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9ª e 10ª aula Viveiros Florestais

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VIVEIRO FLORESTAL 
 
Área destinada à produção, manejo e proteção das mudas para o 
plantio. 
 classificados: 
• temporários, 
• permanentes, 
• de recipientes, 
• de raiz nua 
• de espera. 
3.1 VIVEIRO FLORESTAL 
Viveiro permanente 
 
Finalidade produzir mudas durante muitos anos 
 
• Requer planejamento mais cuidadoso 
• Custo mais elevado 
• Instalado próximo aos centros consumidores de mudas 
• Maiores dimensões que os viveiros temporários 
• Área dividida em benfeitorias (galpões, casas, caixas d’água, etc...), 
área de produção de mudas e área de crescimento. 
VIVEIRO FLORESTAL 
Viveiros temporários ou provisórios 
 
 Destina-se a produção de mudas por período curto. 
 
• Instalações simples, mais rústicos 
• Menor custo de construção 
• Tamanho reduzido 
• Instalados dentro ou próximo da área de plantio 
Viveiros de recipiente 
 
Produzem mudas em embalagens com sistema radicular protegido pelo 
substrato. 
 
• Pode ser temporário ou permanente 
 
Recipientes 
 
• Biodegradáveis (palha, papel, laminados de madeira ou embalagens 
hidrossolúveis). Devem ser retirados no momento do plantio para liberar as 
raízes e facilitar o estabelecimento. Algumas vezes somente o fundo é 
retirado 
 
• Não biodegradáveis (sacos plásticos, tubetes, bandejas com células...). 
As mudas devem ser completamente liberadas destes antes do plantio 
 
 
• Em comparação às mudas de raiz nua, as mudas embaladas: 
 
 Apresentam maiores custos (com embalagens, com enchimento das 
embalagens e necessidade de maior área para a produção de mudas) 
 Apresentam melhor estabelecimento no plantio 
 O plantio é mais fácil e apresenta maior sucesso, principalmente, em dias 
mais quentes e secos 
 
PS. Um viveiro florestal pode produzir mudas de raízes embaladas e nuas, uma 
vez que a escolha da técnica depende da rusticidade e da facilidade de 
propagação da espécies 
Viveiros de raiz nua 
 
Produzem mudas sem substrato e/ ou recipientes para proteção das 
raízes. 
• Pode ser temporário ou permanente 
• Semeadura -> diretamente no solo dos canteiros 
• Mudas são retiradas apenas na ocasião do plantio 
• Cuidado devem ser tomados para, no momento do plantio: 
 não danificar as raízes 
 evitar insolação direta e ressecamento do sistema radicular 
 Vantagem da muda ser mais barata 
 para produzir e transportar 
Viveiro de espera 
 
• Pode ser temporário ou permanente 
 
• Visa conduzir as mudas ao tamanho maior 
 
• Utilizado principalmente na arborização urbana, praças, jardins etc... 
 
Viveiro de espera 
 
 
• Geralmente está disposto em local anexo ou afastado do viveiro, onde 
não é necessário o tráfego intenso de máquinas, pessoas e 
equipamentos. 
 
• As mudas são produzidas de forma convencional, posteriormente, são 
colocadas em embalagens maiores e/ou covas no solo até que atinjam 
o tamanho ideal para o plantio 
 
 
 
Fonte: Paiva & Gonçalves, 2001 
 Localização: O viveiro deve estar próximo de fonte d’água, 
disponibilidade de mão-de-obra e de material necessários para a sua 
instalação e manutenção. 
 
 Água: em quantidade e qualidade suficiente durante todo o ano é 
fundamental para seu funcionamento. 
 
