; e IDE 1 ou secundário), sendo que cada um é capaz de conectar até dois dispositivos. Essa conexão é feita ao HD (e a outros dispositivos compatíveis com a interface) por meio de um cabo flat (flat cable) de 40 vias. Posteriormente, chegou ao mercado um cabo flat de 80 vias, cujos fios extras servem para evitar a perda de dados causada por ruídos (interferência). Interface IDE (PATA) Interface IDE (PATA) • Como é possível conectar dois dispositivos no mesmo cabo, uma pequena peça com interior de metal chamada jumper é posicionada na parte traseira do HD (ou de outro equipamento que faz uso desta interface). A disposição deste jumper varia conforme o fabricante, mas sempre há uma posição que, se usada, determina que aquele dispositivo seja primário e outra posição que determina que o componente seja secundário. Este é um meio de fazer com que o computador saiba quais dados correspondem a cada dispositivo. Interface IDE (PATA) Interface IDE (PATA) Interface IDE (PATA) • Na interface IDE, também é possível conectar outros dispositivos, como unidades de CD/DVD. Para que isto ocorra, faz-se uso de umpadrão conhecido como ATAPI (Advanced Technology Attachment Packet Interface) que funciona como uma espécie de extensão para tornar a interface IDE compatível com os dispositivos mencionados. Vale frisar que o próprio computador, por meio de seu BIOS e/ou do chipset da placa-mãe, reconhece que tipo de aparelho está conectado em suas entradas IDE e utiliza a tecnologia correspondente (em geral, ATAPI para unidades de CD/DVD e outros, ATA para discos rígidos). Interface IDE (PATA) - Técnicas ATAPI e EIDE • Como já dito, cada interface IDE de uma placa-mãe pode trabalhar com até dois dispositivos simultaneamente, totalizando quatro. Isso é possível graças à EIDE (Enhanced IDE), uma extensão do IDE criada para que este último possa aumentar a velocidade de transmissão de dados dos discos rígidos e, claro, permitir a conexão de dois dispositivos em cada cabo flat. Interface IDE (PATA) - Técnicas ATAPI e EIDE Interface IDE (PATA) • A especificação SATA (Serial ATA) se tornou padrão no mercado, já que oferece várias vantagens em relação ao PATA, como maiores taxas de transmissão de dados, dispensa de uso de jumpers, cabos de conexão e alimentação mais finos (facilitando a circulação de ar dentro do computador), entre outros. SATA (Serial ATA) SATA (Serial ATA) • A interface SATA não conta com o esquema de permitir dois dispositivos por cabo, mas isso não chega a ser um problema: como seu conector é pequeno, sua instalação é mais fácil, por isso, é comum encontrar placas-mãe que possuem quatro, seis ou até oito conectores neste padrão. SATA (Serial ATA) SATA (Serial ATA) • No que se refere à transferência de dados, a interface SATA pode alcançar taxas máximas teóricas de acordo com o seu tipo: SATA I: até 150 MB/s; SATA II: até 300 MB/s; SATA III: até 600 MB/s. SATA (Serial ATA) SCSI (Small Computer System Interface) • Sigla para Small Computer Systems Interface, SCSI é, basicamente, uma tecnologia criada para permitir a comunicação entre dispositivos computacionais de maneira rápida e confiável. Sua aplicação é mais comum em HDs (discos rígidos), embora outros tipos de aparelhos tenham sido lançados tirando proveito desta tecnologia, como impressoras, scanners e unidades de fita. • Trata-se de uma tecnologia antiga. Sua chegada ao mercado aconteceu oficialmente em 1986, mas seu desenvolvimento foi iniciado no final da década anterior, tendo o pesquisador Howard Shugart, considerado o criador do floppy disk (disquete), como principal nome por trás do projeto. SCSI (Small Computer System Interface) • Pronunciado como "iscãzi", esta tecnologia se mostrou extremamente importante nos anos seguintes, especialmente porque os processadores passaram a ficar cada vez mais rápidos. Com o SCSI, os HDs e outros dispositivos puderam, de certa forma, acompanhar este aumento de velocidade. • A utilização do SCSI sempre foi mais frequente em servidores e aplicações profissionais que, de fato, se beneficiam de maior velocidade. No que se refere ao ambiente doméstico e aos escritórios de modo geral, a interface IDE, que