Buscar

radiofarmaco 18FDG

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

PET
.
18 FDG no Diagnóstico do Tratamento de Alzheimer.
n
Alanna Santana Moreira
Alyssa Amato
Bárbara Raphaella Fernandes
Bruno Oliveira Gualberto
Jéssica Thais Diniz Coelho
Solange Scalabrini
Sonia Ferreira da Silva 
N
 
 Definição da Técnica
É uma técnica tomográfica de imagem que combina efeitos da medicina nuclear com a tomografia. Nesta técnica um radiofármaco com partículas beta+ é administrado no paciente.
 
Foi desenvolvido por Edward Hoffman e Michael E. Phelps em 1973, na Universidade de Washington. 
Mecanismo do exame
As partículas beta+ reagem com elétrons em sítios especificos do organismo do paciente. Essa reação leva a formação de de fótons gêmeos antiparalelos e com energia de 511.
n
O PET avalia o mapeamento de diferentes substâncias químicas radioativas no organismo.
As estruturas mais analisadas, são: osso, músculo, cérebro, pulmão e fígado, entre outros órgãos.
Princípio do Exame
Após administração intravenosa de um material radioativo que se acumula na área do corpo a ser examinada (por afinidade metabólica) o exame pode ser realizado.
Preparo para o exame
 Na véspera do exame:
• Não realizar exercícios físicos intensos;
• Tomar água com frequência;
• Suspender, nas 12 horas que antecedem o exame, o uso de tabaco e substâncias que contenham cafeína;
• Não comer carboidratos e laticínios, exceto queijo branco ou de soja;
Tomar água com frequência antes do exame. Jejum de 6 horas. Manter-se agasalhado, caso a temperatura esteja baixa.
 Formação da Imagem.
Aplicações do exame PET
PET oncológico: detecta células com alto consumo de glicose.
PET do cérebro: avalia perfusão sanguínea e atividade de diferentes regiões do cérebro.
PET cardíaco: usada para detectar áreas isquêmicas e fibrosadas.
Radiofármaco
 Radiofármaco é uma substância com afinidade biológica conhecida cuja molécula possui ao menos um átomo radioativo (radioisótopo), produzido segundo as normas preconizadas pela Anvisa (agência nacional de vigilância sanitária) e pela CNEN (comissão nacional de energia nuclear).
 
Quando se adiciona substâncias (fármacos) aos radioisótopos, esses apresentam afinidades químicas por determinados órgãos do corpo e são utilizados para transportar a substância radioativa para o órgão a ser estudado.
n
ALZHEIMER 
A degeneração neuronal característica do desta doença, causa grandes mudanças no metabolismo cerebral. A Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) detecta a atividade metabólica pelo nível de consumo de glicose pelas células. Tal exame faz uso de radionuclídeos, e o mais usado é o 18F-FDG. Ele é captado por células que consomem muita glicose.
n
O FDG difere da glicose pela presença do flúor-18 no lugar da hidroxila do carbono 2. Tal grupo hidroxila é necessário para a glicólise; logo, o 18F-FDG não pode ser metabolizado até que sofra o decaimento radioativo e o flúor seja convertido a oxigênio-18 (não radioativo), o qual se associa a um próton H+, tornando o FDG uma glicose-6-fosfato, que pode ser metabolizada normalmente.
n
Estudos usando essa técnica demonstraram que cérebros com desenvolvimento de Alzheimer apresentam baixo metabolismo.
PET realizada em cérebro normal em comparação a vários tipos de demência evidenciando as regiões mais afetadas pelo metabolismo de glicose.
n
Essa técnica mostra-se promissora em aumentar a acurácia diagnóstica, pois revela extenso hipometabolismo da glicose no neocórtex temporoparietal, em pacientes que estejam em estágios iniciais da doença.
A medida que a doença progride, ocorre um hipometabolismo mais extenso no córtex frontal, embora os córtex motor principal sensitivo e visual mantenham o metabolismo normal nos estágios mais avançados. Estudos recentes sugerem que o PET, realizado durante a estimulação, é um índice mais sensível de déficit neural que o mesmo exame realizado em situação de repouso em pacientes com doença de Alzheimer. 
n
 As regiões mais frequentes de serem afetadas pelo metabolismo de glicose na doença de Alzheimer. As cores utilizadas neste software evidenciam claramente onde houve redução do metabolismo da glicose.
Indicação
Diferenciar lesões benignas de malignas 
Detectar o tumor primário quando o diagnóstico de câncer é feito por uma metástase ou síndrome paraneoplásica. 
Estadiamento de tumores malignos. 
Avaliar resposta terapêutica das neoplasias. 
Diferenciar tecido cicatricial ou necrótico de tumor viável (em pacientes já tratados). 
Detectar recorrência tumoral, principalmente quando marcadores tumorais aumentados. 
Selecionar local de biópsia em tumores. 
Guiar planejamento radioterápico. 
Indicações não oncológicas como detectar sítios de inflamação ou infecção. 
Neurologia: localização de foco epileptogênico; diagnóstico diferencial de demências .
Cardiologia: viabilidade miocárdica.
Contra Indicação
Em geral, a PET Scan é um exame seguro e indolor e a glicose radioativa não causa nenhum tipo de efeito colateral, podendo ser utilizado inclusive em pacientes diabéticos, mas não deve ser feito, a menos que seja muito necessário, na gravidez.
Em caso de amamentação, as mamadas devem ser suspensas por pelo menos seis horas, sendo que o ideal é manter o bebê sem mamar no seio materno por 24 horas.
Efeito Colateral
Só desconforto. Os pacientes sentem uma pequena picada quando o material radioativo é administrado na veia , e alguns pacientes relatam um formigamento frio um pouco desconfortável em seus braços quando o material é injetado. Dor no local da injeção pode também ocorrer , mas normalmente desaparece em poucas horas .
Alguns exames de PET requer um cateter colocado na bexiga do paciente , que também pode ser uma fonte de desconforto ou pressão.
Casos Clínicos
Homem de 81 anos de idade ao primeiro exame de PET(1991), com cognição ainda normal. O paciente veio a se queixar de dificuldades em se concentrar e perdas da memória recente em 1994. Sendo correlacionado a diminuição de metabolismo cerebral de glicose à doença de Alzheimer.
n
Paciente de 79 anos com alterações comportamentais, recebeu diagnóstico inicial de demência fronto temporal. Porém o desenvolvimento lento da doença e atrofiamento dos hipocampos levou a uma suspeita de doença de Alzheimer.
n
Paciente de 61 anos com queixa de desorientação espacial episódica e síndrome disexecutiva. Atrofiamento do lobo parietal poderia ser correlacionado a doença de Alzheimer.
Conclusão
 O PET é um exame de imagem usado para avaliar a presença de lesões com alto metabolismo glicolítico (lesões hipermetabólicas). A degeneração neuronal característica do Alzheimer, causa grandes mudanças no metabolismo cerebral. A Tomografia por Emissão de Pósitrons detecta a atividade metabólica pelo nível de consumo de glicose pelas células, conseguindo obter assim um diagnóstico precoce.
REFERÊNCIAS:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462012000600003&script=sci_arttext&tlng=pt
http://www.scielo.br/pdf/eins/v15n1/pt_1679-4508-eins-15-01-0115.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462001000500003
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842010000300012
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422016000100063

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando