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Resumo Fisiologia Vegetal - Hormônios vegetais

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Auxina: Responsáveis pelos tropismos (foto e geotropismo), desenvolvimento dos frutos, alongamento celular radicular e caulinar. Esse fitormônio é produzido no meristema apical do caule, primórdios foliares, flores, frutos e sementes. Transportado pela extensão do vegetal através dos vasos xilema e floema. 
Etileno: sua concentração realiza o amadurecimento dos frutos e indução da abscisão foliar. Esse gás é produzido em diversos locais da planta, difundindo-se entre as células
Citocininas: Hormônio que retarda o envelhecimento das plantas, estimula as divisões celulares e desenvolvimento das gemas laterais. É produzido nas raízes e transportado para a planta através do xilema.
Giberelinas: Atua na floração, promove a germinação, desenvolvimento dos frutos. É sintetizado no meristema de sementes e frutos, transportado pelo xilema.
Ácido Abscísico: Provoca indução do fechamento dos estômatos, envelhecimento de folhas, dormência de sementes e gemas, inibe o crescimento das plantas. Sua produção ocorre em diversos órgãos da planta: caule, folhas e extremidade da raiz (a coifa). A difusão desse hormônio ocorre através dos vasos condutores de seiva.
Sementes: As sementes são constituídas de três componentes integrados: cobertura; tecido de reserva e eixo embrionário.
Tegumento: tem como funções manter unidas as partes internas da semente, bem como fornecer proteção mecânica contra choques, microrganismos e insetos. Também, lhe são atribuídas às funções reguladoras no processo de germinação. A cobertura da semente regula a entrada de água e oxigênio, necessários à germinação, podendo causar uma impermeabilidade da cobertura a esses elementos, o que é reconhecido como um mecanismo de dormência.
Tecido de reserva: serve de suprimento nutritivo para o eixo embrionário, suportando seu crescimento inicial. Nas plantas superiores, como nas Poáceas (arroz, milho, trigo), as reservas estão no endosperma das sementes. Entretanto, em muitas espécies de importância agronômica, o endosperma é parcial ou totalmente absorvido durante o desenvolvimento da semente em favor dos cotilédones, que assume a função de tecido de reserva, nas Fabáceas (feijão, soja).
Eixo embrionário: é a unidade de propagação (mini planta), cuja função é retomar o crescimento e formar um novo indivíduo adulto. O eixo embrionário mais o(s) cotilédone(s) formam o embrião. Os cotilédones são estruturas seminais, de formato variável, ligadas ao eixo embrionário, com função de absorver e reservar alimentos do endosperma e/ou perisperma, que serão usados durante a germinação.
Germinação: é o processo de retomada do crescimento ativo do eixo embrionário. Consiste da seqüência ordenada de atividades metabólicas, que inicia com a embebição das sementes, estabelece a retomada do desenvolvimento do embrião até a formação de uma plântula normal, depende de umidade, temperatura e oxigênio. A velocidade de reidratação é influenciada por fatores tais como a permeabilidade da cobertura da semente, o grau de umidade inicial, a temperatura e a área de contato semente/substrato. O oxigênio é necessário para o grande aumento na atividade respiratória exigida no processo de germinação e subseqüente crescimento e desenvolvimento da plântula.
A germinação pode não ocorrer devido à dormência, danos mecânicos severos ou deterioração das sementes.
Dormência: a dormência de sementes é um processo caracterizado pelo atraso da germinação, quando as sementes mesmo em condições favoráveis de umidade, temperatura, luz e oxigênio, não germinam. É portanto, um recurso utilizado pelas plantas para germinarem na estação mais propícia ao seu desenvolvimento, buscando a perpetuação da espécie ou colonização de novas áreas.
Primária: se manifesta quando a semente completa seu desenvolvimento.
Secundária: quando sementes maduras, sem dormência, germinam normalmente, mas são induzidas ao estado de dormência quando expostas a fatores ambientais desfavoráveis.
Causas: Tegumento impermeável, embrião fisiologicamente imaturo ou rudimentar, substâncias inibidoras, embrião dormente.
Quebras: Escarificação química (ácidos) ou mecânica (abrasão), estratificação (tratamento úmido à baixa temperatura, auxilando na maturação do embrião, trocas gasosas e embebição por água), choque de temperatura, água quente.

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