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Leques Submarinos Integrantes: Amanda Santos Carlos Braz Laryssa Marques Michele Urbano O que são leques submarinos? A definição de leque submarino fica restrita a um ambiente de mar profundo, quando as correntes de turbidez constroem um corpo sedimentar na forma de leque, com vários quilômetros de diâmetro. Como se formam? São formados pela deposição de sedimentos, sendo mantida pelas correntes de turbidez, quando estas perdem aceleração na superfície do leque; Os sedimentos mais grossos são acumulados na porção mais proximal do leque, e a medida que a corrente vai progressivamente desacelerando, os mais finos vão sendo depositados nas partes mais distais do leque, criando um padrão geral de deposição; O padrão de transporte e deposição podem variar, conforme a localização dos canais abastecedores. Perfil esquemático da margem continental – continental passiva. Fonte: Grotzinger e Jordan (2013). Encontramos os leques submarinos, nas margens continentais passivas, como na imagem. Correntes de turbidez Fluxos de água turva, lamosa; As correntes de turbidez erodem e transportam sedimentos. Elas iniciam-se quando os sedimentos acumulados sobre a borda da plataforma continental deslizam para o talude continental; O repentino deslizamento joga lama em suspensão, e cria uma camada turva e densa de água, e essa água turva é mais densa que a água mais clara e flui por baixo desta acelerando à medida que desce pelo talude; Correntes de turbidez Quando as correntes de turbidez atingem o sopé do talude, a velocidade diminui e dá origem ao leque submarino. Fonte: https://www.slideshare.net/silviorabelo/sedimentologia-margem-continental Turbiditos São as correntes de turbidez mais fortes que, continuam a fluir ao longo do sopé continental, cortando canais nos leques submarinos. Onde atingem a planície abissal, essas correntes se espalham e depositam-se como camadas gradacionais de areia, silte e lama. Fonte:http://www.abgp.com.br/portugues/fieldtrips/reconcavo.html Sequência de Bouma Fonte: https://www.slideshare.net/silviorabelo/sedimentologia-margem-continental A sequência de Bouma é típica dos turbiditos. Leques de fundo de bacia e leques de talude Leques de fundo de bacia: São formados pelos sedimentos siliclásticos que sobrepassam a plataforma e o talude enquanto que os leques de talude são formados por sistemas mais lamosos que se desenvolvem no final da fase de mar baixo. Leques de talude: Sedimentos na forma de deslizamento de massa ou de correntes de turbidez, correm declive abaixo ou seguem o curso dos cânions submarinos que os encetam. Eles acumulam-se na desembocadura dos cânions edificando vastos leques ou leques submarinos. A medida que se acumular, os sedimentos gravitacionais fazem progredir o talude para o alto-mar. Divisões Morfológicas Os leques submarinos possuem três divisões morfológicas principais: Leque superior; Leque Intermediário; Leque inferior. Fonte: Silva (2007) Divisões Morfológicas Leque Superior: compreende um único e grande canal “erguido” preeminente, sendo o canal preenchido por conglomerados lenticulares e arenitos maciços; Leque Intermediário: caracteriza-se por lobos deposicionais. Na parte superior dos lobos, as correntes de turbidez fluem através de muitos canais, que são mais estreitos e mais rasos que o canal único com levantamento do leque superior. Seu levantamento é pobremente desenvolvido. Os arenitos estratificados e maciços tendem a se depositar dentro de canais menores, e os que turbiditos acumulam-se preferencialmente nas porções externas; Leque Inferior: é uma área de baixo gradiente, topograficamente suave pela acumulação de lamas hemipelágicas e turbiditos delgados. Exemplo de leque submarino - Amazonas Fonte: Revista Brasileira de Geofísica (2009) Exemplo de leque submarino - Amazonas Fonte: Revista Brasileira de Geofísica (2009) Referências GROTZINGER, J; JORDAN T. Para entender a Terra. Porto Alegre: Bookman, 2003. PEROVANO, R. et al. O processo de colapso gravitacional da SEC, ao marinho da Bacia Foz Do Amazonas – Margem Equatorial Brasileira. Rio de Janeiro: RBGf, 2009. SILVA, B. O. Evolução, geometria e preenchimento do complexo de canyons de Brejo Grande, Bacia de Sergipe-Alagoas. Dissertação (Mestrado em Geociências), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Geociências. Porto Alegre, 2007. http://www.abgp.com.br/portugues/fieldtrips/reconcavo.htmlç. Acesso em: 23 ago. 2017. https://www.slideshare.net/silviorabelo/sedimentologia-margem-continental. Acesso em: 24 ago. 2017. Leques Submarinos Agradecemos à sua atenção! Integrantes: Amanda Santos Carlos Braz Laryssa Marques Michele Urbano
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