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Trabalho de penal

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TRABALHO DA DISCIPLINA DIREITO PENAL - LEGISLAÇÃO ESPECIAL
ALUNA: Luiz Henrique Evangelista dos Santos
E
Rose Mary da Silva Pires
Caso Concreto setembro de  2015
ALEGAÇÕES FINAIS
Rio 21/09/2015
Segunda feira
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA 5ª VARA CRIMINAL DO RIO DE JANEIRO
Processo nº 00000.-00.0000.0.00.0000
Ticio, Caio,Mario e João, já devidamente qualificados nos autos em epígrafe, que lhe move a Justiça Públicapor seu advogado que esta subscreve, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência , com fundamento no artigo 403 do CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas, apresentar
ALEGAÇÕES FINAIS
DAS PRELIMINARES
I - Da violação ao princípio da ampla defesa e do contraditório :
Art 5º ,LV da CF/88
Como se pode observar neste caso em comento, houve violação ao princípio constitucional concedido pela Carta Magna a todo cidadão brasileiro, que é a garantia de poder oferecer resposta defensiva à acusação imposta , tomar ciência da acusação , bem como contradizê-la. Tal princípio foi brutalmente violado, conforme denuncia de fls..., onde claramente se pode ver que a empresa sequer foi notificada a cerca do quantum do tributo suprimido ou reduzido. 
Portanto, houve cerceamento de defesa e total violação a uma garantia Constitucional de ampla defesa e contraditório. Com base neste entendimento, não se deve prosperar o pleito ministerial.
II - Da inépcia da denúncia em face da não individualização das condutas dos sócios na forma do art. 41 do CPP
Diante da peça vestibular ministerial, não restou a devida individualização das condutas delitivas dos acusados nas práticas delitivas enumeradas na denuncia.
É sabido que a denuncia conforme preconiza o art. 41 do código de Processo Penal deverá a exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias, entendendo-se portanto,que a denuncia deve ser clara e não de forma genérica no que diz respeito a conduta de cada um dos acusados.
Com base neste entendimento, ao analisar a denuncia, podemos concluir que a mesma não traz à Luz a verdade real dos fatos para incriminar os acusados, fazendo apenas uma denuncia generalizada envolvendo todos os acusados na mesma conduta sem que ao menos mostrasse de forma clara a participação e contribuição de cada um para o cometimento de tais crimes. Sendo assim fica impossível com base nesta denuncia ministerial genérica a devida identificação de cada agente em sua participação no crime.
Portando a denuncia deve ser rejeitada por se tratar de uma denuncia inepta de forma genérica, sem que se possa fazer a devida apuração dos fatos e exercer a justiça que se espera.
Conclui-se, portanto, que se o crime no qual pretendem incutir o acusado, necessita de dolo específico para sua finalização e dos autos não se retira nada que o comprove, A INICIAL É INEPTA POR FALTA DE CARACTERIZAÇÃO DO ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO.
III - DOS FATOS : 
Trata-se de denúncia formulada pelo Ministério Público Federal pela prática dos crimes, do art 1º, incisos I,II,III, da Lei nº8.137/90, 30 vezes c/c art 71 do Código Penal (crime continuado) , de crimes de pertinência a grupo criminoso organizado( Lei nº 12.850/2013) , de crimes de evasão de divisas na forma do art 22 parágrafo único(1ª e 2ª parte) da lei 7.492/86 , 30 vezes, em concurso material  com art 1º da Lei 9.613/98(Lavagem de Dinheiro);
Segundo a denúncia os  réus Tício, Caio,Mário e João, sócios gerentes de uma sociedade empresária de prestação de serviços de engenharia foram denunciados  pelo fato de SUPOSTAMENTE no período de abril a dezembro de 2005,de forma estruturada e através de divisão de tarefas, com vontade livre e consciente de reduzir tributos para aumentar a lucratividade de sua empresa, terem emitido mensalmente notas fiscais com o valor inferior ao valor real da prestação de serviços;
O quantum obtido com a redução de tributos foi transferido para a empresa de um doleiro conhecido e transferida para o exterior ,onde foi depositado em contas bancárias em paraíso fiscal. Observa-se que os valores mantidos no exterior apurados durante a fase investigatória eram inferiores a 100 mil dólares  no dia 31 de dezembro de 2014.
