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Apostila IMC - hardware

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IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 1 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
Sumário 
Definições ............................................................................................................................................ 2 
Capítulo 1 – Eletricidade Básica para Computadores ......................................................................... 2 
Capítulo 2 – As principais partes externas do computador ................................................................ 9 
Capítulo 3 - O Monitor de vídeo ........................................................................................................ 14 
Capítulo 4 - Impressoras ................................................................................................................... 18 
Capítulo 5 - O que é Interface? ......................................................................................................... 24 
Capítulo 6 - Visão geral das partes internas do computador. ........................................................... 26 
Capítulo 7 - Cabos Internos do Computador ..................................................................................... 27 
Capítulo 8 - Placa-mãe ...................................................................................................................... 30 
Capítulo 9 – Processador ................................................................................................................... 35 
Capítulo 10 - Memórias ..................................................................................................................... 39 
Capítulo 11 - Entendendo o BIOS, o Setup e o POST ........................................................................ 48 
Capítulo 12 - Instalação do Windows 7 – Passo a Passo .................................................................. 52 
Check-List p/ Formatação ................................................................................................................. 59 
Referências Bibliográficas ................................................................................................................. 60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 2 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
IMC – I (Instalação e Manutenção de Computadores I) 
 
Ao final deste módulo de IMC (Instalação e Manutenção de Computadores I), você 
será capaz de: 
 Identificar os principais dispositivos externos e internos de 
microcomputadores (monitor, teclado, mouse, portas de conexão, 
processador, placa-mãe, memória RAM, Chipset, fonte de alimentação, 
placas de vídeo, rede, etc); 
 Informar as principais funções de cada dispositivo e a relação de 
interdependência entre eles; 
 Identificar os diferentes padrões de barramentos existentes; 
 Montar completamente, de forma segura e adequada, um 
microcomputador a partir de peças novas e, principalmente, a partir de 
peças em bom estado retiradas de computadores (antigos ou não) com 
defeitos em outras peças; 
 Realizar as principais configurações na BIOS; 
 Particionar e Formatar um disco rígido; 
 Instalar um sistema operacional; 
 Reconhecer alguns dos problemas mais simples identificados 
geralmente pela própria BIOS; 
 
 
Definições 
Hardware – É a parte física dos computadores. São placas, teclado, mouse, 
monitor, processador, memória, impressora, etc 
Software – É a parte lógica do computador. São os programas do computador 
Capítulo 1 – Eletricidade Básica para Computadores 
Falar sobre a Rede de Energia Elétrica pode parecer algo fora de um curso 
de Instalação e Manutenção de Computadores, mas se a rede que for ligado o 
computador não estiver bem preparada podem ocorrer choques ao usuário ou 
danos ao equipamento. 
Nas casas ou escritórios, normalmente, as redes de energia apresentam 
dois fios. Um desses fios é denominado FASE e o outro é denominado NEUTRO. 
A tensão é normalmente de 110/120 Volts, mas existem algumas cidades em que 
a tensão pode ser de 220 Volts. 
1.1 Eletricidade 
A Eletricidade só existe quando há diferença de potencial. Por exemplo, se 
temos dois fios, um com potencial 110V e outro com potencial 0V, então temos 
uma diferença de potencial de 110V. Se tivermos dois fios com potencial 110V, 
então não há diferença de potencial e a tensão elétrica obtida entre esses dois fios 
será zero. A unidade de medida para tensão elétrica é Volt (V). 
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1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
Assim, a rede elétrica é formada por dois fios, um 
chamado fase e outro chamado neutro. O fio neutro 
possui potencial zero e o fio fase é por onde a tensão 
elétrica é transmitida. Como haverá diferença de 
potencial entre a fase e o neutro, haverá tensão elétrica. 
Na rede elétrica a tensão é alternada, já que potencial 
elétrico do fio fase é uma forma de onda senoidal, isto é, 
varia ao longo do tempo. 
 
 
Computadores podem funcionar com tomadas residenciais. Entretanto 
podem funcionar melhor ainda e ficarem protegidos de possíveis problemas 
elétricos se for utilizada uma instalação apropriada para computadores. A 
instalação é baseada no uso da "tomada de 3 pinos" (figura 1), também conhecida 
como "tomada 2P+T". Possui três terminais: FASE, NEUTRO e TERRA. 
 
Deve ser lembrado que o computador foi 
projetado para operar com a tomada 2P+T, e não com 
a comum. A maioria das empresas fabricantes de 
equipamentos para computação proíbe a instalação de 
seus produtos até que a tomada 2P+T esteja disponível 
no local. Muitas outras anulam a garantia do 
equipamento em caso de uso da instalação elétrica 
incorreta. 
 
Muitas vezes o usuário, na ansiedade de ver o computador funcionando, 
não toma o cuidado devido com a instalação elétrica e usa adaptadores ou retira o 
pino de terra da tomada do computador e utiliza uma tomada comum (própria para 
eletrodomésticos) como indicado na figura: 
 
 
Apesar de funcionarem, as instalações da figura acima podem causar a médio ou 
longo prazo vários problemas ao computador: 
a) O computador pode "dar choque" no usuário. 
b) Pode ocorrer um curto circuito quando o computador for conectado a 
outro equipamento como um monitor, uma impressora ou à linha telefônica 
através de modem. 
c) Em caso de defeito na fonte de alimentação, as placas podem ficar 
definitivamente danificadas apesar da existência do fusível. 
 
Tensão Alternada 
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1.2 Aterramento 
 
Qualquer computador pode ser ligado a essas redes que funcionaram sem 
problemas. Entretanto, os fabricantes de microcomputadores exigem que as redes 
em que esses equipamentos serão ligados tenham um terceiro fio, denominado fio 
TERRA. 
Um bom sistema de aterramento elimina os efeitos destrutivos de descargas 
elétricas em componentes dos computadores além de proteger os usuários de 
choques elétricos. Infelizmente, a falta de um bom sistema de aterramento e, pior, 
a inexistência deles é constantemente observada nas tomadas utilizadas nos 
sistemas computacionais. 
 
1.2.1 Como fazer o aterramento 
Em casa é muito simples construir um bom terra, você precisa levar um 
terceiro fio do local onde será lançada a barra de terra até a tomada de 
alimentação do micro. A norma ABNT diz que o fio terra deve ser de cor verde ou 
verde com uma listra amarela. Para um computador, a bitola de 1,5mm2 é 
suficiente. 
Localize um local onde você possa fincar uma barra de cobre de 2m e que 
fique próximo à rede de eletrodutos onde se tenha acesso ao fio de terra. Se 
necessárioquebre o piso o suficiente para chumbar a 
caixa de inspeção. Deixe uma ponta da barra saliente 
onde você deverá conectar o fio terra. Para diminuir a 
resistência do ―terra‖ jogue um pouco de sal de 
cozinha e molhe para que este penetre no solo. 
Todo o material aqui descrito pode ser 
encontrado com facilidade em casas de materiais 
elétricos e o custo é baixo, justifica o investimento. 
 
 
 
 
 
 
 
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1.3 Filtros de Linha, Estabilizadores de Tensão e Nobreaks 
 
A rede elétrica pode apresentar vários distúrbios que acabam acarretando 
problemas de funcionamento nos computadores. Podemos citar como um destes 
problemas o travamento do computador, isto é, o computador não mais responde 
a comandos e não executa mais nenhuma tarefa. Outro problema freqüente é o de 
reinícios esporádicos, ou seja, de uma hora para outra o computador para de fazer 
sua tarefa, desliga automaticamente e começa tudo de novo. Em qualquer destes 
problemas o usuário pode perder horas de trabalho e portanto, é melhor evitá-los. 
Para amenizar estes problemas podemos fazer uso de: 
 
1.3.1 Filtros de Linha: protegem o computador de ruídos e surtos de tensão da 
linha elétrica de alimentação. A maioria dos filtros de linha também utilizam um 
fusível, que é um dispositivo que queima quando os níveis 
detensão aumentam muito acima do normal, evitando que a 
sobrecarga de tensão chegue até a fonte do computador. 
 
1.3.2 Estabilizadores de Tensão: protegem, além dos ruídos e 
surtos de tensão, de variações para cima ou para baixo que a tensão da rede 
pode apresentar. Altamente recomendado para evitar problemas maiores 
causados por distúrbios da rede elétrica 
 
 
1.3.3 Nobreaks: protegem, além de realizar as funções dos dois 
casos anteriores, de outros fatores mais específicos como por 
exemplo, a falta de tensão na rede elétrica. Os nobreaks possuem uma bateria 
interna que mantém o computador funcionando por alguns minutos 
mesmo que a energia elétrica da rede acabe repentinamente. 
 
 
1.4 Consumo de Energia dos Computadores 
Para calcular o consumo do seu computador vamos precisar do 
seguinte: 
1 – Descobrir a potência do computador através do programa 
LocalCooling.(disponível gratuitamente no site baixaki.com.br) 
2 – Ter o total de horas no mês que o computador fica ligado. 
3 – Valor do kWh (pode ser lido na conta de luz de sua casa). 
 
1º Passo - Instale e execute o programa LocalCooling. e na aba ―My Power‖ e 
pegue o valor total estimado: 
Obs: Pode variar muito de computador pra computador. 
O valor lido em meu PC foi PPC= 164 Watts (para exemplificar) 
http://www.baixaki.com.br/download/localcooling.htm
http://www.baixaki.com.br/download/localcooling.htm
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2º Passo - Calcular o valor de horas que o PC fica ligado no mês. 
Em nosso exemplo vamos colocar: 12 horas por dia 
12(horas) x 30 (dias) = 360 horas por mês. 
 