surgiu quase que na mesma época, dominou o mercado por ser menos complexa e mais barata, apesar de oferecer menos recursos. SCSI (Small Computer System Interface) SCSI (Small Computer System Interface) SCSI (Small Computer System Interface) • A tecnologia SCSI tem como base um dispositivo de nome Host Adapter, também conhecido como controladora. Em outras palavras, trata-se do item responsável por permitir a comunicação entre um dispositivo e o computador por meio da interface SCSI. A controladora pode estar presente na placa-mãe ou ser instalada nesta a partir de um slot livre, por exemplo. • Além da velocidade, a tecnologia SCSI também oferece a vantagem de permitir a conexão de vários dispositivos a partir de um único barramento. No entanto, apenas dois dispositivos podem se comunicar ao mesmo tempo. Esta limitação existe porque um dispositivo precisa fazer o papel de "iniciador" (initiator) da comunicação, enquanto o outro assume a função de "destinatário" (target). SCSI (Small Computer System Interface) • Assim, é possível, por exemplo, ter cincos discos rígidos ligados ao computador por meio de uma controladora SCSI, mas a comunicação ocorre somente com um por vez. Para que esta comunicação seja possível, cada dispositivo recebe uma identificação exclusiva (SCSI ID). • A quantidade máxima de dispositivos conectados depende da versão do SCSI, assunto que será tratado mais à frente. No que é conhecido como SCSI-1, pode-se ter até oito dispositivos conectados, sendo um deles o Host Adapter. Versões sucessoras do SCSI suportam até 16 dispositivos conectados. SCSI (Small Computer System Interface) • A identificação deve ser feita seguindo os números de 0 a 7 no SCSI-1 ou de 0 a 15 em outras versões. Esta configuração pode ser feita manualmente a partir de chaveamento ou jumpers (pequenas peças com interior de metal). Normalmente, o Host Adapter deve receber a numeração 7. Obviamente, se dois ou mais dispositivos receberem a mesma SCSI ID, haverá conflitos na comunicação. SCSI (Small Computer System Interface) • Centronics-50: um dos conectores mais populares, possui 50 vias divididas em duas fileiras. Também para conexões de 8 bits; Cabos e conectores SCSI Cabos e conectores SCSI • HD50: possui 50 pinos divididos em duas fileiras e trabalha com conexões de 8 bits; Cabos e conectores SCSI Cabos e conectores SCSI • IDC50: possui 50 pinos divididos em duas fileiras. É bastante comum em HDs, unidades de CD e outros dispositivos que normalmente são instalados no interior do computador; Cabos e conectores SCSI Cabos e conectores SCSI • HD68: conector de 68 vias divididas em duas fileiras. É bastante encontrado e pode trabalhar com conexões de 16 bits. Cabos e conectores SCSI Cabos e conectores SCSI HDs externos • É possível encontrar vários tipos de HDs no mercado, desde os conhecidos discos rígidos para instalação em desktops, passando por dispositivos mais sofisticados voltados ao mercado profissional (ou seja, para servidores), chegando aos cada vez mais populares HDs externos. • O que é um HD externo? Simplesmente um HD que você pode levar para praticamente qualquer lugar e conectá-lo ao computador somente quando precisar. Para isso, pode-se usar, por exemplo, portas USB, FireWire e até SATA externo, tudo depende do modelo do HD. HDs externos HDs externos • Também é comum encontrar no mercado cases que permitem ao usuário montar o seu próprio HD externo: trata- se de um equipamento que possibilita a conexão de um HD "convencional", fazendo com que este funcione como um HD externo. O usuário precisa apenas adquirir um HD compatível com o case, que utilize a interface correta e as dimensões correspondentes. HDs externos HDs externos • O HD externo é útil para quando se tem grandes quantidades de dados para transportar ou para fazer backup. Do contrário, é preferível utilizar pendrives, DVDs regraváveis ou outro dispositivo de armazenamento com melhor relação custo-benefício. Isso porque os HDs externos são um pouco mais caros e costumam ser pesados (exceto os modelos de tamanho reduzido). Além disso, devem ser transportados com mais cuidado, para evitar danos. HDs externos SSD - Solid-State Drive • Memória RAM, GPU, CPU e outroscomponentes passaram por evoluções espantosas ao longo dos últimos anos. Os HDs também, principalmente no aspecto da quantidade de dados que podem armazenar, no entanto, aplicações atuais exigem dispositivos do tipo ainda mais sofisticados, que possam unir redução de uso do espaço físico, capacidade razoável de armazenamento, menor consumo de energia e durabilidade. As unidades ou "discos" Solid-State Drive (SSD) são a resposta para essa necessidade. SSD - Solid-State Drive SSD é a sigla para Solid-State Drive, algo como "Unidade de Estado Sólido", em português. Trata-se de um tipo de dispositivo para armazenamento de dados que, de certa forma, concorre com os discos rígidos. Seu nome faz alusão à inexistência de peças móveis na constituição do dispositivo, o que já não acontece nos HDs, que precisam de motores, discos e cabeçotes de leitura e gravação para funcionar. O termo "Estado Sólido" em si faz referência ao uso de material sólido para o transporte de sinais elétricos entre transistores, em vez de uma passagem baseada em tubos a vácuo, como era feito na época das válvulas. SSD - Solid-State Drive • Em aparelhos SSD, o armazenamento é feito em um ou mais chips de memória, dispensando totalmente o uso de sistemas mecânicos para o seu funcionamento. Como consequência dessa característica, unidades do tipo acabam sendo mais econômicas no consumo de energia, afinal, não precisam alimentar motores ou componentes semelhantes. Essa característica também faz com que "discos" SSD utilizem menos espaço físico, já que os dados são armazenados em chips especiais, de tamanho reduzido. Graças a isso, a tecnologia SSD começou a ser empregada de forma ampla em dispositivos portáteis, tais como netbooks, notebooks ultrafinos e tocadores de áudio. SSD - Solid-State Drive SSD - Solid-State Drive • Outra vantagem da não utilização de peças móveis está no silêncio - você não ouve uma unidade SSD trabalhar, tal como pode acontecer com um HD - e na melhor resistência física quando o dispositivo sofre quedas ou é balançado (o que não quer dizer que sejam indestrutíveis também). Além disso, dispositivos SSD pesam menos e, pelo menos na maioria dos casos, podem trabalhar com temperaturas mais elevadas que as que são suportadas pelos discos rígidos. Há ainda outra característica considerável: o tempo transferência de dados entre a memória RAM e unidades SSD pode ser muito menor. SSD - Solid-State Drive • É claro que também há desvantagens: unidades SSD são muito mais caras que HDs, embora os preços possam diminuir à medida que sua utilização aumenta. Por causa disso - em muitos casos, também por limitações tecnológicas -, a grande maioria das unidades SSD oferecidas no mercado tem capacidade de armazenamento muito inferior, quando comparado aos discos rígidos que possuem a mesma faixa de preço. SSD - Solid-State Drive CD-ROM, DVD-ROM, HD-DVD e Blu-Ray • Até pouco tempo atrás, as opções mais viáveis para escutar música eram os discos de vinil e as fitas cassete. Porém, a Philips, em associação com outras empresas, desenvolveu os CDs (Compact Disc) de áudio (com uma qualidade sonora excelente) e então, este tipo de mídia se transformou no padrão mais usado para álbuns de música. Os CDs também se tornaram o meio mais eficiente e barato para armazenamento de dados (CDs desse tipo são chamados de CD-ROM). Só como exemplo, graças aos CDs, a indústria de software praticamente eliminou a distribuição de programas em disquetes. Por tais características, os drives de CD-ROM (os aparelhos que lêem CDs) se tornaram itens indispensáveis em qualquer computador. Esse artigo visa mostrar alguns detalhes desses dispositivos. CD-ROM • A conexão dos drives de CD-ROM ao computador é feita através da parte traseira desses aparelhos. Nela, existem entradas para a fonte de alimentação (energia), para o cabo de dados (responsável por transmitir os dados do CD para o computador) e para o cabo de áudio (que deve ser ligado na placa de som para que seja possível a reprodução de CDs de áudio). CD-ROM CD-ROM • Um ponto importante nos CD-ROMs é a velocidade. Quanto maior for a velocidade de rotação do