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Manoel Jairo Bezerra

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CAMPUS ITAPETININGA
 LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 
Emerson Aparecido Kasahara
Larissa Medeiros Floriano
Marcelo Roberto da Silva
A ESSÊNCIA DO MOVIMENTO DA MATEMÁTICA MODERNA NAS OBRAS DE MANOEL JAIRO BEZERRA.
ITAPETININGA
2017
Emerson Aparecido Kasahara
Larissa Medeiros Floriano
Marcelo Roberto da Silva
A ESSÊNCIA DO MOVIMENTO DA MATEMÁTICA MODERNA NAS OBRAS DE MANOEL JAIRO BEZERRA.
Trabalho de Pesquisa apresentado como condição para obtenção de nota parcial na Disciplina “Leitura, interpretação e Produção de texto cientifico”, sob orientação da Prof.ª Ma. Aline de Cássia Damasceno Lagoeiro.
ITAPETININGA
2017
Sumário
Introdução	3
Fundamentação teórica	5
Resultados	6
Conclusão	7
Referências Bibliográficas	8
4
	
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como finalidade demonstrar a essência do Movimento da Matemática Moderna, nas autorias do mestre Manoel Jairo Bezerra, suas teorias e técnicas, para que possamos buscar em sua essência, valores matemáticos para os dias atuais.
Bezerra teve várias participações importantes voltadas para o ensino secundário que visava o aperfeiçoamento de jovens estudantes, muitos de seus livros já demonstravam conteúdos voltados para a modernização da matemática, dentre eles destacam-se os livros, “Vamos Gostar da Matemática” e “Iniciando a Matemática Moderna”. As obras trabalhadas têm por destaque, uma nova forma de abordagem da matemática em relação ao aluno, onde tem por objetivo o ensino – aprendizagem se tornando uma forma evolutiva de forma que aprendizagem seja de fácil compreensão e absorção. Assim pode se notar uma mudança significativa nas práticas escolares, além de torna-la mais lúdica para o aluno, o professor também conseguirá trabalhar de forma mais compreensiva, no entanto a preparação das aulas será mais ampla e coerente.
Suas participações em congressos, como por exemplo, em 1955 realizado em Salvador, na Bahia onde reuniu aproximadamente 94 professores, teve também o congresso realizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com participação de mais de 400 professores, 1959 congresso brasileiro do ensino da matemática, realizado no Rio de Janeiro, contou com a participação de cerca de 500 professores de matemática.
Onde surgiu a primeira argumentação brasileira em favor da Matemática Moderna, nos anais deste congresso, há evidências de sugestões para introduzir tópicos da matemática moderna no ensino primário e secundário.
 O que se deseja essencialmente com modernos programas de Matemática... é modernizar a linguagem dos assuntos considerados imprescindíveis na formação do jovem estudante usando os conceitos de conjuntos e estruturas. [...] que o conceito de conjunto hoje universalmente empregado deve prevalecer na iniciação do estudante (OLIVEIRA, 2007, p. 142). 
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Com a criação do CADES (Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão de Ensino Secundário) muitas de suas ideias puderam ser incorporadas no ensino
da matemática que para ele parecia ser uma peça chave, com uma proposta de uma educação, que para a época era bastante desafiadora, muitos de seus livros premiados fizeram parte desse contexto histórico no mundo da matemática.
É claro que a matemática moderna sofreu influencia da cultura norte americano e que o período da ditadura causou uma forte barreira, fora as criticas que esse novo método de ensino recebia das autoridades. 
Mesmo com todas as barreiras o nosso mestre Manoel Jairo Bezerra não desistiu, porque sabia que era importante naquele momento buscar a modernização do ensino da Matemática.
Destacaremos também a formação de vários grupos de professores que estavam preocupados com a situação do ensino nesse contexto politico, social e econômico, são eles o GEEM (grupo de estudo do ensino de matemática) criado em São Paulo e o NEDEM (núcleo de ensino e difusão do ensino da matemática) no Paraná, todas essas atividades voltadas para a educação da matemática teve uma repercussão em quase todo o território brasileiro.
A proposta desse novo ensino em matemática buscava uma visão mais contextualizada e menos complexa, sendo assim mais acessível a todos os alunos.
 Servir de veículo de intercâmbio entre o professorado
 brasileiro, na troca de ideias, sugestões e experiências,
