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Resumo de Filosofia Comteporânea

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Resumo para a prova de Filosofia Contemporânea I
Movimento Anti- Hegeliano:
Schopenhaner
O Filósofo SCHULTZE, despertou seu interesse pela filosofia Kantiana e o orientalista Maier opôs em contato com os livros sagrados da Índia. Estas foram as duas fontes principais da sua filosofia. 
Obra principal: “O mundo como vontade e representação” (acabou sendo vendido por peso!!!)
Tentou disputar com Hegel, mas fracassou e saiu da faculdade com grande desprezo por Hegel e pelos demais filósofos universitários. 
Filosofia:
Tomou de Kant a diferença entre o que percebemos e a coisa em si. Diz que no fundo o muno não é senão vontade, desejo insatisfeito, anelo insaciável. 
Segundo Kant, diz que a causalidade é uma categoria, mas conclui que embora os atos particulares tem uma finalidade , a vontade em si mesma não tem causa e nem fim é sem sentido. 
Diz que nossa vida “oscila entre a dor e o fastio. Queremos (sofremos para ver a Deus) Temos queremos outra coisa (nova dor) = fastio.
Logo devemos fugir do mundo, mas sem o suicídio pois teremos outra vida ainda (reencarnações). O caminho recomendado é o da vida ética. A santidade é quando a pessoa nege a vontade de viver!!! 
No fim da vida ficou famoso e influenciou muito a Nietzsche e a Freud. 
KIERKEGAARD
4.2 Sören KIERKEGAARD
- Era pastor (bode)
-Kierkegaard, foi um filósofo e escritor prolífico, foi um dos fundadores do existencialismo.
Foi um crítico da sociedade burguesa. Mas, à diferença de Marx, os seus argumentos não estavam relacionados com o social ou com as massas senão com o individual
Ao contrário de Nietzsche, o qual considerava que para afirmar ao homem tinha que negar a Deus, Kierkegaard sustentava que vivendo de cara a Deus, em um diálogo personalíssimo com ele, o homem acedia a uma vida plenamente humana.
Kierkegaard tinha uma grande sensibilidade religiosa e considerava, como Nietzsche, que o afastamento do homem de Deus, a ruptura com a fé, era o acontecimento mais importante de seu tempo.
Em defesa do indivíduo e da sua liberdade, quis opor-se ao sistema racionalista de Hegel, pois não admitia a sua reconciliação com os contrários: o sagrado e o profano, o espiritual e o material, a Igreja e o Estado
Enfrenou a Igreja Luterana da Dinamarca porque esta pagava aos pregadores. Este enfrentamento, (por escritos), desgastou com sua saúde, por isso morreu. Obras: “"Temor e Tremor", "A Repetição" e "A Alternativa".
Auguste COMTE
Comte é considerado um dos padres da Sociologia
Fundou a Filosofia Positiva e fundou a Religião Positiva, da que se declarou Papa. A sua Religião da Humanidade substitui o amor a Deus pelo amor à Humanidade.
5.2.2. A filosofia positiva:
A filosofia positiva de Comte nega que a explicação dos fenômenos naturais, assim como sociais, provenha de um só princípio. A visão positiva dos fatos abandona a consideração das causas dos fenômenos (Deus ou natureza) e pesquisa suas leis que são vistas como relações abstratas e constantes entre fenômenos observáveis.
Ele instituiu uma sétima ciência, a Moral.
Pode-se dizer que o conhecimento positivo busca "ver para prever, a fim de prover" - ou seja: conhecer a realidade para saber o que acontecerá a partir de nossas ações, para que o ser humano possa melhorar sua realidade. Dessa forma, a previsão científica caracteriza o pensamento positivo.
O espírito positivo, segundo Comte, tem a ciência como investigação do real. 
5.2.3. O método positivo:
O método caracteriza-se pela observação e a imaginação subordinada à observação.
Dessa forma, para Comte há um método geral para a ciência (observação subordinando a imaginação), mas não um método único para todas as ciências; 
Princípios caracterizam o Positivismo: A realidade, o relativismo, o espírito de conjunto e a preocupação com o bem público (coletivo e individual).
