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Resumo de neuroanotomia

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Ana Carolina Alves 
Resumo de neuroanotomia última prova
Nervos cranianos
A maioria dos nervos cranianos faz conexão com o encéfalo. Exceto o nervo olfatório que relaciona com o telencéfalo, e o nevo óptico que relaciona com o diencéfalo.
Podem ser somente aferentes, eferentes ou mistos:
Somente aferentes (sensitivos): 1,2 e 8.
Somente eferentes (motores): 3,4,6,11 e 12.
Mistos: 5,7,9 e 10.
Nervo olfatório (I):
Origina-se na região olfatória de cada fossa nasal, atravessa a lâmina crivosa (cribriforme) do osso etmóide e terminam no bulbo olfatório.
É exclusivamente sensitivo. 
Relaciona-se com o telencéfalo.
Neurônio 1: mucosa nasal (receptor)
Neurônio 2: bulbo olfatório (SNC)
Podem ter fibras que dirigem para o sistema límbico e se associam com a sensação de prazer (núcleo ancubens) e aversão (amígdala).
Não possui relé talâmico.
Lesões: 
Decorrente de fratura na lâmina cribriforme: anomasia – perda do olfato com possíveis alterações no sabor dos alimentos (costuma ser unilateral). Também pode ocorrer devido a um tumor e/ou abcesso no lobo frontal do encéfalo podendo causar anomasia por compressão do bulbo ou do trato olfatório. 
Nervo óptico (II):
Constituído de um feixe de fibras nervosas que se originam na retina, emergem próximo ao polo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico. Ao se unir com o nervo do lado oposto cria o quiasma óptico.
Há decussação parcial das fibras que cruzem o quiasma óptico - córtex visual direito recebe objetos situados à esquerda. Logo, um hemisfério visual de um lado relaciona-se com as atividades sensitivas do outro.
Exclusivamente sensitivo.
As fibras conduzem impulsos visuais.
Neurônio 1: células fotossensíveis (bastonetes e cones) – receptores
Neurônio 2: célula bipolar						 na retina
Neurônio 3: célula ganglionar 
Neurônio 4: corpo geniculado lateral
Lesões: o n. óptico é susceptível aos efeitos das doenças desmielinizantes do SNC, como esclerose múltipla. A neurite óptica é a diminuição da acuidade visual, com ou sem alterações do campo visual, por distúrbios inflamatórios, degenerativos, desmielinizantes ou tóxicos. 
Os possíveis defeitos no campo visual são:
Secção completa do n. óptico: cegueira nos campos temporal e nasal, ou seja, total do olho ipsilateral.
Secção do quiasma óptico: perda da visão periférica (temporal) de ambos os olhos.
Secção do trato óptico: perda da visão temporal contralateral e da visão nasal ipsilateral.
Nervo oculomotor (III):
Exclusivamente motor. 
Penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular (levantador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial e oblíquo inferior) → núcleo principal.
Possui fibras responsáveis pela inervação pré-ganglionar dos músculos intrínsecos do bulbo ocular (ciliar – regula a convergência do cristalino- e esfíncter da pupila) → núcleo acessório – parassimpático.
Reflexo fotomotor: resposta fotomotora é consensual.
Lesões: paresia ou paralisia de todos os músculos acima. A paralisia oculomotora ipsilateral é caracterizado pelo olho se encontrar abduzido ou para baixo e para o lado. O n. oculomotor pode ser lesionado/comprimido em situações de aumento da pressão intracraniana e por causa de aneurismas nas artérias cerebral posterior ou cerebelar superior, além de lesões no pedúnculo cerebral do mesencéfalo.
Nervo troclear (IV):
Exclusivamente motor.
Inerva o musculo oblíquo superior
Lesões: há paralisia do musculo oblíquo superior. Paciente ira apresentar diplopia ao olhar para baixo e incapacidade de movimentar o olho para o lado e para baixo. É uma lesão ipsilateral. 
