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Hanseníase: Lesões e Classificações

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Hanseníase 
Objetivos da aula 
• Reconhecer as lesões sugestivas de hanseníase, sugerindo diagnósticos diferenciais e provas diagnosticas clínicas 
e laboratoriais 
• Identificar as alterações cutâneas e neurológicas da hanseníase 
• Definir as indicações de terapêutica e profilaxia 
Epidemiologia: O brasil é o 2 pais do mundo com novos casos de hanseníase, principalmente no nordeste; 
Pernambuco 25,9/100.000 hab 
Histórico: contexto bíblico e pejorativo; chamado de “leproso”; doença da lepra; 
Agente etiológico: Mycobacterium leprae 
• Agente intracelular obrigatório (terapêutica longa) 
• Bastonete reto ou ligeiramente encurvado 
• Bacilo álcool-acido resistente (BAAR) 
• Globias 
• Ainda não cultivável in vitro → não é possível pedir cultura para diagnostico!!! 
• Alta infectividade e baixa patogenicidade (muitos entram em contato, mas poucos adoecem) 
• Divisão binaria a cada 11-16 dias 
• Antígeno específico → glicolipídio fenólico 1 (PGL-1) 
o Sorologicamente pode ser reconhecido 
o Tropismo para nervos periféricos 
Transmissão: 
• Doente bacilifero (individuo doente e sem tratamento) → tem em torno de 185.000 bacilos (potencial 
transmissor) 
• Porta de entrada e saída → mucosa das vias aéreas superiores (mucosa nasal) 
• Período de incubação → 2 a 10 anos (o paciente pode não estar mais na região que tem muitos casos) 
• Maior risco de adquirir a doença são por contactantes domiciliares de pacientes multibacilares (contato longo e 
prolongado) 
 
 
• Quando adoecem 70% evolui para cura; 
• Formas clínicas → hanseníase indeterminada, tuberculoide, dimorfa e vichowiana; 
 
 
Imunidade Celular na Hanseníase 
• Doença espectral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Classificação de Madrid, 1953 
• Formas estáveis → tuberculoide e virchowiana 
• Formas instáveis → indeterminada e dimorfa/boderline 
Classificação de Ridley e Jopling, 1966 
• Formas polares e subpolares 
• Usada mais para pesquisas 
Classificação operacional da hanseníase, oms 1998 
➔ Paubacilar: 
o Individuo com até 5 lesões cutâneas bem delimitadas 
o Até tronco nervoso acometido 
o Baciloscopia negativa 
➔ Multibacilar 
o Mais de 5 lesões cutâneas e/ ou 
o Acima de tronco neural acometido e/ou 
o Baciloscopia positiva 
Quadro clínico 
• Depende da resposta imune celular do individuo 
• Infecta nervos periféricos → tropismo para células de Schwann 
• Nervos mais afetados na figura ao lado 
 
 
MHT – Forma 
tuberculoide 
Resposta Th1 
IL2, TNF 
ALFA, IL12 
Linfocitos T 
CD4 
INF - GAMA 
Ativação 
macrofágica 
MVH – forma 
virchow 
Resposta Th2 
IL4,IL5 IL 10 
Linfócitos B e 
mastócitos 
1) Hanseníase Indeterminada 
• Apresentação inicial do MH 
• Uma ou poucas lesões de máculas hipocromicas (sem infiltração) 
• Hipoestesia térmica 
• Baciloscopia negativa 
• No rosto, a pesquisa de sensibilidade se torna difícil devido a elevada 
inervação. 
 
2) Hanseníase Tuberculoide 
• Lesões com bordas tuberosas ou papulosas bem delimitadas, com 
centro liso 
• Pequeno número de lesões 
• Polo com boa imunidade → hipo ou anestesia 
• Alopecia, anidrose local 
• Dano neural + intenso e precoce 
• Baciloscopia negativa 
 
Na figura da esquerda podemos ter a forma hanseníase nodular infantil, nas demais podemos ver lesões com túbulos não contínuos; 
 
 
 
 
Lesões de hanseníase indeterminada – máculas hipocromicas que podem ter hipoestesia 
térmica; 
Lesões de hanseníase indeterminada – máculas hipocromicas que podem ter hipoestesia 
térmica; 
 
• Hanseníase nodular infantil 
o Lesão única eritematosa-accastanhasda,a nestésica 
o Contactantes próximos geralmente virchowianos (bacilifero não tratado) 
o Face ou tronco 
 
