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Canal do Panamá

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Nome: Canal do Panamá
Local: O canal do Panamá, que fica no istmo do Panamá (istmo significa uma pequena porção de terra) liga os oceanos Atlântico e Pacifico, passando por um desnível que está no meio da America Central.
Uso:  O canal é considerado como um ponto importante para o comércio internacional devido a grande diminuição do percurso feito pelos navios Atalho para a Ásia, o Canal do Panamá foi a materialização de um antigo sonho da navegação do mundo ocidental. Ligou os oceanos Atlântico e Pacífico e encurtou distâncias entre o Ocidente e o Extremo Oriente. hoje corresponde a 4% do comércio mundial
Dados de Uso: O canal tem 82 quilômetros de extensão, 152 metros de largura, 26 metros de profundidade e três eclusas duplas. Sua travessia leva atualmente, dez horas, ao contrário da época de sua construção, onde uma viagem levava de 16 a 20 horas. Apesar da alta taxa de pedágio baseados de acordo com a carga dos navios: - os que levam containers pagam 63 dólares por caixote, os cruzeiros marítimos pagam 100 dólares por passageiro, e os que levam gás ou petróleo pagam pelo metro cúbico - , o canal tem tráfego intenso e é personagem importante para história da economia das Américas até hoje. Segundo dados publicados em 2007, o tráfego de embarcações do Canal do Panamá representa 28 % das exportações marítimas da América Central, e para o Caribe, 10,6%. Já para a América do Sul, como o Brasil, por exemplo, 76 milhões de toneladas de carga passam por ali direto para o porto de Santos, no litoral sul do País. Cerca de 14 mil embarcações usam o canal a cada ano sejam essas embarcações de cargueiros ou também luxuosos transatlânticos, com turistas de todo o mundo. A travessia leva até dez horas. As principais trajetórias saem do litoral leste norte-americano com destino, principalmente, à costa oeste da América do Sul, há também fluxo da origem europeia para a costa oeste dos EUA e do Canadá. Canal funciona 24 horas por dia, os 7 dias da semana
Descrição do Sistema: Um sistema de eclusas é formado por câmaras, comportas e tubulações que levam a água de uma câmara à outra. No Canal do Panamá, todas as câmaras possuem as mesmas medidas (33,5 metros de largura e 306 metros de comprimento) e estão construídas em pares, lado a lado, para permitir que a navegação seja feita em dois sentidos. Cada câmara leva entre 8 e 15 minutos para encher de água. A água se move sem o auxílio de bombas, pela força da gravidade, através de uma tubulação central e duas laterais (com 5,5 metros de diâmetro cada). Para encher uma eclusa, fecham-se as válvulas das tubulações do extremo inferior da câmara, enquanto as que se encontram na ponta superior são abertas. O esvaziamento segue o processo inverso. A água utilizada nas eclusas é doce, proveniente dos lagos Gatún e Maidden, que é dispensada no mar sem reaproveitamento. Cada comporta possui um compartimento oco em seu interior, que provoca flutuação e conseqüente diminuição da força necessária para sua abertura ou fechamento
Prazo da obra: A primeira tentativa de ligação entre o Atlântico e o Pacífico foi capitaneada pelos franceses em 1878, Para construir o canal, os franceses recrutaram 15 mil pessoas Durante dez anos, os franceses abriram com dinamites grandes caminhos entre as montanhas que separavam as duas costas. A idéia original era construir uma passagem no nível do mar A empreitada, porém, fracassou em 1889, derrotada pelas dificuldades em construir uma via aquática artificial em região montanhosa, pela febre amarela e pela malária, que não tinham cura na época. Pelo menos 20 mil operários morreram. Após a falência da companhia francesa, os EUA compraram por US$ 40 milhões os direitos para a construção do canal. 
Os americanos, porém, desistiram de lutar contra as montanhas e decidiram construir eclusas. Vencidas as dificuldades, o canal foi construído em dez anos e inaugurado em 1914. Permaneceu em poder dos norte-americanos até 1999.
Orçamento: A obra custou 639 milhões de dólares, sendo 55% desse total gasto pelos Estados Unidos e 45% pela França
Corpo Técnico: A construção começou com o francês Ferdinand de Lesseps, construtor do canal de Sues, mas sua idéia de construir o canal do Panamá no mesmo modelo que o de Sues não deu certo pois as diferenças de tipo de terreno, relevo e clima constituíram-se em desafios consideráveis. Chuvas torrenciais, enchentes, desmoronamentos e altíssimas taxas de mortalidade de trabalhadores devido às doenças, fizeram a companhia falir em 4 anos.
Depois disso foi a vez engenheiro-chefe do projeto foi John Findlay Wallace, mas prejudicado pelas doenças e falta de organização, se demitiu após um ano. 
Dando lugar a outro americano o segundo engenheiro-chefe John Stevens que teve a idéia de fazer as eclusas e conseguiu construir a maior parte da infraestrutura necessária para as obras, incluindo a construção de casas para os trabalhadores, a reconstrução da ferrovia do Panamá destinada ao transporte de carga pesada e o projeto de um método eficiente de remoção de entulho decorrente do desmonte de rochas pela ferrovia. Viria a demitir-se, por sua vez, em 1907.
O terceiro e último engenheiro-chefe foi o coronel George Washington Goethals. Sob a sua direção, os trabalhos de engenharia foram divididos entre a construção de represas, de eclusas e de lagos em ambos os lados, e o grande trabalho de escavação através da falha de Gaillard.