Nervo trigêmeo (V):
É um nervo misto. A raiz sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos, situados no gânglio trigeminal que se localiza sob a parte petrosa do osso temporal.
Possui três ramos: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular. 
Impulsos exteroceptivos: temperatura, dor, pressão e tato.
Impulsos proprioceptivos: músculos mastigadores e articulação têmporo-mandibular.
A raiz motora é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigadores. 
Emerge na ponte.
Núcleos:
N. principal		 Todos na PONTE; sensibilidade somática da cabeça 
N. espinhal		 em geral (saem fibras aferentes que forma o 
N mesencefálico lemnisco trigeminal).
N. motor
Lesões: A nevralgia associa-se à lesões da base da ponte, se manifesta por crises dolorosas muito intensas no território de um dos ramos, no tratamento há destruição das fibras sensitivas. Além disso, pode ser lesado por traumatismos, tumor, aneurismas e ate meningite, pode ocorrer paralisia dos músculos da mastigação com desvio da mandíbula para o lado lesado, perda da capacidade de perceber sensações suaves táteis, térmicas ou dolorosas na face e pode ocorrer perda do reflexo corneano e do espirro.
Nervo abducente (VI):
Inerva o musculo reto lateral (faz abdução da pupila).
Emerge no sulco bulbo pontino.
Penetra na órbita pela fissura orbital superior. 
Exclusivamente motor.
Lesões: causa paralisia do musculo reto lateral, o que acarreta em desvio medial do olho afetado e diplopia.
Nervo facial (VII):
Emerge do sulco bulbo pontino através de uma raiz motora (nervo facial) e uma raiz sensitiva (nervo intermédio). Juntamente com o nervo vestíbulococlear penetra no meato acústico interno (nervo intermédio perde sua individualidade), depois encurva-se fortemente formando o joelho externo onde existe o gânglio geniculado. Esse emerge do crânio pelo forame estilomastóideo, atravessa a glândula parótida e distribui uma série de ramos para os músculos mímicos. 
É um nervo misto.
Núcleos:
N. do nervo facial: motor para a musculatura mímica.
N. salivatório superior/lacrimal: parassimpático para glândulas lacrimais, submandibulares, sublinguais e mucosas nasais.
N. do trato solitário: sensibilidade visceral geral e especial → gustação.
Lesões: o grau e o acometimento da lesão depende de qual porção foi afetada:
Perto da origem: perda das funções motoras, gustativas e autônomas. A paralisia motora dos músculos faciais acomete as partes superior e inferios ipsilaterais da face.
Na porção central: paralisia dos músculos na região inferior contralateral da face. 
A paralisia parcial periférica ocorre quando há lesão ipsilateral do nervo facial. Ocorre déficit motor, mas não há sensitvo. O paciente fica incapaz de piscar (maior propensão a infecções e lesões), além de desvio da boca para o lado lesado.
Nervo vestíbulo coclear (VIII):
Exclusivamente sensitivo.
Penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo pontino. 
Ocupa juntamente com o nervo facial o meato acústico interno, na porção petrosa do osso temporal. 
A parte vestibular é formada por fibras que originam seus neurônios sensitivos do gânglio vestibular. Conduzem impulsos nervosos relacionados ao equilíbrio, originados em receptores da porção vestibular do ouvido interno. 
A parte coclear é constituída de fibras que se originam nos neurônios sensitivos do gânglio espiral e que conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição.
Lesões: causam diminuição da audição, por comprometimento da parte coclear, juntamente com vertigem, alterações do equilíbrio e enjoo, por envolvimento da parte vestibular. Uma das patologias mais comuns desse nervo são os tumores formados por células de Schawann, que crescem comprimindo o próprio nervo e também os nervos facial e intermédio. 
Surdez:
De condução: acomete a orelha externa ou média.