3º Passo - Descubra o valor do KWh através da sua conta de energia. 
Preço do KWh impresso em minha conta de luz é R$ 0,40 (Matão – SP – janeiro 
de 2013) 
4º Passo - Vamos aos cálculos 
FÓRMULA 
Meu computador consome em média = 164 W/h 
Utilizado durante 22 dias, durante 8 horas diárias temos: 
(22 dias x 8 horas x 164 W )/1000 = 28, 864 KW/h 
O custo do KWH da empresa fornecedora de energia CPFL é de R$ 0,40422460 o 
KWH (valor praticado em janeiro/2013) 
Custo mensal de energia com o computador = 28,864 Kw/h x R$ 0,40422460 = R$ 11,67 
(falta incluir 12% de ICMS = R$ 1,40) 
 
 
1.5 Cuidados com a Eletricidade Estática 
A eletricidade estática nada mais e do que o acúmulo de cargas elétricas 
em diversos materiais, inclusive no nosso próprio corpo. Essas cargas podem ser 
acumuladas em nosso corpo simplesmente pelo atrito da roupa ou do carpete, por 
exemplo. 
As cargas elétricas podem danificar facilmente componentes eletrônicos. É 
por isso que devemos ter todo o cuidado ao manusear os componentes internos 
de um computador, evitando sempre encostar na parte onde estão os circuitos 
eletrônicos, como vemos na figura abaixo. 
Além do cuidado no manuseio dos componentes, podemos ajudar nosso 
corpo a descarregar a eletricidade estática. Para isso, o método mais eficiente é 
utilizar uma pulseira antiestática conectada a um fio terra. O fio terra nada mais é 
do que um fio conectado a uma barra de metal que fica a alguns metros embaixo 
do solo. Ele funciona como uma espécie de para-raio, conduzindo as cargas 
elétricas para a terra. 
Porém, não é muito comum encontrar nas bancadas de trabalho pinos-terra 
para conexão de pulseiras antiestáticas. Podemos então, mesmo que não seja 
muito eficiente, conectar a pulseira em algum objeto de metal, como o próprio 
gabinete do computador. 
 
 
 
 
 
 
 
Pulseira antiestática 
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Como manusear as peças: 
 
 
Se você não possuir uma pulseira antiestática, você pode, antes de 
começar a trabalhar com o computador, encostar por alguns segundos em um 
objeto de metal, como janelas, portas, etc. 
Alguns materiais, como lã, flanela, tecidos em geral, carpetes, tapetes, 
vários tipos de plástico facilitam o acúmulo de cargas elétricas. Já outros materiais 
como borracha, cerâmica e madeira dificultam o acúmulo de cargas e podem ser 
utilizados em seu ambiente de trabalho, nas mesas e no piso. 
 
Atenção! O ideal é ter um sistema de aterramento segundo exigem às 
normas da companhia de distribuição. Caso seu laboratório possua um bom 
sistema de aterramento, você pode aproveitá-lo e instalar um ponto de 
aterramento em sua bancada de trabalho. 
 
Exercícios do Capítulo 1 
1) Por que devemos fazer o aterramento das tomadas onde serão ligados os 
computadores? 
 
2) Qual procedimento devemos adotar como o nosso equipamento (impressora, 
micro, etc) caso haja uma queda repentina de energia? 
 
3) O filtro de linha pode substituir o estabilizador? 
 
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4) Instale o programa LocalCooling para medir o consumo do seu computador e 
calcule o custo básico com energia elétrica durante um mês (uso diário de 8 horas, 
30 dias no mês). 
 
5) Faça o custo básico do consumo de energia de uma LAN House com 30 
computadores ligados durante 12 horas por dia em 7 dias da semana. 
 
6) Como configurar o computador para economizar energia quando está ocioso? 
 
7) O que as cargas eletrostáticas podem ocasionar ? Como evitá-las? 
 
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Capítulo 2 – As principais partes externas do computador 
Se você olhar para o equipamento que está em sua mesa agora, 
provavelmente verá pelo menos 4 partes. Podemos dizer que essas partes são 
fundamentais para conseguirmos trabalhar com o computador: 
 
 
 
 
 Computador: É o conjunto de circuitos eletrônicos (placa-mãe, processador, 
unidades de armazenamento, memória) que fica armazenado dentro do 
gabinete. O gabinete é a caixa onde as partes internas do computador 
ficam encaixadas. Estas partes trabalham em conjunto e são responsáveis 
por fazer as coisas acontecerem (processamento dos dados). 
 
 Teclado / Mouse: São os principais dispositivos de entrada de dados no 
computador, ou seja, através deles conseguimos enviar informações para 
dentro do computador. 
 
 Monitorde vídeo: É o principal dispositivo de saída de dados do 
computador, ou seja, através do monitor, o computador nos envia 
informações. 
Todas estas partes estão conectadas (externamente) através de cabos. 
 
Existem vários outros dispositivos que podemos conectar ao computador 
para nos auxiliar em diversas tarefas, porém os principais são: o teclado, o mouse 
e o monitor de vídeo. Estes dispositivos que conectamos no computador 
chamamos também de periféricos. Podemos citar outros periféricos utilizados 
como: impressoras, scanners, câmeras de vídeo (WebCam), mas que não são 
essenciais para as atividades básicas e, portanto, não serão abordados nesta 
primeira exploração. 
Você observou que quando falamos do monitor de vídeo, do mouse e do 
teclado nós falamos em entrada e saída de dados. Mas o que é isso? O que são 
dados? Por que preciso saber isso? 
Para um usuário de computador que apenas utiliza o computador para 
auxiliar nas suas tarefas diárias, saber o que são dados e como eles ―caminham‖ 
dentro do computador talvez não tenha importância nenhuma. Mas para você que 
deverá não só montar como, mais tarde, consertar um computador, é essencial 
entender como o computador funciona por dentro. 
 
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2.1 Entendendo o Fluxo de Dados entre as Partes Externas de um 
Computador 
Você sabe o que são dados? Em informática, dados são pedacinhos de 
informação. Ou seja, quando os dados são trabalhados e agrupados de forma 
correta eles servem para nos trazer alguma informação. Uma informação pode ser 
um texto, uma imagem, alguma coisa que nos transmita uma idéia, um 
conhecimento. 
Esses pedacinhos de informação que chamamos de dados são 
representados dentro do computador na forma de bits. Os bits são conjuntos de 
zeros (0) e uns (1) que juntos representam alguma coisa, uma letra, um número, 
um pontinho de uma imagem. O número 5, por exemplo, pode ser representado 
pelo conjunto de bits 101. Cada conjunto de 8 bits, chamamos de byte, a principal 
unidade que utilizamos para medir o ―tamanho‖ de uma informação. 
É através dos bits que o computador pode representar coisas do mundo 
real em uma linguagem que ele pode entender e trabalhar. Mas por que o 
computador só entende zeros e uns? 
A resposta é porque o computador nada mais é do que uma ―máquina‖ 
elétrica. Como toda máquina movida à eletricidade, o que passa por dentro do 
computador são apenas pulsos elétricos. 
Pois os bits 0 e 1 são representados dentro do computador na forma de 
pulsos elétricos. Pulsos de tensão baixa representam zeros (0). Pulsos de tensão 
um pouco mais alta representam uns (1). 
A todo o momento, bits estão indo e vindo de uma parte do computador 
para outra, sendo transformados de pulsos elétricos para outras formas como, por 
exemplo, para pulsos de luz (quando vemos uma imagem no monitor), ou para 
campos eletromagnéticos (quando são armazenados ), etc. De qualquer forma, 
em qualquer formato, a menor unidade de informação dentro do computador 
sempre será o bit. 
Para entendermos como os dados (bits na forma de pulsos elétricos) trafegam 
entre os dispositivos, vamos utilizar um exemplo. Imagine alguém escrevendo um 
texto usando o teclado e vendo o texto aparecendo no monitor de vídeo. Como será 
que isso acontece? Vamos ver passo a passo: 
1. Ao apertar as teclas, os dados saem do teclado em forma de pulsos elétricos 
que representam bits. Cada conjunto de bits representa uma tecla que foi 
pressionada. Esses bits chegam à placa-mãe através do cabo do teclado. 
 
2. Dentro da placa-mãe os dados são trabalhados 
utilizando os componentes internos do computador: processador, 
memória, entre outros 
 
3. Os dados trabalhados (processados) saem do 
computador pela interface de vídeo e através do cabo do monitor 
chegam até dentro do monitor de vídeo. 
 
4. Dentro do Monitor os bits transformam-se em 
―pulsos de luz‖ que preenchem a tela nos lugares corretos 
permitindo que você veja as letras que você digitou. 
 
 
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Percebeu que podemos dizer que esse processo ocorreu em três fases? 
1. Entrada de Dados: quando as teclas foram pressionadas e os bits 
chegaram até o computador. 
2. Processamento: quando o computador coletou os bits que vieram do 
teclado e trabalhou com eles para preparar a exibição das letras na tela. 
3. Saída de Dados: quando os bits que saíram do computador, chegaram 
ao monitor e foram exibidos na tela. 
Toda tarefa realizada no computador segue esse fluxo. Têm sempre dados 
chegando de algum dispositivo de entrada, que depois são processados pelo 
computador e por fim são enviados para algum dispositivo de saída ou de 
armazenamento. 
 
 
2.2 Dispositivos de Entrada de Dados. 
2.2.1 - O Teclado 
O teclado é o principal dispositivo de entrada de dados dos computadores. 
O teclado possui um circuito eletrônico que identifica quando uma tecla é apertada 
e envia o código correspondente a tecla para o computador através de um cabo 
que conecta o teclado ao computador. O sistema de conexão entre o teclado e o 
computador pode ser DIN, mini DIN (PS/2) ou USB. A figura a seguir mostra os 
padrões citados. 
 
 
2.2.2 O Mouse 
O mouse é um dispositivo apontador. Grande parte 
da navegação nos programas aplicativos pode ser feita 
com o uso deles. Internamente, o mouse funciona baseado 
no giro de uma esfera que se move de acordo com o seu 
movimento. O giro da esfera provoca a rotação de dois 
eixos, um vertical e um horizontal, que ―captam‖ o 
movimento e através de um mecanismo transformam este 
movimento em pulsos elétricos (bits) que são enviados à 
placa-mãe. 
 
Atualmente existem mouses que funcionam de forma óptica, ou seja, o 
deslocamento do mouse é registrado não pelo movimento de uma esfera, mas sim 
por um feixe de luz que é refletido pela superfície. À medida que o mouse se 
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movimenta esse feixe é refletido em ângulos diferentes. No mouse existe um 
sensor que capta em qual direção ocorreu a angulação, determinando para que 
lado o mouse foi movimentado. 
 
O sistema de conexão entre o mouse e o computador pode ser mini DIN (PS-2), 
porta Serial ou USB. A figura a seguir mostra os padrões citados. 
 
 
 
2.2.3 Outros Dispositivos de Entrada 
 
Além do teclado e do mouse existem vários outros dispositivos de entrada. 
Os mais comuns, além do mouse e do teclado, são o scanner e a câmera digital. 
 
O scanner é um dispositivo que serve para captar 
imagens que estão em folhas de papel e transformá-las em 
imagens digitais que podem ser exibidas no monitor de vídeo e 
gravadas em arquivos. 
 
Já a câmera digital registra as imagens em arquivos e 
não em filme como as câmeras comuns. Estes arquivos 
podem ser transferidos para o computador, conectando a 
câmera ao computador através de um cabo de dados. 
 
2.3 Dispositivos de Saída de Dados 
O monitor de vídeo é o principal dispositivo de saída do computador. 
Através dele podemos ver imagens e textos que permitem que o computador se 
comunique conosco. 
Outro dispositivo muito importante de saída é a impressora. 
Como existem vários tipos de monitores e impressoras, cada um será 
tratado num capítulo em separado. 
 
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Exercícios do capítulo 2 
 
1) Ligue os pontos relacionando o evento à etapa do fluxo de dados 
correta: 
 
 
 
2) Identifique o tipo de mouse e teclado do seumicro 
 
3) Faça testes na configuração de seu mouse quanto a velocidade e duplo 
clique (Painel de Controle / Mouse) 
 
4) Qual o caminho para alterar as configurações do teclado (tipos de 
teclado)? 
 
5) Cite alguns dispositivos de entrada de dados 
 
6) Cite alguns dispositivos de saída de dados 
 
7) Existem dispositivos que podem tanto fazer a entrada quando a saída de 
dados? Cite exemplos. 
 
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Capítulo 3 - O Monitor de vídeo 
O monitor de vídeo é um dispositivo de saída que utiliza uma tela 
semelhante à TV como meio de visualização das informações processadas. 
Também são utilizados monitor com tela de cristal líquido em microcomputadores 
portáteis (laptops, notebooks, hand-helds, etc). A informação relativa à imagem 
que deve ser exibida é gerada no computador e transmitida (em formato digital, 
isto é, bits) para a interface de vídeo, onde a imagem propriamente dita (sinais de 
vídeo) é produzida 
 
Todo monitor tem controles de imagem como brilho, contraste, posição, cor, 
etc., assim como nas televisões. As dimensões dos monitores de vídeo 
encontradas no mercado são de 14, 15, 17, 19, 20 e 21 polegadas. Esta medida é 
feita na diagonal da tela. 
 
Além do tamanho da tela, o monitor também possui outras duas 
características importantes: resolução e freqüência. 
A resolução que um monitor suporta é o número de pontos que formam a 
imagem na horizontal e na vertical. É muito importante utilizar um monitor de vídeo 
que suporte a resolução que você configurou em seu computador, caso contrário, 
a imagem ficará distorcida. 
 
As resoluções mais comuns, utilizadas pelos usuários e suportadas pelos 
monitores são: 
 640 x 480 
 840 x 600 
 1024 x 768 
Essas medidas representam o número de pontos que compõe a imagem em 
toda a tela do monitor na horizontal e na vertical 
respectivamente. 
Quanto maior o número de pontos, melhor será a 
definição da imagem. 
A freqüência diz respeito à velocidade de atualização da 
imagem no monitor. Por exemplo, se um monitor está 
operando em 60 Hz, significa que a tela é a atualizada 60 
vezes por segundo (60 quadros por segundo). 
Só pra você ter uma idéia, a televisão possui uma atualização de tela de 30 Hz 
e no cinema, a tela é atualizada em 24 Hz. Geralmente os monitores possuem 
uma faixa de freqüência que conseguem trabalhar numa determinada resolução. 
Cabe a você configurar seu computador para que trabalhe numa freqüência 
suportada pelo seu monitor. Caso contrário a imagem ficará distorcida. Essa 
configuração é feita através de uma opção em seu sistema operacional. 
Existem muitos fabricantes de monitores de vídeo, entretanto, todo fabricante 
segue o mesmo padrão de conexão. O padrão estabelecido e seguido até o 
momento é o VGA. 
 
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Alguns Monitores de Vídeo mais antigos possuem uma chave de seleção 
de tensão (110V – 220V) assim como nas fontes de alimentação. Faça uma leitura 
da etiqueta fixada pelo fabricante (quando houver) na parte traseira do Monitor de 
vídeo e verifique como é feita a seleção da tensão de entrada. 
Nos Monitores de Vídeo mais modernos não há chave de seleção de 
voltagem e assim, não é preciso se preocupar com isto quando for ligar um 
monitor na tomada. Normalmente eles aceitam tensões na faixa de 90 a 240V, na 
maioria dos casos. 
 
 
O monitor de vídeo pode receber uma limpeza externa. Para isso, 
inicialmente desligue o monitor da tomada. Limpe os frisos e os locais mais difíceis 
de acesso com um pincel. Retire o pó (caso tenha um aspirador, melhor). Depois, 
com um pano umedecido, limpe a tela e as partes plásticas com cuidado. Um 
acabamento mais caprichado pode ser obtido com o uso de cotonetes umedecidos 
nas partes mais difíceis. 
Lembre-se sempre de retirar o monitor da tomada antes de efetuar a 
limpeza. 
 
3.1 Tipos de Monitores 
3.1.1 Monitor CRT (Cathodic Ray Tube, sigla de Tubo de raios catódicos, 
em inglês): 
O monitor CRT está sendo gradativamente substituído 
pelos monitores LCD e LED, mais modernos, isto é um fato. 
Entretanto, ele possui algumas características que outros não 
possuem, por exemplo, a fidelidade de cores é maior, ângulo 
de visão aberto (é possível enxergar imagens mesmo paralelo 
ao monitor), além de possuir um tempo de resposta muito 
baixo, entre um comando e a sua posterior reprodução na tela. 
Por este motivo, este tipo de monitor é mais recomendado para Gamers ou 
http://www.lucaspeperaio.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/12/monitor-crt.jpg
http://www.lucaspeperaio.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/12/monitor-crt.jpg
http://www.lucaspeperaio.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/12/monitor-crt.jpg
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profissionais da área gráfica. Além disso, os monitores CRT são mais resistentes 
e, apesar da vida útil média de 20.000 horas, costumam durar muito mais. 
Os monitores CRT consomem muita energia, cerca de 100W (60% à mais 
que os monitores LCD). Pesam mais, ocupam um espaço maior, dissipam mais 
calor e, dependendo do modelo, resolução e taxa de atualização, prejudicam a 
visão da pessoa. Por estes e outros motivos, este monitor deixou de ser 
comercializado em grandes escalas, até porque, as suas qualidades aos poucos 
estão sendo vistas em monitores modernos, como o LED. 
 3.1.2 Monitor LCD: 
O monitor LCD mudou completamente a maneira de reprodução, em 
comparação com o CRT. Este monitor não usa um tubo de 
raio catódico, mas sim peliculas de cristal líquido, que quando 
energizadas, produzem o espectro de cores na tela. Este 
monitor têm se tornado o mais utilizado no mundo, pelas suas 
vantagens em relação ao CRT: Peso reduzido, ocupa menor 
espaço, consome muito menos energia e não possui telas 
cintilantes (Efeito em que a tela parece piscar, que causa 
problemas de saúde). Este tipo de monitor é recomendado 
para todos os tipos de usuário, mas especialmente para aqueles que mantém o 
computador por longos períodos de tempo ligados, levando-se em consideração a 
economia de energia produzida por este monitor. 
Um dos problemas deste monitor é o ângulo de visão fechado, ou seja, 
você só consegue enxergar a imagem com perfeição se estiver olhando para o 
monitor diretamente, caso tente visualizá-lo paralelamente (de lado), a imagem 
tende a perder a definição e o monitor pareçe ficar escuro. Além disso, ele vem de 
fábrica com uma resolução nativa, que também é a resolução máxima. Caso você 
não utilize-a, a qualidade da reprodução é prejudicada, diferente dos monitores 
CRT, que possui várias resoluções nativas. 
 3.1.3 Monitor LED: 
O monitor LED nem sempre é LED de fato. Na verdade, a maioria dos 
monitores ditos como ―LED‖, na verdade são monitores LCDs, que ao invés de 
utilizarem lâmpadas fluorescentes para acenderem o monitor, utilizam LEDs. 
Portanto surgem dos sub-tipos de monitores: Os monitores LCD-LEDs e os 
monitores LEDs verdadeiros. 
As principais vantagens de se utilizar estes monitores 
LED, é a economia de energia (40% menos em relação ao 
LCD), a qualidade de cores e uma maior emissão de luz, 
aumentando significamente a qualidade de imagem. Os 
monitores LED emitem uma luz mais forte em relação ao LCD, 
consequentemente, as cores parecem mais vivas e o ângulo 
http://www.lucaspeperaio.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/12/monitor-lcd.jpg
http://www.lucaspeperaio.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/12/monitor-led.jpg
http://www.lucaspeperaio.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/12/monitor-lcd.jpg
http://www.lucaspeperaio.com.br/blog/wp-content/uploads/2011/12/monitor-led.jpgIMC – Instalação e Manutenção de Computadores 17 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
de visão torna-se aberto (é possivel ver nitidamente o monitor mesmo em âgulos 
abertos ou paralelos), similar ao CRT, mais com uma vantagem: Não emite 
radiação na tela. 
 Conclusões 
Cada monitor tem um público, um foco, qualidades e defeitos, mas de todos, sem 
dúvida nenhuma, o monitor LED sai na frente, por possuir praticamente as 
mesmas qualidades dos anteriores, CRT e LCD e ainda superá-las, com economia 
de energia e maior qualidade de imagem. 
Exercícios do capitulo 3 
1) Localize na etiqueta de seu monitor quais as tensões mínimas e máximas 
suportadas e anote no espaço abaixo (Lembre-se que a letra que simboliza 
a tensão é a letra V de Volt): 
Tensão Mínima: _________ 
Tensão Máxima: _________ 
 
