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REOLOGIA Tensão e deformação estão relacionadas entre si; Depende das propriedades da rocha; Dependem das condições físicas: estado de tensões, temperatura, taxa de deformação; O comportamento das rochas está relacionado à ciência dos materiais. REOLOGIA E MECÂNICA DO CONTÍNUO A mecânica de meios contínuos é um ramo da física que propõe um modelo unificado para sólidos deformáveis, sólidos rígidos e fluidos; O termo meio contínuo se usa tanto para designar um modelo matemático, como qualquer porção de material cujo comportamento possa ser descrito adequadamente por esse modelo; Princípios da física e da matemática podem ser usados para descrever e analisar a deformação das rochas, por meio de equações constitutivas; O termo constitutivo enfatiza a importância da composição dos materiais. REOLOGIA E MECÂNICA DO CONTÍNUO A reologia é o estudo das propriedades mecânicas de materiais sólidos, fluidos e gasosos; Se origina da palavra grega ‘rheo’, que significa fluir; Depende tensão, temperatura, pressão e presença de fluidos e das propriedades das rochas. Rochas aquecidas fluem e acumulam deformação gradualmente, sem formação de fraturas ou outras descontinuidades; O fluxo se concentra na crosta media e inferior por causa da temperatura; A crosta superior se fratura, mais fria; Descrevem o fluxo das rochas CONDIÇÕES IDEALIZADAS Materiais reagem às tensões de três maneiras diferentes: elástica, plástica ou viscosa; Há também a deformação rúptil e o fluxo cataclástico. MATERIAIS ELÁSTICOS Resiste à mudança na forma; Se deforma à medida que mais tensão é exercida; Recupera a sua forma quando a tensão aplicada é removida. PLASTICIDADE E FLUXO: DEFORMAÇÃO PERMANETNTE Rochas aquecidas tendem a fluir e a acumular deformações permanente; MATERIAIS VISCOSOS Viscosidade: facilidade de fluidos de um líquido; Há uma relação próxima entre tensão cisalhante e taxa de deformação: 𝜎𝑐 = 𝜂𝛾 h= viscosidade constante; g= taxa de deformação por cisalhamento Pode ser expressa pela tensão normal e taxa de elongação: 𝜎𝑛 = 𝜂𝑒 A tensão é proporcional à taxa de deformação; A deformação depende do tempo: não é instantâneae se acumula ao longo do tempo. MATERIAIS VISCOSOS A viscosidade relativa está relacionada à competência; A competência é a resistência que objetos impõem ao fluxo; Quanto maior a competência menor a plasticidade; Rochas competentes se deformam externamente (se fraturam) e as não competentes se deformam internamente (geram uma foliação). O PAPEL DE T, DA ÁGUA E OUTRAS PROPRIEDADES O aumento de temperature reduz o limite de elasticidade; O aumento da taxa de deformação aumenta o nível de fluxo por tensão; A presença de fluidos enfraquece a rocha e reduz o limite de elasticidade; A composição dos fluidos influencia as propriedades reológicas da rocha; Fluidos nos retículos cristalinos reduzem o limite de elasticidade do mineral. Depende da pressão; O tamanho dos grãos e a orientação cristalográfica dos cristais influenciam na reologia da rocha. Depende do campo de tensões; Feições não isotrópicas devem ser levadas em conta. ISOTRÓPICO OU HOMOGÊNEO Homogêneo: similar ou uniforme; Isotrópico: as propriedades não variam em função da direção. DEFORMAÇÃO DÚCTIL E RÚPTIL Um material acumula deformação permanente ou flui sem fraturamentos macroscópicos, ao menos até exceder o limite de resistência; Um material rúptil se deforma por fraturamento quando submetido à tensões além do seu limite de elasticidade. CÍRCULO DE MOHR Descreve as tensões normal e cisalhante que agem sobre planos com todas as orientações possíveis que passam por um ponto de referência em uma rocha. CÍRCULO DE MOHR q para o círculo de Mohr equivale a 2q nas rochas, em relação a s3; 𝑥 = 𝐶 + 𝑟 cos 𝜃 e y = 𝑟 sin 𝜃; c é a distância do centro do círculo até a origem, r é o raio do círculo C= 𝜎1+𝜎3 2 e 𝑟 = 𝜎1−𝜎3 2 A tensão resultante é a reta que liga a origem do sistema de coordenadas ao ponto P: 𝑅 = 𝜎𝑛 2 + 𝜎𝑠 2 Sua inclinação é: 𝛼 = tan−1 𝜎𝑠 𝜎𝑛 ENVOLTÓRIA DE MOHR A envoltória de Mohr, reta de Coulomb ou linha de ruptura é demarca o limite entre a região estável e instável; A tensão cislhante é igual à resistência ao cisalhamento, t: 𝜏 = 𝜎𝑛 tan𝜙 f = atrito interno da rocha. O ponto exato no círculo de Mohr aonde ocorre a ruptura é dado por: 𝜎1 𝜎3 = 1 + sin𝜙 1 − sin𝜙 A coesão, c, interfere na reta de Coulomb: 𝜏 = 𝑐 + 𝜎𝑛 tan𝜙 q está relacionado à f da seguinte forma: tan 2𝜃 = cot𝜙
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