O termo Positivo: Na verdade, na obra "Apelo aos conservadores", Comte apresenta sete definições para o termo "positivo": real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.
Gênese do Positivismo: "A gênese do Positivismo ocorreu no século XIX. Portanto, o “século de Comte” e sua amada França mergulharam de corpo e alma, numa “deusa” chamada razão, colocando sua fé numa “Nova Religião”, caracterizada pela junção entre a ciência e a tecnologia, tidas como a panacéia da humanidade, no contexto da expansão, pelo Globo, do Capitalismo Industrial." (VALENTIM 2010)
5.2.4. A lei dos três estados:
O alicerce fundamental da obra comtiana é, indiscutivelmente, a "Lei dos Três Estados",
A partir da percepção do progresso humano, Comte formulou a Lei dos Três Estados. Comte percebeu que essa evolução passa por três estados teóricos diferentes: o estado 'teológico' ou 'fictício', o estado 'metafísico' ou 'abstrato' e o estado 'científico' ou 'positivo':
Nos estados teológico e metafísico, o homem se faz as grandes perguntas às quais não tem maneira de dar uma resposta fundada: Que sentido tem a vida? Por que existe o mundo?
Estado ‘teológico’: os fatos observados são explicados pelo sobrenatural, busca-se o absoluto e as causas primeiras e finais ("de onde vim? Para onde vou?"). 
Estado metafísico: já se passa a pesquisar diretamente a realidade, mas ainda há a presença do sobrenatural, de modo que a metafísica é uma transição entre a teologia e a positividade. 
Estado ‘científico’ o ‘positivo’: É o apogeu do que os dois anteriores prepararam progressivamente. Os fatos são explicados segundo leis gerais abstratas, de ordem inteiramente positiva, em que se deixa de lado o absoluto (que é inacessível) e busca-se o relativo. Não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o "como". A imaginação subordina-se à observação e busca-se apenas pelo observável e concreto. No estado científico, o homem se limita a fazer-se as perguntas que podem ser respondidas a partir da experiência, por exemplo: A que temperatura ferve a água? 
5.2.5. A Religião da Humanidade
Sua Religião da Humanidade. Para Comte, "religião" e "teologia" não são termos sinônimos: a religião refere-se ao estado de unidade humana (psicológica, espiritual e social), enquanto a teologia refere-se à crença em entidades sobrenaturais. A Religião da Humanidade incorpora nela a teologia e a metafísica 
A Religião da Humanidade encontrou em Pierre Laffitte seu principal dirigente na França após a morte de Comte
No Brasil, o Positivismo religioso encontrou grande aceitação no século XIX; embora com menor intensidade no século XX
Obras:
- Discurso sobre o espírito positivo
- Curso de Filosofia Positiva (Desenvolve a lei dos três estados)
- Catecismo positivista (1852)
- Apelo aos conservadores (1855)
Esquerda Hegeliana
Contexto histórico-filosófico:
No século XIX pensavam que os seres humanos haviam alcançado a maioridade racional. No entanto, Marx, no final do século XIX, e Freud, no início do século XX, puseram em questão esse otimismo racionalista. 
	Marx- dizia que temos a ilusão de estarmos pensando e agindo com nossa própria cabeça e por nossa própria vontade, racional e livremente, porque desconhecemos um poder invisível que nos força a pensar como pensamos e agir como agimos. A esse poder – que é social – ele deu o nome de ideologia.
	Freud – diz que esse poder, que atua sobre nossa consciência sem que ela o saiba é psíquico e social –. A esse poder ele deu o nome de inconsciente.
LUDWIG ANDREAS FEUERBACH (1804-1872)
A filosofia de Feuerbach é a ponte que comunica ao idealismo absoluto de Hegel com o materialismo histórico de Marx.
	Feuerbach pretendia corrigir a Hegel transformando o seu idealismo em materialismo. Não é o pensamento o que gera o ser senão o ser o que gera o pensamento. É o espírito que com suas decisões determina ao corpo.