2) Altere a resolução do seu computador para 1280x768 e descreva o que 
aconteceu com a imagem. Anote o caminhe para chegar nas alterações de 
configuração. 
 
3) Anote o caminho para alterar a frequência de seu monitor 
 
4) Compare os 3 principais tipos de monitores (CRT, LCD e LED) 
 
 
 
 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 18 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
Capítulo 4 - Impressoras 
 
Além do monitor de vídeo existem vários outros dispositivos de saída. O 
mais comum além do monitor é a impressora. 
A impressora serve para registrar em papel imagens e textos que estão em 
formato digital. Podemos dizer que faz a função contrária a do scanner. 
Apesar de todo o avanço tecnológico que temos visto nestes últimos anos, 
ainda não é possível dispensar a informação impressa. Os novos dispositivos para 
ler e-books ainda estão longe de se tornar um meio interessante de exibir textos, 
isso sem falar em seu preço quase proibitivo. 
Quase todo usuário de micro possui uma impressora. Aliás, este é um dos 
primeiros acessórios que compramos após a aquisição do computador 
propriamente dito. E a operação básica de uma impressora é uma das coisas mais 
simples que existe,. Simplesmente coloca-se o papel na mesma e pede-se ao 
computador que mande o texto a ser impresso para a impressora. Algum tempo 
depois o texto está disponível no papel. 
Nesta seqüência de artigos vamos nós iremos discutir quais são as 
principais tecnologias de impressão disponíveis atualmente. Isto porque, apesar 
da impressão ser um procedimento simples, a tecnologia de impressão varia 
bastante. Temos vários tipos de impressora no mercado: impressoras matriciais, a 
jato de tinta, laser, laser colorida, multifuncionais, jato de cera e até impressoras 
3D. 
 
4.1 Impressoras matriciais 
 
Quem possui micro há bastante tempo deve ter usado algum modelo de 
impressora matricial. É aquela impressora que faz um barulho tremendo, trabalha 
com um papel do tipo ―formulário‖ (com uns buracos nos lados) e que usa uma fita 
do estilo ―máquina de escrever‖. E ainda por cima a qualidade de sua impressão 
deixa muita a desejar se comparada com impressoras que usam outras 
tecnologias. Mas apesar disso tudo, este tipo de impressora ainda é encontrado 
na maioria das empresas e comércio atualmente. E por uma razão bem simples: é 
o único tipo de impressora que permite a impressão em várias vias com o uso de 
―papel carbono‖. Isto porque as impressoras matriciais também são conhecidas 
como impressoras de impacto. 
O nome ―impressora de impacto‖ surgiu porque a impressão é feita através 
do impacto mecânico entre partes da cabeça da impressora em cima da fita que 
transfere a tinta para o papel. Na impressora matricial pequenas agulhas (em 
inglês, chamadas de ―pins‖), batem na fita e marcam o papel. A cabeça de 
impressão, que contém as agulhas, se move da esquerda para a direita linha a 
linha, criando as letras ou gráficos através dos pequenos pontos impressos no 
papel pelas agulhas. 
As agulhas são impulsionadas por pequenos solenóides que existem dentro 
da cabeça de impressão. Estes solenóides são energizados e criam um campo 
magnético que impulsiona a agulha em direção à fita de impressão. Um outro imã 
faz com que as agulhas retornem à posição original. Estes movimentos são feitos 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 19 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
de maneira muito rápida o que produz uma quantidade enorme de calor na cabeça 
de impressão. Quem já viu uma impressora matricial sabe que ela possui um 
dissipador de calor em cima da cabeça de impressão. Devido à sua natureza 
eletromecânica, as cabeças de impressão costumam possuir uma vida útil de 
aproximadamente 250 milhões de caracteres, ou seja, após este número de 
caracteres impressos, provavelmente a cabeça de impressão deverá ser 
substituída. Como a cabeça de impressão é a ―alma‖ da impressora matricial, esta 
substituição costuma ser bem cara. Na verdade, a maioria dos usuários prefere 
comprar uma nova impressora. A ilustração a seguir procura mostrar o princípio de 
funcionamento da impressora matricial: 
 
 
 
 
Em seguida, veja como os caracteres saem impressos: 
 
 
 
 
A qualidade de impressão das impressoras matriciais depende do número 
de agulhas de sua cabeça de impressão. As impressoras mais simples possuem 9 
agulhas, enquanto que as mais sofisticadas trabalham com 24 ou até 48 agulhas. 
Mesmo nestas últimas a qualidade não chega a ser próxima de uma impressora 
com tecnologia laser. 
A velocidade de impressão das matriciais é metida em cps, ou seja, 
caracteres por segundo. Como já foi dito, a maioria das impressoras matriciais usa 
um papel especial com furos do lado para ser tracionado pelo rolo da impressora. 
É claro que existem alguns modelos que podem trabalhar com folhas soltas. 
 Atualmente o preço das impressoras matriciais está bastante alto devido à 
diminuição da oferta e por estas estarem confinadas a um nicho de mercado. Além 
disso, uma grande parte das impressoras matriciais ainda disponíveis para venda 
no mercado brasileiro é do tipo ―impressora fiscal‖ para ser usado em máquinas 
registradoras que imprimem notas fiscais. Isso aumenta ainda mais o seu preço. 
 
4.2 Impressoras a jato de tinta 
As impressoras a jato de tinta usam pequenas gotas de tinta para produzir 
as páginas impressas. A tinta fica armazenada em cartuchos e sai destes através 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 20 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
de pequenos furos chamados de ―nozzles‖. O preço das impressoras a jato de 
tinta é muito baixo, porque a sua produção é enorme. Na verdade, os fabricantes 
das impressoras a jato de tinta não ganham com a impressora em si (ou ganham 
pouco). Eles ganham dinheiro vendendo cartuchos! Ou melhor: vendendo tinta! É 
por isso (e por outros motivos também!) que eles não estimulam a recarga de 
cartuchos de impressoras a jato de tinta. 
As pequenas gotas de tinta são jogadas no papel através de um método 
que usa pressão e eletricidade. Normalmente a pressão no interior do cartucho de 
tinta é diferente da pressão externa. Assim, depois que a eletricidade passa em 
um pequeno resistor aquecendo o mesmo, é gerada uma pressão positiva dentro 
do cartucho que expele uma pequena gota em direção ao papel. Um método 
semelhante, porém sem o uso do conjunto resistor/calor, utiliza um pequeno cristal 
piezoelétrico para gerar esta pressão. 
As impressoras a jato de tinta podem usar papel comum, mas para obter 
qualidade fotográfica na impressão a cores é necessária a utilização de papéis 
especiais. Como a tinta é líquida, recomenda-se esperar um pouco antes de 
manusear as folhas impressas, apesar da maioria das impressoras atuais 
trabalharem com tintas de secagem rápida. A dica também é importantequando 
se usar cartuchos recarregados. 
A qualidade de impressão é medida em dpi (ou, ppp – pontos por 
polegada). Impressoras de última geração podem 
chegar a resoluções de mais de 2400 dpi. O 
método de impressão quase não trabalha com 
partes mecânicas (ao contrário da impressora 
matricial), o que faz com que a velocidade de 
impressão seja bem maior que a obtida nas 
impressoras matriciais. A velocidade de impressão 
é normalmente medida em ppm (páginas por 
minuto). 
A ilustração ao lado exemplifica a forma de impressão das impressoras a 
jato de tinta: 
 
