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RESUMO DE FISIOLOGIA av2 todos

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RESUMO DE FISIOLOGIA – AV2 – ESTÁCIO – HELOÍSA NOGUEIRA 
SANGUE: O sangue humano é constituído por um líquido amarelado, o PLASMA, e por células e pedaços de células, 
genericamente denominad os ELEMENTOS FIGURA DOS (hemácias, p laquetas e leucócito s). 
 O sangue é um tecido hi stológico dinâmico totalmente diferente de todos os outros. As hemácia s dão a cor vermelha ao 
sangue e transporta oxig ênio, elas estão em maior quan tidade. As plaqueta s são fragmentos celular es. Os leucócitos são o s 
glóbulos brancos. 
 O plasma é uma solução h eterogênea, pos sui uma parte líq uida formada po r várias substâncias orgânica s (70% é águ a). 
 
1) Eritrócitos ou hemácias (Glób ulos Vermelhos): Células an ucleadas encontradas em maior quan tidade nos homens do 
que nas mulheres (homens têm maior hematócr ito, que é o percentual d e h emácias por mm³ de sangue). Pos sui form a discóide 
e dura apenas 120 dias n a corrente sanguínea. São formadas pela he mogl obina (Hb). A hemoglobina é formada por u ma 
proteína (GLOBINA) com quatro cadeias li gadas por moléculas de ferro, que tran sportam O 2. A globina é u ma proteína 
complexa, globulosa e quaternár ia. Além dessa proteína, a hemoglobina ta mbém é formad a pela parte chamad a HEME, formad a 
pelas qu atro moléculas de ferro + corantes (estru tura cromófora). Por possuir quatr o moléculas de Fe, cad a hemácia pode 
transportas quatro moléculas de O 2. 
A eritropoese (hematopoese), ou seja, a formação das he mácias ocorre na medul a vermelha dos ossos chatos (est erno, 
ilíaco, costelas e cabeça d o fêmur) , no b aço, no timo e nos nódulos linfát icos. Na medula óssea vermelha te mos as células tron co 
ou células to tipotentes. Essas células têm capacidade de dar origem a vários tipos difere nte de células co mo: glóbulos brancos, 
macrófagos, linfócitos, plaquetas e h emácias. Para que essas células possam produzir hemácias há necessidade de receber o 
estímulo do ferro, d o ácido fólico, da vitamina B12 e do h ormônio E ritropoetina (produzido nos rins). Por ser pro duzid o nos rins, 
o paciente renal crônico te m deficiência d e sua produção , sendo forte candidato a produzir anemias. 
Eritrocitose → Aumento de gl óbulos vermelhos no sangue, geralmente s e dá por uma adaptação fisiológica d o organis mo 
a locais de altitude el evada, onde o ar é rarefeito e pr ecisamos de mais oxigênio. 
Eritropenia → Baixa d e hemácias no sangue= ANE MIAS. Ger a cansaço e deficiência r espiratória. 
a) Anemias Carencias: Surge m por deficiência de determ inados nutrientes na dieta. A anem ia provocada pela falta de 
Ferro é chamada ane mia ferropriva; a a nemia por falta de vitamina B12 é a anemia pe rniciosa. 
b) Anemias Espoliativas: São resultad o da perda de sangue causada p or algumas do enças, co mo amebíase, a marelão, 
úlcera e gastrite. 
c) Anemias Hereditár ias: São de base genética. N a Talassemia ou “Anemia do Mediterâneo” há desequilíbrio na 
produção de cadeias beta da hemoglobina, causando a produção deficiente de moléculas normais. Já a “ Anemia falciforme” 
resulta da substituição de u m único amin oácido na cad eia beta (ácido glut âmico p or valina) na h emoglobina. Submetidas a 
baixas concentrações d e oxigênio, as hemácia s adquirem u m aspecto de uma foic e e são destruídas. 
d) Anemias Aplásticas: São originadas de doenças qu e comprometem a medula óssea ve rmelha, acarreta ndo 
diminuição na pro dução de glóbu los vermelhos e demais c élulas do sangue. E x: Leucemia. 
 
