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ATPS Serviço Social ao Contexto Urbano e Rural

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Serviço social ao contexto Urbano e Rural
Universidade anhanguera- uniderp
Centro de educação à distância
Polo-Luziânia-Go
Curso: Serviço Social. 8º semestre 
Disciplina: Serviço Social ao Contexto Urbano e Rural.
ARTIGO CIENTÍFICO.
Integrantes:
Alzira Francisco de Castilho neta . RA – 3997726.
 Eleneide Fernandes de Azevedo RA – 365748
Geralda Felix de Souza. RA – 354996.
Lucilainy Oliveira da Cruz. RA – 399802.
	
Professor (a) da Disciplina: Prof.ª Ma.Laura Santos
Tutor Presencial: Renata Carolina S. Silva.
	
	
Luziânia – GO Setembro de 2015.
	
INDICE: 
1-INTRODUÇÃO____________________________________________________03
2- Reforma Agrária no Brasil____________________________________________04
3-O que é Reforma Agrária?_____________________________________________06
3-1 - Filme: Fruto da Terra e Por Longos Dias_______________________________05
4- Movimentos Sem Terra_______________________________________________07
4.1- Objetivos gerais, do MST____________________________________________09
4.2- Imagens Dos Trabalhadores MST_____________________________________09
5- Êxodo Rural________________________________________________________10
5.1- A obra de Candido Portinari__________________________________________10
6- Considerações______________________________________________________12
7- Referências Bibliográficas_____________________________________________13
Introdução.
	Nosso objetivo neste artigo é uma breve reflexão a respeito do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e das mudanças recentes que ocorreram nas políticas da reforma agrária brasileira. Assim, este desafio também é importante para conhecermos as históricas dos movimentos sociais e as redes de mobilizações e associações civis da atualidade, em especial o crescimento populacional urbano e a vulnerabilidade na área social.
2- Reforma Agrária
 	A reforma agrária do Brasil foi criado em 1964 através da Lei nº4. 504/64 do Estatuto da Terra. Relatamos ainda sobre o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que é um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as questões dos agricultores, a luta pela reforma agrária brasileira. O objetivo da reforma agrária é a redistribuição de terras para a realização de sua função social, ou seja, o Estado compra ou desapropria propriedades particulares (latifúndios improdutivos) a fim de lotear e distribuir para famílias camponesas. Dentro do sistema da reforma agrária, as famílias recebem não somente os lotes, mas também as condições necessárias ao desenvolvimento do cultivo, como sementes, implantação de irrigação e eletrificação, financiamentos, infra-estrutura, assistência social e consultoria. 
 	Outros resultados da reforma seriam a geração de milhões de novas ocupações, da utilização de terras que não cumprem sua função social e da ampliação da produção de alimentos. Contudo, é necessária uma suficiente modificação nessa estrutura através de ações dirigidas a assegurar a qualidade dos assentamentos, por meio de investimento em infra-estrutura social e produtiva. 	Neste sentido, pode-se afirmar que a urgência da reforma é determinada, principalmente, pela necessidade de superação da desigualdade e da exclusão social de parte significativa da população rural, além dos conflitos rurais e da forte demanda social.
 	O sucesso também depende da disposição dos beneficiários em se inserir por meio das suas associações e cooperativas em um espaço geográfico, social, econômico e politicamente dinâmico, e integrarem suas ações enfocando o desenvolvimento territorial sustentável. Uma reforma agrária no Brasil não é só possível como necessária. Por tanto o Serviço Social deve lutar para que as famílias que estão em luta pela reforma agrária possam ser atendidas com políticas públicas que atendam as necessidades dessa população que sobrevive de forma excludente, sobre tudo no estado de Goiás, um estado que tem sua base econômica nos grandes latifúndios, na monocultura e no agronegócio. O assistente social deve também atuar potencializando a luta dos movimentos populares que organizam o campesinato sem terra em luta pela reforma agrária.
 	Netto e Sant’Ana,, afirmam que “A questão agrária é uma das expressões da questão social, pois reflete as contradições postas pelo capitalismo no meio rural, e no Brasil 
com particularidades históricas extremamente perversas” (2004:2). Sendo por tanto uma das expressões da questão social, é por tanto um campo onde o assistente social deve atuar lutando para superar essa realidade, sobretudo no Brasil onde a questão agrária ainda tem tabus colonialistas, onde o coronelismo anda de mãos dadas com a modernidade do agronegócio. 
3- O que é Reforma Agrária?
	
