Buscar

ESTUDO DIRIGIDO DERMATO2017

Prévia do material em texto

ESTUDO DIRIGIDO DERMATO_2017-2
Quais são as camadas da pele? Caracterize-as.
R: - Epiderme: Formada por tecido epitelial: pouca substância intersticial. 
Poucos ou nenhum vaso sanguíneo ou inervação
 Basal/germinativa: 
 	- possui queratinócito e melanócitos.
 Espinhosa ou Malpighiana: 
Granulosa: 
	- células que já estão em degeneração 
 Lúcida: 
	- formada por duas a três fileiras de queratinócitos. Presente somente nas regiões palmo-plantares.
Córnea:
	- formada por células mortas, sem núcleo e repletas de queratina. 
	- desprendem-se constantemente. 
- Derme: Formada por tecido conjuntivo: possui grande quantidade de material intersticial. 
Vasos sanguíneos: responsáveis pela nutrição e regulação da temperatura 
Pequenos músculos; Vasos linfáticos; Nervos sensitivos.
Camada papilar: (mais superficial) é delgada, constituída por tecido conjuntivo frouxo. 
	- Nesta camada foram descritas fibrilas especiais de colágeno, com a função de prender a derme à epiderme.
Camada reticular: (profunda) é mais espessa, constituída por tecido conjuntivo denso.
	- Hipoderme
Quais são as funções da pele?
R: Proteção: camada córnea (impermeabilidade, barreira física para passagem de moléculas) e melanócitos; 
Termorregulação: rede vascular e glândulas sudoríparas
Sensibilidade: terminações nervosas
Secreção: glândulas sebáceas lubrificam da pele
Absorção: através dos espaços intercelulares da camada córnea
Excreção de metabólicos
Defina estria.
R: A estria pode ser definida como uma atrofia tegumentar adquirida, de aspecto linear, a princípio avermelhada e posteriormente esbranquiçada.
Como a estria pode ser classificada?
R: São classificadas como rosadas, com aspecto inflamatório, atróficas, aspecto cicatricial, porem possuindo fibras elásticas. 
Quais são os sinais e sintomas de cada fase da estria?
R: Iniciais: prurido, erupção e coloração levemente rosada (ESTRIA RUBRA)
Avançado: processo de formação já estabelecido, lesões esbranquiçadas (ESTRIA ALBA)
Justifique a utilização de 2 recursos fisioterapeuticos para cada fase da estria.
R: Estria Rubra- usar LIP porque promove produção de colágeno, melhora atrofia epidérmica e edema; Laser HeNe- melhora atividade metabólica e estimula produção de colágeno.
Estria Alba- microcorrente galvânica pois aumenta fibroblastos, produção de colágeno, processo inflamatório para reparo tecidual; Carboxiterapia- leve deslocamento da pele gera inflamação para reparo tecidual e aumento de colágeno.
O que é eletrolipoforese?
R: Técnica destinada ao tratamento das adiposidades (acúmulo de ácidos graxos). Caracteriza-se pela aplicação de microcorrentes que atuam nos adipócitos promovendo sua destruição e eliminação
Quais os efeitos da microcorrente sobre a pele?
R: Aumenta aporte de O2 e nutrientes; Ativação de fibroblastos;regeneração tecidual. 
Conceitue fibro edema geloide. 
R: É uma infiltração edematosa do tecido conjuntivo subcutâneo, não inflamatória, seguida de polimerização da substância fundamental amorfa que produz uma reação fibrótica consecutiva.”(Ciporkin e Paschoal, 1992).
Descreva os estágios do FEG.
R: Estágio 1- fase de congestão
Ocorrem as alterações circulatórias, acúmulo patológico de lipídeos no adipócito causando a hipertrofia das células e empurrando o núcleo para periferia
Estágio 2 – fase exudativa
Equilíbrio hemodinâmico alterado, diminuição da elasticidade cutânea, aumento da , viscosidade do meio, provocando retenção hídrica e compressão de terminações nervosas e estruturas circulatórias.