2) Leucócitos ou Glóbu los Brancos: São células especializad as na defesa do organismo, combat endo víru s, bactérias e 
outros agentes infeccioso s através de fagocito se. Fagocitam (englob am) o elemento e stranho. 
São divididos em GR ANULÓ CITOS : Neutrófilos (n úcleo trilobulado), Eosinófilos (núcl eo bilobulado, fagocitam apen as 
determinados elemento s, aumentam nos proc essos alérgicos e doenças pro vocadas por p arasitos intestinais) e Basófilos 
(grânulos citop lasmáticos mui to grandes, ch egando a ma scarar o núcleo, liberam hepari na que é anticoagulante e histamina que 
é vasodilatad ora liberad a em processos alér gicos); e AGRANULÓCITOS (mais específicos, dão origem a anticorpos específicos) : 
Linfócitos (núcleo muito condensado ocupando quase to da a cél ulas) e M onócitos (núcleo em forma de ri m ou ferradura, saem 
dos vasos e atuam no lo cal engloban do bactérias, vírus e fu ngos no pro cesso inflamatório). 
 Linfócitos T: 
a) Linfócitos T auxiliares: ori entam os linfócitos B na produção d e anticorpos; 
b) Linfócitos T supressores : determinam o mo mento de parar a produção de anticorpos; 
c) Linfócitos T citotóxicos: prod uzem substâncias que mudam a permeab ilidade das célul as invasoras (bactérias) ou de 
células cancerosas, pro vocando sua morte. 
 Linfócitos B: 
Originam os plasmóc itos do tecido conju ntivo, são respons áveis pela produção de anticorpos esp ecíficos. 
 Monócitos: 
Podem at ravessar os va sos po r diapedese (movimento das células de def esa para fora d os vasos sanguíneos) e alojar -se 
em outros tecido s, dando o rigem a difer ente s tipos celu lares como: Macrófagos (no s tecid os conjuntivos d e propriedad es 
gerais), Células de Kupffer (no fígado) e Micró glia (no tecido nervoso). 
3) Plaquetas ou Trombócitos: São minúsculos d iscos redo ndos ou ovais que participa m do proce sso de coagu lação 
sanguínea. Representam frag mentos de megacariócitos, que são células brancas extremamente grandes formadas na medula 
óssea. 
Na trombocitopenia há redução do número de plaq uetas no sangue. Gera grande número de minúsculo s pontos 
hemorrágicos na p ele e nos tecidos profundos. Pode ser determinada geneticamente, porém a maioria dos casos resulta de 
intoxicação. Já na trombocito se o corre au mento do número de plaquetas no sangue, que pode levar à formação de trombos 
(coágulos), predispond o à trombose ( solidi ficação do sangu e dentro dos vaso s), geralmen te determinada genetica mente. 
 
Coagulação Sanguínea: É o mecanis mo de Hemostasia (imp edimento de perda sangu ínea). 
1° - Espasmo v ascular: Imedia tamente após a ruptu ra ou o co rte de um vaso sanguíneo ocorre va soconstrição (con tração) d o 
vaso sanguíneo lesad o. 
2° - Formação de tampão plaquetário: Acúmulo de plaq uetas para formar um ta mpão plaquetário no vaso lesado 
(adesividade das plaqu etas no local da lesão e aderên cia das p laquetas entre si, formando um coágulo mole acima d a ferida). 
3° - Coagulação Sanguínea : As proteínas fibrinogênio e protrombina são ativadas, ativand o a cascata de coagulaçã o 
sanguínea. A tromboplastina estimula a p rotro mbina produzindo a trombina. A trombina + vitamina K + Ca + vão ativar o fibrinogênio que ativado se transforma na fibrina. A fibrin a forma u ma rede e m cima do tampão plaq uetário, fazendo um 
coágulo duro a cima da ferida (é a casquinha da ferida = rede de fi b rina). 
4° - Regeneração: Crescimento d e tecidos fibrosos no coág ulo sanguíneo p ara obturar o orifício do vaso. 
 
SISTEMA CAR DIOVASCULAR: O si stema cardio vascular ou c irculatório é uma vasta rede de tubos d e vário s tipo s e calibres, que 
põe em comun icação tod as as p artes do corp o. Dentro d esses tubos cir cula o sangue, imp ulsionado p elas contraçõe s rítmicas do 
coração. 
 As funções desse sistema são : 
- Transporte denu trientes absorvidos p elo trato gastrointestinal p ara o resto do corpo. 
- Transporte de p rodutos de e xcreção das célu las ou órgãos onde são formadas para os ór gãos excretores. 
- Regulação da temperatura corpórea (prin cipalmente nos endotérmicos), tran sferindo calor das par tes mais internas para a 
superfície, onde o mes mo pode ser dissipado. 
- Transporte de gases ; O2 dos órgãos re spiratórios para os t ecidos e CO2 no s entido oposto. 
- Transporte de hormôn ios e produ tos metabólicos de uma parte do corp o para a outra. 
- De fesa con tra agentes patogênicos, permitindo a ação de processo s imuno -celulares desempenhados pelo sangue por todo 
organismo e coagulação san güínea . 
 
