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Discos 
 
HD - Hard Disk 
HD - Hard Disk 
• HD é o dispositivo de armazenamento 
permanente de dados mais utilizado nos 
computadores. Nele, são armazenados 
desde os seus arquivos pessoais até 
informações utilizadas exclusivamente pelo 
sistema operacional. 
HD - Hard Disk 
• O disco rígido não é um tipo dispositivo de 
armazenamento novo, mas sim um aparelho 
que evoluiu com o passar do tempo. Um dos 
primeiros HDs que se tem noticia é o IBM 
305 RAMAC. Disponibilizado no ano de 1956, 
era capaz de armazenar até 5 MB de dados 
(um avanço para a época) e possuía 
dimensões enormes: 14 x 8 polegadas. Seu 
preço também não era nada convidativo: o 
305 RAMAC custava cerca de 30 mil dólares. 
 
HD - Hard Disk 
HD - Hard Disk 
• Com o passar dos anos, os HDs foram 
aumentando sua capacidade de 
armazenamento, ao mesmo tempo em que 
se tornaram menores, mais baratos e mais 
confiáveis. 
HD - Hard Disk 
• Para que você possa ter ideia de como os 
HDs funcionam é conveniente saber como 
estes dispositivos são organizados 
internamente. As imagens a seguir ajudam 
nesta tarefa. 
 
Placa Lógica 
HD - Hard Disk 
• Placa lógica - é um item que reúne 
componentes responsáveis por diversas 
tarefas. Um deles é um chip conhecido como 
controlador, que gerencia uma série de 
ações, como a movimentação dos discos e 
das cabeças de leitura/gravação, o envio e 
recebimento de dados entre os discos e o 
computador, e até rotinas de segurança. 
Placa lógica 
 
Atuador, Braço, Eixo, Disco e 
Cabeça de leitura e gravação. 
Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de leitura e 
gravação. 
• Pratos e eixo: este é o componente que 
mais chama a atenção. Os pratos são os 
discos onde os dados são armazenados. 
Eles são feitos, geralmente, de alumínio (ou 
de um tipo de cristal) recoberto por um 
material magnético e por uma camada de 
material protetor. Quanto mais trabalhado for 
o material magnético (ou seja, quanto mais 
denso), maior é a capacidade de 
armazenamento do disco. 
Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de leitura 
e gravação. 
• Cabeça e braço: os HDs contam com um 
dispositivo chamado cabeça (ou cabeçote) de 
leitura e gravação. Trata-se de um item de 
tamanho bastante reduzido que contém uma 
bobina que utiliza impulsos magnéticos para 
manipular as moléculas da superfície do disco e 
assim gravar dados. Há uma cabeça para cada 
lado dos discos. Este item é localizado na ponta 
de um dispositivo denominado braço, que tem a 
função de posicionar os cabeçotes acima da 
superfície dos pratos. 
Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de leitura 
e gravação. 
Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de leitura 
e gravação. 
• Atuador: também chamado de voice coil, o 
atuador é o responsável por mover o braço 
acima da superfície dos pratos e assim 
permitir que as cabeças façam o seu 
trabalho. Para que a movimentação ocorra, o 
atuador contém em seu interior uma bobina 
que é "induzida" por imãs. 
Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de 
leitura e gravação. 
Atuador, Braço, Eixo, Disco e Cabeça de leitura 
e gravação. 
 
