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Filosofia da Linguagem

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INSTITUTO FILOSÓFICO ARISTOTÉLICO – TOMISTA
Renzo Soares Gomes Villarinho
NATUREZA E FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Caieiras
2013
Filosofia da Linguagem
Durante as extraordinárias aulas ministradas pelo Prof. Côn. Edson aprendemos que a linguagem possui um papel eminentemente essencial na vida humana. Ela possibilita a comunicação e torna evidente aos outros nossa própria existência. Seria muito longo enumerar aqui, mas sem este meio de relacionamento o mundo não seria o mesmo. 
Considerando o valor importante da linguagem dentro da sociedade, propomos analisar, no presente trabalho, a natureza e as funções dela, para assim compreender melhor esse grande instrumento do nosso cotidiano.
 Natureza e funções da linguagem
No que diz respeito ao diálogo existe um entendimento geral entre os diversos autores em afirmar que essa atividade necessita essencialmente de três componentes: o primeiro, o sujeito que fala. O segundo é o objeto sobre o qual se trata, e o terceiro, o interlocutor ao qual se dirigi a palavra. Na falta de um desses três elementos não há linguagem. 
Destes três elementos básicos da linguagem dependem suas funções que são igualmente três. A função representativa ou descritiva (em relação ao objeto). A função expressiva, existencial ou emotiva (em relação ao sujeito). E a função comunicativa (em relação ao interlocutor). 
A essas funções Heidegger reuni mais uma que é a ontológica, que é exercida pela linguagem em relação ao ser. É mediante a linguagem que o ser aparece. 
1.2 Função descritiva
Esta função é absolutamente irrecusável, mesmo tendo sido matéria de grandes debates entre diversos pensadores como neopositivistas e analistas. “A linguagem é uma operação intencional e é, portanto orientada para exprimir um objeto”. Com função descrevemos sobretudo a esfera objetiva, física e material.[1: Apostila distribuída em sala para a análise e resumo do tema: Filosofia da Linguagem.]
1.3 Função Comunicativa
 O homem enquanto ser sociável, aberto, quer dar-se aos outros e deles receber. Ele quer fazer-se presente. Para isso não há melhor forma do que a linguagem. Com ela faz-se presente e pode-se doar-se aos outros, como por exemplo, na oração. Quando rezamos estamos nos entregando a Deus. Esse é o papel da função comunicativa, pôr-se em contato e comunicar-se com os semelhantes. 
1.3 Função expressiva ou existencial
Serve ela também para testemunhar aos outros, e a nós mesmos, nossa própria existência. Em casos de desorientação em locais desconhecidos, como em florestas, a linguagem auxilia a orientar-se quando se grita pedindo socorro. 
1.4 Função ontológica 
 Essa é a função que ela desempenha em relação ao ser. “O que faz ser a linguagem como linguagem é o dizer originário enquanto mostrar”. A palavra é a fonte e sustentáculo do ser das coisas. Isso não significa que a palavra cria as coisas, mas as diz. Dessa linguagem original nasce a linguagem humana. [2: Idem. ]
1.5 Relação da linguagem com o pensamento, com as coisas e com os interlocutores.
	Existe também uma tríplice relação da linguagem com os elementos acima referidos, que não é senão uma aplicação mais específica, em certo ponto de vista de suasfunções.
	Alguns se preocupam exclusivamente com o pensamento e concebem as palavras como espelho das ideais. Outros privilegiam sobretudo a função descritiva interresando-se com as coisas do que com as ideias. Outros, por fim consideram a linguagem como instrumento de seu encontro com os interlocutores. 
Conclusão
Transcorridos, em breves linhas, estas noções sobre a natureza e as funções da linguagem, percebe-se que ela pode ser instrumento tanto para o mau uso, quanto para o bom uso. Cabe a nós, portanto saber utilizá-la, para o bem, visando à edificação dos outros, para assim construirmos uma sociedade cada vez mais unida e direcionada para seu fim que está no próprio Deus.

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