Estágio 3 – Fase de reorganização fibrosa
Formação de uma rede fibrinóide (tecido fibroso: malhas cerradas e densas que comprimem o tecido conjuntivo, formando uma barreira para as trocas vitais)
 Estágio 4 – Fase de esclerose
fase definitiva do processo, difícil reversão, aporte sanguíneo bastante diminuído, cessa a nutrição do tecido conjuntivo tecido fibroso aprisiona em suas malhas produtos nutritivos. Da mesma maneira as lipases não conseguem chegar até o tecido adiposo. Os micronódulos agrupam-se dando origem aos macronódulos.
Como podemos classificar o FEG quanto à consistência da pele e quanto à evolução clínica?
R: FEG compacto ou duro: nesta forma não são comuns as grandes deformações. Apresenta um nítido acolchoamento sem mobilidade. Pode ser percebido varicosidade, extremidade fria e estrias.Esta forma acomete mulheres que praticam atividade física regularmente, tem aspecto firme e não se modifica com a posição.
FEG edematoso: apresenta aspecto exterior de um edema. É vista em qualquer faixa de idade ou peso. Sinal de Godet positivo.
FEG flácido ou brando: é a forma clínica mais freqüente e caracteriza-se por não ser doloroso. Surge em indivíduos com hipotonia muscular (sedentários).Os nódulos se mobilizam com a palpação, sob o tecido subepidérmico. 
FEG brando (grau 1)
É percebido pela compressão dos tecidos entre os dedos ou da contração muscular voluntária. Não é visível somente à inspeção e não há alteração de sensibilidade à dor.
FEG moderado (grau 2)
Torna-se visível as irregularidades cutâneas, sem a necessidade de compressão. Nesse caso já podem surgir alterações de sensibilidade.
FEG grave (grau 3)
Pode ser observado em qualquer posição (ortostática ou decúbito). A pele fica flácida e enrrugada. A aparência da pele assemelha-se a um “saco de nozes”, repleta de relevos. A sensibilidade à dor encontra-se bastante aumentada.
Quais são os fatores predisponentes e desencadeantes para o FEG?
R: Fatores predisponentes: Idade e fatores hormonais.
Fatores desencadeantes: Hábitos alimentares, vestimentas muito apertadas por muito tempo, fatores emocionais, medicamentos, hábitos posturais.
Justifique a utilização de 4 recursos fisioterapeuticos para o tratamento do FEG.
R: Tratamento cirúrgico, quando solicitado pela paciente, terapia manual: drenagem linfática ajudando no retorno venoso; eletrotermofototerapia: aparelhos que ajudam na redução do FEG ex: vacuometria; cinesioterapia: também para auxiliar no retorno venoso e melhora de vascularização periférica e trocas gasosas no sangue.+
Quais fatores podem levar à flacidez?
R: Vida sedentária, distúrbios de pele, envelhecimento fisiológico, predisposição genética.
Justifique a utilização de 2 recursos fisioterapeuticos para minimizar a flacidez.
R: Flacidez muscular: cinesioterapia – exercícios para ativação de circulação promovendo a regeneração tecidual.
O que é rosácea?
R: é uma doença crônica da pele que afeta sobretudo a face e se caracteriza inicialmente por vermelhidão episódica e posteriormente por vermelhidão persistente e lesões inflamatórias.
Qual a classificação da rosácea?
R: Subtipo 1 - vermelhidão facial persistente de calor aumento do tamanho dos vasos sanguíneos.
Subtipo 2 - rubor persistente ao qual se somam alterações inflamatórias características denominadas pápulas ou pústulas. Durante esta fase pode parecer-se com a acne. 
Subtipo 3 - aparece grandes nódulos inflamatórios acompanhados por um espessamento da pele, podendo gerar as "fimas" da rosácea (rinofima).
Subtipo 4 - surgimento de lesões oculares (50% dos casos). Os sintomas mais frequentes são ardor, prurido, sensação de corpo estranho e secura ocular, assim como intolerância à luz
Quais os principais fatores desencadeantes para rosácea?