Neurossensorial: resultante de doença na cóclea ou na via da cóclea para o encéfalo. 
Nervo glossofaríngeo (IX):
É um nervo misto.
Emerge no sulco lateral posterior do bulbo e sai do crânio pelo forame jugular, onde se ramifica em raiz da língua e da faringe.
As fibras aferentes viscerais são responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior da língua, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e corpo carotídeos. Terminamno gânglio óptico de onde saem fibras do nervo aurículo-temporal que vão inervar a glândula parótida. 
Núcleos:
N. salivatório inferior: inervação parassimpática da glândula parótida.
N. ambíguo: inervação do músculo estilofaríngeo.
N. do trato solitário: inervação do seio carotídeo, sensibilidade gustatória do 1/3 posterior da língua. 
N. espinhal: sensibilidade dolorosa do 1/3 posterior da língua e sensibilidade da faringe e do meato acústico.
Lesões: incapacidade perceptível. Ausência de paladar no terço posterior da língua. A fraqueza ipsilateral pode causar alteração na deglutição.
Nervo vago (X):
É um nervo misto e essencialmente visceral. 
Emerge do sulco bulbo lateral posterior do bulbo. Emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. Dá origem a numerosos ramos que inervam a laringe e a faringe.
Possui dois gânglios sensitivo e superior, situado ao nível do forame jugular e o gânglio inferior situado logo abaixo desse forame.
Núcleos:
N. dorsal do vago: fibras pré-ganglionares para o abdome e o tórax.
N. ambíguo: motor para a faringe, laringe e esôfago.
N. do trato solitário: terminam fibras do gânglio inferior provenientes da epiglote e laringofaringe.
N. espinhal: terminam fibras de células do gânglio superior originadas nas meninges e meato acústico externo. 
É essencial na fala e na deglutição – m. esquelético faríngeo e esofágico.
Inervação parassimpática do pescoço, tórax e maior parte do abdome.
Lesões: são muito raras. Pode causar disfagia (dificuldade na deglutição), voz fraca e cansada podendo evoluir para afonia (perda de voz) e estridor respiratório (ruído respiratório).
Nervo acessório (XI):
Formado por uma raiz craniana e uma raiz espinhal.
Atravessa o forame jugular em companhia dos nervos glossofaríngeo e vago, dividindo-se em um ramo interno e outro externo. O ramo interno contem as fibras da raiz craniana, junta ao vago e distribui-se com ele. Já o ramo externo contem as fibras da raiz espinhal que inerva os músculos trapézio e esternocleitomastoídeo.
Emerge do sulco lateral posterior no bulbo. 
É exclusivamente motor.
Nervo hipoglosso (XII):
Exclusivamente motor.
Emerge do sulco lateral anterior do bulbo.
Emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, distribuindo-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Divide-se em dois nervos para cada lado da língua. 
 Lesões: há paralisia da musculatura de uma das metades da língua. Nesse caso, quando o paciente faz protrusão da língua, ela se desvia para o lado lesado, por ação da musculatura do lado normal não contrabalanceada pela musculatura da metade paralisada. 
Inervação da língua: 
Trigêmio → sensibilidade geral (temperatura, dor, pressão e tato);
Facial → sensibilidade gustativa;
Glossofaríngeo → sensibilidade geral e gustativa 
Grandes vias aferentes 
Vias de dor e temperatura: 
Via neoespinotalâmica: constituída pelo trato espinotalâmico lateral (vai diretamente ao tálamo): 
Neurônio 1: gânglios espinhais situados nas raízes dorsais. Penetra na medula e termina na coluna posterior, onde faz sinapse com o neurônio 2.
Neurônio 2: os axônios cruzam o plano mediano pela comissura branca, ganham o funículo lateral do lado oposto, inflectem-se para constituir o trato espinotalâmico lateral. No nível da ponte, esse trato une-se ao trato espinotalâmico anterior para formar o lemnisco espinhal, que termina no tálamo fazendo sinapse com o neurônio 3.