Para ele : Deus não é senão uma projeção que o homem faz de si mesmo. Não é o homem o que tem sido feito por Deus a sua imagem, senão que é Deus quem tem sido feito pelo homem a sua imagem e semelhança.
	Quando o homem tomar consciência de que aquilo ao que adorava dizendo ser Deus não era senão a sua essência,o próprio da humanidade, poderia construir uma nova religião, a Religião da Humanidade.
 Obras: Em torno à crítica da filosofia hegeliana ; A essência do cristianismo e Princípios fundamentais da filosofia do futuro .
Karl Marx
	Karl Marx é o fundador do materialismo dialético ou materialismo histórico. Sua filosofia parte da obra de Hegel, trocando os termos de ideia por matéria e de idealismo por materialismo. Foi o teórico do socialismo.
Obras em Paris; os "Anais Franco-Alemães", órgão principal dos hegelianos de esquerda, "Contribuição à crítica da filosofia do direito de Hegel". "A Sagrada Família", "Ideologia alemã" 
Na Bélgica: "Manifesto do Partido Comunista", o primeiro esboço da teoria revolucionária que, anos mais tarde, seria denominada marxista. Neste trabalho, Marx e Engels apresentam os fundamentos de um movimento de luta contra o capitalismo e defendem a construção de uma sociedade sem classe e sem Estado. 
Sua obra-prima é "O Capital".
Não acredita no fatalismo e tem certeza de que só a ação humana (movida tanto pela inteligência como pela energia) pode alterar os limites da condição humana. Este paradigma filosófico põe ênfase nas consequências (utilidade e sentido prático) como componentes vitais da verdade.
Característica
Não acredita no fatalismo e tem certeza de que só a ação humana (movida tanto pela inteligência como pela energia) pode alterar os limites da condição humana. Este paradigma filosófico põe ênfase nas consequências (utilidade e sentido prático) como componentes vitais da verdade.
Característica
					William James: “O sentido de tudo está na utilidade; Não há preocupações com os princípios de certo e errado o importante é que seja útil”. 
“Não existe verdade única, mas únicas verdades”. individuais”.
“A verdadeiro não apenas aquilo que pode ser prático ou útil, mas é verdadeiro aquilo que mais contribui para o bem da humanidade em geral”. 
 PragmatismoIdeias gerais:
(Originário dos USA)
“Nossas crenças nada mais são do que normas para a ação”. O estabelecimento delas é o único fim de qualquer processo racional. 
Para desenvolver o conteúdo de uma ideia, basta determinar a comportamento que ela é capaz de suscitar. O que realmente importa são consequências praticas que as diferenciam. 
O foco da filosofia dele está no objeto, ou seja, temos que ter uma experiência primeiro, para depois julgarmos. Ao contrário de William James que diz que o foco está no sujeito. Ex: O ruído na floresta, cada um se comporta de modo diferente.
Charles Sanders Peirce 
(Nasceu em 1839, Cambridge, Usa)
 (Fundador do Pragmatismo) formou-se 
Na Universidade de Harvarde.Divisão da Filosofia:
Fenomenologia: tem por objeto o estudo das categorias.
Ciência normativa: subdividida em estética, ética e lógica e apoia-se na fenomenologia e na matemática.
Metafísica: subdivide-se em geral ou ontológica, psíquica ou religiosa metafísica física. 
Obras: 80 mil páginas manuscritas.
O Pragmatismo não é uma filosofia propriamente dita, mas é simplesmente um método pelo qual o significado dos conceitos é depurado pelos fatos pela experiência.
Quando o pragmatista está diante de um candidato a problema filosófico, ele questiona: oque a decisão a respeito da verdade A ou de B poderá trazer em termos de efeitos práticos para nossas vidas? Se não provocar nenhuma mudança em nosso comportamento ou entendimento, então não tem nenhum efeito, nenhum significado. (o pragmatismo consiste, portanto, em sempre olhar os frutos).
Para ele o foco está no indivíduo e o significado pragmático são os efeitos práticos que provoca na crença do indivíduo. Portanto em James, “Deus” passa no teste pragmático. EX:
A religião: se ela afeta nossas vidas e nos torna melhores, então ela também tem significado pragmático.