disco, ou seja, a velocidade na qual o CD gira, maior é a taxa de transferência de dados. Os primeiros drives transferiam dados a uma velocidade de 150 KB por segundo (KB/s). Esses, eram chamados de drives de velocidade simples, ou seja, 1X. Com a evolução da tecnologia, foram lançados drives cada vez mais rápidos. Hoje, paga-se muito menos por um drive de 56X, do que um de 1X, em 1993. Para saber o valor da taxa de transferência do seu drive de CD-ROM, basta multiplicar a velocidade do drive (essa informação esta presente na parte frontal do aparelho) por 150. Por exemplo, se seu drive possui 52X, faça 52 ×150 = 7800 KB/s. CD-ROM CD-ROMs: velocidades • DVD é um tipo de mídia para armazenamento de dados ou para ser usado em aplicações multimídia. Do mesmo tamanho que um CD comum, o DVD surpreende logo de início por sua alta capacidade de armazenamento dados, feito possível graças a algumas técnicas no processo de gravação. DVD-ROM • No início de seu desenvolvimento, a intenção dos fabricantes era conseguir mercado voltado às aplicações de vídeo, até então dominada pelas tradicionais fitas VHS. Com isso, o DVD conseguiu obter sucesso rapidamente, mas enfrentou vários problemas também: os primeiros DVDs (com 4,7 GB, conhecidos por DVD-5) produzidos foram testados em vários modelos de equipamentos, de diversos fabricantes e apresentaram alguns problemas relacionados com a qualidade de vídeo. Dependendo da marca, o disco nem era lido. • Graças aos problemas iniciais, melhorias foram sendo disponibilizadas, até que os fabricantes começaram a ter expectativa de que os CDs fossem perdendo espaço no mercado e o DVD começasse a tornar-se um padrão definitivo de armazenamento e para aplicações de vídeo. DVD-ROM • O grupo DVD Fórum criou alguns formatos para a fabricação de mídias DVD. A diferença entre os formatos esta na capacidade de armazenamento. Além do DVD-5, já citado anteriormente e que conta com 4,7 GB, tem-se o DVD-9 (8,5 GB) e o DVD-10 (9,4 GB). Este último é, na verdade, dois DVD-5 fundidos. Explica-se: no DVD-10 os dois lados da mídia são usados. Como cada lado possui 4,7 GB, logo tem-se 9,4 GB de capacidade de armazenamento. O grande problema do DVD-10 - e que certamente o fez não ser popular - foi o fato de não ser possível utilizar um de seus lados para escrita. Além disso, na maioria dos aparelhos leitores é necessário trocar o DVD de lado, caso um chegasse ao final, assim como acontecia com os clássicos discos de vinil. DVD-ROM DVD- ROMs: tipos DVD- ROMs: velocidades • O HD DVD (High Density Digital Versatile Disc - Disco Digital Versátil de Alta Densidade ou High Definition Digital Video Disc - Disco Digital de Vídeo de Alta Definição) é um formato de mídia óptica digital, desenvolvido como sendo o primeiro padrão de vídeo de alta definição. HD DVD é similar ao seu competidor, o disco Blu-ray, que também utiliza o mesmo tamanho de disco óptico (120 mm de diâmetro) de mídia de compartimento óptico de dados e 405 nm leitura de ondas de laser azul,com capacidade máxima de 90 Gigabytes. Acabou por ser destronado pelo Blu-ray. HD-DVD • O HD DVD tem a capacidade simples de 15 GB e capacidade dupla camada de 30 GB. A Toshiba anunciou que um disco de camada tripla está em fasede pesquisa e desenvolvimento, que poderá oferecer 45 GB de compartimento, pouco menos que o concorrente Blu-Ray. A superfície de cada camada de um HD DVD é de 0,6 mm, o mesmo do tamanho do DVD porém, 0,1 mm a menos do que a camada de um disco Blu-ray. A abertura numérica do cabeçote de feixe óptico tem 0,65 mm, comparado aos 0,6 mm do DVD. Ambos formatos serão compatíveis com o DVD e ambos serão utilizados assim como as técnicas de vídeo compressão: Mpeg-2. Video Codec 1 e H.264/ Mpeg-4 AVC. HD-DVD HD-DVD • O desenvolvimento do Blu-ray começou ainda em 2000, tendo como patrocinadoras várias grandes empresas de eletrônicos, incluindo Sony, Panasonic, LG, Philips e Samsung. Mais tarde, o grupo foi nomeado como “Blu-Ray Disc Association” e permitiu a entrada de outros nomes de peso, como Apple, Intel, Dell, Warner Bros. e Walt Disney. • A principal meta do projeto era suprir o mercado com um novo padrão de disco óptico