Conforme a inicial acusatória  as provas da prática dos referidos atos ilícitos foram obtidas através de interceptações telefônicas autorizadas pelo juiz natural da causa, tendo sido renovadas sucessivamente pelo prazo de 12 meses, sendo que o delegado da polícia federal que conduzia o processo investigatório terceirizou os serviços de interceptação para agentes da ABIN;
A notitia criminis foi levada ao conhecimento do membro do Ministério Público Federal através de procedimento investigatório conduzido pelo delegado da polícia federal e pelo auditor fiscal da Secretaria da Receita Federal em setembro de 2015, não sendo a empresa sequer notificada a cerca do quantum do tributo suprimido ou reduzido;
O ilustre membro do  Parquet  ao receber a notitia criminis ,ofereceu a denúncia contra os sócios pela violação dos tipos penais retromencionados
IV – DO MÉRITO :
Não merece ser acolhida o pleito acusatório, posto que a autoria delitiva de cada um dos sócios não restou demonstrada nos autos. 
O Nobre Representante do Ministério Público, de acordo com a denúncia e as suas Alegações às fls. .... dos autos, pretende imputar aos Réus as sanções do Art. 1º ,I, II,III da Lei 8.137/90 c/c art. 22§ único da Lei 792 c/c com a Lei 12.850 de 2013 que trata da organização criminosa art 1º da Lei 9613 sobre lavagem de dinheiro.
É oportuno esclarecer que em nenhum momento a peça vestibular ministerial, nem mesmo a Instrução criminal, restou comprovada ao dolo dos acusados em organizar-se para prática em conjunto das condutas delitivas expostas na denuncia.
Fato este que traz todo respaldo para desclassificação para conduta de organização criminosa que pudesse atribui-lhes ainda nesta peça tipificação por omissão própria, com o dolo ("animus rem sibi habendi"), como elemento subjetivo do tipo do crime em questão.
A materialidade do suposto crime não está de forma nenhuma comprovada nos autos.
Atribui-lhes ainda nesta peça tipificação por omissão própria, com o dolo ("animus rem sibi habendi"), como elemento subjetivo do tipo do crime em questão, o qual não ficou provado.
Desta forma não resta configurado o tipo penal de organização criminosa, devendo ser totalmente afastada. 
Observa-se que a denuncia é totalmente tendenciosa, pois a própria traz a informação do quantum que fora depositado em contas do exterior, valor este que é autorizado por Lei, sem que possa ser considerada conduta criminosa. O valor apurado como prova que o Ministério publico apresenta nos autos não pode ser considerado crime baseando-se neste valor equivalente a menos que 100 mil dólares.
Sendo assim, o valor aplicado pelos acusados no exterior é lícito e isento de multa e da necessidade de comunicação de saída, ou seja, de autorização para tal,não pode ser caracterizado crime previsto no art.22 e seu § único da Lei 7.492/1986.
Assim, impõe-se a absolvição dos Acusados , com base no art386, VII do CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, dada a clara ausência de provas de autoria do delito.
Entretanto, ainda que se reconheça a culpabilidade dos acusados , exercício que se faz por puro amor ao debate, te –se evidente a necessidade de afastar a causa de aumento de pena.
Também deve ser levado em consideração que em caso de condenação dos acusados , deve ser imputada a eles a pena no mínimo legal. Isso porque os acusados são réus primários e apresenta bons antecedentes , sem a presença de condições qualificadoras ou agravantes que justifiquem pena acima do mínimo legal.
V – DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, requer a Vossa excelência 
 Que seja reconhecida e acolhida a reliminar de de violação a garantiaconstitucional da ampla defesa a e o contraditório para gerar a nulidade processual com base no cerceamento de defesa; ART.564 IV do Código de Processo Penal
Que seja acolhida a Preliminar de Inépcia para rejeitar a denuncia com base na falta de identificação da individualização da conduta e participação de cada indivíduo na suposta prática criminosa, por se tratar de denuncia genérica
Que seja julgado improcedente o pedido ministerial, absolvendo-se os réus nos termos do art.386, VII do código de processo penal, como medida de inteira justiça;
Subsidiariamente , requer seja fixada a pena base no mínimo legal, afastada a causa de aumento de pena, e que o regime seja o mais brando ;
Requer ainda no caso de indenização na esfera cível, que a mesma seja o mínimo e a concessão do direito de recorrer em liberdade.
Termos em que
Pede deferimento
Rio de Janeiro 21 de setembro de 2015
Bárbara Regina da Silva Gonçalves
OAB/123456
Walniria Walcimar Oliveira Martins
OAB/RJ 456.789
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