Neurônio 3: localiza-se no tálamo, no núcleo ventral posterolateral. Seus axônios chegam na área somestésica do córtex cerebral situada no giro pós central (3,2,1 de brodman).
Via paleoespinotalâmica: constituída pelo trato espinoreticular.
 Neurônio 1: gânglios espinhais, os axônios penetram na medula do mesmo modo da via neoespinotalâmica. 
Neurônio 2: coluna posterior, os axônios dirigem-se ao funículo lateral do mesmo lado e do lado oposto, inflectem-se cranialmente para constituir o trato espino-reticular. Sobe na medula junto ao trato espinotalâmico lateral e termina fazendo sinapse com o neurônio 3 em vários níveis da formação reticular. 
Neurônio 3: estão na formação reticular e dão origem as fibras reticulotalâmicas que terminam nos núcleos do grupo medial do tálamo. 
Via de pressão e tato protopático: 
Neurônio 1: localizam-se nos gânglios espinhais, terminam na coluna posterior e realizam sinapse com o neurônio 2.
Neurônio 2: estão na coluna posterior da medula. Seus axônios cruzam o plano mediano na comissura branca, atingem o funículo anterior do lado oposto, onde se inflectam cranialmente para constituir o trato espinotalâmico anterior. 
Vias de propriocepção consciente, tato epicrítico e sensibilidade vibratória: 
Neurônio 1: localizam-se nos gânglios espinhais. O prolongamento periférico destes neurônios liga-se ao receptor e o prolongamento central penetra na medula, situado no fascículo grácil e cuneiforme. Esses terminam no bulbo fazendo sinapse com o neurônio 2.
Neurônio 2: estão nos núcleos grácil e cuneiforme do bulbo. Cruzam o plano mediano e formam o lemnisco medial. Terminam no tálamo fazendo sinapse com o neurônio 3.
Neurônio 3: situados no núcleo ventral posterolateral do tálamo, chegam à área somestésica passando pela cápsula interna e coroa radiada.
Via de propriocepção inconsciente: 
Neurônio 1: localizam-se nos gânglios espinhais. Os axônios terminam fazendo sinapse com os neurônios 2 na coluna posterior.
Neurônio 2: podem estar em duas posições, originando duas vias diferentes ate o cerebelo: 
Neurônio 2 situado no núcleo torácico (coluna posterior) origina axônios que se dirigem para o funículo lateral do mesmo lado, formando o trato espinocerebelar posterior que termina no cerebelo, onde penetre pelo pedúnculo cerebelar inferior.
Neurônio 2 situados na base da coluna posterior e substancia cinzenta intermédia originam axônios que em sua maioria cruzam para o funículo lateral do lado oposto, formando o trato espinocerebelar anterior. Este penetra no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar superior. 
Vias da sensibilidade visceral: os impulsos nervosos originados nas vísceras, em sua maioria, são inconscientes, relacionando-se com a regulação reflexa da atividade visceral. O trajeto periférico dos impulsos viscerais se faz geralmente através de fibras viscerais aferentes que percorrem nervos simpáticos ou parassimpáticos. 
Conexões reflexas 
Reflexo mandibular (mentoniano):
Atravessa o mento de cima para baixo, estando à boca entreaberta.
Resposta: fechamento brusco da boca por ação dos músculos mastigadores. 
Impulsos aferentes (seguem pelo nervo mandibular e atingem o núcleo do trato mesencefálico do trigêmio) e eferentes (contração dos músculos mastigadores).
Mantém a boca fechada.
Reflexo corneano (corneopalpebral):
Toca-se a córnea com uma mecha de algodão.
Resposta: fechamento dos dois olhos por contração bilateral da parte palpebral do musculo orbicular do olho.
Fibras aferentes (ramo oftálmico do trigêmeo) e eferentes (nervo facial).