 favorecendo a formação de uma nova mentalidade, mais.
 progressista, mais propícia à observação objetiva, à.
 experimentação renovadora e à revisão crítica dos
 postulados, finalidades, currículos e métodos em que se
 baseia toda a atuação de nosso magistério. (REVISTA
 ESCOLA SECUNDÁRIA, 1959, p. 8).
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os egípcios formaram o primeiro povo que utilizou a matemática (sim, os primeiros professores de matemática eram egípcios!). As primeiras escavações do século XIX permitiram encontrar na Mesopotâmia as tábuas feitas de argila com escrituras cuneiformes que datam da primeira dinastia da Babilônia (1800 – 1500 a.C.)! Essas tábuas eram utilizadas para expressar cálculos e números até o período grego (600-300 a.C.). 
Os egípcios contribuíram com o primeiro sistema de numeração e a representação de quantidades de objetos por meio de símbolos, pois houve avanço do comércio, das indústrias e construções de pirâmides e templos, tornando cada vez mais difícil efetuar cálculos com pedras, além da criação do calendário com 365 dias e o relógio de sol. (Afonso, 2002, p. 3)
Um aspecto importante da matemática é que ele desenvolveu de forma independente em culturas completamente diferentes que eles vieram para os mesmos resultados. Muitas vezes, um contato ou uma influência mútua entre povos diferentes, levou à introdução de novas ideias e avanço do conhecimento matemático, às vezes, em vez disso viu uma inversão súbita da cultura matemática entre alguns povos. A matemática moderna em vez teve acesso a contribuições de pessoas de todos os países. 
A própria História da Matemática mostra que ela foi construída como resposta a perguntas provenientes de diferentes origens e contextos, motivadas por problemas de ordem prática (divisão de terras, cálculo de créditos), por problemas vinculados a outras ciências (Física, Astronomia), bem como por problemas relacionados a investigações internas à própria Matemática. (BRASIL, 1998, p. 40).
No período anterior ao do Movimento da Matemática Moderna, nem mesmo os professores já formados não tinham um vasto conhecimento e intimidade com o conteúdo abordado. A principal característica do ensino da época anterior ao Movimento da Matemática Moderna era uma metodologia de ensino na qual a agressão verbal e agressão física era comum, a modalidade de ensino não tinha uma preparação específica e não existia um espaço para as concepções que o aluno trazia, sendo assim, a estudo não era atribuído aos pobres, somente a elite poderia ter acesso ao ensino. A Matemática surgiu a partir das necessidades encontradas pelo homem em seu dia a dia, seja no campo medindo suas terras, nas construções para saber a quantidade de materiais necessários, ou calculando suas mercadorias e suas denominadas trocas através de pesos e medidas e que mais tarde surgiram as taxas e impostos.
Com o surgimento do Movimento da Matemática Moderna, vendo a necessidade de implantar o sistema e oferecer o acesso do ensino a todos, de forma onde o aprendizado se tornasse mais coerente e de estrutura mais humanística, a proposta de reforma para o ensino da Matemática Moderna que priorizava a unificação da Matemática por meio da teoria dos conjuntos e do estudo das suas estruturas fundamentais.
Já o autor, absorvendo a essência do Movimento da Matemática Moderna começou a se dedicar em escrever livros didáticos voltado ao Movimento da Matemática, onde sua prioridade é colocar em prática toda a estrutura que foi pensado no aluno como um ser que pensa e absorveo conhecimento pré programado pelo professor, não descartando o que ele já vivenciou, assim quebrando o paradigma, onde o professor preparado, com a habilidade de transmitir o conhecimento de forma onde estimule o aluno a querer aprender e se desenvolver a cada etapa, deixando de ser uma educação bancária e tornando-se mais humanista. As habilidades que o professor necessita para transpassar as adversidades do aluno está na preparação do Professor, onde o aperfeiçoamento do Professor leva o conhecimento do aluno cada vez mais. A percepção do autor em relação à Matemática Moderna é que o aluno aprenda por etapas, de forma lúdica, sendo assim ele transcreve a Matemática Moderna para as suas obras serem colocadas em prática em sala de aula.
A Matemática proporciona curiosidades, quebra-cabeças e adivinhações que nos interessam e distraem. (BEZERRA, 1985, p. 29).