Gravação e leitura de dados 
• A superfície de gravação dos pratos é composta por 
materiais sensíveis ao magnetismo (geralmente, óxido 
de ferro). O cabeçote de leitura e gravação manipula as 
moléculas deste material por meio de seus polos. Para 
isso, a polaridade das cabeças muda em uma frequência 
muito alta: quando está positiva, atrai o polo negativo 
das moléculas e vice-versa. De acordo com esta 
polaridade é que são gravados os bits (0 e 1). No 
processo de leitura de dados, o cabeçote simplesmente 
"lê" o campo magnético gerado pelas moléculas e gera 
uma corrente elétrica correspondente, cuja variação é 
analisada pelo controlador do HD para determinar os bits 
Gravação e leitura de dados 
• Para a "ordenação" dos dados no HD, é 
utilizado um esquema conhecido como 
geometria dos discos. Nele, o disco é 
"dividido" em cilindros, trilhas e setores: 
Gravação e leitura de dados 
Gravação e leitura de dados 
• As trilhas são círculos que começam no centro do 
disco e vão até a sua borda, como se estivessem 
um dentro do outro. Estas trilhas são numeradas da 
borda para o centro, isto é, a trilha que fica mais 
próxima da extremidade do disco é denominada 
trilha 0, a trilha que vem em seguida é chamada 
trilha 1 e assim por diante, até chegar à trilha mais 
próxima do centro. Cada trilha é dividida em trechos 
regulares chamados de setores. Cada setor possui 
uma capacidade determinada de armazenamento 
(geralmente, 512 bytes). 
Gravação e leitura de dados 
• E onde entra os cilindros? Eis uma questão 
interessante: você já sabe que um HD pode conter 
vários pratos, sendo que há uma cabeça de leitura e 
gravação para cada lado dos discos. Imagine que é 
necessário ler a trilha 42 do lado superior do disco 1. 
O braço movimentará a cabeça até esta trilha, mas 
fará com que as demais se posicionem de forma 
igual. Isso ocorre porque normalmente o braço se 
movimenta de uma só vez, isto é, ele não é capaz 
de mover uma cabeça para uma trilha e uma 
segunda cabeça para outra trilha. 
 
Gravação e leitura de dados 
• Isso significa que, quando a cabeça é direcionada à 
trilha 42 do lado superior do disco 1, todas as 
demais cabeças ficam posicionadas sobre a mesma 
trilha, só que em seus respectivos discos. Quando 
isso ocorre, damos o nome de cilindro. Em outras 
palavras, cilindro é a posição das cabeças sobre as 
mesmas trilhas de seus respectivos discos. 
 
Gravação e leitura de dados 
Interior do HD 
Cilindros 
 
Interfaces 
• Os HDs são conectados ao computador por meio 
de interfaces capazes de transmitir os dados entre 
um e outro de maneira segura e eficiente. Há várias 
tecnologias para isso, sendo as mais comuns os 
padrões IDE, SCSI e, atualmente, SATA. 
Interfaces 
• A interface IDE (Intelligent Drive Electronics ou 
Integrated Drive Electronics) também é conhecida 
como ATA (Advanced Technology Attachment) ou, 
ainda, PATA (Parallel Advanced Technology 
Attachment). Trata-se de um padrão que chegou 
pra valer ao mercado na época da antiga linha de 
processadores 386. 
Interface IDE (PATA) 
 
• Como a popularização deste padrão, as placas-mãe 
passaram a oferecer dois conectores IDE (IDE 0 ou 
primário; e IDE 1 ou secundário), sendo que cada 
um é capaz de conectar até dois dispositivos. Essa 
conexão é feita ao HD (e a outros dispositivos 
compatíveis com a interface) por meio de um cabo 
flat (flat cable) de 40 vias. Posteriormente, chegou 
ao mercado um cabo flat de 80 vias, cujos fios 
extras servem para evitar a perda de dados 
causada por ruídos (interferência). 
Interface IDE (PATA) 
Interface IDE (PATA) 
 
• Como é possível conectar dois dispositivos no mesmo 
cabo, uma pequena peça com interior de metal 
chamada jumper é posicionada na parte traseira do HD 
(ou de outro equipamento que faz uso desta interface). 
A disposição deste jumper varia conforme o fabricante, 
mas sempre há uma posição que, se usada, determina 
que aquele dispositivo seja primário e outra posição que 
determina que o componente seja secundário. Este é 
um meio de fazer com que o computador saiba quais 
dados correspondem a cada dispositivo. 
Interface IDE (PATA) 
 
