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Seguro de vida (suicídio) contratos.

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seguro de vida, 
 No seguro de vida, se o segurado se suicidar, a seguradora continua tendo obrigação de pagar a indenização?
2
Depende
Se o suicídio ocorreu ANTES dos 2 primeiros anos do contrato: 
NÃO.
(art.798 do CC).
Se o suicídio ocorreu DEPOIS dos 2 primeiros anos do contrato:
 SIM.
(art. 798 C.C, parágrafo único)
Sendo nula qualquer cláusula que estipule o não pagamento (art. 798, parágrafo único) 
Seguro e suicídio nos dois primeiros anos
Se o suicídio acontecer nos dois primeiros anos, o beneficiário poderá receber o seguro provando que o segurado não agiu de forma premeditada? 
E 
Se o suicídio acontecer nos dois primeiros anos, tem alguma relevância discutir-se a premeditação do segurado?
Suicídio premeditado x Suicídio não premeditado
Cuidar com o Enunciado 187 da Jornada de Direito Civil, que diz o seguinte:
187 –No contrato de seguro de vida, presume-se, de forma relativa, ser premeditado o suicídio cometido nos dois primeiros anos de vigência da cobertura, ressalvado ao beneficiário o ônus de demonstrar a ocorrência do chamado "suicídio involuntário”
Reserva técnica?
O beneficiário Receberá o valor da reserva técnica já formada, mesmo que fique provado que o segurado premeditou o suicídio. 
art. 797, parágrafo único do CC.
o stj interpretou o artigo 798 do c.c, de maneira clara e objetiva sendo que em 8-4-2015, no julgamento do Recurso Especial nº1.334.005/GO, Segunda Seção uniformizou a interpretação do artigo 798 do c.c. de modo que em seu informativo jurisprudencial nº 564, trouxe a revisão e no novo posicionamento adequado aos casos concretos, concluindo pela inexistência do dever de indenizar quando o suicídio for cometido durante o período de carência legal
Estão SUPERADAS a Súmula 105 do STF, a Súmula 61 do STJ e o Enunciado 187 da Jornada de Direito Civil, por ter a jurisprudência de nº 564 do stj ter estabelecido de forma objetiva um lapso de tempo para configurar ou não o dever de indenizar. 
Jurisprudência 
Apelação Cível n. 0300093-16.2015.8.24.0002
Florianópolis, 13 de novembro de 2017.
Tribunal: Tribunal de justiça do Estado de Santa Catarina. 
Relator : Desembargador Substituto Carlos Roberto da Silva
Comarca: comarca de Anchieta (Vara Única)
Juiz singular julgou:
O colegiado julgou: 
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