O desejo do conhecimento e a vontade de inspirar o aluno, para que futuramente coloque a matemática a favor do homem e assim tornando a matemática como uma ferramenta para que o trabalho do mesmo seja mais leve e seguro. Os números também tiveram suas evoluções pois cada região utilizava do modo que achava coerente até que chegou a sua forma que conhecemos a indo-arábico. A matemática auxiliou no desenvolvimento cientifico e industrial, através de equipamentos de navegação, estudos astronômicos e maquinários que substituíram a mão de obra humana. 
Novas formas de trabalho acarretarão novos problemas, e o homem se levará ainda da matemática para resolver esses problemas... Assim, a matemática crescerá com a civilização... (BEZERRA, 1985, p. 16).
Uma didática que Bezerra põe em pratica em seu livro “Vamos Gostar da Matemática” é a aplicação de problemas da vida pratica que envolvem por exemplo a idade da pessoa, seu salário e o preço de parcelas, juros, medidas, volume, adição, subtração, divisão e multiplicação, que até hoje são aplicados pelos docentes em sala de aula como resolução de problemas matemáticos e jogos lúdicos. Ele também sugere uma orientação para que a criança aproveite o máximo das atividades selecionadas, pois seu docente deve de apenas orientar o educando e deixa-lo estimular suas próprias conclusões buscando o raciocínio e resoluções para as atividades elaboradas.
 O livro “Iniciando a Matemática Moderna – Primeiro Volume”, de participação de Jairo Bezerra, é voltado para o ensino do fundamental I, conhecido na época de Curso Elementar, cujo objetivo é auxiliar o docente para preparar o educando desde o ensino básico fundamental I e II, para que tenham um bom desempenho em concursos para definirem sua futura carreira profissional. O conteúdo relacionado deste material é muito rico pois a didática nele contida demonstra a relação de aspectos matemáticos que podem ser trabalhados em junção em sala de aula, por exemplo, fazer o educando assemelhar através de objetos do cotidiano a identificar elementos de um conjunto e figuras geométricas.
O objetivo do docente sempre será, iniciar o processo de aprendizagem do educando a partir dos conhecimentos já obtidos em experiências vividas pelos próprios alunos chamada, primeira ideia de relação, por exemplo: A utilização de interdisciplinaridade em sala faz com que o aluno explore seus próprios conhecimentos, com a distribuição de figuras geométricas aos alunos, onde cada uma delas refere-se a um animal, para que se identifique os sons e movimentos da figura denominada, assim, utilizando a geometria da matemática, e a dramatização com animais estudamos a ciência da natureza, sendo assim trabalhando as duas disciplinas em conjunto.
O professor poderá proporcionar ao aluno novas experiências, na sala de aula, que conduzam à identificação, como, por exemplo: fazer dramatizações, onde cada criança tenha um símbolo que a identifique. (BEZERRA, 1967, p. 18).
Já para o aprendizado de números e quantidade podemos utilizar de métodos concretos e explorarmos tanto a matemática quanto a língua portuguesa, com a escrita do nome e do símbolo de cada número, para que o aluno possa assimilar o símbolo com a escrita do número a partir de figuras ilustrativas.
A formação matemática é um bem e um direito de todo ser humano, qualquer que seja sua raça, sexo, condição e atividade. (Conferencia internacional de instrução publica, Genebra 1956, Unesco).
Manoel Jairo Bezerra foi um conhecido professor de Matemática brasileiro. Nasceu em 1920 na cidade de Macau, no Rio Grande do Norte, onde passou sua infância. Lecionou matemática, sua paixão, entre 1939 e 1996. Escreveu 53 livros e ocupou importantes cargos em instituições públicas. Foi um dos pioneiros da Matemática à Distância.
Em 1930, aos 10 anos de idade, tudo indicava que ele seguiria os passos do pai e se tornaria comerciante. Porém, a falência do Banco Rural de Macau, onde guardava suas economias, o fez mudar de rumo. Cursou o ginásio no Colégio Santo Antônio, em Natal, chegando a pensar em se tornar padre. Foi colega de turma do ex-arcebispo do Rio de Janeiro Dom Eugênio de Araújo Sales. Em 1936, aos 15 anos de idade, após decidir não ser padre, começou a estudar por correspondência para ser aviador militar. Pediu autorização ao seu pai para seguir na aviação. Mesmo não gostando da ideia, seu pai disse que lhe daria autorização.
 
