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Relatório de aula de campo- Gênese dos solos

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Universidade Federal do Ceará
Disciplina: Gênese e Morfologia do solo 
Professor: Jaedson / Ricardo Romero
Relatório de Aula Prática em Pacajus
Aluna: Maria Gina Torres Sena.
Matrícula: 353122
Fortaleza, abril de 2014
INTRODUÇÃO
A viagem iniciou-se às 13 horas do dia 7 de abril de 2014 na Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici, Fortaleza-CE, com chegada às 15:10 às margens da BR 116 no município de Pacajus, à 50 km da capital, com o objetivo de observar e descrever alguns perfis de solo.
O município possui um regime de chuvas de aproximadamente 1200 ml anuais. Apesar do relevo de transição caatinga/litoral, a vegetação é típica de caatinga. Relevo suave/ondulado. A análise foi feita em cortes de estrada que provavelmente restaram da construção da Br 116. O material de origem é sedimento do grupo Barreiras-Tabuleiros Costeiros
PROCEDIMENTOS E DISCURSÕES
São vários os procedimentos que devem ser tomados no campo para se classificar os solos. Inicialmente, em todos os quatro cortes de estrada observados, uma camada de pelo menos 40 cm ao longo do perfil foi retirada, tomando cuidado para não haver grandes alterações na estrutura do solo. Isso devido à ampla exposição do solo à insolação, chuvas, o que altera sua estrutura natural, além da compactação dos horizontes; contaminação por poeira do material empregado na pavimentação, contaminação por metais pesados provenientes da descarga dos automóveis, etc.
Após essa etapa, com o professor Ricardo Romero iniciamos, do ponto mais baixo, o exame dos perfis pela separação dos horizontes diferenciando-os por diversos fatores: cor, textura, consistência, estrutura, etc., avaliadas em conjunto.
Com o uso de uma faca pedológica – penetrando a faca no solo, à medida que é observada alguma mudança na textura ou compactação podemos dividir os horizontes- foi fácil observar as alterações de consistência ao longo do perfil, a observação visual também contribuiu muito para a identificação do material.
O Professor constatou que raramente há presença de horizonte orgânico no semi- árido, pois este ocorre em locais muito mal drenados, onde o ambiente é hidromórfico e apresenta camada de material orgânico, ou seja, 80g de carbono por kg, 13% de matéria orgânica. Sendo assim, todos os pontos analisados foram classificados como horizontes minerais. 
O primeiro perfil foi descrito como Argisolo acinzentado, caracterizado por apresentar níveis de fertilidade natural baixa e com um período seco que limita seu uso agrícola. Os horizontes foram separados em:
AE – B – BE – Btg
Onde AE e BE são horizontes intermediários, que se constituem em maior parte de A e B, respectivamente. Caracteriza-se por ser um solo mais acinzentado devido à ocorrência de Gleização indicado pelas letras minúsculas ‘t’ – acúmulo de argila- e ‘g’ – Gleização, enxarcamento - no ultimo horizonte.
No segundo ponto mais baixo, observamos um Plintosolo
Ocorre em áreas que possuem escoamento lento de água (áreas deprimidas de relevo plano ou suave ondulado).
Apresenta grande quantidade de plintita, concreções ferruginosas que podem ser facilmente destacadas. Ela se forma pela segregação de ferro, importando em mobilização, transporte e concentração final dos compostos de ferro, que pode se processar em qualquer solo onde o teor de ferro for suficiente para permitir sua segregação. Os horizontes foram separados em: 
A – AE - EA – E - B	
No terceiro ponto, classificado em Argisolo amarelo, o horizonte E sofre eluviação- translocação de óxidos, argila e materiais orgânicos. Somente o material mais fino é transportado. Os horizontes foram divididos em:
A – AE – EA – E – B 
Por fim, observamos no quarto ponto - o mais alto-, um Argilsolo vermelho- amarelo: Cores alaranjadas- avermelhadas. Horizontes divididos em:
A – AE – E – B 
Este solo é mais alto que os outros três, consequentemente está mais longe do lençol freático e menos úmido pela melhor drenagem. Ocorrendo oxidação mais rápida e formação de hematita.

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