Interface IDE (PATA) 
 
Interface IDE (PATA) 
 
• Na interface IDE, também é possível conectar outros 
dispositivos, como unidades de CD/DVD. Para que isto 
ocorra, faz-se uso de umpadrão conhecido como ATAPI 
(Advanced Technology Attachment Packet Interface) que 
funciona como uma espécie de extensão para tornar a 
interface IDE compatível com os dispositivos mencionados. 
Vale frisar que o próprio computador, por meio de seu BIOS 
e/ou do chipset da placa-mãe, reconhece que tipo de 
aparelho está conectado em suas entradas IDE e utiliza a 
tecnologia correspondente (em geral, ATAPI para unidades 
de CD/DVD e outros, ATA para discos rígidos). 
Interface IDE (PATA) - Técnicas ATAPI e EIDE 
 
 
• Como já dito, cada interface IDE de uma placa-mãe pode 
trabalhar com até dois dispositivos simultaneamente, 
totalizando quatro. Isso é possível graças à EIDE (Enhanced 
IDE), uma extensão do IDE criada para que este último 
possa aumentar a velocidade de transmissão de dados dos 
discos rígidos e, claro, permitir a conexão de dois 
dispositivos em cada cabo flat. 
Interface IDE (PATA) - Técnicas ATAPI e EIDE 
 
 
Interface IDE (PATA) 
• A especificação SATA (Serial ATA) se tornou padrão no 
mercado, já que oferece várias vantagens em relação ao 
PATA, como maiores taxas de transmissão de dados, 
dispensa de uso de jumpers, cabos de conexão e 
alimentação mais finos (facilitando a circulação de ar dentro 
do computador), entre outros. 
SATA (Serial ATA) 
SATA (Serial ATA) 
• A interface SATA não conta com o esquema de permitir dois 
dispositivos por cabo, mas isso não chega a ser um 
problema: como seu conector é pequeno, sua instalação é 
mais fácil, por isso, é comum encontrar placas-mãe que 
possuem quatro, seis ou até oito conectores neste padrão. 
SATA (Serial ATA) 
SATA (Serial ATA) 
• No que se refere à transferência de dados, a interface SATA 
pode alcançar taxas máximas teóricas de acordo com o seu 
tipo: 
 
 SATA I: até 150 MB/s; 
 SATA II: até 300 MB/s; 
 SATA III: até 600 MB/s. 
 
SATA (Serial ATA) 
 
SCSI (Small Computer 
System Interface) 
• Sigla para Small Computer Systems Interface, SCSI é, 
basicamente, uma tecnologia criada para permitir a 
comunicação entre dispositivos computacionais de maneira 
rápida e confiável. Sua aplicação é mais comum em HDs 
(discos rígidos), embora outros tipos de aparelhos tenham sido 
lançados tirando proveito desta tecnologia, como impressoras, 
scanners e unidades de fita. 
• Trata-se de uma tecnologia antiga. Sua chegada ao mercado 
aconteceu oficialmente em 1986, mas seu desenvolvimento foi 
iniciado no final da década anterior, tendo o pesquisador 
Howard Shugart, considerado o criador do floppy disk 
(disquete), como principal nome por trás do projeto. 
SCSI (Small Computer System Interface) 
• Pronunciado como "iscãzi", esta tecnologia se mostrou 
extremamente importante nos anos seguintes, especialmente 
porque os processadores passaram a ficar cada vez mais 
rápidos. Com o SCSI, os HDs e outros dispositivos puderam, 
de certa forma, acompanhar este aumento de velocidade. 
• A utilização do SCSI sempre foi mais frequente em servidores e 
aplicações profissionais que, de fato, se beneficiam de maior 
velocidade. No que se refere ao ambiente doméstico e aos 
escritórios de modo geral, a interface IDE, que surgiu quase 
que na mesma época, dominou o mercado por ser menos 
complexa e mais barata, apesar de oferecer menos recursos. 
 