capaz de armazenar uma quantidade de dados muito maior do que a do DVD, tendo em mente a crescente demanda para o conteúdo em alta resolução. O primeiro produto comercial resultante da empreitada viria em 2006, com um leitor de Blu-ray da Sony. Blu-ray Blu-ray • Na época da concepção do Blu-ray, outro formato também competia para ocupar o lugar da próxima mídia de alta resolução, o HD-DVD. Essa competição para decidir o formato dominante duraria vários anos, deixando os próprios consumidores receosos em comprar qualquer um dos dois para não arriscar apostar no lado perdedor. • A Toshiba, principal patrocinadora do HD-DVD, anunciou em 2009 que abandonaria o projeto e passaria a fabricar o seu próprio leitor de Blu-ray, consolidando de vez a vitória do disco do raio azul. Boa parte do crédito para essa aceitação pode ser atribuída ao fato de o PlayStation 3, da Sony, ter o Blu-ray como mídia principal. Blu-ray • O principal diferencial do Blu-ray em relação ao DVD é sua capacidade de armazenamento, que passa dos 9 GB do DVD dual layer para 25 GB em cada camada na nova mídia. Isso permite discos com 50 GB em duas camadas e até 128 GB em quatro camadas. Porém, a maioria dos leitores está limitada aos discos Blu-ray dual layer, sendo que as mídias com mais camadas pertencem ao novo padrão BDXL. Blu-ray Blu-ray Blu-ray • A mágica para este fenomenal aumento na capacidade, considerando que o Blu-ray tem o mesmo tamanho do DVD e do CD, está na concentração das trilhas de gravação. Nas mídias ópticas, o processo de leitura dos dados acontece por causa de um laser que detecta pequenos “furos” encravados em um filme no disco. • As diferenças de tamanho entre esses furos determina se o bit sendo lido é zero ou um. Para aumentar a concentração de dados, basta apenas diminuir os tamanhos dos furos. Em DVDs, o tamanho máximo destas trilhas não passa de 0,74 µm, enquanto que um Blu-ray trabalha com trilhas de 0,32 µm. Blu-ray Blu-ray • A cor do laser também é crucial para esta melhora, já que o novo feixe azul usado no Blu-ray é muito mais controlável do que a usual luz vermelha dos DVDs e CDs. O resultado é uma leitura mais precisa, capaz de detectar os furos que estão muito menores na nova mídia. Blu-ray • Como nada é perfeito, o Blu-ray também tem desvantagens em relação aos discos anteriores. A primeira delas é, naturalmente, o alto preço cobrado por mídias virgens e também pelo hardware compatível. Este é um dos motivos que fazem os gravadores de Blu-ray ainda serem raridade hoje em dia, mas os preços tendem a baixar com o tempo. Blu-ray Blu-ray • Infelizmente, as novas mídias do raio azul também são mais sensíveis se comparadas com o DVD e mais ainda em relação ao CD. Isso porque o laser de maior precisão exige que os dados estejam gravados em uma camada mais próxima da superfície, deixando as trilhas muito mais desprotegidas contra riscos e poeira. • Outro “defeito” que se esperava que fosse resolvido com o Blu- ray é a incompatibilidade entre regiões. A má notícia é que ainda existe um sistema de controle de conteúdo por regiões na nova mídia. Porém, as regiões que antes eram seis foram reduzidas para apenas três, sendo que o Brasil acabou ficando na mesma região dos Estados Unidos e do Japão. Blu-ray Blu-ray O futuro do laser azul • Apesar de já ser parte do mercado do conteúdo digital, fabricantes ainda prometem aumentar ainda mais a durabilidade e capacidade do Blu-ray. Companhias como a Sony querem aproveitar as novidades trazidas pelo disco para aumentar a gama de possibilidade de aplicação. • Um exemplo é o player que toma proveito do imenso espaço dos BDXL e da capacidade de execução de aplicativos do padrão BD+ para reproduzir vídeos em resolução 4K, quase quatro vezes maior que a Full HD. Blu-ray Blu-ray • Outras empresas já pensam até em um possível sucessor para o Blu-ray. Um exemplo é a TDK, que apresentou uma mídia com 32 camadas capaz de armazenar 1 TB. Porém, como atualizar o mercado com novos padrões de discos é um processo lento e extremamente caro, o mais provável é que o Blu-ray ainda reine soberano por mais alguns anos. Blu-ray
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