 Vasos sanguíneos: São tubos pelos quais o 
sangue cir cula. Há três tipos principa is: artér ias, 
que levam sangue do coração ao corp o; veias, 
que o re conduzem ao coraç ão; e capilare s, que 
ligam artérias e veias. 
 Num circuito completo, o san gue passa pelo 
coração duas vezes: prim eiro, rumo ao corpo; 
depois, rumo aos pulmõ es. 
 As artéria s suportam maior p ressão do sangue, 
pois possuem uma ca mada muscular mais 
espessa d o que as veias, send o mais resistentes 
que as veias. Elas levam sangue rico em oxigênio 
a todas as célula s do corp o. As artérias mai s 
estreitas chamam- se arteríolas. 
 As veias são mai s elásticas e superficiai s, 
trazem o sangue ao coração com menor p re ssão. E las traz em o san gue rico em gás carbônico ao coração e d este ao s pu lmões 
para as trocas gasosas. A s vênulas o riginam as veias. 
 Os cap ilares são formados somente pelo endotélio e n eles que ocorre m as troca s entre a matriz celular e as célula s. Qu ando 
os capilares se enche m de CO2 se trans formam em vênulas; estas se juntam e forma m uma veia. 
 
Coração: Órgão muscular, oco, que funciona como uma bomba contrátil -propu lsora dupla, cada uma com um átrio e um 
ventrículo, separados po r tecido fibroso. 
 É formado pelo tecido muscular estriado cardíaco, q ue constitui a camada média ou miocárd io. A camada interna chama -se 
endocárdio, e a camad a externa, epicárd io. Este conjunto é revestido pelo peri cárdio (bolsa fibrosa). 
 
ONDA P → De spolarização atr ial, seguida da 
sístole atr ial. Propagação da atividade elétrica nos 
átrios (Hipertrofia atrial causa a umento na altura 
e/ou duração da onda P) 
COMPLEXO QRS → Despo larização ventricular, 
seguida da sístole ventricular . Pro pagação d a 
atividade elétrica nos ventrícu los 
ONDA T → Repolari zação ventricular . 
Relaxamento d os músculo s ventriculare s (Sua 
inversão indica proc esso isquêmico) . 
ONDA U → Repolarização ve ntricu lar tardia . Dificilmente registrada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O coração não é co mo os músculos e squeléticos, que precisam de uma ord em do sistema nervoso , acetilcolina, etc, ele é 
independente d o sistema ner voso centra l. E le po ssui o No do Sinoat rial ou Marcap asso que envia o potencial de ação. Formado 
por tub os auto -excitáveis, não p recisa de estímulo s externos p ara se de spolarizar. As fi bras de marcap asso geram potencial de 
ação e enviam aos miócitos d os át rios e as fibras do nodo átrio ventricular localizad as próximas ao septo inter ventricular. N este 
local, o potencial de ação sofre um retardo e depois é enviado às fibras de Hiss que são fibras de conduçã o rápida. Essas fibras 
estão loca lizadas entre os ventrículos. A seguir, o potencial de ação é enviado as fibras de Pu rkinje que estão em ín timo con tato 
com os miócitos d os v entrículos, quando estes recebe m os potenciais de ação eles se co ntraem, é a sísto le ventricular. Quando 
os átrios recebem os potencia is de ação eles se contarem, é a sístole atrial. 
 Portanto, os átrios recebem os potenciai s elétricos antes dos ventrícu los, porque quan do os potenciais chegam eles so frem 
um pequeno atraso porq ue as f ibras são menores, o que dá um retardo. Então, os mió citos dos átrio s se contraem lig eiramente 
antes do que os miócito s dos ventrículo s, por isso dizem que o co ração é uma bomba dupla. 
 