 Facilidade de acesso: facilitará a entrada de insumos, mão de obra para 
o seu manejo 
 
FATORES IMPORTANTES PARA INSTALAÇÃO DE VIVEIROS 
 
 
 Proximidade da área de plantio ou de comercialização: 
 Reduz o custo de transporte, danos e perda de umidade às mudas 
 
 Evitar locais sujeitos a ventos fortes: 
 Os ventos causam danos às mudas provocam maior estresse hídrico 
FATORES IMPORTANTES PARA INSTALAÇÃO DE VIVEIROS 
 
 Local bem arejado e ensolarado: 
 
• protegem contra doenças e diminuem as chances de formação de 
mudas estioladas (enfraquecidas, descoloradas, amolecidas) 
 
• Possibilitam a formação de mudas com um bom grau de 
aclimatação para enfrentar as condições adversas dos locais de 
plantio definitivo 
 
• Deve-se preferir locais com máxima insolação, a necessidade de 
sombreamento é conduzida, artificialmente 
 Solo deve ser: 
• leve, de textura arenosa a areno-argilosa, de boa drenagem após as 
chuvas fortes 
• pouco pegajosos quando úmidos e menos duros, quando secos 
• lençol freático deve estar a uma profundidade que proporcione boa 
drenagem durante o ano todo 
• Devem ser evitados locais que haja necessidade de se fazer 
drenagem 
 
 
Topografia: 
• Apresentar-se levemente inclinada (2 a 3%) 
 
• Terreno com declividade maior de 3% deve ser nivelado em 
patamares, para atingir a declividade recomendada. 
 
Neste caso, proteger o talude com plantio de gramíneas de porte 
rasteiro 
 
 
 
Fonte: Wendling et al., 2001. 
PARA PROTEÇÃO 
 
 Limpeza e proteção da área: 
 A área do viveiro e seu entorno (50 m) deve ser isenta de plantas 
indesejáveis, de difícil controle e das árvores que proporcionem 
sombreamento. 
 
PARA PROTEÇÃO 
Construir canaleta no entorno do viveiro para servir de obstáculo às 
águas da chuva, sendo esta operação imprescindível na parte superior do 
viveiro. 
 Construir, uma cerca com fios de arame farpado, ou, preferencialmente, 
de tela, para evitar a entrada de animais. 
DIVISÃO DO ESPAÇO FÍSICO: 
• Área do viveiro florestal depende: 
 do número de mudas 
 tipo de embalagem 
 tipo de reprodução ou plantas a serem produzidas 
 do tempo necessário para a produção de mudas 
 das perdas por seleção 
 do tamanho dos canteiros da largura das ruas internas 
 das instalações que forem consideradas necessárias, conforme o tipo de 
viveiro. 
 
 
 
• Divisão da área do viveiro: 
•Área produtiva: sementeiras, canteiros, área de estaquia e área destinada à 
repicagem, área de aclimatação e de rustificação 
 
•Área não produtiva: estradas, ruas, galpões, construções em geral, área livre 
para o preparo de substrato e enchimento de embalagens 
 
- Viveiro bem planejado -> 60 % de área produtiva 
- Quando mecanizados a área produtiva -> 60 a 70%. 
CONSTRUÇÃO DO VIVEIRO 
 
• Sementeiras e Canteiros: 
 No solo ou suspenso 
 Largura 0,90 m a 1,20, distantes 0,60 m 
 Comprimento depende da divisão (número múltiplo de 6) 
 Dispostos na direção leste-oeste para que recebam mais insolação 
 Dispostos no sentido paralelo à inclinação do terreno 
SEMENTEIRAS 
 
 São canteiros de alta densidade de plântulas por m² 
 Utilizadas para espécies que levam muito tempo para germinar ou possuem as 
sementes muito pequenas. 
 Possibilitam a repicagem, 
 Garantem o suprimento no caso de perdas e propiciam maior uniformidade no 
canteiro. 
CANTEIROS DE SOLO 
Muito utilizados, proporcionam custo reduzido 
 Cuidados com o ENCANTEIRAMENTO DAS EMBALAGENS: Evita que as 
embalagens tombem e protege contra o ressecamento do substrato 
 
 Espaços vazios devem ser mínimos. 
 
 Encanteiramento em diagonal é melhor do que o longitudinal 
O ALINHAMENTO DAS EMBALAGENS: 
• Realizar com auxílio de piquetes e arames ou gabarito 
• Manter igual largura em toda a extensão do canteiro 
Fonte: Ribeiro et al., 2001 
Fonte: Ribeiro et al., 2001 
CANTEIRO SUSPENSO: Utilizados quando a produção de mudas é feita em 
tubetes. 
 Base: Bandejas, caixas de isopor ou telas 
• Dispostas a 0,8 m a 1 m da superfície do solo 
• Sementeiras ou canteiros quando suspensos facilitam os trabalhos 
Ribeiro et al., 2001 (Exemplo de canteirosuspenso para bandejas) 
Ribeiro et al., 2001 (Exemplo de canteiro com base de tela) 
ESTRADAS E CAMINHOS: 
 
• Estradas limitadas a um mínimo necessário 
• Caminho entre os canteiros: largura de 0,50 a 0,60 m 
• Ruas secundárias entre conjunto de canteiros: ± 2 m de largura 
• Ruas principais separam conjunto de canteiros e ruas secundárias, 
além do entorno do viveiro: ± 6 m 
 
QUEBRA VENTOS: 
• Em locais de ventos fortes 
• No entorno do viveiro 
• Protege mudas do estresse hídrico e regula a 
temperatura 
• Devem estar localizadas distante dos canteiros 
• A altura das árvores deve ser homogênea (sem falhas ao 
longo da barreira). 
Fonte: Wendling et al., 2001 
Errado - Muito fechado Correto 
Ação protetora dos quebra-ventos é: 
•6 vezes > do que a altura das árvores do lado do vento 
•20 vezes a altura das árvores para o lado abrigado (Figura) 
Fonte: Wendling et al., 2001 
CERCA DE PROTEÇÃO: 
 
- Ideal é que a área do viveiro seja cercada com tela 
 
- Muros são desaconselhável: impede a ventilação 
DRENAGEM DO SOLO: 
 Sempre recomendada a implantação de sistemas de 
drenagem, considerando que a irrigação contínua 
provoca o entupimento dos poros do solo e excesso de 
umidade superficial. 
 
• Valas cegas: 
• largura de 40 a 60 cm 
• no fundo das valas são colocadas pedras maiores 
• preenche com terra ou brita 
• inclinação facilita o deslocamento rápido da água 
Fonte: Wendling et al., 2001 
DRENOS: 
 
São utilizados tubos, cerâmicas, canos de PVC ou bambu. 
Canal pode ser triangular e quadrangular ou circular 
Distância entre valas depende do tipo de solo: 
terreno argiloso ± 10 a 12 m, 
terrenos areno-argiloso ± 12 a 80 m, 
terreno arenoso ± 60 a 100 m 
terreno turfosos ± 25 a 60 m. 
Disposição mais utilizadas do sistema 
de drenagem 
- Espinha de peixe 
- Drenagem em paralelo 
 
Sistema de suprir irrigação diária 
 
• Planejamento deve ocorrer antes de instalar as bancadas e 
demais construções do viveiro 
 
• Sistema dependerá do tamanho da área a ser irrigada e do 
local onde as mudas estão acondicionadas (estufa, casa de 
sombra ou área de pleno sol). 
 
