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Resumo Clinica Psicanalitica

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O OBJETO DE ESTUDO DA PSICANÁLISE é o sofrimento psíquico. O OBJETIVO é o diagnóstico estrutural da personalidade. O sofrimento psíquico é o elemtno constituinte e organizacional da personalidade. A personalidade é o resultado dos conflitos e frustrações que vivermos. A psicanálise não fala sobre cura e doença e sim sobre sofrimento
DIFERENÇA ENTRE DIAGNOSTICO FENOMENOLÓGICO E DIAGNOSTICO ESTRUTURAL: Diagnostico Fenomenológico- construido através da observacao do fenômeno (sintoma). A ligação do sintoma ao CID. Diagnostico Estrutural- Voltado ao sofrimento psiquico do paciente. Investigar através da escuta e classificar na estrutura da personalidade.
O sofrimento é causado pelo excesso pulsional. O excesso tem efeito desorganizador, pois não dá tempo necessário para o psiquismo vivenciar a experiência da realidade. Para a psicanálise não existe um protocolo padrão de atendimento, o tratamento é exclusivo e singular da pessoa. Primeiro movimento de expansão da psicanálise- Ocorre com a Melanie Klein
onde a psicanalise deixa de ser clinica apenas de adultos histéricos e passa a atender crianças. A criança ainda não possui uma estrutura da personalidade formada.
Melanie Klein, Winicott, Bion (escola inglesa) não trabalham com o conceito de estrutura da personalidade, mas sim de modo de funcionamento que podem ser: Estados organizados e Estados não organizados. Sendo assim eles atendem estruturas não neuróticas desde que fora da crise. Para eles, toda estrutura têm a possibilidade de mudança, ocupando hoje uma posição e amanha outra. O funcionamento psíquico é dinâmico, relacional e aberto a mudanças por toda à vida.
TRANSFERÊNCIA- Técnica fundamental para aprender o modo de funcionamento do paciente, além de ser instrumento importante de diagnóstico Função importante da entrevista inicial- Verificar a capacidade do paciente em assimilar o que o analista fala. O quanto uma pessoa é analisável.
SINGULARIDADE IDIOPÁTICA- Grau de abertura que a pessoa tem sobre pensar no seu mundo psiquico. É pequena em pessoas com doenças psicossomáticas, por que elas não simbolizam o afeto através da fala e sim através do corpo.
2 TIPOS DE DIAGNÓSTICO PELA PSIQUIATRIA:
O DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO, portanto, descreveria esse conjunto de sinais e sintomas, sem definir a doença de fundo. O diagnóstico sindrômico teria ainda a função de orientar o próprio diagnóstico nosológico, uma vez que certas síndromes não ocorrem em certas patologias, ou são patognomônicas de uma patologia, etc. 
O DIAGNÓSTICO NOSOLÓGICO, portanto, indicaria qual é a “moléstia”, qual é a doença de fundo, nos termos da nosografia psiquiátrica. O diagnóstico nosológico, identificando a doença propriamente dita, orienta uma intervenção de mais longo prazo e de alcance supostamente mais profundo.
O PRIMEIRO OBJETIVO DESSA DISTINÇÃO estaria em orientar a clínica mais imediata, no sentido de sistematizar, pelo diagnóstico sindrômico, os sintomas que devem ser atacados, sobretudo porque as terapêuticas em psiquiatria são “sintomáticas”. 
A DISTINÇÃO ENTRE DEPRESSÃO NEURÓTICA OU PSICÓTICA, bem como a hipótese de histeria, dependem de algo que está ausente da apresentação psiquiátrica: A FALA DA PACIENTE. 
Podemos dizer, portanto, que a apresentação tem tripla função: de TRANSMISSÃO, permitindo aos mais jovens acompanhar o trabalho de um analista “ao vivo” (único contexto em que isso é possível, ainda que o analista esteja numa situação atípica); de DIAGNÓSTICO, mais-além dos fenômenos; e DE ENCONTRO CLÍNICO, cujos efeitos são imprevisíveis.
PARA QUE SERVE O SINTOMA? QUAL A SUA FUNÇÃO EM PSICANÁLISE? Na melancolia o sujeito dispõe ao outro um lugar absoluto, para que cuide de mim. Sempre será único. O diagnóstico nunca pode ser só sindrômico, precisa ter o nosso lógico também
DIFERENÇA DO DIAGNOSTICO EM PSIQUIATRIA PARA O DIAGNÓSTICO EM PSICANÁLISE:
DIAGNOSTICO FENOMENOLOGICO: Psiquiatria (clinica do olhar) - Medica pelo sintoma tirado da observação do paciente. Observa se como o paciente se comporta, analisa o sintoma e através disso cria uma hipótese diagnóstica.
DIAGNOSTICO ESTRUTURAL: Psicanálise (clinica da escuta) Trabalha através da fala. É preciso conversar com o paciente sabendo o que irá procurar.
Neurose ou Psicose-Indica o estado de descompensacǎo visível ao qual chegou uma estrutura.