 
SCSI (Small Computer System Interface) 
SCSI (Small Computer System Interface) 
SCSI (Small Computer System Interface) 
• A tecnologia SCSI tem como base um dispositivo de nome Host 
Adapter, também conhecido como controladora. Em outras 
palavras, trata-se do item responsável por permitir a comunicação 
entre um dispositivo e o computador por meio da interface SCSI. A 
controladora pode estar presente na placa-mãe ou ser instalada 
nesta a partir de um slot livre, por exemplo. 
• Além da velocidade, a tecnologia SCSI também oferece a 
vantagem de permitir a conexão de vários dispositivos a partir de 
um único barramento. No entanto, apenas dois dispositivos 
podem se comunicar ao mesmo tempo. Esta limitação existe 
porque um dispositivo precisa fazer o papel de "iniciador" 
(initiator) da comunicação, enquanto o outro assume a função de 
"destinatário" (target). 
SCSI (Small Computer System Interface) 
• Assim, é possível, por exemplo, ter cincos discos rígidos 
ligados ao computador por meio de uma controladora SCSI, 
mas a comunicação ocorre somente com um por vez. Para 
que esta comunicação seja possível, cada dispositivo recebe 
uma identificação exclusiva (SCSI ID). 
• A quantidade máxima de dispositivos conectados depende 
da versão do SCSI, assunto que será tratado mais à frente. 
No que é conhecido como SCSI-1, pode-se ter até oito 
dispositivos conectados, sendo um deles o Host Adapter. 
Versões sucessoras do SCSI suportam até 16 dispositivos 
conectados. 
 
SCSI (Small Computer System Interface) 
• A identificação deve ser feita seguindo os números de 0 a 7 
no SCSI-1 ou de 0 a 15 em outras versões. Esta 
configuração pode ser feita manualmente a partir de 
chaveamento ou jumpers (pequenas peças com interior de 
metal). Normalmente, o Host Adapter deve receber a 
numeração 7. Obviamente, se dois ou mais dispositivos 
receberem a mesma SCSI ID, haverá conflitos na 
comunicação. 
 
SCSI (Small Computer System Interface) 
• Centronics-50: um dos conectores mais populares, possui 
50 vias divididas em duas fileiras. Também para conexões 
de 8 bits; 
 
Cabos e conectores SCSI 
Cabos e conectores SCSI 
• HD50: possui 50 pinos divididos em duas fileiras e trabalha 
com conexões de 8 bits; 
 
Cabos e conectores SCSI 
Cabos e conectores SCSI 
• IDC50: possui 50 pinos divididos em duas fileiras. É 
bastante comum em HDs, unidades de CD e outros 
dispositivos que normalmente são instalados no interior do 
computador; 
 
Cabos e conectores SCSI 
Cabos e conectores SCSI 
• HD68: conector de 68 vias divididas em duas fileiras. É 
bastante encontrado e pode trabalhar com conexões de 16 
bits. 
Cabos e conectores SCSI 
Cabos e conectores SCSI 
 
HDs externos 
• É possível encontrar vários tipos de HDs no mercado, desde 
os conhecidos discos rígidos para instalação em desktops, 
passando por dispositivos mais sofisticados voltados ao 
mercado profissional (ou seja, para servidores), chegando 
aos cada vez mais populares HDs externos. 
• O que é um HD externo? Simplesmente um HD que você 
pode levar para praticamente qualquer lugar e conectá-lo ao 
computador somente quando precisar. Para isso, pode-se 
usar, por exemplo, portas USB, FireWire e até SATA externo, 
tudo depende do modelo do HD. 
 
