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AULA 5 PENAL IV ESTACIO

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SEMANA 5 Descrição 
APLICAÇÃO: 
ARTICULAÇÃO TEORIA E PRÁTICA CASO CONCRETO CASO CONCRETO Leia a situação hipotética abaixo e responda às questões formuladas: 
ROMOALDO, padrasto de L.T, de 11 anos de idade, foi denunciado pelos vizinhos por ter submetido a criança a intenso sofrimento físico e mental com o fim de castigá-la ao agredi-la por diversas vezes com a utilização de seu cinto, pois esta estava brincando na sala de sua casa no momento em que ROMOALDO assistia ao jogo final do campeonato estadual de futebol e o barulho da brincadeira atrapalhava sua concentração no jogo. Dos fatos, ROMOALDO restou denunciado pelo delito de maus-tratos, previsto no art.136,§1º, do Código Penal. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os crimes em espécie e crimes hediondos e equiparados, responda de forma objetiva e fundamentada se a capitulação da conduta de ROMOALDO está correta.
R: Existe uma linha tênue entre maus tratos e crime de tortura. Onde maus tratos evidenciam abuso nos meios de correção e disciplina, expondo em perigo a vida ou a saúde de pessoa sobre a sua autoridade (Art.136 CP). Enquanto que no crime de tortura (Lei 9.455/97), visa submeter alguém sob sua guarda ou autoridade a intenso sofrimento físico ou mental, com emprego de violência ou grave ameaça, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
QUESTÃO OBJETIVA 
Crisóstomo, policial militar, e Elesbão, agente da Polícia Civil, agindo em comunhão de esforços e desígnios, buscando a confissão de um crime, provocaram intenso sofrimento físico a Nicanor. Posteriormente, Vitorino, delegado de polícia, ao saber do ocorrido, mesmo possuindo atribuição investigativa, opta por não apurar o caso, visando a abafá-lo. Nesse contexto é correto afirmar que: 
a) todos praticaram crimes da Lei nº 9.455, contudo a conduta do delegado não é equiparada a crime hediondo.
R: Correto! LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;
§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
O crime de tortura imprópia não é equiparada ao crime hediondo, o que caracteriza exceção às demais espécies de tortura. 
b) o policial militar cometeu crime militar, equiparado a hediondo; o agente cometeu crime previsto na Lei n° 9.455, também equiparado a hediondo; e o delegado cometeu crime de prevaricação, não hediondo.
R: O policial militar cometeu o crime de tortura! Devendo ser jugado pela Justiça militar do estado conforme nova lei 13.491/2017, quando o agente, deverá ser julgado por crime de tortura na justiça comum, e o delegado que por omissão, tinha o dever de apurar, mesmo cometendo o crime de tortura impróprio, responderá por crime comum, na justiça comum.
c) O policial militar e o agente cometeram crime previsto na Lei n° 9.455, equiparado a hediondo; e o delegado cometeu crime de prevaricação, não hediondo.
R: Errado! Delegado cometeu crime equiparado a tortura, contudo responderá como crime comum.
d) todos praticaram crimes equiparados a hediondo, previstos na Lei n° 9.455.
R: Errado! Delegado não cometeu o crime de tortuta imprópria não equiparado a hediondo, devido a pena mais branda (1 a 4 anos), em face dessa omissão não sendo permitod a prissão preventiva, admitindo-se a suspensão condicional do processo e não equiparação a crime hediondo.
e) o policial militar cometeu crime militar, não hediondo; o agente cometeu crime previsto na Lei n° 9.455, equiparado a hediondo; e o delegado cometeu crime de prevaricação, não hediondo.
R: Errado! Cometeu crime hediondo, devendo ser julgado pela justiça militar.

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