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DESAFIO 3º SEMESTRE

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POLO: LUZIÂNIA
CURSO: Serviço Social 3º Semestre
DISCIPLINAS Norteadoras: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II; Psicologia e Serviço Social i; a Organização Social no Brasil; Antropologia Aplicada ao Serviço Social; Direito e Legislações.
DESAFIO PROFISSIONAL
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INTEGRANTES:
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TUTORA PRESENCIAL: Emilena Muniz
TUTORA A DISTANCIA: Luciana Mazzarotto Negrini
Luziânia – GO 2017
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 03
O DISCURSO DE ÓDIO NO CENÁRIO BRASILEIRO CONTEMPORÂNEO.... 04 
LEGISLAÇÕES DA CLASSE TRABALHADORA NO CENÁRIO POLÍTICO...... 05
 MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL...................... 07
 CONSIDERACÇÕES FINAIS............................................................................ 08
 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................. 09
INTRODUÇÃO
 Este trabalho visa analisar o discurso do ódio, bem como realizar um levantamento sobre as legislações que estão em discussão no país, os retrocessos e perdas de direitos da classe trabalhadora e o fortalecimento dos aspectos e ideologias neoliberais no cenário político, econômico e social no Brasil nos últimos anos. Fazer uma analise sobre os Movimentos de Reconceituação do Serviço Social no Brasil e o rompimento do conservadorismo, das práticas conservadoras para uma atuação crítica. Realizamos nossa pesquisa através de sites, referências bibliográfica, revistas e artigos já publicados.
O Discurso de Ódio Preconceituoso no Cenário Brasileiro Contemporâneo
O discurso do ódio é um fenômeno social que atinge diretamente indivíduos na sua própria condição de membros da sociedade, esse discurso determinada busca promover o ódio e incitação a discriminação, hostilidade e violência contra uma pessoa ou grupo em virtude de raça, religião, nacionalidade, orientação sexual, gênero, condição física ou outra característica, é utilizado para insultar, perseguir e justificar a privação dos direitos humanos e, em casos extremos, para dar razão a homicídios.
No Brasil, apesar de séculos de escravidão de povos vindos da África, e a conseqüente discriminação velada destes mesmos que ainda hoje ocorre, não houve experiência semelhante àquela vivida em outras regiões do globo, onde um grupo resolve se voltar contra outro no sentido de deslocar ou mesmo exterminá-lo. Isso não significa que o país não careça de uma legislação que busque suprimir o discurso de ódio que envolve em seu conteúdo o racismo, como o que sofre o negro no Brasil.
Mesmo com as várias leis nacionais e internacionais que buscam restringir o discurso de ódio, elas não possuem o poder de impedir de fato o preconceito e a discriminação de qualquer natureza, mas apenas de punir sua exteriorização e proteger os indivíduos que dele sejam alvo.
Por isso, o discurso do ódio apresenta contraditoriedade no que dizer respeito aos objetivos constitucionais de promover a diminuição das desigualdades e assim, interação virtual de várias pessoas ao redor do mundo, o compartilhamento de informações tornou-se algo fácil, dando oportunidades para que diversos discursos circulem e qualquer pessoa online tenha acesso ao que foi compartilhado. Assim, o discurso de ódio tem sido exteriorizado bastante nas plataformas de interação virtual, atingindo várias pessoas ao mesmo tempo. A legislação pode elencar as características que levam a descriminalização como raça, gênero, origem, nacionalidade, orientação sexual, religião, entre outros.
Esse ato de ódio direto como atacar um individuo ou um grupo de pessoas fisicamente, ou indiretamente como na internet, geram danos psicológicos que podem ser irreversíveis. As vitimas principalmente crianças, sofrem a agressão e com isso geram danos como baixa estima, insônia, pressão alta, depressão e quando há depressão extrema, a conseqüência é o suicídio. Um exemplo triste, é o discurso do ódio contra homossexuais nos EUA, aonde existe uma atividade intensa de Bullying homofóbico nas escolas que em decorrência disso, levou vários jovens homossexuais a se suicidarem. 	