Dificuldades encontradas na obra: Foram encontradas inúmeras dificuldades, desde a época em que se iniciou a idéia do canal em 1534, com o Rei Carlos da Espanha que viu tamanha importância um canal que ligava os dois oceanos, e fizeram os primeiros estudos topográficos, mas devido a falta de tecnologia, foi impossível viabilizar a construção. Em 1880 os franceses tomaram a frente da construção, mas já em 1889 se depararam com incontáveis dificuldades que vinham desde o clima, febre amarela e malária que não tinham como ser tratadas na época, mas a maior foi a deficiência na administração e da falta de tecnologia disponível. Tentaram de novo em 1894, mas a tentativa foi em vão também, levando-os a transferir as propriedades e direitos para os Estados Unidos. As obras iniciaram em 1904, com os americanos fazendo praticamente um campo de guerra, levaram dedetizadores para acabar com os mosquitos da malária, e uma unidade de higienização sanitária, e apesar de todas as dificuldades descritas, o canal foi inagurado em 1914.
O canal atualmente: O canal funciona atualmente como uma concessão do governo panamenho. O valor arrecadado com os pedágios, excluídos os custos de manutenção e salários, são repassados ao Panamá. Aliado às atividades do porto e da Zona Franca de Colón, o canal representa a principal fonte de renda do país, ou 17,8% do PIB.
As antigas bases militares da Zona do Canal passaram a abrigar condomínios residenciais de luxo, centros universitários e de pesquisa, embaixadas e representações diplomáticas. O governo panamenho procura desenvolver o turismo no canal, criando infra-estrutura e oferecendo benefícios fiscais a potenciais investidores.
Mas, hoje, o principal desafio enfrentado pelo Canal do Panamá é a possibilidade de se tornar incompatível com a tecnologia de construção de navios. Na década de 1960, foi criado o padrão de navios Panamax, que seguia as medidas das eclusas do Canal. No entanto, a partir dos anos 1980, a tecnologia dos armadores e de navegação permitiu a fabricação de navios maiores e com capacidade de carga e autonomia ampliadas.
Atualmente, cerca de 7% da frota do comércio marítimo mundial não pode cruzar o canal por ser mais larga que suas eclusas. Esse percentual é formado por 97% dos petroleiros, 85% dos navios que transportam minérios, 70% dos que transportam carvão e 35% dos que transportam grãos. São supercargueiros com capacidade para mais de 60 mil toneladas, uma carga impensável no início do século passado, quando as eclusas foram projetadas, mas cada vez mais comum nos dias de hoje.
Duas respostas a esse problema estão em estudo no Panamá.A primeira prevê a construção de um terceiro jogo de eclusas, com capacidade para navios com até 200 mil toneladas de carga, e que aproveitaria a rota navegável interna do canal. Esse projeto custaria 8,5 bilhões de dólares e levaria dez anos para ser implantado. A outra saída seria a construção de um canal paralelo ao atual, capaz de acomodar navios com até 250 mil toneladas de carga. Esse projeto está estimado em 14,2 bilhões de dólares e 15 anos de execução. Os dois projetos apresentam os mesmos problemas: o alto custo e como fazer para não interromper as atividades do canal.
Curiosidades: 
A obra custou 639 milhões de dólares, sendo 55% desse total gasto pelos Estados Unidos e 45% pela França
Cerca de 80 mil pessoas estiveram envolvidas na realização das obras, sendo 75% na etapa americana e 25% na etapa francesa
Mais de 25 mil homens morreram nos 35 anos de construção do canal, o que corresponde a quase duas mortes por dia
Todo o cimento utilizado na construção da estrutura foi trazido em navios de Nova York
A rota seguida pelo canal cruza a Cordilheira Continental, que tinha originalmente 100 metros de altura em seu ponto mais alto
O canal possui aproximadamente 80 quilômetros de extensão e umnavio leva, em média, dez horas para cruzá-lo e mais 20 horas entre manobras de aproximação e outros serviços
Um navio de grande porte viajando de Nova York a São Francisco economiza 14 580 quilômetros utilizando o Canal do Panamá em vez de circundar a América do Sul
Como é cobrado por peso, o maior pedágio pago para atravessar o canal foi de 141 mil dólares, pelo cruzeiro turístico Crown Princess. Já o menor foi de 36 centavos de dólar, pago por Richard Halliburton, que atravessou o trecho a nado em 1928
Para construir o canal foram removidas cerca de 300 milhões de metros cúbicos terra, quantidade suficiente para construir uma nova Muralha da China, só que 1 600 quilômetros mais extensa.
Cruzam o Canal do Panamá, em média, 42 navios por dia, quase 15 mil navios por ano. Por ali passa, atualmente, cerca de 4% do comércio mundial
Canal do Panamá é o único lugar do Mundo onde o Capitão do barco sede o comando do mesmo. Em todo o canal do Panamá, é um Comandante do Canal que guia o barco.
Um trem carregado com todo o material escavado para a construção do canal teria comprimento equivalente a quatro vezes o diâmetro da terra.
Hoje o canal do Panamá arrecada entre US$ 2 milhões e US$ 4 milhões ao dia. Por ano, são US$ 2 bilhões. 
Um barco pode economizar até US$ 2,3 milhões usando o canal, em lugar de circular todo o continente.
No oito minutos necessário para fazer um navio mudar de nível, 104 milhões de litros de água são movidos na câmara da eclusa.

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