4.3 Impressoras a laser 
A maioria das grandes empresas prefere utilizar impressoras a laser. Elas 
são ideais quando a demanda por impressão é levada, ou seja, precisamos de 
velocidade, quantidade e qualidade. 
De modo diferente dos métodos de impressão já apresentados, que 
imprimem uma linha de cada vez, a impressão a laser uma página de uma vez só! 
A página que vai ser impressa é tratada como uma coisa só que será processada 
pela impressora. Deste modo, as impressoras laser precisam de memória RAM 
para funcionar, pois nesta memória será armazenada a informação que será 
impressa em cada página. 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 21 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
É interessante notar que, dependendo da quantidade de memória RAM que 
uma impressora laser possuir, pode ser impossível imprimir páginas com muita 
informação, como gráficos, etc. Assim, se possível, na hora da compra verifique se 
a sua impressora laser permite expansão de memória.Além disso, pergunte se a 
expansão é fácil de encontrar e também eplo seu preço. 
A página impressa por uma impressora laser é formada através de uma 
série de pequenos pontos, por isso a qualidade de sua impressão é medida em 
dpi (ou, ppp – pontos por polegada). Quando a impressora laser recebe a 
informação que será impressa, ela a divide em uma série de pequenas faixas de 
pontos. Aí o processo de impressão, conhecido como deposição eletro-fotográfica 
começa. Ele consiste das seguintes fases: 
 
a) Carregamento Eletrostático (Condicionamento) – Dentro da impressora a 
laser o cilindro fotocondutor, que é capaz de armazenara cargas estáticas se não 
for exposto à luz, gira e passa sobre um fio conhecido como ―fio corona primário‖. 
Este fio corona deposita uma carga negativa uniforme no cilindro fotocondutor. 
Assim que este processo estiver terminado, o cilindro fotocondutor está pronto 
para receber a imagem. Algumas impressoras definem este processo como 
―aquecimento‖. 
 
b) Escrita da Imagem (Exposição) – O cilindro fotocondutor é sensível à luz. 
Então se um laser ―desenha‖ na superfície cilíndrica rotativa uma ―imagem‖, o 
cilindro vai perder carga negativa naqueles pontos que foram sensibilizados. Mais 
tarde estes pontos vão absorver o toner. Como o cilindro fotocondutor é sensível à 
luz, recomenda-se embalá-lo em um saco negro se este for mandado para revisão 
ou conserto. 
 
c) Impressão (ou Revelação) – Como o cilindro fotocondutor sensibilizado está 
na hora de ele receber o toner. O Toner é constituído de minúsculas partículas de 
um pó negro (tóxico!) que será usado na impressão propriamente dita. Colado ao 
cilindro fotocondutor existe um cilindro de cargas que contém minúsculas 
partículas de toner. As partes do cilindro fotocondutor que foram sensibilizadas 
pelo laser receberão as partículas de toner que ficarão ―grudadas‖ a este. 
 
d) Transferência – Agora que o cilindro fotocondutor já está cheio de toner, ele 
precisa transferir este toner para a folha de papel a ser impressa. Agora entre em 
ação um segundo fio corona, chamado de ―fio corona secundário‖. Este fio é 
responsável por carregar eletricamente o papel. Assim, o papel terá poder de 
atração suficiente para descolar as partículas de toner do cilindro fotocondutor. 
Finalmente um eliminador de eletricidade estática remove a mesma do papel. 
 
e) Fusão – Esta é a última parte do processo de impressão. Na fusão as 
partículas de toner são aquecidas e pressionadas de encontro ao papel de modo 
que a impressão fique permanente. É por isso que o papel sai ―quente‖ de uma 
impressora a laser! 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 22 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
f) Limpeza – Na fase de limpeza a impressão já terminou, mas ainda é necessária 
uma limpeza do cilindro fotocondutor, para que o processo todo possa se repetir 
com uma outra página. Esta limpeza é feita com a ajuda de uma lâmpada 
fluorescente e com uma pequena lâmina de borracha que conseguem remover 
todo o toner e cargas eletrostáticas presentes no cilindro fotocondutor. 
Numa impressão a laser monocromática este processo de seis fases é 
repetido para cada uma das páginas impressas. Já numa impressora laser a 
cores, usam-se quatro toners (nas cores preta, ciano, magenta e amarelo) e os 
seis passos se repetem para cada um dos toners. 
A ilustração abaixo exemplifica o processo de impressão a laser: 
 
 
As impressoras a laser gastam muito mais energia que as suas 
―companheiras‖ jato de tinta e matriciais. Por isso recomenda-se o uso de um 
estabilizador de, pelo menos, 1 KVA dedicado a cada impressora a laser. Apesar 
do gasto de energia, as impressoras laser tem menor custo por página impressa 
que as impressoras a jato de tinta ou matriciais. Apesar dos cartuchos de toner 
custarem muito, eles duram até dez vezes mais que os cartuchos a jato de tinta, 
por exemplo. 
 
4.4 Multifuncionais 
Tal como o nome indica, multifuncionais são equipamentos que reúnem 
duas ou mais funções diferentes. Graças a isso, são uma excelente opção para 
quem precisa economizar espaço físico na mesa ou para quem procura 
praticidade. 
Há, basicamente, dois tipos de multifuncionais: as que contam com as 
funções de impressora e scanner; e as que, além destes recursos, oferecem 
também fax. Normalmente, estes equipamentos também podem ser utilizados 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 23 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
como copiadora: o usuário insere um papel qualquer no scanner da multifuncional 
e, por meio de um botão ou comando, faz o equipamento imprimir uma cópia do 
material digitalizado. 
4.5 Outros tipos de impressão 
Existem vários outros tipos de impressão, como por exemplo, por jato de 
cera, impressão por margarida, dye-sublimation, etc. Na verdade estes tipos de 
impressora são mais usados em tarefas específicas. As impressoras a jato de cera 
são muito parecidas com as impressoras a jato de tinta. Só que ao invés de tinta, 
são jogadas pequenas gotas de cera líquida em direção ao papel. No caso das 
impressoras a jato de cera, as cores costumam ser mais brilhantes. Além disso, 
funcionam melhor quando queremos transferir desenhos ou similares para 
camisetas, etc. Impressoras de margarida só imprimem texto e podem ser 
consideradas máquinas de escrever mais rápidas. 
 
4.6 Tipos de Cabos de Conexão de Impressoras mais comuns: 
 
 
 
 
Exercícios do Capítulo 4 
1) Compare os seguintes tipos de impressoras: matricial, jato de tinta e laser, 
considerando um modelo para uso em um pequeno escritório (800 impressões por 
mês( 
 
Tipo de impressora Matricial Jato de Tinta Laser 
Modelo da imp. 
Custo de Aquisição 
Páginas por Minuto 
Números de Cópias 
por recarga 
 
Custo de 3 recargas 
(Custo de aquisição 
+ custo de 3 
recargas) / número 
de cópias de todas 
as recargas 
 
 
 
2) Que tipo de impressora você indicaria para um escritório de contabilidade 
que possui 3 computadores em rede e imprimi cerca de 100 páginas por dia? 
Justifique. 
Cabo Impressora 
Paralela 
Cabo Impressora USB 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores24 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
 
3) Cite aplicações práticas para uma impressora jato de cera 
 
4) Quais itens devemos pesquisar antes de escolher uma impressora jato de 
tinta? 
 
5) Que tipo de impressora você indicaria para um usuário doméstico (poucas 
cópias por mês) 
 
 
Capítulo 5 - O que é Interface? 
 
O que você viu ao desconectar e conectar os cabos do teclado, mouse e 
monitor são apenas cabos e conectores. Na verdade isso é apenas a parte que 
você enxerga do que chamamos de interface. 
Interface é um termo que utilizamos para designar algo que serve de meio 
de comunicação entre duas coisas distintas. Quando estamos falando de 
hardware, interface é o conjunto de circuitos, cabos e conectores que fazem a 
comunicação entre dois dispositivos ou entre um dispositivo e o computador. 
Mas o que você precisa saber mesmo é que as interfaces são criadas 
seguindo normas que são estabelecidas entre os fabricantes. Dessa forma, várias 
marcas diferentes de teclados, mouses e monitores podem ser conectados ao 
mesmo computador porque elas seguem o mesmo padrão. Desde o circuito 
interno dos dispositivos, passando pelos cabos e chegando aos conectores, tudo 
seguiu regras precisas de fabricação. 
Você pode perguntar: O que eu tenho a ver com isso? 
A questão é que à medida que a tecnologia vai se aprimorando, novas interfaces 
(mais rápidas e mais baratas) vão sendo criadas e as interfaces mais antigas vão 
caindo em desuso. Por esse motivo, um tipo de teclado pode ou não ser 
conectado a um computador. Agora você pode perguntar: Como eu sei qual a 
interface de teclado que devo utilizar para este ou para aquele computador? A 
resposta é simples: Você pode geralmente conhecer a interface através do 
conector. Os conectores seguem sempre um padrão de macho e fêmea. Basta 
olhar atrás do computador para ver qual é o conector fêmea do teclado e você 
saberá que para aquele computador somente 
um teclado com um conector macho compatível poderá ser conectado. 
Normalmente, na parte detrás do gabinete estão disponíveis os conectores 
para estabelecer comunicação com diversos dispositivos externos. Podemos 
encontrar conectores de comunicação serial (DB-9), paralelo (DB-25), USB, PS/2, 
entre outros. Às vezes um mesmo computador aceita dois tipos de mouse 
diferentes, por exemplo. 
Computadores que trazem as interfaces do tipo USB e PS2 podem aceitar 
tanto mouses com interface USB quanto PS2. Você escolhe qual utilizar. Veja na 
figura abaixo os tipos mais comuns de interfaces e logo em seguida veja a 
legenda explicando quais são e para que servem estas interfaces. 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 25 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
 
 
1 – Interface de Som: Serve para reproduzir e capturar sons. Geralmente tem 
três conectores: um para saída de som (caixa de som), outro para entrada de 
microfone e um outro auxiliar para entrada de som. 
 