Potencial de Ação Card íaco: 
1) Despolar ização e polariza çã o invertida, com g eração de um PA, mar cado pela abertu ra dos can ais ráp idos de Na +
 
voltagem dependente s. Influ xo de Na+, passando o potencial de membrana d e negativo para positivo. G era a onda 
despolarizante. 
2) Despolar ização induz a abertura dos can ais de Ca+ + e o influxo d o íon para a fibra. 
3) Repolarização, co m fecham ento do s canais de Na+, abertura d os canais de K+ e ativação da b omba de Na+K+ATPase. 
 
Ciclo cardíaco ou Fases d a Contraç ão Cardíaca: 
 Ciclo cardíaco é o ciclo completo de contração (sí stole) e relaxamento (diástole) das câmaras cardíacas 
batimento cardíaco . 
1) Enchimento ventricular passivo : Desac eleração importan te do fluxo AV. A s válvulas AV se abrem (80 % do enchimento 
ventricular o corre nessa fase). Temos as veias enchendo o s átrios (ativamente) e ta mbém o s ventrículos (passivamen te, pois as 
valvas atrioventricu lares estão abertas) até 80% de sua ca pacidade. Chega um momento q ue os át rios tem sua capacidade toda 
preenchida e a pressão a umenta da e então ocorre a sua contração. 
Micção: Quando a bexiga está cheia de urina o músculo se distende, e stimulando as fibras sensitivas aferentes que vã o levar u m 
sinal elétrico até a medula espinhal . Da medula espinhal virá a resposta motora que é o au mento da motilidade, o relax amento 
do esfíncter uretral interno e a consciência da neces sidade de urin ar. 
 Se a pessoa responder “sim ” e for urinar, o correrá o relaxamento d o esfíncter uretral externo e a micção. 
 Se a p essoa responder “n ão” e optar pela retenção u rinária, ocorrerá contração do esfíncter uretral exte rno e refluxo urinário 
para a bexiga, l evando toda a sujeira da uretra par a dentro da bexiga, o q ue é u ma das gr andes causas d e infecçõ es urinárias nas 
mulheres. Ex: Infecção urinária baixa = Cistite. 
 
Rim: Possui uma parte externa ch amada de Córtex Renal, e uma parte mais intern a chamada medula renal. 
A unidade funcion al do rim (on de ocorre a filtração e forma ção da urina) é chamada de néfron. O s néfrons e stão arrumad os 80% 
na região do córtex renal e 20% na região da medula renal. 
 
NÉFRON É COMPOSTO POR: 
Corpúsculo Renal: 
- Rede capilar ou Glomé rulo Renal 
- Cápsula de Bowman 
Túbulos Renais: Túbulo Contorcido proximal; Alça de Henle (Desc endente e Ascendente); Túbulo Contorcido Distal que 
desemboca no Ducto Coletor. 
 
Formação da ur ina nos néfrons: 
 A filtração do sangu e o corr e no glo mérulo renal (rede ca pilar) e na Cápsula de Bowma n (on de é recolhida a urina pr imária). E 
a formação da urina final ocorre nos túbu los renais. 
 O sangue que será 
filtrado no néfron chega 
através da arteríola 
glomerular aferente. 
Esse sangue vem d o 
ventrículo esquerdo do 
coração através da 
Artéria Aorta, Artéria 
Abdominal, Artéria 
Renal q ue se divide nos 
rins o riginando várias 
outras artérias até 
chegar às Arteríolas 
Glomerulares Eferentes. 
Esse sangu e chega ao 
Glomérulo Renal com 
uma grande pres são que 
irá facilitar a 
ultrafiltração dosangu e. 
 As substâncias que 
passam para a cápsula 
de Bowman atravessam 
uma membrana ou b arreira de filtra çã o formada pelas c élulas dos cap ilares glomerular es (end otélio) e pelas células que for mam 
a cápsula de Bowman (podócitos = filtração seletiva). Essa barreira não permite a pa ssagem de células grandes e altamente 
carregadas eletricament e: ela é seletiva em relação ao tam anho e a carga das substâncias. 
 A urina que é formad a na Cápsula d e Bowman cha ma -se urina primária. Essa urina p rimária passará pelo Túbulo Conto rcido 
Proximal e sofrer alteraçõ es transformando -se em urina isosmótica. 
 A Arteríola Eferente dará origem à ou tra rede cap ilar, chamada de capilares p eritubulares. Esses capilares peritu bulares vão 
fazer uma rede capilar em torno dos túbulos conto rcidos, para fazerem trocas co m esses túb ulos, porque a filtração do 
glomérulo é fa lha. Mu itos elemento s que p recisam ser lan çados no s túbulos para formar a urina não são lançados, enquan to 
outros qu e são importan tes ao nosso corpo são lançados para serem posterior mente jogad os fora n a urina . Porta nto, haverá 
trocas entre os túb ulos renais e os cap ilares peritubulares p ara a formação d a urina final. E sse sistema de trocas ocorr e por: 
a) Reabsorção: Passagem d e uma substância que está nos túbulos renais para os capilares peritubu lares e posteriorm ente 
para a veia renal, voltando para o n osso organismo. Ex: Aminoácidos, glicose, Na+, Cl- e H2O (no tú bulo contorcido 
proximal) 
b) Barreira mucos a gástr ica: É formada por células cervicais muco sas e células superfici ais que secretam um muco “p egajoso” 
rico em íons bicarbon ato (HCO-
3) que protege a mucosa gá strica contra o ácido clorídrico . 
- Esvaziamento lento do estômago : 
a) 1° - O bolo alimentar é transformado em quimo ácido e ch ega ao antro. A gastrin a é liberada e au menta os movimentos 
peristálticos nesse local, pro movendo o relaxa mento do esfín cter pilórico. Ocorr e a liberação de uma p equena quan tidade de 
quimo no duo deno. 
b) 2° - Achegada do quimo n o duodeno promove a liberação dos seguintes hormônios: Secretina, Colecistocina, Peptideo 
inibidor Gástrico (GIP) e A cetilcolina (ACh) qu e inibem a gastrin a e promovem o fechame nto do esfíncter pilórico. 
c) 3° - Após a d igestão de gor dura, proteína e carboidratos no duod eno, o processo se reinicia. 
 