HDs externos 
HDs externos 
• Também é comum encontrar no mercado cases que 
permitem ao usuário montar o seu próprio HD externo: trata-
se de um equipamento que possibilita a conexão de um HD 
"convencional", fazendo com que este funcione como um 
HD externo. O usuário precisa apenas adquirir um HD 
compatível com o case, que utilize a interface correta e as 
dimensões correspondentes. 
HDs externos 
HDs externos 
• O HD externo é útil para quando se tem grandes 
quantidades de dados para transportar ou para fazer 
backup. Do contrário, é preferível utilizar pendrives, DVDs 
regraváveis ou outro dispositivo de armazenamento com 
melhor relação custo-benefício. Isso porque os HDs 
externos são um pouco mais caros e costumam ser pesados 
(exceto os modelos de tamanho reduzido). Além disso, 
devem ser transportados com mais cuidado, para evitar 
danos. 
 
HDs externos 
 
SSD - Solid-State Drive 
• Memória RAM, GPU, CPU e outroscomponentes passaram 
por evoluções espantosas ao longo dos últimos anos. Os 
HDs também, principalmente no aspecto da quantidade de 
dados que podem armazenar, no entanto, aplicações atuais 
exigem dispositivos do tipo ainda mais sofisticados, que 
possam unir redução de uso do espaço físico, capacidade 
razoável de armazenamento, menor consumo de energia e 
durabilidade. As unidades ou "discos" Solid-State Drive 
(SSD) são a resposta para essa necessidade. 
SSD - Solid-State Drive 
SSD é a sigla para Solid-State Drive, algo como "Unidade de 
Estado Sólido", em português. Trata-se de um tipo de 
dispositivo para armazenamento de dados que, de certa 
forma, concorre com os discos rígidos. Seu nome faz alusão 
à inexistência de peças móveis na constituição do 
dispositivo, o que já não acontece nos HDs, que precisam 
de motores, discos e cabeçotes de leitura e gravação para 
funcionar. O termo "Estado Sólido" em si faz referência ao 
uso de material sólido para o transporte de sinais elétricos 
entre transistores, em vez de uma passagem baseada em 
tubos a vácuo, como era feito na época das válvulas. 
SSD - Solid-State Drive 
• Em aparelhos SSD, o armazenamento é feito em um ou 
mais chips de memória, dispensando totalmente o uso de 
sistemas mecânicos para o seu funcionamento. Como 
consequência dessa característica, unidades do tipo acabam 
sendo mais econômicas no consumo de energia, afinal, não 
precisam alimentar motores ou componentes semelhantes. 
Essa característica também faz com que "discos" SSD 
utilizem menos espaço físico, já que os dados são 
armazenados em chips especiais, de tamanho reduzido. 
Graças a isso, a tecnologia SSD começou a ser empregada 
de forma ampla em dispositivos portáteis, tais como 
netbooks, notebooks ultrafinos e tocadores de áudio. 
 
SSD - Solid-State Drive 
SSD - Solid-State Drive 
• Outra vantagem da não utilização de peças móveis está no 
silêncio - você não ouve uma unidade SSD trabalhar, tal 
como pode acontecer com um HD - e na melhor resistência 
física quando o dispositivo sofre quedas ou é balançado (o 
que não quer dizer que sejam indestrutíveis também). Além 
disso, dispositivos SSD pesam menos e, pelo menos na 
maioria dos casos, podem trabalhar com temperaturas mais 
elevadas que as que são suportadas pelos discos rígidos. 
Há ainda outra característica considerável: o tempo 
transferência de dados entre a memória RAM e unidades 
SSD pode ser muito menor. 
SSD - Solid-State Drive 
• É claro que também há desvantagens: unidades SSD são 
muito mais caras que HDs, embora os preços possam 
diminuir à medida que sua utilização aumenta. Por causa 
disso - em muitos casos, também por limitações 
tecnológicas -, a grande maioria das unidades SSD 
oferecidas no mercado tem capacidade de armazenamento 
muito inferior, quando comparado aos discos rígidos que 
possuem a mesma faixa de preço. 
 
