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Demonstração Dos Fluxos De Caixa: CPC – 03. Obrigatória a partir da lei 11.638/09. Surge em substituição da DOAR. Possibilita a análise dos fluxos de caixa líquidos da empresa. Capacidade de honrar empréstimos e pagar dividendos, liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa. Importante para acompanhamento do desempenho operacional. Efeitos sobre a posição financeira de transações de investimento e financiamento em determinado período de tempo. Informa os pagamentos e recebimentos (Se operacional, investimento ou financiamento). Mas o que são caixas e equivalentes de caixa? São disponibilidades. Mas o que são disponibilidades? São as aplicações financeiras para as quais não haja restrição de uso imediato. Porém, deve-se atentar para as características que figuram esses caixas e equivalentes de caixa: Caixa: Numerário, depósitos bancários disponíveis. Equivalentes: Aplicações financeiras de curto prazo (90 dias); Conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um risco insignificante de mudança de valor (apl. Fin. de liquidez imediata). Investimentos em instrumentos patrimoniais não devem ser considerados como equivalentes de caixa… Obrigatoriedade pelo CPC -03 a apresentação em notas explicativas dos componentes de caixa e equivalentes, bem como a política adotada na determinação e classificação desses componentes em caixas/equivalentes. Evidenciação em notas explicativas das transações de investimentos e financiamento que afetam a posição patrimonial, mas não impactam diretamente os fluxos de caixa do período. Classificação baseada na natureza que lhe dá origem. Deve considerar intenções subjacentes para fins de classificação. Segregação em três (atividades operacionais, de investimento e financiamento, nesta ordem). Operacional: Atividades de produção e entrega de bens e serviços. → Eventos NORMALMENTE CLASSIFICADAS COMO TRANSAÇÕES NA DRE, em geral, são classificadas como atividades operacionais. → Exemplos: Vendas em prazos normais, Vendas com AVP (parte classificada como receita de venda, parte como receita financeira), recebimento de vendas a vista; recebimento de juros sobre capital próprio e dividendos por participação em outras empresas. → Exemplos de saídas: Pagamento de fornecedores, de impostos. → Duplicatas descontadas: *No desconto e recebimento da grana: tratar como se fossem recebimentos de clientes. *No pagamento: Caso haja a necessidade de ressarcimento ao banco por não pagamento, essa importância é considerada como redução da conta clientes do período. *Na liquidação: também pode ser empréstimo, quando da liquidação junto ao banco, o registro nos fluxos de caixa é zero. Não é permitido o registro de fluxos de caixa virtuais. Atividades de investimento: Relacionada aos aumentos e diminuições de ativos de longo prazo (não circulantes) que a empresa utiliza na prestação de bens e serviços. *Exemplos: Concessões e recebimentos de empréstimos, aquisição e venda de instrumentos patrimoniais de outras entidades, TODAS AS APLICAÇÕES FINANCEIRAS que não sejam equivalentes de caixa. *Entradas de investimento: Recebimento da venda de não circulantes (incluindo receitas na venda de imobilizado, intangível e outros não circulantes na produção; Recebimento na venda de participações e resgate de aplicações financeiras (“principal”) não classificadas como equivalentes de caixa). Mais exemplos: Recebimentos referentes a contratos futuros e recebimento de caixa por empréstimos concedidos a terceiros. *Exemplos de saídas de investimento: Pagamento por aquisição de terrenos e outros ativos fixos utilizados na produção, pagamento na aquisição de títulos patrimoniais, desembolso de empréstimos concedidos, pagamento de contratos futuros, adiantamentos de caixa. Atividades de financiamento: Relacionada a empréstimos de credores e investidores a entidade, ou seja, fluxos de caixa obtidos por fornecedores de capital à entidade. *Exemplos de entradas: Obtenção de recursos dos proprietários e pagamento de retornos de investimento do próprio reembolso do investimento; Obtenção de empréstimos a credores, ou amortização e liquidação desses empréstimos (“Principal”); Venda de ações emitidas; Empréstimos obtidos no mercado; Recebimento de contribuições por doadores de maneira permanente ou temporária inclui-se ativos de longa duração necessários à produção. *Saídas de Financiamento: Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio; Pagamento de empréstimos obtidos; Pagamento de principal referente a imobilizado adquirido a prazo; pagamento de principal referente a arrendamento mercantil e financeiro. Transações de INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO que afetam ativos e passivos, mas não afetam o caixa devem ser evidenciadas em notas explicativas. *Exemplos: Dívidas convertidas em aumentos de capital; Aquisição de imobilizado via de assumir passivo específico; Aquisição de imobilizado via Leasing; Bem obtido por doação (claro, que não seja dinheiro); Troca de ativo e passivo caixa por ativos e passivos não caixa. Algumas Divergências: Juros e dividendos pagos: Pagos: Operacional. Dividendos e juros sobre capital próprio pagos: Financiamento Juros, dividendos e juros sobre o capital próprios recebidos: Operacional, conforme FASB. Duplicatas descontadas: Antecipação de caixa deve ser classificada em atividades operacionais. Pagamento de investimentos adquiridos a prazo: Apresentar em notas explicativas, porque não impacta o caixa do período. Fluxos de caixa em moeda estrangeira: Ganhos e perdas NÃO REALIZADOS, como resultado de mudanças nas taxas de câmbio de moeda estrangeira NÃO são fluxos de caixa. Fluxos de caixa de IR e CSLL: Apresentado separadamente em OPERACIONAIS, a não ser que a transação determine como atividade de investimento ou financiamento. *Método indireto: Detalhar valores pagos no período em notas explicativas. Fluxo de caixa decorrente de obtenção e perda de controle de controladas ou outros negócios: Classificadas separadamente como atividades de INVESTIMENTO. Em casos de mudança no percentual de participação, que não gerem perda de controle, a classificação se dará por atividades de FINANCIAMENTO, da mesma forma que transações entre sócios e acionistas. Para instituições financeiras: Atividades de INVESTIMENTO E FINANCIAMENTO se confundem com OPERACIONAL. Assim CPC e IASB apresentam uma DFC específica para instituições financeiras, que são classificadas como OPERACIONAIS. METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO DA DFC: FASB e IASB recomendam o método DIRETO. CPC: Para que a empresa utilize o método DIRETO, é necessária a conciliação do lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. Detalhamento do fluxo das operações no mínimo para: Recebimento de clientes, de juros e dividendos, outros recebimentos por operações, pagamento de empregados e fornecedores, juros, impostos pagos, outros pagamentos de operações caso exista. No INDIRETO: Conciliação do LLE e o caixa gerado das operações. Chamado também de método da conciliação. Remover do lucro os diferimentos tais como gastos antecipados e todos os eventos que possam ser caixa no futuro. Remover do lucro alocações de consumo dos ativos não circulantes e itens cuja atividade seja classificada como investimento e financiamento (depre, amort, ganho e perda na venda de imob; ganho e perdana baixa de empréstimos). *Material Baseado em Slides da professora Mariana Guerra. Perceba que só muda para atividades Operacion ais. Logo, atividade de Invest. E finan. São = p/ Dir. e Ind.
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