3) Hanseníase Dimorfa (polo instável) 
• Placas com bordas irregulares que tendem a formar lesões satélites 
• Lesão com centro mais claro (fóvea) 
• Bordas externas eritematosas, com centro poupado e aspecto de 
fóvea 
• Podem acontecer lesões papulotuberosas e infiltrativas 
• Comprometimento neural importante 
• Baciloscopia positiva ou negativa 
• Quando ocorrem a apresentação de lesões satélites ela é classificado 
como dimorfa tuberculoide (na classificação para estudos 
científicos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) Hanseníase Virchowiana 
• Multiplicidade de lesões com tendencia a bilateralidade 
• Infiltração difusa e imprecisa 
• Pápulas, nódulos, tubérculos e placas infiltradas 
• Fácies leonina 
• Madarouse (perda do supercilio) 
• Dano neural tardio (imunidade th2) 
• Baciloscopia ++ 
 
 
Hanseníase dimorfa – placas com bordas 
irregulares eritematosas, com centro poupado 
e aspecto de fóvea. 
Hanseníase dimorfa – placas com bordas irregulares eritematosas, com centro poupado e 
aspecto de fóvea. 
Hanseníase dimorfa – placas com bordas irregulares eritematosas, com centro poupado e 
aspecto de fóvea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Variante Históide 
o Lesões nodulares múltiplas consistentes sistemicas 
o Diagnostico diferencial com queloides 
o Mais resistentes ao tratamento (nódulos com 
muitos bacilos) 
o Nódulos ricos em bacilos 
 
 
• Variante lepra de lucio 
o Infiltração difusa, eritema discreto e alopecia 
difusa (cílios e supercílios), sem deformidades 
o Baciloscopia positiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5) Hanseníase Neural pura 
Hanseníase virchowiana – infiltração com formação de nódulos no 
pavilhão auricular 
Hanseníase virchowiana – com variante histoide 
Hanseníase virchowiana – com variante lepra de lucio 
• Sem lesão dermatológica 
• Queixa: parestesia → hipo ou anestesia → comprometimento motor 
o Formação de garras 
• Exame físico: espessamento neural, pode existir músculos atrofiados 
(amiotrofias), comprometimento assimétrico 
• Em geral acomete mais de um tronco nervoso 
• Os nervos ulnar, mediano e fibular são mais comumente afetados 
• A confirmação diagnostica é realizada pela biopsia de um nervo sensitivo superficial (porém é difícil 
pois pode gerar lesão no nervo) 
• A ENMG (eletroneuromiografia) é sugestiva 
 
Diagnostico da hanseníase 
Considera-se caso de hanseníase a pessoa que apresenta um ou mais dos seguintes sinais cardinais, a qual 
necessita de tratamento com polioquimioterapicos (PQT) 
➔ Lesões e/ou áreas da pele com alteração da sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou tátil 
➔ Espessamento de nervo periférico, associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas 
➔ Presença de bacilos M.leprae, confirmada na baciloscopia de esfregaço intradérmico ou na biopsia 
de pele * 
(*) esfregaço intradérmico = região dos lóbulos da orelha, cotovelos e 
da própria lesão; 
Exame dermatoneurológico 
• Chumaço de algodão com éter → sensibilidade térmica 
• Examinar toda a pele 
• Face → tronco → MMSS → MMII 
• Marcar lesçao suspeira com caneta 
• Examinar palmar e plantar (presença de úlceras devido a perda da 
sensibilidade) 
• Térmica → dolora → tátil 
 
• Quando a sensibilidade térmica está alterada as outras estarão também 
• Não testar em áreas muito endurecidas 
• Testar na lesão e na área adjacente normal 
• Cuidado: em alguns casos o paciente pode ter hiperestesia (inflamação ou 
nervo inflamado) 
• Procurar: espessamento, dor, sensação de parestesia ou choque, alteração motora 
• Examinar troncos nervosos periféricos 
 
 
 
