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Aula 02

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2. ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA TERRA
A maior parte do que se sabe sobre a estrutura interna
da Terra provém de interpretações e de dados de
observação indirecta.
As principais ferramentas que se usam para o
estudo das partes mais profundas da Terra, são as
análises da gravidade, dos campos magnéticos e
das ondas de choque geradas por terramotos, que
dão indicações da variação da densidade dos
materiais com a profundidade.
Os resultados deste estudo estão ilustrados na Fig. 2.1, que segue:
Fig. 2.1. Camadas constituintes da Terra
 Núcleo: no centro, massa esférica constituída
principalmente de ferro, com misturas de níquel, enxofre,
silício e outros elementos;
 Manto: intermédio, matéria rochosa que envolve o núcleo;
menos denso que o núcleo, mas mais denso que a camada
superficial;
 Crusta: superficial, camada mais fina, composta de matéria
rochosa menos densa que a do manto.
O manto e o núcleo têm composições diferentes e estão
separados por um limite bem definido. Provavelmente
haverá variações composicionais dentro de cada um deles,
mas pouco se sabe sobre isto.
Fig. 2.2. Secção da crusta e da parte superior do manto
O núcleo e o manto têm uma espessura relativamente constante. A crusta, por seu
lado, tem uma espessura variável (Fig. 2.2). Por baixo dos oceanos - crusta
oceânica - a crusta tem uma espessura média de 8 km, enquanto que nos
continentes - crusta continental - essa espessura varia entre 20 - 70 km.
Dentro do núcleo há a região mais interna, onde as pressões são tão altas que
o material se encontra no estado sólido - núcleo interior.
À volta do núcleo interior ocorre o núcleo exterior, onde a P,T estão de tal
modo balanceadas, que os metais fundem e ficam no estado líquido.
O limite entre a astenosfera e a litosfera é claro, mas não corresponde a uma
mudança de composição, mas de estado físico.
Os limites de separação entre as várias camadas da Terra têm o nome de
descontinuidades. Assim, existem as seguintes descontinuidades:
 Descontinuidade de Konrad: separa a crusta continental da crusta
oceânica;
 Descontinuidade de Mohorovičic: separa a crusta do manto;
 Descontinuidade de Gutenberg: separa o manto do núcleo.
Fig. 2.1. Camadas constituintes da Terra
4. COMPOSIÇÃO DA CRUSTA
A Tabela 2.1 mostra a
concentração dos principais
elementos químicos na crusta
continental. Pode ver-se que o
oxigénio (O) é o elemento mais
abundante, quer em peso quer
em volume. O segundo
elemento em abundância é o
silício (Si), seguido de Alumínio
(Al).
Elemento % Peso % Volume
Oxigénio (O) 47.2 93.8
Silício (Si) 28.2 0.9
Alumínio (Al) 8.2 0.5
Ferro (Fe) 5.1 0.4
Cálcio (Ca) 3.7 1.0
Sódio (Na) 2.9 1.3
Potássio (K) 2.6 1.8
Magnésio (Mg) 2.1 0.3
Hidrogénio (H) 0.0
Tabela 2.1. Abundância de elementos maiores na crusta continental
Por seu lado, a Tabela 2.2
refere-se à composição
química das várias camadas
da Terra. O constituinte mais
abundante de ambas as
crustas continental e oceânica
é o óxido de silício (SiO2),
seguindo-se o óxido de
alumínio (Al2O3), o que não é
de estranhar, pois o O, Si e Al
são os três elementos mais
abundantes na crusta.
Constituinte C. 
Continental
C. 
Oceânica
Manto Núcleo
SiO2 60.1 49.9 38.3
Al2O3 15.6 17.3 2.5
CaO 5.2 11.9 2
FeO 3.9 6.9 12.5
Na2O 3.9 2.8 1
MgO 3.6 7.3 24
K2O 3.2 0.2 0.2
Fe2O3 3.1 2
TiO2 1.1 1.5 0.1
P2O5 0.3 0.2 0.2
FeS 5.8
Fe 11.9 90.8
Ni 1.4 8.6
Co 0.1 0.6
Tabela 2.2. Composição química das camadas da Terra
No caso do Manto, o constituinte mais abundante é também o óxido
de silício, mas em menor abundância que na crusta. Ao contrário da
crusta, o segundo constituinte mais abundante é o óxido de
magnésio (MgO), seguindo-se o óxido de ferro ferroso (FeO).
A composição do Núcleo difere das outras camadas na medida em
que abundam os elementos metálicos, em especial o ferro (Fe).