E∙ Secreção Biliar: 
 Bile – produ zida pelas célu las hepáticas (fígad o) e ar mazenada na vesícula b iliar. Composta por sais minerais, colesterol, 
bilirrubina e biliverdina. É libe rada quando o quimo chega ao duodeno, onde é liberad o a coleci stocina e a secretina q ue atu am 
no pân creas promovendo a liberação da secreção alcalina e nos ductos hepáticos promovendo a liberação d a bile para o canal 
colédoco. 
 Uma das grandes funções da bile é emulsificar as gord uras, quebrand o -as em pedaços menores deno minados de micelas. 
Dessa man eira, facilitando a açã o das enzimas lipases e a absorção de gordura. Por isso, o indivíduo que retira a vesícula biliar 
continua produzindo bile, mas não tem o local que a armazena, p ortanto liberará menor quantidad e de b ile no quimo ácido. 
Essa pes soa precisa ingerir ali mentos com p equenas porções d e gord ura p ara evitar f ezes engorduradas ou esteatorréia , já que 
ela não consegue fazer a d igestão e a absorção de gordura, já que sem a bile a ação das lipases (que digerem as go rduras) é 
prejudicada. 
 Colecistocinina ou CCK – Estimula o pâncreas para qu e ele libere as suas enzimas, causa fortes contra ções na vesícul a biliar e 
relaxamento do esfínct er de Oddi (fica fech ado para impedir a secreção biliar de sais). 
 No intestino delgado ocorrem os movimentos p eristálticos de mistura ou segmentares, que são movimento s mais suaves e 
que têm como função mistura r o alimento com a s enzim as digestivas e facilitar a digestão e absorção d os nutrientes. 
 
G∙ Intestino Grosso: 
Função de absorção d e água e eletrólitos d as fezes; e lubrificação d as fezes, facilitand o seu trânsito e a eliminação pelo ân us. 
Apresenta movimento s peristálticos fort es, denominados “ movimentos de ma ssa”, que empu rram as fezes em direção ao ân us. 
- Reflexo da Defecação: 
O reflexo d e defecaçã o é inic iado quando a parede d o reto se estend e → Reflexo p arassimpático → Contração da par ede do 
sigmóide e do reto e r elaxamento d o esfíncter anal . 
OBS: O controle do esfíncter anal externo é controle volun tário , se a defecação é interrompida; o reflexo pára at é o p róximo 
movimento de ma ssa. 
 