(nervo tibial posterior → mau perfurante plantar – perda da sensibilidade) 
Exames complementares 
• Baciloscopia → realiza um corte e espreme a linfa 
• Histopatologia 
• Outros: sorologia, teste da histamina exógena, avaliação sudoral e intradermoração de mitsuda (avaliar 
prognostico da imunidade) → usados mais em pesquisa 
Baciloscopia 
o Raspado dérmico 
o Índice baciloscópico 
▪ O a 6 + → numero de bacilos em escala logarítmica 
o Índice morfológico → importante após o tratamento▪ Viabilidade bacilar 
▪ Íntegros, fragmentados ou granulosos; 
• Lembrando que a baciloscopia negativa não exclui a doença 
Histopatologico (somente para pesquisa) 
Sorologia → pesquisa do antígeno Anti PGL1 
o Positivo → polo multibacilar 
o Paucibacilares → somente 20-30% da positivo 
o A presença de Acs séricos se correlaciona com a baciloscopia dos pacientes multibacilares 
Intradermorreação de Mitsuda 
• Inoculação intradérmica de Ags bacilares 
• Avaliação do grau de defesa contra o M. leprae 
o Leitura 28 dias 
▪ MHI + ou – 
▪ MHV – 
▪ MHT + 
▪ MHB + OU – 
Teste da histamina exógena 
• Hanseníase indeterminada 
• Gota de histamina sobre a área suspeita 
• Tríplice reação de lewis (reação normal) → branqueamento → eritema ao redor do branqueamento 
• Nas lesões sem o eritema reflexo é uma forma suspeita 
Teste da histamina endógena 
• Capacidade reativa dos vasos dérmicos a liberação de 
histamina endógena induzida por dermografismo 
• Fora da lesão tem o eritema reflexo, dentro da lesão não 
ocorre 
• Fototipo mais claro 
 
 
Teste do iodo -amido 
• Avaliar a função simpativa responsável pela sudorese 
• Observar ilhotas de anidrose ou hipoidrose após 
exercícios 
• Em indivíduos com fototipo mais escuro; 
 
 
 
 
 
Tratamento 
• Paucibacilar (forma indeterminada ou tuberculoide) 
o Até 5 lesões cutâneas 
o Até 1 tronco nervoso acometido 
o Baciloscopia negativa 
Esquema paucibacilar 6 meses (mas considerar 
tratado se 6 cartelas em 9 meses) 
1) Dose supervisionada (feita na presença do 
profissional de saúde) 
➔ Rifampicina: dose mensal com administração 
supervisionada 600 mg (2 capsulasde 300mg) 
➔ Dapsona 
2) Dose diária 
➔ Dapsona 100 mg ao dia 
• Multibacilar 
o Mais de cinco lesões 
o Mais de 1 tronco neural acometido 
o Baciloscopia positiva 
Esquema multibacilar 12 meses (considerar tratado 12 cartelas em 18 meses) 
1) Dose supervisiovada 
➔ Rifampcina (2 comprimidos de 
300mg) – 600mg 
➔ Clofazimina (3 compridos de 
100mg) – 300 mg 
➔ Dapsona (1 comp de 100mg) – 
100mg 
2) Dose diária 
➔ Dapsona 100 mg 
➔ Clofazimina 50 mg 
 
Em caso de intolerância a drogas: 
• Esquemas alternativos → minociclina ou ofloxacina 
Crianças tem uma cartela especifica de 30-50 kg 
Gravidez e aleitamento não contra indica o tratamento com PQT 
Mulheres em uso de ACO, a Rifampicina pode reduzir os efeitos do ACO 
Solicitar exames de HMG, creatinina e TGO E TGP 
Paciente com Hanseniase e HIV manter o mesmo tratamento das PQT 
 
 
 
Mecanismos de ação dos medicamentos 
• DAPSONA 
o Ação bacteriostática 
o Antagonista do PABA → Inibe a síntese do acido fólico 
o Efeitos colaterais 
▪ Anemia hemolítica 
▪ Síndrome da dapsona 
▪ Metahemogloninemia 
▪ Agranulocitose 
▪ Fotodermatite 
▪ Neuropatia motora periferia 
▪ Hepatotoxicidade 
▪ Síndrome de steven johson 
• RIFAMPICINA 
o Ação bactericida 
o Inibe a RNA polimerase do bacilo 
o Importante em todas as formas da doença 
o Efeitos colaterais 
▪ Síndrome pseudogripal 
▪ Rash cutâneo com prurido 
▪ Icterícia / hepatotoxicidade 
▪ Purpuras 
▪ Anemia hemolítica / plaquetopenia 
▪ Acne medicamentosa 
• CLOFAZIMINA 
o Ação discreta bactericida 
o Anti-inflamatoria 
o Efeitos colaterais 
▪ Pigmentação da pele, urina , suor, leite e secreções respiratórias 
▪ Xerose e Ictiose 
▪ Dores absdominais 
▪ Íleo paralitico 
▪ Acne 
▪ Alopecia 
Seguimento dos pacientes: 
• Se caso o multibacilar não obtiver melhora clinica após 12 meses reavaliar 
o Contactantes → fontes não diagnosticadas 
o Reinfecção 
o Insuficiência do tratamento 
o Resistência aos medicamentos 
• Dificuldades dos pacientes multibacilar 
o Persistências de antígenos (morto) 
o Reações prolongadas tipo 2 (reações hansênicas) 
o Neurite e incapacidades 
 
