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Hanseniase ETIOLOGIA + EPIDEMIOLOGIA + PATOGÊNESE -> 1 PESSOA =Ric FORMAS CLÍNICAS E QUADRO CLÍNICO GERAL -> 2 PESSOAS= Glenda e Zílio EPISÓDIOS REACIONAIS -> 1 PESSOA= Marina DIAGNÓSTICO -> 1 PESSOAS = Cleice TRATAMENTO, VACINAÇÃO, PREVENÇÃO, MAPA, CONCLUSÃO - > 2 PESSOA Bruno e Raira Reações Hansênicas Definição Episódios reacionais são quadros agudos, que ocorrem de modo súbito, interrompendo a evolução crônica da hanseníase. Constituem, geralmente, em exacerbada reação inflamatória, localizada ou sistêmica, que pode culminar em algumas complicações. MS, 2002 Complicações como acometimento dos nervos periféricos que podem gerar lesões definitivas e comprometimento físico. Por isso requer cuidado e atenção na sua condução. Fatores associados Causa espontânia Puberdade; Gestação; Stresse físico e/ou psicoógico; Uso de drogas. FOSS, 2003 Tipos de reações hansênicas Reação do tipo 1 ou Reação Reversa; Reação do tipo 2 ou Eritema Nodoso Hansênico. FOSS, 2003 Reação Reversa Associado a reação de hipersensibilidade; Lesões dermatológicas: manchas ou placas, infiltração, alterações de cor; Comprometimento de lesões já pré-existentes; Neurite* Descamação das lesões. FOSS, 2003 SBP, 2010 Reação Reversa Fonte: Ministério Da Saúde Guia Prático Sobre A Hanseníase. Acessado em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/22/Guia-Pratico-de-Hanseniase-WEB.pdf Eritema Nodoso Hansenico Associada à deposição de imunocomplexos; Maior frequência em multibacilares; Acontece durante a poliquimioterapia Lesão eritematosa nodosa:pápulas ou nódulos eritematosos dolorosas; Neurite, irite, episclerite e orquite; Simula quadro artrítico; Sintomas sistêmicos são mais presentes; Em geral as lesões antigas permanecem sem alteração. FOSS, 2003 SBP, 2010 Eritema Nodoso Hansenico Fonte: Ministério Da Saúde Guia Prático Sobre A Hanseníase. Acessado em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/22/Guia-Pratico-de-Hanseniase-WEB.pdf CLASSIFICAÇÃO -Classificação Imunológica de Ridley; -Classificação Operacional; OMS Tratamento Paucibacilares Multibacilares -Classificação de Madrid: Formas clínicas da hanseníase; Mais utilizada; Atende necessidade profissional. Existem várias formas para classificar a hanseníase. As mais utilizadas são a classificação de Madrid, a classificação imunológica de Ridley e Jopling e a classificação operacional. A classificação imunológica de Ridley e Jopling foi criada em 1966 e adotada principalmente para fins de pesquisa. Além dos critérios clínicos e bacteriológicos, leva em consideração a imunidade dentro de um espectro de resistência dentro do hospedeiro e requer a realização de exame histopatológico. A classificação operacional, é utilizada rotineiramente em saúde pública e pela OMS. É utilizada para fazer o tratamento. Os casos são classificados em paucibacilares, quando apresentam até cinco lesões cutâneas, e multibacilares quando contém mais de cinco lesões A classificação de Madrid é utilizada para definir formas clínicas de hanseniase. É a mais usada aqui no Brasil pois atende as necessidades clinicas do profissional que lida com a doença.V Nela são considerados dois polos estáveis e opostos: virchowiano ou lepromatoso e tuberculoide; e dois grupos instáveis: indeterminado e dimorfo, ou borderline. FORMAS CLÍNICAS Hanseníase Indeterminada (HI); Hanseníase Tuberculoide (HT); Hanseníase Virchowiana (HV); Hanseníase Dimorfa (HD); Forma Neural Pura. HANSENÍASE INDETERMINADA Caracteriza-se por máculas hipocrômicas ou áreas circulares de pele aparentemente normal, com distúrbios de sensibilidade; Não há comprometimento de troncos nervosos; Lesões localizadas em qualquer área do tegumento; Teste de Mitsuda positivo ou negativo; BAAR negativo. Essa forma caracteriza-se por máculas hipocrômicas ou áreas circulares de pele aparentemente normal, com distúrbios de sensibilidade. Em crianças, pode-se valer das provas da histamina e da pilocarpina, para melhor evidenciar as alterações neurológicas. Na hanseníase indeterminada, não há comprometimento de troncos nervosos e, portanto, não há ocorrência de incapacidades e deformidades. Bacilos não são vistos nos esfregagos de rotina e, por isso, esses casos não são contagiantes. A biópsia cutânea revela um infiltrado histopatológico inespecifico; podem ser visualizados linfócitos delimitando o ramúsculo nervoso e, rarissimos ou nenhum, bacilos no seu interior. Reação de Mitsuda em geral negativa. Constituem a matriz de todas as formas clinicas. Podem ter ou não duração efêmera. IMAGEM: Máculas hipocrômicas com limites poucoprecisos na face interna do cotovelo e que apresentam alterações da sensibilidade térmica, dolorosa e tátil, e hipoi-drose. Diagnóstico Diferencial Diagnóstico diferencial de hanseníase indeterminada Vitiligo Esclerose tuberosa VITILIGO máculas acrômicas circundadas por ligeira hipercomia Não há distúrbio da sensibilidade ESCLEROSE TUBEROSA macula hipocrômica, em forma de folha de figo. Não há distúrbio da sensibilidade. HANSENÍASE TUBERCULOIDE Máculas ou pápulas em pequeno número Forma e tamanho variados; Bem delimitados; Tom castanho; Alterção de sensibilidade; Baciloscopia negativa; Histopatologia revela granulomas tuberculóides; Reação de Mitsuda positiva; Maioria autolimitada; Considerados paucibacilares. IMAGEM: Extensa placa eritêmatoacastanhada,bem delimitada, no abdome, em que o bordo papuloso vai esmaecendo para o centro da lesão que é hipocrômico. Há distúrbio acentuado da sensibilidade. Diagnostico Diferencial Granuloma anular Sífilis terciária IMAGEM Granuloma anular - Duas placas eritematosas, com acentuação do eritema na periferia e o centro mais claro; bordo ligeiramente mais saliente que a porção central; mais ou menos circulares; limites precisos, no dorso do pé esquerdo. Sem alterações da sensibilidade. Sífilis terciária - Não em criança - Placa extensa, tomando o braço e antebraço esquerdo, contornos mais ou menos ovalares, limites precisos, eritematosa, corn bordos elevados de torn eritematoso mais acentuado e recoberto por escamas; centro mais claro, onde se notam algumas pdpulas eritérnatoescamosas esparsas. Não há distúrbios da sensibilidade. HANSENÍASE TUBERCULOIDE NODULAR Idade: 2 a 4 anos; As lesões são pápulas, pequenos tubérculos ou nódulos, únicos ou em pequeno número, de tonalidade marromavermelhada e sem lesão aparente de nervo periférico. Baciloscopia negativa; Histopatologia: quadro tuberculóide; Reação de Mitsuda positiva; Autolimitada.
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