SEGUINDO AS DIC AS DA PROFESSORA: 
1) Sistema nervoso 
2) Glândulas Adrenais (ou Supra -Renais): 
 São glândulas endócrinas q ue se localizam acima dos rin s. São duas glândulas endócrinas separad as, a parte interna é a 
Medula da Adrenal (gânglio do sistema nervoso simpático totalmente modificado, onde ocorre liberação de Acetil colina) e a 
externa é o Córtex ad renal (dividido em três zonas). 
 Dentro da Medula Adrenal ocorre u ma sinap se entre o neurônio pré -gan glionar vindo da medula espinhal que gera u ma 
resposta motora e u ma desp olarização no neurô nio pós -ganglionar modifi cado, as cé lulas cro mafins. As célula s cromafins são 
neurônios p ós-ganglion ares modificado s que vão liberar noradrenalina e adrenalina (80% de toda a adrenalina do nosso 
organismo), que são as catecolaminas, na circulação sanguínea. Essa liberaçã o acontece p rincipalm ent e em situ ações de 
estresse e gera uma de scarga adrenérgica, u ma resposta ao estresse. 
 A Medula da Ad renal é re sponsável pe la de scarga adr enérgica, isto é: liberação d e grande quan tidade d e adrenalin a em 
situações de estresse. N esse caso a adrenalin a é lan çada diretamente na corrente sanguínea e causa os sintomas do estresse: 
sudorese, taqu icardia, palid ez, tremores, etc. Junto com a ad renalina, o hormônio cortisol também é liberad o no estresse para 
proteger o organismo do s efeitos negativos de ssa sit uação. Outra via para ocorrer a d escarga adrenérgica é atra vés do momento 
em que o estr esse atin ge o Sistema Nervoso C entral Sup erior, o encéfa lo, atingind o também o e ixo hipotá lamo -hi pofisário, 
atingindo a a drenal. A adrenal faz a descarga adrenérgica. O estresse é defesa, prepara- se o organismo para luta ou fuga, porém, 
o estresse crônico provo ca diversas doenças p rejudiciais ao nosso corpo. 
 O Córtex da Adrenal te m u ma grande caracter ística: todos os seus hormônios são dependentes do cole sterol e são 
denominados hormônios corticóides. Ele possui uma divisão em três zonas: zona glomerulosa, secretora dos 
mineralocorticóides, zon a fasciculad a, secretora dos glicocorticóides, e zo na reticulada , secretora dos and rogênios. Essas zonas 
necessitam todas de um mesmo substrato , o colesterol livr e, a diferença entre ela s está nas enzima s, cada uma tem a s suas. 
 Tem a forma ap roximada de um con e truncado. Apresenta u ma base (superior), um ápice (inf erior) e faces (esternocostal, 
diafragmática e pulmonar). Sua maior po rção se encon tra à direita do plano mediano. Fica disposto obliquamente, de tal forma 
que a base é mediale o áp ice é lateral. N a base encontramos os vasos da b ase do coração (vasos por onde o sangue chega e sai 
do coração). Está localizado na região chamada mediastino médio (no meio do s pulmões). 
 Os Átrios são separados ent re si por septo s musculares. O mesmo ocorre entre ventrículos. 
 