 	A reforma Agrária é um sistema que busca distribuir terras para pessoas que não possuem moradia. É um processo que se fez necessário por causa da grande quantidade de terras concentradas nas mãos de poucos e isso se deu desde o período da colonização quando as terras foram distribuídas de forma injusta e ainda sem produzir. 
 		Infelizmente a reforma encontra grandes dificuldades em ser aplicada, pois existem grandes proprietários de terras que conseguem legalmente dificultar ou impedir a desapropriação de suas terras ou ainda utilizam a jurisprudência para ganharem pagamentos extremamente acima do preço por suas terras a serem desapropriadas. Apesar de tais dificuldades, o grande empecilho da reforma é o custo dos assentados para o governo, já que ao distribuir a terra o governo financia materiais e maquinários para a iniciação do plantio e isso com baixos juros. Também é necessário que o governo disponibilize estradas e caminhões para o escoamento da produção tornando o processo bastante caro.  A reforma agrária diante de tantas dificuldades, busca no desenvolvimento capitalista enfatizar o problema dos sem-terra e as pessoas em estado de miséria que vive no campo. 
 	È bem verdade que a reforma agrária, é imprescindível para o desenvolvimento econômico e social de um país. Ela dá oportunidade às populações rurais carentes, os pobres 
]camponeses que não têm condições alguma de prover sua subsistência. Ao mesmo tempo, ela desapropria terras improdutivas dos grandes proprietários, que não a aproveitam de maneira condizente com a capacidade, e fornece-as para os pequenos agricultores, motivo pelo qual aumenta a sua produtividade.
3.1- Os filmes
 Boas Vindas e Por Longos Dias, Retratam a história de vida de muitos agricultores e como aconteceram os fatos que marcaram o movimento sem terra no Brasil. 
“Boas Vindas” apresenta a visão de um trabalhador rural (Alcione Ferreira da Silva) no interior do estado do Pará, diante da luta por dignidade de vida no campo. Trabalho que nesse caso começou na infância, o que era considerado normal dentro de um contexto cultural de miséria, opressão militar e exploração econômica, falta de investimentos em educação e poucas perspectivas de vida. O filme Relata também os conflitos armados envolvendo guerrilhas, ainda no período da ditadura militar, como semente de um movimento de reforma agrária, que se fazia no anonimato pelo temor da repressão do estado.
“Por Longos Dias”, o documentário Mauro Giuntini baseado em um texto de José Saramago, é descrito de forma poética o sofrimento do homem do campo na luta por terra para subsistência. O documentário expõe ainda a morosidade da Justiça em relação às questões da Reforma Agrária, que tende a servir a quem tem mais poder econômico e político, distorcendo na prática seu conceito fundamental que seria a imparcialidade. 
4- Movimentos dos Sem Terra (MST)
	O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as questões do trabalhador do campo, principalmente no tocante à luta pela reforma agrária brasileira. Como se sabe, no Brasil prevaleceu historicamente uma desigualdadedo acesso a terra, conseqüência direta de uma organização social patrimonialista e patriarcalista ao longo de séculos, predominando o grande latifúndio como sinônimo de poder. 
 	 Para Souza: [...]os movimentos sociais representam uma nova ordem política, na construção de sua organização em vista à solução de suas necessidades sociais e o Serviço Social, em sintonia com o projeto ético-político,tendo como um dos princípios a construção de uma nova ordem social tem o dever de apoiar tais movimentos (2007:4). 
 	Reafirmando o que diz Souza, os movimentos populares de luta é um espaço onde o assistente social pode atuar com autonomia e em sintonia com o projeto ético-político da profissão, na busca pela emancipação da classe trabalhadora. No Brasil os movimentos de luta pela reforma agrária tem uma organização histórica e mesmo no período de descenso de luta da classe trabalhadora, tem sido nas ultimas décadas protagonistas no enfrentamento das políticas neoliberais implementadas pelo estado brasileiro. Além de conseguirem importantes vitórias para os trabalhadores, lutando para que de fato o direito dos mesmos sejam atendidos.
 	 	O Movimento dos Sem Terra pode ser apontado como responsável pelo ressurgimento da questão da reforma agrária na consciência nacional, e tem demonstrado ser também um movimento político e A organização do MST enquanto movimento social começou nos anos 80 do século passado e hoje já se faz presente em 24 estados da federação, fato que ilustra sua representatividade em termos nacionais. 
 	A fundação deste movimento se deu em um contexto político no qual o duro regime militar que se iniciava na década de 60 do século passado chegava ao fim, permitindo à sociedade civil brasileira uma abertura política para reivindicações e debates. Neste contexto de redemocratização do país, em 1985 surgiu a proposta para a elaboração do primeiro PNRA (Plano Nacional da Reforma Agrária). Sua segunda versão (II PNRA) foi proposta apenas em 2003, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.ideológico 
	Jean em sua charge “a negociação” em 2008, da a entender que o governo sabe exatamente o que o povo quer, porém continua ignorando, tomando as decisões mais convenientes ao seu governo e não a população como um todo, pois enquanto por um lado são 
criados alguns projetos de assentamentos, por outro lado a maioria dos recursos é destinada para o agro negócio exportador, e mesmo assim a cada dia surgem novos movimentos sociais lutando pela terra.
 	E como coloca Oliveira (2003), a luta pela terra é um fenômeno presente em todo campo brasileiro, de norte a sul, leste a oeste. E nesta luta não estão envolvidas somente pessoas, mas também sonhos, vontades, valores, esperanças de quem acredita mudar esse modelo excludente que leva o Brasil a ter a maior concentração de terra do mundo e está entre os dez países com maior índice de desigualdade. A reforma ao atingir a estrutura fundiária concentrada, democratizando o acesso a terra, modificará essa conjuntura.
 	A trajetória do MST atravessa diferentes governos e momentos políticos e evidencia sua capacidade de organização e resistência. Para compreender melhor o que é o movimento, é preciso refletir sobre seus projetos políticos e as identidades que assume em sua trajetória.	  O governo brasileiro considera o MST um grupo que atua de forma política e que conquistou um espaço político importante no quadro público atual. Mas quando prestamos bem atenção na leitura cotidiana dos noticiários podemos perceber que na verdade o MST é o maior adversário do governo. 
 	A postura do governo diante do MST mudou após o massacre de Eldorado dos Carajás. Percebeu-se a necessidade de coordenar melhor as ações para poder enfrentar o movimento e adotar uma linha mais dura com objetivo de impedir às invasões de sedes do INCRA e a ocupação de fazendas.  	O governo até pode desapropriar terras, conceder indenizações, garantir crédito aos assentados, estabelecer uma política agrária e executá-la, porém, sem a presença do MST, o número de mortes no campo seria, provavelmente, muito maior. 
4.1- Objetivos do MST:
A busca permanente da justiça social e da igualdade de direitos econômicos, políticos, sociais e culturais;
A construção de uma sociedade sem exploração e sem explorados, com supremacia do trabalho sobre o capital;
A luta para que a terra esteja a serviço de toda a sociedade; 
A garantia de trabalho para todos e a justa distribuição da terra, renda e riquezas;
 O combate a todas as formas de discriminação social e a busca da participação igualitária da mulher.
 	
4.2- Imagens Dos Trabalhadores MST
 
 		O que se pode analisar na imagem acima de fato sobre o contexto geral do MST, é que esse grupo possui uma organização muito interessante que visa lutar pela justiça e pelo direito a vida.   Para ir para uma caminhada, para uma marcha, para uma ocupação, o objetivo é que, o que é meu é de todo mundo, como toda família, no MST também existe divergência interna, isso ninguém esconde nos assentamentos.  A formação e o sofrimento marcaram as personalidades e deram força aos trabalhadores e trabalhadoras sem-terra na sua trajetória de resistência e luta contra o poder do Estado.
 	 Na trajetória do MST, a relação com o sofrimento passou a se constituir como uma técnica de si, que não subtraiu o indivíduo do convívio, pelo contrário, o manteve necessitado, solidário e ocupado com o outro e com o coletivo. A relação com o sofrimento transformou-se em quase-norma, fez-se socializadora no interior do MST, que 	 se define como um movimento popular desde o início porque, apesar de lutar pela terra e pela reforma agrária, sempre esteve aberto e aceitou entre os seus membros pessoas de origens sociais diversas que se identificassem com sua luta (STÉDILE; FERNANDES, 1999, p. 3).
 	 A história do MST tem sido marcada por seu envolvimento com diferentes frentes de luta convergentes entre si, questionando estruturas de dominação relativas à esfera da produção, da distribuição e da cultura, é uma luta histórica de milhares de camponeses que foram expulsos de suas terras e seguirão rumo à cidade em busca de melhores condições de vidas. No Brasil ao longo da história sempre teve levantes e lutas populares pela posse da terra, no entanto o estado brasileiro nunca teve uma política de fato de reforma agrária. Hoje milhares de famílias vivem em situações precárias nas margens das rodovias, vivendo em barracas de lona preta, em uma condição de vida extremamente precária, longe de qualquer política de saúde, educação, cultura e lazer.
5- Êxodo Rural 
 	Êxodo Rural: é o termo pelo qual se designa o abandono do campo por seus habitantes, que, em busca de melhores condições de vida, se transferem de regiões consideradas de menos condições de sustentabilidade a outras, podendo ocorrer de áreas rurais para centros urbanos. Os motivos que impulsionam este movimento migratório se da por diversos motivos, que levariam estes grupos ou pessoas estarem buscando uma melhor qualidade de vida. 	Outro fator de grande relevância para o desencadeamento do êxodo rural é a atratividade que as cidades exercem sobre parte da população rural. Muitas pessoas migram para as cidades em busca de emprego com boa remuneração, infra-estruturar e serviços (escolas, hospitais, transporte, etc.) Porém, o êxodo rural pode gerar vários problemas de ordem socioeconômica: inchaço das cidades, moradias em locais inadequados, superpovoamento de bairros pobres, aumento de favelas, aumento do desemprego, subemprego, violência entre outros.  O êxodo rural só diminuirá quando o campo for totalmente esvaziado ou se a política for de ocupação do espaço rural e não somente de produção agrícola. Para começar a informatização tem de estar presente em todos os lares dos que vivem no campo. Com a informatização será possível agregar outras atividades com remuneração que dê ao homem do campo cidadania, além de poder atrair o retorno de cidadãos que buscam melhor qualidade de vida juntoa natureza.
5.1- A obra de Candido Portinari 