2 – Interface de Vídeo (VGA): Interface apenas de saída de dados. Serve para 
enviar imagens através de sinais de vídeo para o monitor. 
 
3 – Interface Serial (RS-232): Interface para entrada e saída de dados. Tem 
múltiplas funções. Através dela é possível enviar e receber dados do 
computador para qualquer dispositivo que utilizar também esta interface. Pode 
servir para conectar um mouse serial. 
 
4 – Interface USB: Interface para entrada e saída de dados. É uma das 
interfaces mais modernas e úteis. A maioria dos dispositivos, hoje em dia, são 
fabricados utilizando essa interface, dentre eles mouses, teclado, impressoras, 
scanners entre outros. 
 
5 – Interface de Teclado (mini Din – PS/2): Interface apenas de entrada de 
dados. Serve apenas para conectar teclados do tipo PS/2. 
 
6 – Interface de Controle de Jogos (joystick): Serve apenas para conectar 
joysticks (aqueles controles de videogame). 
 
7 – Interface Paralela: Interface para entrada e saída de dados. Através dela é 
possível enviar e receber dados do computador para qualquer dispositivo que 
também utiliza esta interface. Muito utilizada para conectar impressoras. 
 
8 – Interface de Rede (RJ-45): Interface para entrada e saída de dados. Através 
dela é possível conectar o computador em uma rede de computadores ou 
conectá-lo diretamente a outro computador. Muito utilizada para conectar o 
computador à Internet (que nada mais é do que uma grande rede de 
computadores). 
9 – Interface de Mouse (mini Din – PS/2): Interface apenas de entrada 
de dados. Serve apenas para conectar mouses do tipo PS/2. 
 
Existem ainda adaptadores que permitem que um dispositivo de um tipo possa ser 
conectado a uma interface de outro tipo. 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 26 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
 
 
Exercícios do Capítulo 5 
 
1) Identifique todas as interfaces do seu computador 
 
 
Capítulo 6 - Visão geral das partes internas do computador. 
 
Placa-Mãe: A placa-mãe é um dos principais componentes do 
computador. Conecta todos os dispositivos internos, ou seja, tudo 
que existe dentro do computador está conectado de uma forma 
ou outra à placa-mãe. Na placa-mãe estão conectados também o 
processador e a memória. 
 
Fonte de Alimentação: A fonte de alimentação tem a função 
principal de transformar a tensão que vem da rede elétrica em uma 
tensão muito menor, contínua e apropriada aos componentes 
internos do computador. Fornece energia a todos os dispositivos 
internos do computador. 
 
 
Disco Rígido (HD): A unidade de Disco Rígido (em inglês Hard 
Disk) é o principal e mais comum dispositivo de armazenamento 
encontrado nos computadores, pois é capaz de armazenar grandes 
quantidades de dados, além de ter uma grande velocidade de 
leitura/escrita. É popularmente conhecido como Winchester. 
 
 
Drive de CD-ROM: O drive de CD-ROM é uma unidade de 
armazenamento que tem a função de apenas ler dados gravados em 
CDs. Porém, é cada vez mais comum encontrarmos drives de CD-
RW que também são capazes de gravar dados em CDs e também os 
DVD-RW que lêem e gravam DVD´s. 
 
Drive de Disquete: O drive de disquete tem a capacidade de ler e 
gravar dados em disquetes. Já existiram drives de disquete de vários 
tamanhos e capacidades, mas hoje em dia, praticamente só 
encontramos dives de 3 1/2’’ (polegadas) e que suportam disquetes 
de 1.44 MB (Megabytes) de capacidade 
 
 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 27 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
Placas off-board: Off-board é um termo utilizado para se referir 
a placas auxiliares que não estão integradas (embutidas) 
diretamente na placa-mãe (chamadas de on-board). Estas 
placas são conectadas perpendicularmente à placa-mãe através 
do que chamamos de ―slots‖. Quando falamos em slot de uma 
placa-mãe nos referimos ao conector próprio para receber placas auxiliares. 
 
 
Existem placas off-board que realizam várias funções. As mais comuns são as 
placas de Modem, Vídeo, Rede e Som. 
 
 
 
 
Exercícios do Capítulo 6 
1) Pesquise a diferença entre dispositivos on-board e off-board 
2) Atualmente os drives de disquete são necessários? 
 
Capítulo 7 - Cabos Internos do Computador 
 
Agora que você já tentou identificar as peças internas, olhe com atenção 
para os cabos que vão e vem de uma peça para outra. Quantos fios, não é 
mesmo? Que bagunça! Na verdade, o que parece uma grande bagunça segue 
regras bem definidas, que chamamos de padrões. 
A primeira coisa que você deve entender é que existem basicamente dois 
tipos de cabos dentro de um computador: Cabos de Energia e Cabos de Dados. 
 
7.1 Cabos de Energia 
Também chamados de cabos de força ou de alimentação. Todos os cabos 
de energia saem da fonte de alimentação. Existem alguns tipos de conectores,cada um para um tipo de dispositivo. 
 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 28 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
1 – Conector de Potência: Só é necessário quando o 
processador utilizado é Pentium 4. Esse conector é 
ligado diretamente à placa-mãe próximo ao processador. 
2 – Conector de 4 pinos (maior): Serve para fornecer 
energia a diversos dispositivos de armazenamento, entre 
os mais 
comuns, o drive de CD-ROM e o HD. 
3 – Conector de 4 pinos (menor): Normalmente é 
utilizado apenas para fornecer energia para o drive de 
disquete. 
4 – Conector de 20 (ou 24) pinos: Serve para fornecer 
energia a placas-mãe do tipo ATX. 
 
Os conectores de 4 pinos fornecem duas tensões diferentes aos 
dispositivos. Os cabos vermelhos são de 5 volts e os cabos amarelos de 12 volts. 
São necessárias 2 tensões diferentes porque a maioria dos dispositivos precisa de 
dois níveis de tensão para alimentar partes diferentes dos circuitos que exigem 
tensões diferentes. 
Todos os conectores de energia possuem chanfros, ou seja, a sua forma 
possui recortes ou saliências que impedem que o conector seja conectado em 
posição invertida e o dispositivo receba 12 volts onde deveria receber 5, por 
exemplo. Se isso fosse possível seria muito fácil queimar os dispositivos. 
O chanfro de um conector do cabo de energia corresponde ao mesmo 
formato no conector do dispositivo para que o encaixe seja perfeito. 
 
 
 
 
 
Você pode utilizar qualquer conector que estiver sobrando, que sirva em 
seu dispositivo e que esteja mais bem posicionado. Dessa forma, quando for 
conectar um cabo de energia a um dispositivo, utilize o que encaixar perfeitamente 
e que estiver mais perto, evitando sempre esticar o cabo. 
É muito comum e normal sobrarem conectores soltos dentro do computador 
porque você possui menos dispositivos a serem alimentados do que cabos. Se 
isso acontecer, simplesmente prenda os cabos em alguma parte do gabinete, 
longe de ventoinhas, utilizando fitas plásticas ou elásticos. 
 
7.2 Cabos de Dados 
Também conhecidos como cabos lógicos, servem para transmitir dados 
(bits) de um dispositivo para outro. Os cabos de dados mais comuns são os cabos 
achatados (flat cables) que servem para conectar os dispositivos de 
armazenamento à placa-mãe. Os cabos de dados também são conhecidos como 
cabos lógicos. 
 
 
 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 29 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
 
 
O cabo de dados de 40 vias (fios) serve para conectar os HDs e drives de 
CD-ROM à placa-mãe. Já os cabos de 34 vias servem para conectar somente o 
drive de disquete. 
 
Geralmente, os cabos de dados possuem 
conectores com uma saliência que se encaixa 
perfeitamente nos conectores de dados com 
chanfros da placa-mãe e dos dispositivos de 
armazenamento. Esses chanfros impedem a 
conexão do cabo do lado errado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o conector da placa-mãe, do dispositivo ou 
do cabo, não tem chanfro a única maneira de saber qual é 
o lado correto de conectar o cabo é através do que 
chamamos de Pino 1. 
Os cabos de dados possuem, em um dos lados, 
um fio pintado de vermelho ou azul ou com algum tipo de 
marcação que nos indica que este lado é onde está o 
Pino 1. 
Assim, fica fácil saber para que lado fica o Pino 1 do cabo. Mas, como 
saber para que lado fica o Pino 1 no conector da placa-mãe e nos conectores dos 
dispositivos? 
Na placa-mãe, geralmente, há uma indicação impressa na placa, próxima 
ao conector. 
 
 
 
 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 30 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
No caso do HD e do drive de CD-ROM, este pino está quase sempre 
localizado para o lado do conector de energia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No caso do drive de disquete, não há padrão e, portanto, teremos que observar 
no drive alguma indicação. Geralmente, está impresso em alguma parte próxima ao 
conector um número 1 ou 2, ou algum símbolo que indica o lado correto. 
Normalmente, o símbolo utilizado é um asterisco (*). 
 