Existem apenas 2 linhas estruturais: NEURÓTICA- Sempre tem mais recursos para suportar as pressões internas e externas. PSICÓTICA- é uma estrutura formada entretanto mais delicada. Linhas intermediárias são quadros como bulimia, anorexia, borderline, perversão entre outros que ainda irão evoluir e alcançar uma estrutura seja ela neurótica ou psicótica. O objetivo clinico é o equilíbrio para que a pessoa possa viver bem dentro daquela estrutura que ela é independente de ser neurótica ou psicótica. O diagnóstico em psicanálise sempre será estrutural. Uma estrutura neurótica pode estar protegida por uma defesa psicótica e vice e versa, por isso o diagnostico não deve ser feito nem em cima da defesa nem do sintoma. O diagnóstico deve ser apenas estrutural.
O QUE É ESTRUTURA? Eixo que dá sustentação para a personalidade. Possui pontos de fixação que se mantem encobertos, caso atingidos podem derrubar a estrutura. Os sintomas surgem da fissura do ponto que se quebrou e atua como uma espécie de remendo. O remendo é feito com aquilo que a estrutura é capaz de fornecer. Tanto a estrutura neurótica quanto a psicótica podem cair o que as diferencia são os pontos de fixação. A estrutura pode estar em várias formas de apresentação, mas depois que ela se organiza não se muda mais, dessa forma clinicamente busca se procurar maior estabilidade para a estrutura da personalidade já que não é possível mudar a pessoa.
PSICOPATOLOGIA DESCRITIVA: interessa-se pela descrição da forma das alterações psíquicas, por aquilo que caracteriza a
vivência patológica como sintoma mais ou menos típico.
PSICOPATOLOGIA DINÂMICA: interessa-se pelo conteúdo da vivência, pelos movimentos internos de afetos do indivíduo, por
sua experiência particular, pessoal.
PSICOPATOLOGIA MÉDICA: trabalha com uma noção do homem centrada no corpo, no ser biológico como espécie natural e
universal; o adoecimento mental é visto como uma disfunção ou desregulação do “aparelho biológico”
PSICOPATOLOGIA EXISTENCIAL: o paciente é visto como “existência singular”, construído por meio da experiência
particular de cada sujeito, na sua relação com outros sujeitos; a doença mental é um modo particular de existência, uma forma trágica de ser no mundo e de construir o próprio destino
PSICOPATOLOGIA COMPORTAMENTAL-COGNITIVISTA: as representações conscientes são vistas como essenciais ao funcionamento mental, normal ou patológico; os sintomas resultam de comportamentos e representações cognitivas
disfuncionais, aprendidas e reforçadas pela experiência sócio familiar
PSICOPATOLOGIA PSICANALÍTICA: sintomas e síndromes mentais são consideradas formas de expressão de conflitos,
predominantemente inconscientes, de desejos que não podem ser realizados; o sintoma seria uma “formação de compromisso”, um arranjo entre o desejo inconsciente, as normas e permissões culturais e as possibilidades reais de satisfação desse desejo.
PSICOPATOLOGIA BIOLÓGICA: enfatiza os aspectos cerebrais,neuroquímicos ou neurofisiológicos das doenças e dos
sintomas mentais; a base de todo transtorno mental são alterações de mecanismos neurais e de determinadas áreas e
circuitos cerebrais.
PSICOPATOLOGIA SOCIOCULTURAL: os sintomas e transtornos devem ser estudados em seu contexto sociocultural, simbólico e histórico; a cultura é o elemento fundamental na determinação do que é normal e patológico, na construção dos transtornos e nos repertórios terapêuticos disponíveis em cada sociedade
PSICOPATOLOGIA OPERACIONAL-PRAGMÁTICA: as definições básicas de transtornos mentais são tomadas em função de
sua utilidade clínica ou orientada à pesquisa; não são questionados a natureza da doença ou do sintoma, ou os fundamentos filosóficos ou antropológicosde cada definição. 
PSICOPATOLOGIA FUNDAMENTAL: pesquisa os fundamentos de cada conceito psicopatológico; dá ênfase à noção de
doença mental como pathos, que corresponde à idéia de sofrimento, em substituição à concepção de doença
O PLANO SINTOMATOLÓGICO: A Psicopatologia tem por objeto o estudo descritivo dos fenômenos psíquicos anormais, exatamente como se apresentam à experiência imediata. OBJETO DE ESTUDO: os fenômenos psíquicos anormais independentemente dos problemas clínicos. OBJETIVO: o acontecer psíquico consciente, em suas manifestações patológicas
METODO: Fenomenologia, enquanto método de estudo das manifestações da consciência. METODOLOGIA: “penetração empática”; exercício das possibilidades de observação, intuição e reflexão do examinador para extrair daí a vivência do enfermo. RESULTADOS: 03 TIPOS DE FENÔMENOS a) Aqueles que conhecemos de nossa própria experiência; b) acentuações, diminuições ou contaminações de experiências pessoais; c) fenômenos que só podem ser abordados por analogia (fenômenos primários)

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