Para essas correntes da filosofia, a verdade consiste numa cópia fiel da realidade.
A verdade está localizada no meio do caminho entre a teoria e os fatos.
Uma crença verdadeira é aquela que atende aos nossos propósitos, que funciona na prática, que nos trás benefícios. 
William James 
 (1842-1910)
(Pierce foi o criador do método pragmático, mas foi James que o popularizou)
Friedrich Wilhelm Nietzsche
	Nascimento:
	15 de Outubro de 1844, Röcken, Alemanha
	Morte:
	25 de agosto de 1900 (55 anos), Weimar, Alemanha
	Ocupação:
	Filósofo, filólogo
	Magnum opus:
	Assim falou Zaratustra
	Escola/tradição:
	Filosofia Contemporânea, Filosofia continental, Romantismo
	Principais interesses:
	Epistemologia, Ética, Ontologia, Filosofia da história, Psicologia
	Ideias notáveis:
	Morte de Deus, Vontade de Poder, Eterno retorno, Super-Homem, Perspectivismo, Apolíneo e Dionisíaco
	Influências:
	Heráclito, Platão, Montaigne, Spinoza, Kant, Goethe, Schiller, Schopenhauer, Heine, Emerson, Poe, Wagner, Dostoiévski
	Influenciados:
	Rilke, Jung, Iqbal, Jaspers, Heidegger, Bataille, Rand, Sartre, Camus, Deleuze, Foucault, Derrida
A filosofia somente passou a interessá-lo a partir da leitura de O Mundo como Vontade e Representação, de Schopenhauer (1788-1860). 
Publica o seu primeiro livro, "O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música" (1871), a respeito da qual se costuma dizer que o verdadeiro Nietzsche fala através das figuras de Schopenhauer e de Wagner. 
Assim falou Zaratustra (1884), O livro narra os ensinamentos de um filósofo, Zaratustra, após a fundação do Zoroastrismo na antiga Pérsia. Baseado em episódios, as histórias do livro podem ser lidas em qualquer ordem. 
O seu Niilismo (pensamentos).
- "A moral não tem importância e os valores morais não têm qualquer validade, só são úteis ou inúteis consoante a situação";
- "A verdade não tem importância; verdades indubitáveis, objetivas e eternas não são reconhecíveis. A verdade é sempre subjetiva"; 
- "Deus está morto: não existe qualquer instância superior, eterna. O Homem depende apenas de si mesmo"; 
- "O eterno retorno do mesmo: A história não é finalista, não há progresso nem objetivo".
Assim Falou Zaratustra
No primeiro livro do Zaratustra anuncia a morte de Deus e o supra-homem (Ubersmensch). Diz que “o homem é uma corda atada entre o animal e o supra-homem”, algo a ser superado. Com a morte de Deus o homem se vê criador de valores e assim abandona todo “tu deves” para dizer “eu quero” e se afirmar enquanto criador.
 No segundo livro, (Zaratustra) Volta para ensinar o amor fati, como afirmação da vida e do sentido da Terra. Afirmar todas as alegrias e sofrimentos como parte da vida, como a própria vida, sem nenhuma recompensa a posteriori. A vida é aqui e agora. Nada mais que isso. Querer qualquer coisa depois da vida é querer o nada. Na vida, tudo é transitório, nada é fixo. Ataca os sacerdotes como envenenadores da vida, que dizem ser aqui um vale de lágrimas e a recompensa vem depois da vida, esses caluniadores do espírito são os inimigos de Zaratustra e atrasam a vinda do supra-homem. 
No terceiro livro descreve sua doutrina do eterno retorno de todas as coisas. O tempo, nessa concepção, é um anel perfeito. Sem inicio nem fim, é uma estrada que só pode ser conhecida no portal do instante. 
No quarto e último livro Todos os que perderam o sentido da vida, a procuram em um novo sentido, em uma nova esperança. Zaratustra os encontra pela montanha e lhes oferece abrigo em sua caverna (clara alusão a Platão), junto a seus animais, a serpente e a águia (representando o conhecimento e o orgulho, respectivamente).
