Ergonomia Métodos Técnicas I

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
1
Abordagem sistêmica da Ergonomia
Conceito de Sistema
Sistema é um conjunto de elementos (ou subsistemas) que se interagem entre si, com um objetivo comum e que evoluem com o tempo.
Componentes de um sistema
 fronteira – são os limites do sistema que pode ter uma existência física, como parede de uma fábrica ou como pode ser apenas uma delimitação imaginária para efeito de estudo, como a fronteira de um posto de trabalho.
 subsistemas – são os elementos que compõem o sistema.
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
2
 entradas (“inputs”) – representam os insumos ou variáveis independentes do sistema.
 saídas (“outputs”) – representam os produtos ou variáveis dependentes do sistema.
 processamento – são as atividades desenvolvidas pelos subsistemas que interagem entre si para converter as entradas em saídas.
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
3
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
4
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
5
Tabela 2.2 - Vantagens comparativas entre o homem e a máquina,
para efeito de alocação de funções no sistema homem – máquina.
Tabela 2.2 - Vantagens comparativas entre o homem e a máquina,
para efeito de alocação de funções no sistema homem – máquina.
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
6
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
7
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
8
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
9
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
10
Homem versus Máquina
Todos os fatores apresentados podem ser resumidos da seguinte forma: “O homem tem a característica da flexibilidade, mas não pode esperar dele um desempenho de forma consistente (constante, uniforme) enquanto a máquina tem a característica da consistência, contudo sem a flexibilidade”.
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
11
Fatores que influem na alocação homem versus máquina
As vantagens relativas do homem e da máquina apresentadas anteriormente servem apenas como uma indicação inicial do que pode ser feito, elas devem ser analisadas à luz de outros fatores que influem na decisão, tais como:
 otimização – a escolha da melhor solução para um caso particular deve ser analisada quanto à sua influência no contexto mais geral
 economia de escala – equipamentos multifuncionais
 conjugação de fatores – disponibilidade, custo, confiabilidade, facilidade de reposição e manutenção, peso, potência , gastos energéticos, etc
 mudanças tecnológicas – novos produtos
 comportamento humano – motivação, treinamento, idade, sexo, trabalho em grupo
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
12
Problemas de Automação
 a automação não produz resultados imediatos;
 a automação aumenta as necessidades de treinamento;
 o operador fica menos ativo.
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
13
Desenvolvimento de Sistemas
 definição de objetivos e critérios – fabricação de mesa (objetivo); peso, material, finalidade, dimensões, preço (critérios).
 definição de subsistemas – características humanas e demais sub-sistemas técnicos. Ex.: mesa microcomputador – sub-sistema humano (usuário); sub-sistema técnico (componentes da mesa).
 coleta de informações - banco de dados, conhecimentos pessoais, bibliografias especializadas.
 formulação de alternativas – diversas combinações possíveis entre os diversos elementos. Ex.: mesa micro (madeira, fórmica).
 seleção de alternativas – construção de modelos em escala reduzida.
 avaliações e testes – protótipos em escala natural.
 configuração final – correções ou aperfeiçoamentos necessários.
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Otimização e subotimização de sistemas
Normalmente, o projeto de um sistema é dividido em partes, cada uma sob responsabilidade de uma equipe. Se cada equipe procurar otimizar a sua parte, serão produzidas diversas soluções subótimas. Entretanto, quando essas soluções subótimas forem conjugadas entre si, dentro do sistema global, não significa necessariamente que a solução desta última seja ótima. 
Ex.: motor de 200HP de potência versus carroceria de 50 HP
A subotimização ocorre freqüentemente devido à consideração errônea da fronteira do sistema. Ou seja, a solução ótima é procurada dentro de um espaço limitado, inferior ao sistema, ou por julgamentos errados sobre a verdadeira fronteira do sistema.
A fronteira nem sempre está ligada à área física. Pode referir-se, por exemplo, aos aspectos organizacionais da produção ou ao relacionamento humano entre equipes.
Ex.: Trabalho de escritório
14
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) consiste em análises completas qualitativas e quantitativas que permitem a descrição e a interpretação do que acontece com o trabalhador. Tem como objetivo adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas destes trabalhadores e implantar sistemas de prevenção que podem trazer resultados na redução de custos com saúde, acidentes e melhorias no desempenho operacional. Assim, abaixo são descritas as etapas que constituem a metodologia em ergonomia:
Análise da demanda – Demanda é a descrição de um problema ou uma situação problemática que justifique a necessidade de uma ação ergonômica. A análise da demanda procura entender a natureza e a dimensão dos problemas apresentados.
Análise da tarefa – Tarefa é um conjunto de objetivos prescritos, que os trabalhadores devem cumprir e que corresponde ao planejamento do trabalho. A análise da tarefa verifica as discrepâncias entre o que é prescrito como tarefa e o que é executado na prática.
15
*
Ergonomia: Cap. 2 – Métodos e técnicas em Ergonomia
Fonte: Iida, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. Blücher, 2005.
Análise da atividade – Atividade refere-se à maneira como o trabalhador procede para alcançar os objetivos que lhe foram atribuídos. Ela é influenciada por fatores internos e externos. Os fatores internos são caracterizados pela formação, experiência, idade, sexo e outros. Os fatores externos referem-se às condições em que a atividade é executada sendo classificados em três tipos principais: conteúdo do trabalho (objetivos, regras e normas); organização do trabalho (constituição de equipes, horários e turnos); e meios técnicos (máquinas, equipamentos, arranjo e dimensionamento do posto de trabalho, iluminamento, ambiente térmico).
Formulação do diagnóstico – O diagnóstico procura descobrir as causas que provocam o problema descrito na demanda, como por exemplo, treinamento insuficiente, manutenção deficiente em máquinas, sinalizações mal interpretadas, erros de dimensionamento do posto de trabalho e outros.
Recomendações ergonômicas – referem-se às providencias que deverão ser tomadas para resolver
o problema diagnosticado e devem ser claramente especificadas, descrevendo-se todas as etapas necessárias para resolver o problema.
16
*