 
 
Exercícios do Capítulo 7 
 
1) Usando o simulador da Cisco IT Essentials Virtual Desktop faça a 
montagem de um PC 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 8 - Placa-mãe 
 
Definição: Principal placa de circuitos impressos do computador. É responsável 
em interligar todos os demais componentes do microcomputador, tais como o 
processador, memórias, o disco rígido, etc. Conhecida também por Motherboard, 
Mainboard ou placa de CPU. 
 
 
 
 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 31 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.1 CHIPSET 
É o controlador do tráfego de dados da placa-mãe. 
Fabricantes: SIS, OPTI, VIA, Intel, etc. 
Classificamos em: 
a) Ponte Norte – Controla CPU, memória DRAM, barramento AGP/PCI 
Express 
b) Ponte Sul – Controla os barramentos mais antigos, canais e portas de 
comunicação. 
 
 
 
8.2 BIOS (Basic Input Output System) 
O Sistema básico de entrada e saída tem como função identificar, configurar, 
testar e dar boot (iniciar sistema) no PC. 
O BIOS é dividido em: 
a) POST (Power On Self Test) 
Identifica e testa todos os componentes instalados. 
b) SETUP (Settings Update) 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 32 
 
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Programa gravado no BIOS que permite ao usuário a configuração do 
hardware. 
e) CMOS (Complementary Metal Oxide Semicondutor) 
Memória RAM que através da bateria armazena as configurações feitas no 
SETUP 
 
8.3 Bateria 
Tem como função manter a data/hora do sistema e as configurações do CMOS. 
Todas as baterias operam a 3V. 
Tipos: 
a) Lítio (Moeda) – Padrão nas placas-mãe atuais. Fácil troca. Durabilidade de 
3 à 4 anos. 
b) Níquel (Tambor) – Encontrada nas placas-mãe mais antigas. Recarregável 
e apresenta perigo de vazamento. 
c) Circuito integrado – Encontrada em placas-mãe de Pentium clássico. 
Durabilidade de 8 a 10 anos. 
 
8.4 Barramentos 
 
Podemos definir os barramentos como uma via de comunicação pela qual o 
processador se comunica com o seu exterior (memórias, periféricos, etc.) 
 
8.4.1 Slots 
São conectores que permitem conectar placas de expansão na placa-mãe. 
 
a) ISA (Industry Standard Architecture) 
Utilizado por periféricos lentos, como a placa de som e a placa de modem. 
b) PCI (Peripheral Component Interconnect) 
Utilizado por periféricos que demandem velocidade 
c) AGP (Accelerated Graphics Port) 
Utilizado exclusivamente por placas de vídeo 3D (antigas) , trabalha a 66MHz e 
32bits (Modo AGP 1x) o que faz que este atinja uma taxa de transferência de 
264MB/s, o dobro da taxa do barramento PCI. 
d) PCI Express 
É bidirecional e funciona com quatro condutores divididos em dois conjuntos 
(transmissão e recepção cada qual com seu aterramento). Este conjunto forma um 
canal (1X) que opera a uma frequência de 2,5GHz garantindo uma taxa de 
250MB/s, quase o dobro do PCI padrão. É o slot mais usado atualmente para as 
placas de vídeo de alta performance. 
 
8.4.2 Barramento USB (Universal Serial Bus) 
 
Este barramento foi criado para resolver o problema de padronização 
das portas dos dispositivos externos dos microcomputadores. Podemos 
conectar em uma única porta USB até 127 dispositivos. 
 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 33 
 
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Taxa de Transferências das Portas USB 
 
Versão Velocidade 
USB 1.1 1,5 a 12 Mbps 
USB 2.0 480 Mbps 
USB 3.0 4,8 Gbps (ou aprox. 4800 Mbps) 
 
O USB 3.0 forneceuma taxa de transferência de dados (teórica) de até 4.8 Gbps, 
e um fornecimento de energia 80% maior em relação aos padrões anteriores, o 
que o torna ideal para gadgets de alta performance como pendrives e discos 
rígidos mais velozes. 
8.4.3 Barramento Firewire 
Este barramento desenvolvido pela Apple segue o mesmo principio do USB, 
sendo que suas taxas são superiores. Utilizados em dispositivos externos como 
discos rígidos, câmeras de vídeo e fitas DAT. 
Velocidade: 400Mbps 
Fire wire IEEE 1394b: 800Mbps 
Alcance – Até 4,5 metros de extensão. 
Conexão – Até 63 periféricos 
 
8.5 Jumper 
Pequena peça de plástico com sua base interna 
feita de metal que é utilizado para conectar 
pinos na placa-mãe, permitindo assim a 
passagem de corrente elétrica entre eles, 
através dessa corrente configura funções como 
ajustes de voltagem e frequência do 
processador. 
 
8.6 Canais de comunicação 
 
a) IDE/ATA 
A transmissão de informações do ATA é feita de forma 
paralela, transmitindo, em média, 16 bits por vez. No entanto, 
ele sofre uma série de interferências, o que causa perda de 
dados. Serve para conectar discos rígidos, drives de CD-
ROM ou DVD-ROM à placa-mãe. 
 
 
b) SATA (Serial ATA) 
Substituto do ATA, este padrão realiza a transmissão dos 
dados em série, como se os bits estivessem em fileira, 
um atrás do outro, permitindo maior velocidade na 
transferência de dados. Conecta discos rígidos padrão 
SATA na placa-mãe. 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 34 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
Exercícios do Capítulo 8 – Placa-Mãe 
 
1) Qual a principal função da placa-mãe? 
 
2) Para que serve o Chipset e quais os seus tipos? 
 
a) ( ) Controlar o tráfego de dados. Ponte norte (Northbridge) e BIOS. 
b) ( ) Controlar a voltagem da fonte. Ponte norte (Northbridge) e Ponte sul 
(Southbridge). 
c) ( ) Ajustar a freqüência do processador. Ponte norte (Northbridge) e Ponte sul 
(Southbridge). 
d) ( ) Controlar o tráfego de dados. Ponte norte (Northbridge) e Ponte sul 
(Southbridge). 
 
3) O que são encaixes (slots) de expansão? E qual a diferença do AGP para o 
PCI? 
 
4) Como identificamos o BIOS? E qual a função da bateria? 
 
a) ( ) Pinos no circuito. Manter Data do sistema e as configurações do CMOS 
setup. 
b) () Selo do fabricante no circuito. Manter Data/hora do sistema e as 
configurações do CMOS setup. 
c) ( ) Selo do fabricante no circuito. Ajustar as configurações do CMOS setup. 
d) ( ) Nome do fabricante na placa-mãe. Ajustar as configurações do CMOS setup. 
 
5) Qual a voltagem da bateria de lítio CR-2032? 
a. ( ) 2,5V 
b. ( ) 5V 
c. ( ) 3V 
d. ( ) 1,8V 
 
6) Qual a capacidade máxima de dispositivos podemos conectar em uma 
porta USB? 
 
7) Com relação à comunicação entre os dispositivos, assinale N para ponte 
Norte e S para ponte Sul. 
a) ( ) Memória RAM 
b) ( ) Portas USB 
c) ( ) Processador 
d) ( ) Slot PCI 
e) ( ) Slot PCI Express 
f) ( ) Portas serial e paralelas 
g) ( ) Serial ATA 
 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 35 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
Capítulo 9 – Processador 
 
Você já deve ter ouvido falar que o processador é o 
cérebro do computador, a peça mais importante. Pois isso 
tudo é verdade. Ele também é chamado de CPU (Central 
Prossing Unit ou U.C.P. – Unidade Central de 
Processamento) 
O processador é um conjunto de circuitos 
integrados complexos que possuem vários blocos 
funcionais, ou seja, que realizam funções predeterminadas. Uma das principais 
funções do processador é interpretar e executar as instruções que vem dos 
programas e do sistema operacional. É ele quem coordena as ações entre os 
dispositivos internos do computador para fazer as coisas acontecerem. 
O processador funciona numa determinada velocidade. A velocidade, ou a 
frequência de operação, do processador é medida em Hz (Hertz). Esta frequência 
é alta e atualmente chega à ordem de 3 a 4 GHz. 
9.1 Clock 
Seria a ―velocidade‖ do processador. Na realidade é o número de 
operações executadas por segundo. 
1 Hertz = 1Hz = 1 ciclo / segundo 
1.000 Hertz = 1 KHz = 1.000 ciclos / segundo 
1.000.000 Hertz = 1 MHz = 1.000.000 ciclos / segundo 
1.000.000.000 Hertz = 1 GHz 1.000.000.000 ciclos / segundo 
9.1.1 Diferenças de Clock entre Processadores 
Os processadores da AMD e da Intel são completamente diferentes entre 
si. Embora sejam usados com o mesmo propósito - processar informações em um 
computador do tipo PC - interna e externamente funcionam de maneira 
completamente diferente. É por esse motivo que o clock do processador não é 
medida de desempenho. O clock é um sinal que serve para sincronizar os 
circuitos do processador. Entretanto, se um processador A é capaz de efetuar 
tarefas mais rapidamente do que um processador B, o processador A será mais 
rápido do que o B, mesmo tendo um clock inferior. 
9.2 Memória Cache 
9.2.1 Caches L1 e L2 
Quase todos os processadores modernos possuem caches L1 e L2. O 
usuário não escolhe a quantidade de cache que quer no seu computador. Ela é 
embutida no processador e não há como alterá-la. 
A cache é uma pequena quantidade de memória super rápida e cara, que 
serve para acelerar o desempenho da memória RAM (que por sua vez é maior, 
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IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 36 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
mais lenta e mais barata). Ela é necessária porque as memórias comuns não são 
suficientemente rápidas para os processadores modernos. 
Um dos fatores de velocidade dos processadores é a quantidade de 
memória cache e também a sua velocidade. 
Nos micros de hoje a memória cache é essencial, sem ela o seu 
computador se tornaria super lento. 
 