O discurso do ódio é totalmente contrário das expressões da sociedade democrática, pois não busca diálogo e sim o silêncio dos considerados minorias. Ou seja, silenciar a vitima e não permitir a livre expressão, sendo uma imposição dos sujeitos que possuem certeza de sua superioridade.
Sabemos que não será nessa era que o discurso do ódio será banido da sociedade, pois hás casos em que somos contraditórios, e há casos que toleramos certas ofensas e com o desenvolvimento extremamente rápido da internet e com mudanças no comportamento social do ser humano, mais espécies de discriminação irão surgir, assim como também combatente que irão lutar a favor da liberdade generalizada. Os governos, a sociedade, a família deve construir campanhas e educação para as gerações de agora e as gerações futuras combaterem e não se abalarem com insultos e agressões físicas. Pode ser eterna essa luta, pois, em algum lugar que existir seres humanos com idéias diferentes e pouca tolerância, também haverá o ódio.
Legislações e o s Retrocessos e Perdas de Direitos da Classe Trabalhadora no Cenário Político
O trabalho livre e assalariado ganhou espaço após a abolição da escravidão no Brasil em 1888 e com a vinda dos imigrantes europeus para o País. Mas as condições impostas eram ruins, gerando no País as primeiras discussões sobre leis trabalhistas. O atraso da sociedade brasileira em relação a esses direitos impulsionou a organização dos trabalhadores, formando o que viriam a ser os primeiros sindicatos brasileiros.
A política trabalhista brasileira toma forma após a Revolução de 30, quando Getúlio Vargas cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. A Constituição de 1934 foi a primeira a tratar de Direito do Trabalho no Brasil, assegurando a liberdade sindical, salário mínimo, jornada de oito horas, repouso semanal, férias anuais remuneradas, proteção do trabalho feminino e infantil e isonomia salarial.
O termo “Justiça do Trabalho” também apareceu pela primeira vez na Constituição de 1934, e foi mantida na Carta de 1937, mas só foi instalada de fato em 1941. A necessidade de reunir as normas trabalhistas em um único código abriu espaço para Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criada em 1943. Entre os anos 1940 e 1953, a classe operária duplicou seu contingente. Aos poucos, também iam nascendo os sindicatos rurais.
O golpe militar de 1964 representou a mais dura repressão enfrentada pela classe trabalhadora do País. As intervenções atingiram sindicatos em todo o Brasil e o ápice foi o decreto nº 4.330, conhecido como lei anti greve, que impôs tantas regras para realizar uma greve que, na prática, elas ficaram proibidas.
Depois de anos sofrendo cassações, prisões, torturas e assassinatos, em 1970 a classe trabalhadora vê surgir um novo sindicalismo, concentrado no ABCD paulista. Com uma grande greve em 1978, os operários de São Bernardo do Campo (SP) desafiaram o regime militar e iniciaram uma resistência que se estendeu por todo o País. Após o fim da ditadura em 1985, as conquistas dos trabalhadores foram restabelecidas. A Constituição de 1988 instituiu, por exemplo, a Lei nº 7.783/89, que restabelecia o direito de greve e a livre associação sindical e profissional. Movimento de Reconceituação do Serviço
Análise do Serviço Social no Brasil e o Rompimento do Conservadorismo
O significado do Movimento de Reconceituação para o Serviço Social representa uma grande mudança, dada sua busca de desvinculação do Conservadorismo e das técnicas importadas do Serviço Social Norte-Americano.. 
O Movimento de Reconceituação foi uma tentativa de ruptura com o Conservadorismo para um método crítico e investigativo, uma renovação teórico prático social com propostasde intervenção e compreensão da realidade social, questionador da ordem dominante. Um notável movimento de renovação do Serviço Social surge nas sociedades latino-americanas, a partir da década de 1960, como manifestação de denúncia e contestação do ‘Serviço Social Tradicional (SILVA, 2002). Não era um movimento homogêneo, havia uma fragmentação da categoria entre Revolucionários e Conservadores, um visava uma Modernização Conservadora e o outro uma renovação transformadora para construção de uma nova ordem societária. Documentos como de Araxá (1967), Teresópolis (1970) e de Sumaré (1980), foram elaborados na busca de propostas de teorização para o Serviço Social, contendo as primeiras expressões de Renovação da profissão. 
Disso tudo resulta na Reforma Curricular e na condução dos destinos das organizações profissionais e intervenção profissional expressas no Código de Ética Profissional que faz uma opção clara pela defesa dos direitos da classe trabalhadora e seus interesses.
O Brasil passou por um regime Militar que podemos comparar com o regime totalitário acontecido na Alemanha, esta época amarga aconteceu no período de 1964 a 1985 e caracterizou-se pela falta de democracia, suspensão dos direitos constitucionais, censura concentração de renda, pensamentos capitalistas, perseguição política e repressão a todos que eram contra o regime militar. 
Segundo Yazbek. (2002, p.19). Para uma análise do Serviço Social na atualidade, é necessário situá-lo no contexto de transformações societárias que caracterizam a sociedade brasileira dos últimos anos em tempos de globalização. Tempos em que crescem as massas descartáveis, “sobrantes” e à margem dos direitos e dos sistemas de proteção social. 
O Serviço Social tem na questão social a base de sua fundação como especialização do trabalho apreendido como o conjunto das expressões, das desigualdades, da sociedade capitalista madura, que tem sua raiz comum, a produção social cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade. 
Em suma a prática do assistente social consiste em um processo de prover indivíduos de conhecimentos e experiências culturais que os tornam aptos a atuar e transformar o meio em que vivem ao assumir o Projeto Ético Político os assistentes sociais assumiram também a luta contra a ordem social vigente, estando sempre comprometidos em atuar na contra corrente, criando bases e caminhos direcionados à transformação. Sendo assim, o Projeto Ético Político além de norte e referência para os assistentes sociais, permite a estes profissionais compreenderem sua prática, no sentido da transformação coletiva e na promoção de mudanças, avançando de forma qualitativa a prioridade na atuação nas demandas.
CONSSIDERAÇÕES FINAIS
 É notável que atualmente a profissão do Serviço Social seja muito admirada porque e vista como o medico da sociedade, pois profissional é bem dotado de conhecimentos, compreendendo assim que ainda nos dias atuais mesmo diante de todas as limitações, sejam elas sociais, institucionais, ou profissionais, ainda existe a vontade de sempre melhorar o exercício profissional, no qual caberia aos Assistentes Sociais orientar à abertura de caminhos nos quais possa exercer seu auto-governo de acordo com seus valores, crenças, anseios e aspirações.
A importância do Movimento de Reconceituação para o Serviço Social brasileiro é a transformação, a renovação dos conceitos e do agir profissional, que busca uma formação qualificada, com técnicas precisas, fundamentação teórica e cientificidade para a profissão Ética Profissional que faz uma opção clara pela defesa dos direitos da classe trabalhadora. 
4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
IAMAMOTO, Marila Villela; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 1988.
"Serviço social, questão social e globalização: aportes para o debate” deSimone de Jesus Guimarães. Disponível em:/2008/06/20/as-formas-de-enfrentamento-da-questao-
Panorama sobre discurso de ódio no Brasil. Disponível em: < http://artigo19. org/ centro/files/discurso_odio.pdf  >
“Teoria e método na análise de conjuntura - Sebastião C. Velasco e Cruz”. E
assistir ao vídeo do Youtube: Análise de conjuntura com o professor José Paulo Netto (PPGPS/SER/UnB, 20 abril de 2016).
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