Nietzsche via acima de tudo o imperativo do homem buscar a sua superação na recusa de uma moral que, segundo ele, o asfixia, condenando-o à resignação que impede a sua ascensão a um homem “supra” ou “sobre-humano”, sendo um homem para o homem, um homem em si e para si, acima da submissão ao Estado. 
A questão, para Nietzsche, acreditamos, era derrubar as premissas que davam sustento ao cristianismo e à filosofia moderna: o que chamava de dogmas da verdade,moral e razão, são seus alvos, e aí se encontra incluída a religião. 
MARTIN HEIDEGGER
	Principal obra: O Ser e o Tempo: Preocupava com o “estar no mundo”, com tudo o que isto implica quanto aos projetos pessoais, relacionamentos e papéis sociais. (corrente existencialista). Considera que é mais intencionalidade (e mais importante) o fato de ser lançado no mundo e fazer projetos, que apenas contemplar ou pensar objetos. 
A arte é por essência poesia, onde a verdade acontece como espaço de combate. Poesia não como no sentido literário, mas é um projeto de iluminação na abertura, na clareira do ser. Poesia: é fundamentalmente a obra suprema da linguagem. Na linguagem se dá abertura do Mundo, que se dá o ser das coisas.
A essência da Arte está: o artista e a obra de arte, na qual a verdade é posta em obra transportando-nos além do habitual e trivial dos homens que não nomeiam (como faz o Poeta) a origem do ser em todos os entes existentes.
As coisas não são coisas presente no mundo-exterior, mas na palavra que as nomeia. (a palavra que “torna coisa”, a coisa). Ela nos transmite o Ser do ente.
Para ele é importante a etimologia para trazer a luz.
	Afirmar a existência, dizer que uma coisa é, significa falar do ser das coisas, como somente a Linguagem originária pode fazê-lo. Não há dois planos: o do percebido e o do conhecido, o do falado e o do expresso. Os objetos adquirem a sua plena capacidade de significação a partir da linguagem falada.
Linguagem: leitura hermenêutica da experiência. CASA DO SER.
O Da-sein (estar aí) determina o modo como o próprio homem se interpreta como ente que fala, e falar equivale a fazer surgir o Ser do real: a linguagem é um modo do Ser, uma estrutura da Ek-sistência. Não é mais o homem que determina o Ser, mas o Ser que, através da linguagem, se revela ao homem e o determina.
A linguagem que nos faz comunicar com o Mundo e com os outros homens exprime sempre algo de diferente do que se diz, ou seja, exprime as relações ocultas que as palavras mantém com o Ser, quer dizer, com aquilo que em si mesmo é e não necessita de nada para que seja [Definição de Deus]
Diagrama heideggeriano
		Arte = Poesia
União essencial íntima com a linguagem e a palavra.
Essência
- Artista (Poeta)
- Obra de arte
Obra de arte
Com ela se nomeia a origem do ente
Artista = Poeta
É aquele que faz a obra de arte, ou seja, nomeia a origem do ser nos entes existentes, ou seja, põe em obras a Verdade.
Verdade
É a clareira e ocultação do ente que aparece quando se poetiza.
Essência poetante da arte:
 Com ela aparece um espaço aberto onde tudo se mostra de um modo que não é o habitual.
Poema = Dichtung:
 É um projeto de iluminação (Lichtung) na abertura, na clareira do Ser.
EXISTENCIALISMO
Definição: É uma corrente filosófica literária, a qual considera cada homem como um ser único que é mestre dos seus atos e do seu destino e cuja característica é:
Subjetividade do ser humano
Liberdade individual
Responsabilidade
A existência precede a essência.
Consequências:
O homem existe sem que seu ser seja definido a priori. (A existência precede à essência, o homem se vai fazendo a se mesmo com o tempo).
O homem existe antes que sua essência esteja formada, o que significa que o seu ser também não está inteiramente formado, portanto, ele nasce sem moral e sem lei natural, e cave ao próprio homem fazer a sua própria lei moral.
Para que cada homem possa se fazer a si mesmo, é necessário que ele seja inteiramente livre e responsável por seus atos.

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