Reações hansênicas 
• Pode acontecer antes, durante e depois do tto 
• Manifestações inflamatórias agudas 
• Alteração do balanço imunológico do hospedeiro 
• 30-35% dos pacientes tem reação hansenica 
(principalmente aqueles de forma dimórfica) 
• Reação Tipo 1: 
o Reação reversa → aumento da imunidade 
celular 
o Reação de degradação → diminuição da 
imunidade celular (aumento do número de 
lesões) 
o Novas lesões dermatológicas 
o Infiltração com alteração de cor e edema das 
antigas lesões 
o Neurite com ou sem espessamento 
o Edema de extremidades 
o Tratamento: 
➔ Prednisona 1 mg/kg/dia 
➔ Avaliar a função sensitiva e motora antes da corticoterapia 
➔ Manter Poliquimioterapia 
➔ Imobilizar o membro em caso de neurite 
➔ Reavaliação e prevenção de incapacidades 
➔ Tratamento antiparasitários e para osteoporose (efeitos adversos da corticoterapia) 
• Reação tipo 2 (eritema nodoso hansemico) 
o Aparecimento de nódulos SC, dolorosos, com ou sem 
manifestações sitemicas 
o Reação de imunocomplexos 
o Mal estar generalizado e febre 
o Outros órgãos 
▪ Olhos 
▪ Testículos 
▪ Articulações 
▪ Nervos 
Reação hansenica tipo 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: Eritema nodoso não é característico da hanseníase, pode acontecer sarcoidose, tuberculose, aco, 
estrepococia. No eritema nodoso da hanseníase transcende os membros inferiores podendo acometer 
braços, tronco e pernas. 
o Tratamento 
▪ Talidomina 100-400 mg/dia 
▪ Em mulheres na idade fértil → predinisona 1 
mg/kg/dia 
▪ Manter polioquimioterapicos 
▪ Avaliar função renal antes do tto 
▪ Imobilizar membros se neurite 
▪ Reduzir doses de medicações conforme a resposta 
▪ Prevenção de incapacidades 
Em alguns casos de reação tipo 2 pode ser indicado corticoterapia junto com a 
talidomina 
• Eritema multiforme necrotizante 
• Neurites 
• Irite ou iridociclite 
• Mãos e pes reacionais 
• Glomerulonefrite 
• Lesões infiltradas sobre troncos nervosos 
 
Quando essas reações ocorrem após o tratamento temos a duvida se trata-se de uma 
REAÇÃO X RECIDIVA 
• Reação 
o Surgimento: súbito e inesperado 
o Lesões recentes: em geral, múltiplas 
o Ulceração pode ocorrer 
o Regressão com presença de escamação 
o Resposta a medicamentos e antireacionais: excelente 
• Recidiva 
o Surgimento: lento e insidioso 
o Lesões recentes poucas 
o Ulceração raramente ocorre 
o Regressão: ausência de descamação 
o Resposta a medicamentos: não pronunciada 
Prevenção da doença 
• Notificação compulsória 
• Investigação dos contactantes nos últimos 5 anos 
• Vacina BCG 
o Parece reduzir formas multibacilares 
o + resposta imunecelular th1 
➔ Indivíduos sem cicatriz ou com apenas 1 cicatriz : reforço com 1 dose 
➔ Indivíduos com 2 cicatrizes: não precisam de reforço 
O reconhecimento precoce da hanseníase e seu tratamento oportuno são elementos chaves para cessar a 
transmissão e prevenir incapacidades. 
Doença da hanseníase 
• Dermatológica 
• Neurológica 
• Imunológica 
• Sistêmica 
 
• Doença da alma

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