Mudou-se então para o Rio de Janeiro e no início passou por dificuldades nesta cidade. O representante da Instituição que ficou esperá-lo no cais do porto não apareceu. No dia seguinte, soube que tinha sido ludibriado. Uma semana depois, foi operado de apendicite e de um abcesso no intestino, passando cerca de dois meses no hospital. Fez concurso para aviação, mas foi reprovado no exame de saúde (em virtude da operação que fez). Desempregado e sem querer pedir ajuda à família, acabou passando por dificuldades financeiras.
 
No ano de 1937, conheceu um advogado, que o ajudou a entrar no Curso Complementar para Engenharia da Escola Politécnica. O início de sua trajetória acadêmica foi no Colégio Metropolitano, localizado no Rio de Janeiro, onde trabalhava na secretaria da escola. No convívio com os professores, assistindo aulas e estudando nos livros da biblioteca, adquiriu a vontade de ensinar. Começou então a substituir professores, bem como a dar aulas particulares. Na década de 1950, viria a tornar-se diretor desta instituição.
 
Em 1941 ingressou na Faculdade Nacional de Filosofia e concluiu o bacharelado de Matemática no ano de 1943. Em 1948, criou um curso preparatório, Curso Pré-Normal Jairo Bezerra. Também trabalhou no Colégio Pedro II, Instituto de Educação do Estado da Guanabara, na Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica, no Curso de Técnica de Ensino do Exército, Colégio Naval, no Curso Universidade de Cultura Popular, na Rádio MEC e na Fundação Centro Brasileiro de Televisão Educativa.
 
A partir do sucesso obtido com os cursos preparatórios que oferecia no final da década de 1940, começou a organizar seus primeiros livros didáticos. Em 1953, publicou a obra Questões de Exames de Admissão, pela Companhia Editora Nacional, que também publica os três volumes do Curso de Matemática, conhecido como "Tijolão" no Rio de Janeiro e em São Paulo como "bezerrão". Foi autor de mais de 50 obras didáticas.
 
Jairo produziu obras destinadas a Cursos Preparatórios, às séries iniciais e finais do 1º e 2º graus. Seu livro mais conhecido é o Curso de Matemática para o primeiro, segundo e terceiro anos dos cursos Clássico e Científico, editado pela Companhia Editora Nacional, que teve mais de 60 edições e vendeu mais de 1 milhão de cópias. Recebeu diversas homenagens ao longo de sua vida, no Brasil e no exterior. Foram comendas (condecoração concedida a pessoas que se destacam em suas áreas de atuação), diplomas e medalhas, como a de Chevalier des Arts et des Lettres, na França.
 