• Sistema de irrigação sugerido: 
 
• Na casa de vegetação ou estufa -> por nebulização 
 
• Mini jardim clonal -> por gotejamento 
 
• Área de aclimatação e rustificação -> por aspersão 
CONSTRUÇÕES 
 
• Tipo e o tamanho depende: 
• da quantidade de mudas 
• condições climáticas da região 
• recursos disponíveis pelo produtor 
As principais construções são: 
 
• Casa do viverista: Necessidade de morador na área 
 
• Galpão: Abrigo para os trabalhadores nos dias de chuva 
para trabalhos de repicagem, preparação de substratos 
Galpão: 
• Deve ter área fechada e separada para depósito para defensivos, adubos, 
ferramentas, substratos, recipientes... 
• Poderá ter escritório em anexo (controle de estoque, de vendas, de 
trabalhadores, compras de materiais e insumos, a distribuição de tarefas e 
a administração em geral) 
• Poderá ter um laboratório de sementes em anexo 
• Deve ter uma área aberta 
Wendling et al., 2001 (Ex. de galpão) 
TANQUE OU CAIXA DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO: 
• Tamanho calculado em função da necessidade máxima de 
água para as plantas 
• Construído de concreto ou adquiridos prontos (caixas de 
cimento amianto, caixas de fibra...). 
 
TANQUE OU CAIXA DE ÁGUA PARA ADUBAÇÃO: 
• Estrutura importante: Local para diluição de adubo em água 
para fertirrigação 
ESTUFA OU CASA DE VEGETAÇÃO: 
• Coberta com materiais transparentes: confere às plantas 
proteção contra geadas, ventos, chuvas e granizo 
• Aumentar o percentual de enraizamento em mudas por 
estaquia 
• Propicia condições adequadas (calor e umidade) 
• Controle dos fatores ambientais pode ser automático uso de 
timer (c/ relógio programado) ou o controle é feito manualmente, 
através da abertura e fechamento de cortinas laterais. 
 ESTUFA OU CASA DE VEGETAÇÃO: 
• É recomendado um termômetro que registre temperatura 
máxima e mínima no centro da estufa. 
• Temperatura máxima no interior da casa de vegetação 
não deve exceder a 30o C e a mínima não pode baixar de 
15o C. 
• Em locais muito quentes que as estufas grandes tenham 
no mínimo 3 m de pé direito (altura do chão até o telhado, 
no centro da estufa). 
Principais modelos: Capela e Teto em Arco. 
 
 
 
Estufa modelo capela funciona bem em regiões com muita chuva, porém tem 
pouca resistência aos ventos. 
Estufa modelo teto em arco apresenta grande resistência aos ventos. O teto 
abaulado possibilita um excelente aproveitamento da luz solar. 
Pode ser adquirida na forma kit pré-fabricado 
Desvantagem: acúmulo excessivo de calor em locais quentes 
Principais modelos: Capela e Teto em Arco. 
 
 
Tipo capela 
Tipo arco 
 Casa de Sombra ou de Aclimatação: Estrutura coberta por sombrite 
• Utilizada para colocar mudas produzidas por mini estacas ou mais sensíveis, 
após saída da casa de vegetação 
• Substitui a estufa para o enraizamento de plantas de mais fácil propagação 
• Utilizada para seleção de mudas que saem da casa de vegetação 
Área de Rustificação: É um ambiente dentro do viveiro, sem qualquer proteção de 
plástico ou sombrite ou outro material de cobertura 
Finalidade de proporcionar condições de alta insolação, de ventos e de menor 
umidade para adaptação da planta ao ambiente de plantio 
 
PS. Em sistemas de propagação vegetativa por micro estacas de Eucalyptus spp., empresas 
tem utilizada cobertura de plástico nesta área, o que reduz a proliferação de doenças nesta 
fase final da produção 
 Deverá ser recolhida uma ART anual; 
 Pessoa jurídica (porte pequeno) poderá fazer registro 
coletivo, através de associação; 
 Profissional poderá ser responsável por mais de 1 
viveiro, de acordo com a carga horária; 
 Toda pessoa física deverá ter um profissional; 
 Também podem ter associações; 
 Fiscalização: através do Livro registro 
Ano, denominação do viveiro, razão social, CNPJ, registro 
no CREA, endereço, coordenadas geográficas, nome 
responsável técnico, RENASEM, Planejamento anual, 
visitas técnicas, nº da ART 
 Placa do profissional no local

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