SSD - Solid-State Drive 
 
CD-ROM, DVD-ROM, 
HD-DVD e Blu-Ray 
• Até pouco tempo atrás, as opções mais viáveis para escutar 
música eram os discos de vinil e as fitas cassete. Porém, a 
Philips, em associação com outras empresas, desenvolveu os 
CDs (Compact Disc) de áudio (com uma qualidade sonora 
excelente) e então, este tipo de mídia se transformou no padrão 
mais usado para álbuns de música. Os CDs também se tornaram 
o meio mais eficiente e barato para armazenamento de dados 
(CDs desse tipo são chamados de CD-ROM). Só como exemplo, 
graças aos CDs, a indústria de software praticamente eliminou a 
distribuição de programas em disquetes. Por tais características, 
os drives de CD-ROM (os aparelhos que lêem CDs) se tornaram 
itens indispensáveis em qualquer computador. Esse artigo visa 
mostrar alguns detalhes desses dispositivos. 
 
CD-ROM 
• A conexão dos drives de CD-ROM ao computador é feita 
através da parte traseira desses aparelhos. Nela, existem 
entradas para a fonte de alimentação (energia), para o cabo 
de dados (responsável por transmitir os dados do CD para o 
computador) e para o cabo de áudio (que deve ser ligado na 
placa de som para que seja possível a reprodução de CDs 
de áudio). 
 
CD-ROM 
CD-ROM 
• Um ponto importante nos CD-ROMs é a velocidade. Quanto maior 
for a velocidade de rotação do disco, ou seja, a velocidade na 
qual o CD gira, maior é a taxa de transferência de dados. Os 
primeiros drives transferiam dados a uma velocidade de 150 KB 
por segundo (KB/s). Esses, eram chamados de drives de 
velocidade simples, ou seja, 1X. Com a evolução da tecnologia, 
foram lançados drives cada vez mais rápidos. Hoje, paga-se muito 
menos por um drive de 56X, do que um de 1X, em 1993. Para 
saber o valor da taxa de transferência do seu drive de CD-ROM, 
basta multiplicar a velocidade do drive (essa informação esta 
presente na parte frontal do aparelho) por 150. Por exemplo, se 
seu drive possui 52X, faça 52 ×150 = 7800 KB/s. 
CD-ROM 
CD-ROMs: velocidades 
• DVD é um tipo de mídia para armazenamento de dados ou 
para ser usado em aplicações multimídia. Do mesmo 
tamanho que um CD comum, o DVD surpreende logo de 
início por sua alta capacidade de armazenamento dados, 
feito possível graças a algumas técnicas no processo de 
gravação. 
 
