Buscar

Relatório Tempo de Fusão do Naftaleno

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Continue navegando


Prévia do material em texto

Temperatura de fusão de uma substância
Marcelo Campos1 & Geovana Simões & Leila Bruch
Curso de Tecnologia em Processos Químicos, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR), Campus Toledo, 85902-490 - Toledo/Paraná/Brasil
Resumo
Com a realização do experimento, foi possível determinar a tempertura de fusão do
naftaleno (≈ 80oC) através do banho maria, e também descobrir se a substância utilizada
era pura, observou-se também a passagem do seu estado natural sólido para o líquido, e
depois novamente para o sólido com seu resfriamento.
Palavras-chave
Fusão - Temperatura - Naftaleno - Tempo
1 Introdução
De acordo com Russell [1], a matéria pode existir em três estados: sólido, líquido e gás. Toda
substância em seu estado natural tem um ponto de fusão que depende diretamente da interação
de suas moléculas, quanto maior elas forem, maior será seu ponto de fusão, e maior será a
quantidade de energia será necessária para a quebra dessas ligações moleculares.
O naftaleno (C10H8) é um hidrocarboneto aromático, que em condições normais de tem-
peratura e pressão é um cristal branco, que por ter uma pressão de vapor consideravelmente
alta, sublima, passando diretamente do estado sólido para o gasoso. Por tratar-se de um hi-
drocarboneto,sua estrutura é formada apenas por átomos de Carbono (C) e Hidrogênio (H)
[2] , é comercialmente conhecido como ’naftalina’ que é amplamente utilizado em inseticidas,
solventes e resinas. Por conter ligações não muito fortes, não é necessário fornecer muita energia
para mudar seu estado físico, ja que seus pontos de fusão e de ebulição são baixos [3].
1marcelo7campos@gmail.com
1
Química Geral Experimental UTFPR
Figura 1: Estrutura molecular do Naftaleno
2 Parte Experimental
Firmou-se o suporte universal com a tela de amianto acima do bico de Bunsen. Em seguida,
colocou-se o naftaleno (C10H8) juntamente com um termômetro de mercúrio em um tubo de
ensaio. Junto com a garra metálica, fixou-se o tubo de ensaio contendo o naftaleno e o termô-
metro dentro de um béquer de 100 mL. Adicionou-se 80 mL de água para que todo o naftaleno
ficasse submerso.
Iniciou-se o aquecimento, rapidamente. Após a temperatura ter atingido os 60oC, começou-
se a anotar os valores a cada 30 segundos em uma folha de dados, até o sistema atingir 90oC.
Após isso, desligou-se o bico de Bunsen, mas mesmo assim, a temperatura continuou a subir,
e a mesma, não foi mais anotada. Com o naftaleno ja fundido, utilizou-se do termômetro para
agitar levemente o reagente (com muito cuidado para não quebrar o termômetro). Manteve-se
o conjunto fixo ao suporte universal, pois em seguida iniciou-se o processo de resfriamento do
naftaleno.
Sem o tubo de ensaio com naftaleno ser retirado de dentro do béquer, anotou-se a tempe-
ratura de resfriamento do sistema a cada 30 segundos a partir dos 90oC, até atingir os 60oC
quando iniciou-se o processo de solidificação.
3 Resultados e Discussão
Ao decorrer do experimento constata-se que o naftaleno começa a se fundir no período de
três minutos e meio, aonde obtêm-se a temperatura de 80oC e o termino da fusão, quando o
material já encontrava-se em total estado liquido, a temperatura se mantém constante até todo
o regente atingir a fusão. Após um minuto a temperatura volta a subir, atingindo 85oC. Isso se
dá devido as oscilações moleculares, causadas pela energia fornecida, que antes era usada para
o aquecimento do sistema, e agora é usada para o rompimento de suas ligações.
Ao final de sua fusão, foi de grande importância a agitação do sistema com o termômetro,
pois, dissipou a diferença de calor de maneira rapida, e homogênea, assim, sua solidificação deu-
se por completo, o que não ocorreria, caso tivesse ficado em repouso, aonde ele se solidificaria
de cima para baixo, ja que havia diferença de calor no sistema.
As curvas de aquecimento de cada grupo foram influenciadas pela regulagem do bico de
Bunsen. Em alguns grupos a chama encontrava-se pequena e estável para que assim o aqueci-
mento acontecesse de forma lenta e gradual e a curva não sobrepusesse as etapas, enquanto em
outros grupos o sistema foi aquecido demasiadamente rápido, assim, se torna incerto afirmar
se a substancia usada tratava-se de uma substância pura ou não. O gráfico a seguir mostra as
Tecnologia em Processos Químicos, 1 de dezembro de 2017 2
Química Geral Experimental UTFPR
curvas de aquecimento e resfriamento dos sistemas.
(a) Curva de aquecimento (b) Curva de resfriamento
Figura 2: Curvas de aquecimento e resfriamento
4 Conclusão
Pode-se concluir com este experimento, com base nos dados e resultados obtidos durante o
experimento, que é possível separar ligações químicas existentes em moléculas através do aque-
cimento, dependendo do tipo de ligação existente, quanto mais forte suas ligações, mais alto
será seu ponto de fusão e ebulição. A identificação de pureza do naftaleno se tornou incerta,
pois nem todos grupos atingiram os resultados almejados (ponto de fusão de aproximadamente
80oC) devido á forma que cada grupo realizou seu procedimento, o que explica a diferença
significativa entre cada curva de aquecimento no gráfico.
Referências
[1] J. B. Russell, Química Geral, 2nd Edition, Pearson Education, 1994.
[2] T. G. Solomons, Química Orgânica, 1st Edition, LTC, 1982.
[3] M. LLC, MS Windows NT kernel description (1997).
URL http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/ficha_completa1.asp?
consulta=NAFTALENO
Tecnologia em Processos Químicos, 1 de dezembro de 2017 3
	Introdução
	Parte Experimental
	Resultados e Discussão
	Conclusão