9.3 Encaixe (Soquete) do Processador 
Deve observar o seguinte fator, cada processador exige uma Placa mãe 
especifica, mesmo processadores do mesmo fabricante (Pentium 3 e 4 por 
exemplo), exigem placa diferentes. 
Para instalar o processador na placa mãe deve-se observar a posição 
deste. O pino 1 do processador deve coincidir como o pino 1 do Soquete. 
 
 
 
Soquete para encaixe de processador Slot para processador I7 
Depois de encaixar o processador deve-se configurar sua velocidade no 
Setup ou através de Jumpers. Nas máquinas atuais o processador é reconhecido 
automaticamente. 
9.4 OverClock do Processador 
É uma técnica que consiste em ―turbinar‖ o seu processador, isto é, faze-lo 
trabalhar numa velocidade maior do que a indicada. Por exemplo um Pentium 3 de 
700 MHz, colocado a 850 MHz. Essa técnica não é recomendada pelos 
fabricantes, deve ser feita por conta e risco do dono. 
9.5 O que é o “core”? 
O ―core‖ se refere ao núcleo do processador. Um 
processador comum, como um Pentium 4 tem um único 
núcleo (single core). Processadores com um único núcleo 
processam uma única instrução por vez. 
 
 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 37 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
9.5.1 O que é um processador com múltiplos núcleos? 
A partir daqui, os processadores são compostos por dois ou mais núcleos 
independentes, que são capazes de processar informações diferentes ao mesmo 
tempo. Um Dual Core é um processador com dois núcleos, um Quad Corepossui 
quatro núcleos e assim por diante. 
 
9.5.2 Por que eu preciso de um processador com múltiplos núcleos? 
Com múltiplos núcleos, você pode executar vários programas ao mesmo 
tempo e quando você executa um programa pesado (como uma varredura de um 
antivírus, conversão de vídeo, gravação de CD etc.) você pode utiliza o outro 
núcleo do processador para executar outras tarefas como abrir o navegador ou 
checar o e-mail. 
Alguns programas podem ainda se utilizar dos múltiplos núcleos ao mesmo 
tempo para melhorar a eficiência do programa, como jogos e programas gráficos. 
Então, se você utiliza softwares mais pesados ao mesmo tempo de outros e 
gosta de jogos mais elaborados, é de bom tom que você utilize um processador 
multi-core. Se você mais utiliza o PC para checar e-mails, acessar a internet e 
ocasionalmente assiste a algum vídeo, você não precisa de um processador de 
múltiplos núcleos. 
 
9.5.3 Quantos núcleos têm os processadores i3, i5 e i7? 
Os processadores i3 possuem dois núcleos, são Dual Core. 
Os processadores i5 têm modelos com dois ou quatro núcleos (Dual Core e Quad 
Core) 
Os processadores i7 têm modelos com dois, quatro, seis núcleos ou até oito 
núcleos(Dual Core, Quad Core e Hexa Core) 
9.5.4 Eu preciso de um Dual/Quad Core ou de um i3/i5/i7? 
Você deve saber que não é só o processador que define o desempenho do 
computador, mas também a quantidade e velocidade de memória e tamanho do 
HD, a qualidade da placa mãe, além de uma boa placa de vídeo para jogos e 
softwares gráficos mais pesados. As dicas aqui referem-se apenas à escolha do 
processador, de acordo com o uso pretendido. Geralmente se você comprar um 
PC de marca com esses processadores, já terá uma boa configuração 
acompanhando. 
Então, se você quer: 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 38 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
- Navegar na internet, checar e-mails, jogar ocasionalmente um jogo em 
flash, pode escolher um single core. 
- Utilizar um processador de texto e trabalhar com planilhas no PC, escutar 
música, assistir a filmes, escolha um dual core ou i3. 
- Jogar ocasionalmente e fica feliz com baixa resolução e gráficos de média 
qualidade, ver filmes de alta definição etc., pode escolher um dual core ou um i5. 
- Trabalhar com edição gráfica, criação musical, programação (e 
compilação), ver filmes em alta definição e gosta de jogos com apelo visual, prefira 
um Quad Core, i5 ou i7. 
 
9.6 Cooler 
O cooler é o responsável pelo refrigeramento do 
processador, apesar de ser uma peça relativamente barata é 
muito importante para o computador. Se ele não funcionar 
direito pode causar travamentos e até a queima do 
processador. Deve ser escolhido de acordo com o 
processador a ser usado. Detalhe: os processadores da AMD costumam aquecer 
muito mais do que os da Intel, exigindo, portanto coolers maiores. 
Exercícios do Capítulo 9 - Processadores 
1- Faça uma pesquisa de mercado e descubra quais são os processadores mais 
rápidos da Intel e AMD e quais os seus preços (pode-se usar a Internet). 
2- O que é overclock? O que muda no computador e quais as consequências? 
3- Indique os Fabricantes dos Processadores abaixo(Intel e AMD): 
Turion ( ) Pentium 4 ( ) Semprom ( ) 
Athlon X2 ( ) Celeron ( ) Xeon ( ) 
Duron ( ) K6-2 ( ) 486 ( ) 
I5( ) Phenon ( ) I3 ( ) 
4- O que é memória cache e para que serve? 
5- Como funcionam os processadores ―Dual Core‖? 
6- Descubra quais são os soquetes (local de encaixe do processador) dos 
seguintes processadores: Athlon X2, Pentium Dual Cora, Pentium 4, I5 e 
Semprom 64. 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 39 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
7) Caso o cooler do processador não esteja funcionando corretamente, o que 
pode acontecer? 
8) Identifique o processador do seu computador com o Windows (botão direito em 
Computador / Propriedades) 
Capítulo 10 - Memórias 
O papel processador é apenas um, pegar os dados e processa-los não 
importando de onde vem ou para onde vão estes dados. Como os processadores 
não possuem uma área de armazenamento grande, ele buscas programas de uma 
área chamada de memória. 
 
10.1 Memória RAM 
A memória RAM (Random Access Memory, ou Memória de Acesso 
Aleatório) é responsável por armazenar temporariamente os dados que o 
processador está trabalhando. Praticamente todos os dados que trafegam pelo 
computador vão primeiro para a memória RAM antes de seguir para o destino 
final. 
A memória RAM é a principal memória na qual são gravados os dados 
para o devido processamento. 
A memória Ram é uma memória volátil, ou seja, perdem-se os dados 
gravados na RAM quando o computador é desligado. 
Na linguagem de informática, quando falamos de memória estamos nos 
referindo a memória Ram, ou seja, memória em que se pode ler e gravar 
informações. Para que o processador possa executar o processamento dos dados 
ele precisa ir buscar as informações ou na memória ram ou em memórias 
secundárias de massa tais como os discos rígidos, Cd-rom, disquetes, porém não 
devemos chamá-los de memória, pois uma classificação mais precisa seria disco 
rígido e mídia de armazenamento de dados. 
As memórias eletrônicas do tipo somente leitura ou leitura e gravação 
precisam ser organizadas para que o processador possa saber onde buscar as 
informações, como exemplo podemos fazer uma comparação a um prédio onde, 
cada andar e cada apartamento tem seu endereço de localização. 
Podemos comparar a memória RAM como a mesa de trabalho do 
processador. É aonde o processador vai acumulando os dados para ir trabalhando 
com eles conforme a necessidade. 
Chamamos a placa de memória RAM de pente. Cada pente possui uma 
capacidade de armazenamento, medida em bytes. Quanto maior a capacidade de 
armazenamento, maior o espaço que o processador tem para trabalhar e melhor é 
o desempenho do computador. 
 
 Mas porque a quantidade de memória RAM influencia no desempenho do 
computador se quem trabalha é o processador e ela é só um espaço para 
armazenar dados? 
 
IMC – Instalação e Manutenção de Computadores 40 
 
1º Módulo de Informática Etec – Matão - 2014 
 
Podemos comparar o processador a uma pessoa cujo trabalho é ler livros. 
Essa pessoa (processador) abre os livros sobre a mesa (memória RAM) e vai 
lendo todos os livros que conseguir abrir. Ela vai lendo uma página de cada livro 
alternadamente. Uma hora o espaço na mesa acaba e ela tem que terminar de ler 
os livros que estão sobre a mesa, para poder retirá-los de lá e sobrar espaço para 
livros novos. Mas às vezes não dá pra terminar de ler um livro que está sobre a 
mesa, porque chegou um livro mais importante para ser lido. Então a pessoa tem 
que anotar em que ponto parou de ler o livro anterior, guardá-lo e abrir o livro mais 
importante. Depois que acabou de ler o livro mais importante, a pessoa pega 
novamente o livro anterior e volta a ler do ponto onde parou. Se essa pessoa 
tivesse uma mesa maior, não precisaria ter que fechar um livro para abrir outro. E 
é exatamente esse processo de anotar o ponto onde parou, fechar o livro e abrir 
um novo que ocasiona a lentidão do trabalho dessa pessoa. 
Com o processador e a com a memória acontece exatamente a mesma 
coisa. Quanto maior a capacidade da memória, menos o processador tem que 
parar o que estava fazendo e retirar dados da memória para processar dados mais 
urgentes. 
 
10.1.1 Tipos de Memória RAM 
Existem no mercado vários tipos de memória com tamanhos, velocidades e 
funcionamento bem

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