 
DVD-ROM 
• No início de seu desenvolvimento, a intenção dos fabricantes era 
conseguir mercado voltado às aplicações de vídeo, até então 
dominada pelas tradicionais fitas VHS. Com isso, o DVD conseguiu 
obter sucesso rapidamente, mas enfrentou vários problemas 
também: os primeiros DVDs (com 4,7 GB, conhecidos por DVD-5) 
produzidos foram testados em vários modelos de equipamentos, de 
diversos fabricantes e apresentaram alguns problemas relacionados 
com a qualidade de vídeo. Dependendo da marca, o disco nem era 
lido. 
• Graças aos problemas iniciais, melhorias foram sendo 
disponibilizadas, até que os fabricantes começaram a ter expectativa 
de que os CDs fossem perdendo espaço no mercado e o DVD 
começasse a tornar-se um padrão definitivo de armazenamento e 
para aplicações de vídeo. 
DVD-ROM 
• O grupo DVD Fórum criou alguns formatos para a fabricação 
de mídias DVD. A diferença entre os formatos esta na 
capacidade de armazenamento. Além do DVD-5, já citado 
anteriormente e que conta com 4,7 GB, tem-se o DVD-9 (8,5 
GB) e o DVD-10 (9,4 GB). Este último é, na verdade, dois 
DVD-5 fundidos. Explica-se: no DVD-10 os dois lados da mídia 
são usados. Como cada lado possui 4,7 GB, logo tem-se 9,4 
GB de capacidade de armazenamento. O grande problema do 
DVD-10 - e que certamente o fez não ser popular - foi o fato de 
não ser possível utilizar um de seus lados para escrita. Além 
disso, na maioria dos aparelhos leitores é necessário trocar o 
DVD de lado, caso um chegasse ao final, assim como 
acontecia com os clássicos discos de vinil. 
DVD-ROM 
DVD-
ROMs: tipos 
DVD-
ROMs: 
velocidades 
• O HD DVD (High Density Digital Versatile Disc - Disco Digital 
Versátil de Alta Densidade ou High Definition Digital Video 
Disc - Disco Digital de Vídeo de Alta Definição) é um formato 
de mídia óptica digital, desenvolvido como sendo o primeiro 
padrão de vídeo de alta definição. HD DVD é similar ao seu 
competidor, o disco Blu-ray, que também utiliza o mesmo 
tamanho de disco óptico (120 mm de diâmetro) de mídia de 
compartimento óptico de dados e 405 nm leitura de ondas 
de laser azul,com capacidade máxima de 90 Gigabytes. 
Acabou por ser destronado pelo Blu-ray. 
HD-DVD 
• O HD DVD tem a capacidade simples de 15 GB e 
capacidade dupla camada de 30 GB. A Toshiba anunciou 
que um disco de camada tripla está em fasede pesquisa e 
desenvolvimento, que poderá oferecer 45 GB de 
compartimento, pouco menos que o concorrente Blu-Ray. A 
superfície de cada camada de um HD DVD é de 0,6 mm, o 
mesmo do tamanho do DVD porém, 0,1 mm a menos do que 
a camada de um disco Blu-ray. A abertura numérica do 
cabeçote de feixe óptico tem 0,65 mm, comparado aos 0,6 
mm do DVD. Ambos formatos serão compatíveis com o DVD 
e ambos serão utilizados assim como as técnicas de vídeo 
compressão: Mpeg-2. Video Codec 1 e H.264/ Mpeg-4 AVC. 
HD-DVD 
HD-DVD 
• O desenvolvimento do Blu-ray começou ainda em 2000, 
tendo como patrocinadoras várias grandes empresas de 
eletrônicos, incluindo Sony, Panasonic, LG, Philips e 
Samsung. Mais tarde, o grupo foi nomeado como “Blu-Ray 
Disc Association” e permitiu a entrada de outros nomes de 
peso, como Apple, Intel, Dell, Warner Bros. e Walt Disney. 
• A principal meta do projeto era suprir o mercado com um 
novo padrão de disco óptico capaz de armazenar uma 
quantidade de dados muito maior do que a do DVD, tendo 
em mente a crescente demanda para o conteúdo em alta 
resolução. O primeiro produto comercial resultante da 
empreitada viria em 2006, com um leitor de Blu-ray da Sony. 
Blu-ray 
Blu-ray 
• Na época da concepção do Blu-ray, outro formato também 
competia para ocupar o lugar da próxima mídia de alta 
resolução, o HD-DVD. Essa competição para decidir o 
formato dominante duraria vários anos, deixando os próprios 
consumidores receosos em comprar qualquer um dos dois 
para não arriscar apostar no lado perdedor. 
• A Toshiba, principal patrocinadora do HD-DVD, anunciou em 
2009 que abandonaria o projeto e passaria a fabricar o seu 
próprio leitor de Blu-ray, consolidando de vez a vitória do 
disco do raio azul. Boa parte do crédito para essa aceitação 
pode ser atribuída ao fato de o PlayStation 3, da Sony, ter o 
Blu-ray como mídia principal. 
Blu-ray 
• O principal diferencial do Blu-ray em relação ao DVD é sua 
capacidade de armazenamento, que passa dos 9 GB do 
DVD dual layer para 25 GB em cada camada na nova mídia. 
Isso permite discos com 50 GB em duas camadas e até 128 
GB em quatro camadas. Porém, a maioria dos leitores está 
limitada aos discos Blu-ray dual layer, sendo que as mídias 
com mais camadas pertencem ao novo padrão BDXL. 
Blu-ray 
Blu-ray 
Blu-ray 
• A mágica para este fenomenal aumento na capacidade, 
considerando que o Blu-ray tem o mesmo tamanho do DVD 
e do CD, está na concentração das trilhas de gravação. Nas 
mídias ópticas, o processo de leitura dos dados acontece 
por causa de um laser que detecta pequenos “furos” 
encravados em um filme no disco. 
• As diferenças de tamanho entre esses furos determina se o 
bit sendo lido é zero ou um. Para aumentar a concentração 
de dados, basta apenas diminuir os tamanhos dos furos. Em 
DVDs, o tamanho máximo destas trilhas não passa de 0,74 
µm, enquanto que um Blu-ray trabalha com trilhas de 0,32 
µm. 
 