Manoel Jairo Bezerra faleceu no dia 11 de março de 2010, aos 90 anos.
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RESULTADOS
Reconhecemos que o resultado do nossotrabalho foi positivo, pois mostrou que a Matemática sempre pode evoluir em um processo de inovação. É importante buscar novas técnicas para facilitar o aprendizado do aluno e que ele consiga visualizar a Matemática por um novo ângulo isso é de extrema necessidade.
A modernização do ensino da Matemática que no Brasil, como em quase todas as partes do mundo, está empolgando todos quantos possuem uma parcela de responsabilidade na educação dos jovens é sem dúvida um movimento irreversível que não pode prescindir da preciosa colaboração dos professores em exercício (CASTRUCCI, BOSCOLO, 1967).
Nós esperamos que um dia a Matemática seja bem vista e admirada por todos, por que, quem conhece a Matemática em sua profundidade fica encantado com sua magnitude e beleza. É bom esclarecer que a Matemática está no nosso dia a dia e também na natureza. Buscar a visão de grandes mestres como Manoel Jairo Bezerra e resgatar a suas ideias nos dará um novo contexto matemático.
Na verdade, procura ensinar os assuntos dos programas tradicionais de uma forma moderna, preparando os alunos para receberem esse novo ensino da Matemática, que domina a Escola Secundária Brasileira (BEZERRA, 1969).
 Não queremos que a Matemática vire uma peça obsoleta e que seus princípios se tornem arcaicos, por isso desejamos passar para as próximas gerações que a Matemática é fundamental e também quebrar esse paradigma de que só podemos aprender essa matéria se tivermos algum dom. Nosso intuito com esse trabalho além de resgatar as ideias de mestres do passado é também deixar bem claro que a Matemática pode ser absorvida por todos de uma forma prática e agradável e que o aluno enxergue a beleza da Matemática e de o primeiro passo rumo ao descobrimento de um novo mundo. 
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CONCLUSÃO
Apesar de todos os esforços para implementar uma nova visão, com propostas inovadoras o movimento da matemática moderna termina nos anos 70, vários fatores contribuíram para a sua suposta falência. Infelizmente processos políticos, econômicos e sociais afetam de modo geral a educação, porque todos os fatos estão de certo modo interligados.
A proposta deste trabalho é realizar uma pesquisa documental, levantando as contribuições didáticas de Manoel Jairo Bezerra (1920 a 2010), destacando a essência do Movimento da Matemática Moderna e as concepções atuais da Educação Matemática, almejando esclarecer como o Movimento da Matemática Moderna trouxe benefícios. Como os materiais de Manoel ajudou para a melhoria do Ensino de Matemática atual, dentro do enfoque da Educação Matemática? A essência do Movimento da Matemática Moderna contribuiu em suas obras? Para dar maiores esclarecimentos foi necessário varias pesquisas de livros didáticos de sua autoria, viagem para outra cidade em busca de conteúdos, onde consigam comprovar que os livros didáticos foram e ainda permanecem de suma importância. De princípio foram feitas coletas de artigos e livros autorais de Manoel Jairo. No segundo momento, foram feitas análise de artigos, onde tivemos a oportunidade de conversar com o filho de Manoel Jairo, que por incentivo do mesmo, tornou se professor. O referencial teórico está constituído por concepções e essência da própria obra de Manoel Jairo Bezerra. Também há referência de outros autores da área de Matemática. A implementação de ideias inovadoras de certa forma causa um suposto desconforto, porque permanecemos de forma estática principalmente na educação, pois essa é uma das bases, mais importantes para a formação do individuo como ser humano, e como ser social, por causa desse preconceito com o novo muitas ideias infelizmente não conseguem sair do papel, e ganhar forma e expressão.
Mas acredito que toda a historia serve de base, para que um dia conseguiremos romper todas as barreiras preconceituosas, não só da matemática, mas também de uma forma geral para que possamos acreditar que a educação é o único caminho para o progresso.
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REFERÊNCIAS 
AFONSO, P. B. Vencendo as armadilhas da educação matemática por meio da abordagem etnomatemática, 2002. Disponível em: Acesso em: 22/11/17 
AMADO, G. Apresentação. Revista Escola Secundária. Rio de Janeiro, n.1, p.3, jun.1957.
BEZERRA, M. J. O Material Didático no Ensino da Matemática. Rio de Janeiro, n. 6, p 73-78, set. 1958
BEZERRA, M. J. Vamos Gostar da Matemática. Vol. 1. Rio de Janeiro, 1985.
BEZERRA, M. J. Iniciando a Matemática Moderna. Vol. 1. Rio de Janeiro, 1967.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Introdução. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FRANCISCO, S. Biblioteca da Matemática Moderna. Disponível em: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/matematica/historia-da-matematica> Acesso em: 22/11/17
NOGUEIRA, Carolina. Nascimento e evolução dos números e cálculos Disponível em: < https://www.superprof.com.br/blog/algebra-e-geometria-do-comeco-ao-fim/> publicado em 22/11/2016, Acesso em: 22/11/17
BEZERRA, M. J. Biografia. Disponível em: <https://www.http://somatematica.com.br/biograf/bezerra.php/> Acesso em: 23/11/17

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