R: há uma dificuldade de adaptação dos vasos sanguíneos da pele aos extremos de temperatura; Fatores hereditários e ambientais; Alterações hormonais (gravidez ou pré-menopausa); Alterações gastrointestinais, incluindo as associadas à bactéria denominada Helicobacter pylori; Enxaquecas; Fatores psicológicos.
Qual o tratamento para rosácea?
R: Laser; LIP; DLM; Higienização; Cirúrgico e medicamentoso.
Queimadura: Trauma de origem térmica capaz de provocar lesões nos tecidos orgânicos.
Alteração local: Perda da pele íntegra
Proliferação de bactérias
Desidratação
Perda da capacidade de regulação térmica
Mecanismo de reparo: Eliminação dos tecidos desvitalizados
Regeneraçãodo tecido vascular e conjuntivo
Epitelização
Retração
CAUSAS: Físicos: 
temperatura: vapor, objetos aquecidos, água quente, chama, etc.
eletricidade : corrente elétrica, raio, etc.
radiação : sol, aparelhos de raios X, raios ultra-violetas, etc. 
Químicos: 
produtos químicos: ácidos, bases, álcool, gasolina, etc. e 
Biológicos: 
animais: lagarta-de-fogo, água-viva, etc. e 
vegetais : o látex de certas plantas, urtiga, etc. 
Baseada na profundidade/ espessura da lesão durante a evolução
Superficial (1º grau): as lesões restrigem-se à epiderme. 
Quadro clínico: hiperemia, edema, ausência de bolhas ou flictenas, quadro doloroso. Resolução em até 1 semana
Espessura parcial (2ºgrau): lesões atingem a derme. 
Superficial: atinge a camda mais superficial da derme. Cicatrizam em 2 a 3 semanas. Presença de bolhas ou flictenas
Profunda: Acometem a derme reticular. São de coloração pálida e menos dor. Tempo de cicatrização: 3 a 6 semanas, cicatriz com risco de hipertrofia.
Espessura total (3ºgrau): grave, atinge epiderme, derme, hipoderme e pode atingir tecidos subjacentes. Cicatrização difícil e demorada. Necessidade de enxertia.
EXTENSÃO: Baixa : menos de 15% da superfície corporal
Média : entre 15 e 40% da SC
Alta : mais de 40% da SC
 A acne é uma afecção cutânea crônica, multifatorial, inflamatória que surge na puberdade e se não tratada perdura por toda a adolescência, podendo perdurar até a fase adulta. 
Localiza-se no folículo pilossebáceo.
Hipersecreção Sebácea
Hiperqueratinização Folicular
Alteração na Flora Bacteriana Cutânea
 
	Grau 0
	_
	Ausência total de lesões
	Grau 1
	Acne Subclínica
	Poucos comedões, visíveis apenas ao exame aproximado
	Grau 2
	Acne Comedonal
	Presença de comedões e lesões inflamatórias
	Grau 3
	Acne Suave
	Pápulas inflamatórias e eritemas
	Grau 4
	Acne Moderada
	Muitas pápulas inflamatórias e presença de pústulas
	Grau 5
	Acne Nodular Severa
	Nódulos profundos com pápulas inflamatórias e presença de pústulas.
	Grau 6
	Acne Cística Severa
	Muitos nódulos císticos e lesões com escara.
Grau I ou Comedoniana: não é considerada inflamatória apresenta apenas comedões sem lesões inflamatórias. Neste tipo de acne os comedões podem ser fechados ou abertos. 
Grau II ou Pápulo-Pustulosa: apresenta um processo inflamatório e além dos comedões fechados e abertos, apresenta pápulas e pústulas.
Grau III Nódulo-Cística: apresenta todos os problemas da acne comedoniana e da pápulo-pustulosa, só que as lesões são dolorosas, maiores e mais profundas, chegando a formar nódulos e cistos (secreção de pus). 
Grau IV ou Conglobata: mais habitual nos homens. Presença de comedões abertos e fechados, pápulas, pústulas, nódulos profundos, cistos, inflamação intensa e aspecto desfigurante. 