Deriva Continental
a)Histórico
1910 : Alfred Wegner
comparação com “jornal rasgado”
idéia muito criticada 
(fantástica e audaciosa) na 
época;
continentais que pareciam 
se encaixar em ambos os 
lados do Atlântico ( Fig. 5);
Fig. 2.6 - Semelhança entre a costa leste da América 
do Sul e a costa oeste da África
Busca de evidências a favor da teoria:
Principais evidências:
1 - Cadeias de montanhas semelhantes (África-Buenos Aires)
Fig. 2.7 - Cadeias de 
montanhas com aspectos 
geológicos semelhantes em 
ambas as margens do 
Oceano Atlântico.
2 - Formações rochosas semelhantes África-Brasil ( cretáceo) 
Europa-América do Norte
3 - Localização das principais cadeias de montanhas no globo 
em regiões preferenciais - bordas dos continentes (Fig. 10) se 
adequando à teoria de migração dos continentes;
Fig. 2.9
Fig. 2.10 - Distribuição 
da glaciação a 300 m. a. 
As setas indicam a 
movimentação do gelo 
(a). Simulação de como 
seriam as geleiras se os 
continentes estivessem 
juntos (b). (Teixeira et 
ali., 2000).
4 - Ocorrência de geleiras em regiões equatoriais Fig. 2.10
5 - Ocorrência de depósitos de carvão na Antártica
6- Evidências Paleontológicas
Varias famílias de animais foram encontradas e restritas às costas 
leste da América do Sul e oeste da África e foram citadas como 
evidências de uma antiga ligação entre os dois continentes.
Como eram explicadas as cadeias de montanhas pela teoria da Deriva 
Continental?
Continente se movimenta
Porção Frontal = atrito e enruga
Porção Traseira = solta ilhas
Principais Objeções à Teoria da Deriva Continental
1- Semelhança questionada
2- Força motora do processo ?
Teoria da Convecção do Manto (esteira rolante) - Arthur Holmes 
* Transformação em Teoria da
Tectônica de Placas
5. TECTÓNICA DE PLACAS
A parte superior do Manto (Astenosfera) encontra-se no estado
plástico, em que o material rochoso se encontra fundido. A
Crusta (continental e oceânica) encontra-se no estado sólido
"flutuando" sobre a Astenosfera, como o gelo flutua na água.
Devido ao seu estado físico (plástico), a Astenosfera está sujeita
a correntes de convexão, devido às diferenças de temperatura no
seu seio: mais quentes em maiores profundidades, menos
quentes em menores profundidades.
Fig. 2.11 - Esquema das correntes de convecção do manto e a movimentação dos blocos 
rígidos sobrejacentes, segundo o modelo de A. Holmes.
Fig. 2.3. Correntes de convexão
Este é o mecanismo básico do que acontece na Terra entre a crusta e a 
astenosfera.
A crusta é constituída por uma série
de placas tectónicas (do grego
tecktonos - construir) que flutuam
sobre a Astenosfera, umas maiores
que as outras. Assim, a Crusta é
constituída pelas seguintes placas:
a) Maiores: Africana, Australiana-Indiana, Antártica, Eurasiana, Pacífica, Norte- e Sul-
Americana;
b) Menores: Filipinas, Juan de Fuca, Nazca, Cocos e Caraíbas.
Fig. 2.4. Mapa com os limites das placas tectónicas
Fig. 2.5. Mapa em relevo do mundo, com as placas tectónicas. 
As placas se deslocam umas em relação às outras, segundo três tipos de 
movimentos:
Movimento Convergente  Pacífica e América do Sul
Movimento Divergente  África e América do Sul
Movimento Lateral  Borda Oeste da América do Norte
*Consequências dos tipos de Movimento:
Bordas Ativas : Ex: limite oeste da placa Sul-Americana
* movimentação convergente
* processos de colisão ou subdução
* destruição da crosta (borda destrutiva)
* vulcanismo e deformação intensa
Bordas Passivas: 
Ex: borda leste da Placa Sul-Americana* movimentação divergente
* processo de “spreading”: formação e
espalhamento de fundo oceânico
* formação da crosta (borda construtiva)
* relativa ausência de fenômenos tectônicos
Bordas Conservativas: 
Ex: Falha de Santo André (EUA)
* movimentação lateral
* conservação da crosta
* zonas de intensos terremotos
Limites das Placas Tectônicas
Limites Divergentes - zonas onde placas se separam deixando espaço entre eles 
preenchidos por rochas básicas.
Limites Convergentes - zonas onde placas convergem, causando um avanço por 
baixo da outra, como acontece quando placa oceânica é envolvida ou onde 
placas colidem, quando as margens das placas são feitas de crosta continental.
Limites conservativos ou transformantes - zonas onde uma placa desliza ao lado da 
outra, deformando-se mutuamente em sua passagem na zona de contato. Cada placa 
apresenta os três limites em posições diferentes. 
Modelo esquemático da representação dos limites das placas.
BOM FIM DE SEMANA

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