 	A obra de Candido Portinari Retirantes, conseguiu retratar em suas obras o dia a dia do brasileiro comum, procurando denunciar os problemas sociais do nosso país, retrata também a seca e o êxodo rural que ocorre devido à falta de condições de permanecerem no campo por causa das secas, a falta de infra-estrutura, de políticas públicas e mostra a real situação dos migrantes, subnutridos e já doentes e que muitos perderam a vida nesse trajeto. É a busca da melhor situação que corre o risco de não chegar a acontecer. Com essa migração os centros urbanos que não estão preparados com o grande volume de pessoas começam a ter diversos problemas sociais como falta de emprego, de saúde, de moradia. 
 	Nesse sentido, se faz necessária a realização de políticas públicas para solucionar esse tipo de problema, proporcionando subsídios para os pequenos produtores rurais, maiores investimentos nas atividades do campo, além de estruturação (hospitais, escolas, etc.) de municípios com maioria da população rural, evitando a migração por motivos de ausência de determinados serviços. 
6- Conclusão
 	Entendemos que o acesso a terra é um direito de todos que desejam produzir, a reforma agrária é um conjunto de medidas que visam a promover a melhor distribuição das terras mediante modificação no regime de sua posse e uso, a fim de atender aos princípios da justiça social e ao aumento de produtividade, conforme o estatuto da terra.
 	Portanto as lutas travadas para quebrar com este sistema da propriedade da terra que tem aprisionado, expropriado e massacrado o trabalhador rural sem terra são legítimas e necessárias para uma vida digna no campo. O Serviço Social deve por tanto cada vez mais ocupar espaços dentro das organizações que organizam os trabalhadores em luta pela reforma agrária, lutando para que ás milhares de famílias que estão acampadas nas margens das rodovias lutando por um pedaço de chão em uma situação precária possam ter minimamente seus direito em quanto cidadão, que é de ter acesso apolíticas públicas fundamentais como educação, saúde entre outros possam ser atendidos.
 	Compreendemos que a atuação de um movimento social não se desenvolve de forma linear, pode incluir avanços e retrocessos, bem como descontinuidades. O movimento social vai se criando a partir da luta, de encontros e desencontros, de conflitos externos, mas também de conflitos internos ao próprio movimento e à sua base de sustentação.
7- Referencias Biblipograficas: 
 
Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/questao-social-e-as-politicas-
publicas-na-zona-rural/64685/#ixzz3DlvKh3eJ <acessado em 13.set.2014>
FRUTO da Terra E POR LONGOS- Direção: Tetê Moraes. Brasil, Rio de
Janeiro-Disponível em: http://portacurtas.org.br/filme/?name=fruto_da_terra <acessado
 formação do MST no Brasil e em coautoria com João Pedro Stediledo ...... 3, n.2, p. 3546, 1999. FERNANDES, B. M. . Brésil: quelle réforme ...
http://www.estudopratico.com.br/reforma-agraria-brasil/http://www.brasilescola.com/ sociologia/mst.htm
HISTÓRICO do MST no Estado de Pernambuco. 19 p. il.  [S.l.: s n. 1997?].RIZEK, André. Pagamos, eles invadem. Veja, ano 38, n. 10, p. 42-48, 9 mar. 2005, il.
O Serviço Social E As Lutas Sociais No Campo: Pensando Nos Movimentos Sociais A Partir Das Relações De Gênero E Da Conquista De Direitos –Disponível em :http://www.cibs. cbciss.org/arquivos/o%20servico%20social%20e%20as%20lutas%20sociais%20no%20campo.pdf <acessado em 09.set.2014>em 09.set.2014>
http://artefontedeconhecimento.blogspot.com.br/2010/11/os-retirantes-candido-portinari.html
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Brasil, 2011. Disponível em < http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_dos_Trabalhadores_Rurais_Sem_Terra > Acesso em: 26 de Outubro de 2011 às 15:39 Hs.
QUESTÃO SOCIAL E AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA ZONA RURAL–WIKIPÉDIA.
SANT’ANA, Raquel Santos. O Plano Nacionalde Reforma Agrária e o Serviço Social

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