Morfologia interna do coração: A cavidade cardíaca a presenta septo s, subdividind o-a em quatro câmaras: 
a) Septo átr io-ventricular (direito e esquerd o): são também 
chamados horizontais, divide o coração em d uas porções, superior e 
inferior. 
Estes septos são provido s de dispositivos que permitem a passagem 
do sangue dos átrios pa ra os ventrículo s: são as válvulas 
atrioventriculares. A válvula é formada por uma lâmina de tecido 
conectivo denso recoberta pelo endocárdio. A direita recebe a 
denominação de válvula tricúspide e a esquerda é conhecida como 
válvula b icúspide o u vál vula mitral. Na A. Aorta t emos a valva aórtica 
(VE), e na A. pulmon ar temos a valva p ulmonar (VD), estas duas são as 
semilunares, são mai s simple s e se fecha m após os ventrí culos ejetar em 
o sangue para os átrio s. 
Essas valvas imped em que o s angue retorne ao s átrios por possuírem 
cordas tendíneas qu e s e liga m à músculos pap ilares nos ventrícu los, que 
controlam a abertura e o fechamento das val vas. Quando o sangue vem 
do át rio e pas sa p ro ventrículo a válvula atrioventricular está aberta, 
mas quando o ventrículo vai se contrair ela se fecha par a aumentar a 
pressão no ventrículo e impedir o refluxo do sangue. S e a pess oa ti ver 
um d efeito na válvula bicúspi de, ocorrerá sempr e o refluxo de sangue para o átrio, fazendo com que pouco sangue chegue até 
as células, podendo gerar até mesmo morte c elular (por falta de O 2 do sangue). A p essoa terá seu débito cardíaco dimi nuído. Os hormônios d a Zona Glomerular ou Glomerulosa são produzidos através da transformação do colesterol em h ormônios 
mineralocorticóides. E sses ho rmônios contro lam os níveis d e sódio, cloreto e potássio n o organismo. A aldostero na é o principal 
hormônio mineralocorticóid e dos seres h umanos. A aldostero na atua nos rins, nos túbulos distais, p ara aumentar a reabsorção 
de íons Na+ e a excreção d e íons K+. 
 Os hormônios da Zona Fascicula r são prod uzidos através da transformação do colester ol em hormônios gli cocorticóides. Esse s 
atuam no metabolismo da glicose promovendo a hiperglicemia. O cortisol é o principal glicocorticóide humano. E le p romove 
maturação ao f eto; é o hormônio d a vigília; inibe o sistema imunológico – imunossupressão - durante o estresse inibindo a 
interleucina e a proliferação de histamina e d e serotonin a dos mastócitos e das plaquetas (ele é an tiinflamatório); diminui a 
síntese de proteína s (princi palmente a sínte se de colágeno q ue estimula a cicatrização); estimula a gliconeo gênese e o 
armazenamento do glicogênio (aumenta a lip ólise, diminu i a sensibilidade à in sulina no t ecido adiposo); faz inibição da forma ção 
óssea (diminui a p rodução de osteoblastos pela queda da absorção de Ca+ + intestinal). OBS: A cortisona é um hormônio 
produzido em laboratório q ue funciona como ago nista do cortisol, copiado sua fór mula. Ela se liga no s rec eptores do cortisol e 
provoca os m esmos efeitos dele. Se uma pessoa tem estresse constante, terá inib ição do sistema imun ológico sempr e, o q ue é 
prejudicial. Po r esse motivo, após gran des estr esses a pessoa geralmente fica com al gum pro blema de saúde. A pes soa q ue usa 
cortisona muito tempo p ode ter osteoporo se, diab etes, hipertensão, ed emas, diminu ição da permeabilidade vascular, etc. 
 A secreção do cort isol é r egulada pelo eixo hipotá lamo -hipofisário pelo mecanismo de feedback negativo. O h ipotálamo libera 
o fator CRH que vem até a adenohip ófise e esti mula a li be ração do AC TH. O A CTH vem até a zona fascicular e estimula a 
liberação do cortisol, que vai ao tecido alvo e promove a resposta. Qu ando o cortisol está alto, ele faz feedback negativo no 
hipotálamo e na ad enohipófise, diminuindo o s níveis de CRH e d e ACTH. 
 Os hormônios da Zona Re ticulada são produ zidos através da transformação de col esterol em androgênios ou esteróides 
sexuais, são os androgênios adren ais. Em mulh eres contri buem para o impulso sexual (libido) e e m homens de sempenham a 
formação das carac terísticas sexuai s secund árias (barba, bigod e, hip ertrofia das cordas vocais, etc) e o cresci mento e 
escurecimento da r egião escro tal e peniana n a puberdade . Após a pu berdade eles p erdem a importâ ncia, já q ue a síntese de 
testosterona nos testículos é muito maio r. Os principai s androgênios sexuais são: testosterona e DHEA. 
 OBS: Se a pe ssoa ti ver excesso d e hormônios corticóides, ela pode g erar a Síndrome de Cushing , cujo s sintomas são: gan ho de 
peso, face em lua cheia, estrias cor d e rosa no abdome, retar do no crescimento da criança, pernas finas, atraso na maturação 
sexual, fadiga, fraqueza e alt erações cutân eas. 
3) Hipertensão 
4) Eritropoese (for mação de hemácias ou e ritrócitos 
5) Anemias 
6) Débito cardíaco 
7) Válvulas Cardíacas 
8) Sistema Renina- Angiotensina 
9) Controle Neural do Sistema Respirató rio 
10) Trocas gasosas e a m embrana Hem atorespiratór ia 
11) Funções d o Sistema Renal e dos rins 
12) Aspectos Mor fológicos do Sistema R enal 
13) Néfron – Partes do né fron e a formação da urina. 
14) Digestão e absor ção de gor duras e a ação d a Bile 
15) Estômago – Ácido C lorídrico

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