É um sistema de proteção contra corpos estranhos que caem nos olhos.
A lesão de um dos nervos trigêmeos abole a resposta reflexa dos dois lados quando se toca a córnea do lado da lesão, mas não quando se toca a córnea do lado normal. 
A lesão do nervo facial de um lado abole a resposta reflexa deste lado, qualquer que seja o olho tocado. 
Reflexo lacrimal: 
Toque na córnea ou a presença de um corpo estranho no olho.
Resposta: aumento da secreção lacrimal.
Mecanismo de proteção do olho.
Fibras aferentes (ramo oftálmico do trigêmeo).
Reflexo de piscar:
Objeto jogado rapidamente diante do olho ou movimento rápido como se fosse tocar o olho de uma pessoa com a mão.
Resposta: fechamento do olho, pelo musculo orbicular dos olhos.
Fibras aferentes (nervo óptico) e eferentes (nervo facial).
Reflexo fotomotor direto:
Olho é estimulado com um feixe de luz.
Resposta: contração da pupila, pelo músculo esfíncter da pupila. 
Fibras aferentes (nervo óptico) e eferentes (nervo oculomotor).Ocorre sinapse com o núcleo de Edigner-Westphal.
Reflexo consensual:
Jato de luz na retina de um olho.
Resposta: contração da pupila do lado oposto.
Impulso cruza no quiasma óptico e na comissura posterior.
Sistema límbico
Componentes:
Córtex cingular anterior (giro do cíngulo): contorna o corpo caloso e liga-se ao firo para-hipocampal pelo istmo do giro do cíngulo. Ativado na tristeza.
Córtex pré-frontal orbitofrontal: tem conexões com o corpo estriado e com o núcleo dorsomedial do tálamo.
Hipotálamo: regulação dos processos emocionais, principalmente raiva e medo. 
Área septal: faz parte do sistema de recompensa do cérebro (mesolímbico) – recebe fibras dopaminérgicas. Lesões bilaterais dessa área causa a “raiva septal” caracterizada por hiperatividade emocional e raiva. A destruição da área septal leva à reação anormal aos estímulos sexuais e à raiva.
Núcleo accumbens: faz parte do corpo estriado ventral. Recebe fibras dopaminérgicas, se relacionando com o sistema de recompensa. 
Habênula: participa da regulação dos níveis de dopamina nos neurônios do sistema mesolímbico (inibição desse sistema). 
Amígdala: a estimulação dos núcleos do grupo basolateral da amígdala causa reações de medo e fuga – função mais importante. A estimulação dos núcleos do grupo corticomedial causa reação defensiva e agressiva (também pode ser estimulado pelo hipotálamo). Além disso, sua estimulação pode resultar em uma variedade de comportamentos sexuais, sendo que uma lesão pode provocar hipersexualidade. 
Circuito de papez:
Envolvido no mecanismo de emoção e memória.
Hipocampo → fórnix → corpo mamilar → fascículo mamilo-talâmico → núcleos anteriores do tálamo → cápsula interna → giro do cíngulo → giro parahipocampal → hipocampo. 
Tipos de memórias:
Memória operacional (de trabalho): permite que as informações sejam retiradas por segundos ou minutos, durante o tempo suficiente para dar sequência ao raciocínio. 
Memória de curta e longa duração: a memória de curta duração permite a retenção de informações durante poucas horas, até que sejam armazenadas de forma mais duradoura nas áreas responsáveis pela memória de longa duração. 
Síndrome de korsakoff:
Ocorre degeneração dos corpos mamilares e dos núcleos anteriores do tálamo. 
Geralmente é consequência do alcoolismo crônico.
Principais sintomas: amnésia anterógrada e retrógrada.
Doença de Alzheimer:
Doença degenerativa que acomete pessoas idosas.
Há perda gradual da memória operacional e de curta duração. Evolui gradativamente para a perda da memória de longa duração.

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