Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PIELONEFRITE (OLIVEIRA, S, C, A, 2017) Conceito A pielonefrite é uma inflamação renal provocada pela ação de bactérias nos rins e nos ureteres, os ductos pelos quais a urina chega até a bexiga. Na maioria dos casos, o agente infeccioso se instala inicialmente na uretra e na bexiga, que formam o chamado trato urinário inferior, e, por falta de tratamento adequado ou por conta de outros fatores de risco, alcança os ureteres e os rins. Essa inflamação pode causar lesões que comprometam as funções renais, risco de a bactéria ganhar a circulação e se espalhar por todo o organismo. (THOMAS, 2005). Etiopatogenia A pielonefrite é frequentemente causada por bactérias Gram-negativas que são flora normal no intestino. Normalmente os ureteres não recebem urina de volta da bexiga, devido a mecanismos anti-refluxo. Contudo se estes mecanismos devido a anomalias congénitas ou a inflamação não forem eficazes, o refluxo vesicoureteral de urina pode transportar bactérias que infectem a bexiga ou a uretra para o rim. Outra condição que frequentemente leva à pielonefrite é a obstrução do ureter. A obstrução pode ser devida a litíase renal, ou nos idosos do sexo masculino a hiperplasia benigna da próstata, pode provocar suficiente obstrução também. Nessa situação, a estase da urina acima da obstrução permite o crescimento bacteriano, que normalmente seria impedido pelo fluxo constante. Manifestações Clínicas: Quando as bactérias atingem o rim, elas provocam no local um processo inflamatório e infeccioso; O rim aumenta de tamanho; A região lombar se torna muito sensível a qualquer toque ou batida e a dor lombar ou no flanco torna-se constante; Acompanhada de febre (> 37,5º C) e calafrios; A urina sai em pequenas quantidades, muitas vezes ao dia, sempre ardendo muito; Pode ocorrer gotejamento de sangue no final da micção; Urina torna-se mal cheirosa, turva e apresenta grumos no seu interior; Pode haver queixas digestivas, como náuseas, vômitos e anorexia; Desânimo; Canseira; Febre; Dor lombar a punho-percussão; Dor à palpação abdominal; Diagnóstico Clínico Dor lombar; Diagnóstico Laboratorial Ultrassonografia; Análise laboratorial da urina; Hemograma; Referências Bibliográficas http://www.fleury.com.br/saude-em-dia/dicionarios/doencas/pages/pielonefrite https://www.abcdasaude.com.br/nefrologia/infeccao-urinaria-pielonefrite https://www.mdsaude.com/2009/01/pielonefrite-infeccao-dos-rins.html Revista Médica de Minas Gerais 2008; 18(3 Supl 4): S59-S62 Alterações Celulares Pielonefrite IMAGEM 1: Pielonefrite Figura 1: Apresenta folículo linfoide com centro germinativo, túbulos atróficos e glomérulo hialinizado; Fonte: Estácio de MCP-2017Fig. 1 Figura 2: Ilustra infiltrado inflamatório intersticial difuso formando folículos linfoides e atrofia tubular; IMAGEM 2: Pielonefrite Fig. 2 Fonte: Estácio de MCP-2017 Figura 3: Mostra espessamento fibroso do folheto parietal da cápsula de Bowman; IMAGEM 3: Pielonefrite Fig. 3 Fonte: Estácio de MCP-2017
Compartilhar