Blu-ray 
Blu-ray 
• A cor do laser também é crucial para esta melhora, já que o 
novo feixe azul usado no Blu-ray é muito mais controlável do 
que a usual luz vermelha dos DVDs e CDs. O resultado é 
uma leitura mais precisa, capaz de detectar os furos que 
estão muito menores na nova mídia. 
Blu-ray 
• Como nada é perfeito, o Blu-ray também tem desvantagens 
em relação aos discos anteriores. A primeira delas é, 
naturalmente, o alto preço cobrado por mídias virgens e 
também pelo hardware compatível. Este é um dos motivos 
que fazem os gravadores de Blu-ray ainda serem raridade 
hoje em dia, mas os preços tendem a baixar com o tempo. 
 
 
Blu-ray 
Blu-ray 
• Infelizmente, as novas mídias do raio azul também são mais 
sensíveis se comparadas com o DVD e mais ainda em relação 
ao CD. Isso porque o laser de maior precisão exige que os 
dados estejam gravados em uma camada mais próxima da 
superfície, deixando as trilhas muito mais desprotegidas contra 
riscos e poeira. 
• Outro “defeito” que se esperava que fosse resolvido com o Blu-
ray é a incompatibilidade entre regiões. A má notícia é que 
ainda existe um sistema de controle de conteúdo por regiões 
na nova mídia. Porém, as regiões que antes eram seis foram 
reduzidas para apenas três, sendo que o Brasil acabou ficando 
na mesma região dos Estados Unidos e do Japão. 
 
Blu-ray 
Blu-ray 
O futuro do laser azul 
 
• Apesar de já ser parte do mercado do conteúdo digital, 
fabricantes ainda prometem aumentar ainda mais a 
durabilidade e capacidade do Blu-ray. Companhias como a 
Sony querem aproveitar as novidades trazidas pelo disco 
para aumentar a gama de possibilidade de aplicação. 
• Um exemplo é o player que toma proveito do imenso espaço 
dos BDXL e da capacidade de execução de aplicativos do 
padrão BD+ para reproduzir vídeos em resolução 4K, quase 
quatro vezes maior que a Full HD. 
Blu-ray 
Blu-ray 
• Outras empresas já pensam até em um possível sucessor 
para o Blu-ray. Um exemplo é a TDK, que apresentou uma 
mídia com 32 camadas capaz de armazenar 1 TB. Porém, 
como atualizar o mercado com novos padrões de discos é 
um processo lento e extremamente caro, o mais provável é 
que o Blu-ray ainda reine soberano por mais alguns anos. 
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