Associado a problemas emocionais.
Deixar graves seqüelas como cicatrizes hipertróficas e queloideanas.
Grau V ou Fulminans: mais comum em homens. Além de todas as complicações dos tipos de acne, apresenta comprometimento sistêmico (problemas renais, mialgias, febre, necrose das lesões e até hemorragia cutânea) e por isso, é preciso internação. Os casos de acne fulminans são raros.
Uso de produtos cosméticos inapropriado: cremes oleosos demais, produtos incompatíveis com a população ou limpeza de pele inadequada.
Distúrbios hormonais também devem ser levados em consideração na formação de acne - avaliar alterações ovarianas e das glândulas supra-renal e hipófise é importante.
Uso prolongado de determinados medicamentos (corticóides, anabolizantes, anovolutórios, complexos vitamínicos);
Sudorese excessiva;
Fator emocional;
Fator irritativo externo (chapéus, capacetes);
Fator ocupacional (trabalho com graxa, óleos, produtos clorados) etc...
O tratamento de acne pode ser sistêmico ou tópico.
Queilite (secadura labial);
Epistaxe (secadura nasal);
Descamação e prurido na pele;
Ressecamento ocular e vaginal.
promover o controle da inflamação, 
renovação celular, 
hidratação e nutrição da pele, 
controle bacteriostático,
analgesia. 
Laser
Microcorrente
Iontoforese 
LIP
Alta frequencia
Actinoterapia 
Recursos manuais
Higienização
Limpeza de pele
Melanina: pigmento acastanhado ou negro responsável pela pigmentação da pele
Melanócito: além da melanogênese, também absorve radiação ultravioleta.
Relação melanócito:queratinócitos - 1:10 
A quantidade de melanócito é igual para todas as raças.
Funções da melanina: Coloração da pele
Fotoproteção (reflexão e absorção)
Síntese de vit. D
Neutralização de radicais livres
Fator genético: Todos os estágios da melanogênese estão sob controle genético. 
Fator hormonal: 
	- MSH (Melanocyte Stimulating Hormone), hormônio hipofisário, estimula a melanogênese. 
	– Os estrogênios e a progesterona provocam a hiperpigmentação do rosto e da epiderme genital.
Ação dos raios UV: A ação dos raios UV aumenta o número de melanócitos ativos e estimula a enzima tirosinase
Analise dos fototipos cutâneos
I - Sempre queima, nunca bronzeia
II - Sempre queima, bronzeia pouco 
 
III - Bronzeia muito, queima pouco 
IV - Bronzeia sempre, nunca queima
V - Altamente pigmentada
VI - Negro. 
Tipos de discromias: Essenciais
Sintomáticas
Adquiridas
Acromia
Hipocromia
Hipercromia
ACROMIA: Alteração hereditária em que há bloqueio de síntese de melanina. Há melanócito porém não há produção de pigmento (ausência de tirosinase).
Pele branca, frágil, fotossensível
CA de pele precoce
ACROMIA VITILIGO: Áreas acrômicas em qualquer parte do corpo, a qualquer idade.
Manchas de tamanhos variados, sem sintomatologia. Não há melanócito no local da mancha. 
VITILIGO TRATAMENTO: Corticoesteróides
Fototerapia
Despigmentação
Transplante de pele
HIPERCROMIAS : Cloasma/melasma: é uma melanodermia caracterizada pelo aparecimento de manchas de cor acastanhada.
“mancha gravídica”-face, seio e linha nigra
Piora com a exposição ao sol
Tratamentos clareadores podem ajudar
SARDAS OU EFÉLIDES: são manchas acastanhadas, de 2 a 4 mm que podem surgir na primeira infância;
Maior predisposição em ruivos
Exposição solar piora o quadro
Locais de acometimento: rosto e colo
FITOFOTODERMATOSE: são manchas geralmente eritêmato-acastanhadas, com ou sem contorno nítido, causada por suco de fruta ou certos tipos de cosméticos + radiação ultravioleta
Frutas cítricas, cremes, perfumes

Continue navegando