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Avaliação: CCJ0145_AV_201703297301 » SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA Tipo de Avaliação: AV Professor: LUCIANA FERREIRA OLIVEIRA Turma: 9032/BF Nota da Prova: 6,0 Nota de Partic.: 0 Av. Parcial 2 Data: 14/11/2017 09:49:39 1a Questão (Ref.: 201704168634) Pontos: 1,0 / 1,0 2a Questão (Ref.: 201703347811) Pontos: 1,0 / 1,0 A construção da mulher como vítima e seus reflexos no Poder Judiciário: a Lei Maria da Penha como um caso exemplar. "A Lei n. 11.340/06, sancionada no dia 7 de agosto de 2006, ficou conhecida como Maria da Penha em homenagem à biofarmacêutica, que, no ano de 1983, foi vítima de uma tentativa de homicídio por seu ex- marido. De acordo com o art. 1º, das disposições preliminares esta lei, cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Em sua forma de aplicação é vista como mecanismo que encoraja as mulheres a denunciar e formalizar as agressões ou outros tipos de violência sofrida. Esta lei prevê medidas cuja função é proteger mulheres quando em situação de violência ou ameaçadas de morte. Em termos gerais, tipifica e define a violência doméstica e familiar contra a mulher, determinando que esta possa ser tanto física, quanto psicológica, sexual, patrimonial e/ou moral. Também estabelece que esta violência independe da orientação sexual, significando dizer que pode ocorrer dentro da esfera de uma conjugalidade homoafetiva. Isto porque seu art. 5º permite uma interpretação de reconhecimento da entidade familiar entre pessoas do mesmo sexo" (RINALDI,Alessandra de Andrade. Violência e Gênero - A construção da mulher como vítima e seus reflexos no Poder Judiciário: a lei Maria da Penha como um caso exemplar. In: KLEVENHUSSEN, Renata Braga. Direito Público e Evolução Social - 1ª Série. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007). 1) Como pode ser observado, o Direito brasileiro está sendo afetado pelas novas modalidades de relações conjugais e afetivas e pelos novos modelos de família e de sexualidade. Para explicar as razões de tal fenômeno discorra sobre o reflexo das mudanças sociais na esfera legislativa, segundo Cavalieri Filho. 2) Segundo o texto acima, é possível entender que Direito pode ser tomado como expressão de uma situação social específica de disputa simbólica e política, como a que veio se consolidando por meio das transformações do movimento feminista nas décadas de 1970 e 1980 no Brasil, e de forma análoga ao que vem ocorrendo hoje com o movimento GBLTTs (Gays, bissexuais, lésbicas, travestis, transexuais e transgêneros). Seguindo essa linha de raciocínio discuta a importância para o Direito da incorporação da temática homoafetiva na esfera da violência doméstica. Resposta: 1- O Direito Brasileiro ele aplica a teoria tridimensional;que direito é fato, valor e norma.As mudancas socias no caso, os novos modelos de familia e sexualidade elas tem que ser respeitadas e aceitas na sociedade porque o direito garante isso aos novos modelos de familia e de sexualidade. Todos somos iguais perante a lei. 2- Infelizmente ainda nos dias de hoje, eles ainda sofrem violencia domestica, mas o direito da incorporaçao é um grande aliado para esses movimentos citado no texto acima, que na verdade e perante a lei, o direito quer mostrar a socieade que todos somos iguais, independente da sua escolha sexual, somos todos cidadãos de direitos. Gabarito: 1) O Direito reflete a sociedade para a qual se destina. Sendo assim, acompanha as transformações culturais de forma a poder se afirmar que ele é também um aspecto cultural de um povo. 2) Através da incorporação da temática homoafetiva, o Direito contempla novas modalidades de relações conjugais e afetivas, novos modelos de família e de sexualidade. Além disso, é capaz de garantir que as mulheres, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, devem ter asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência. 3a Questão (Ref.: 201704208922) Pontos: 1,0 / 1,0 Acerca dos vários tipos de normas, temos a norma jurídica, a norma moral e a norma de trato social. A seguir, relacione o tipo de norma à concepção correta: _____________________________ são padrões de conduta social, elaboradas pela sociedade que visam tornar o ambiente social mais ameno, sob pressão da própria sociedade. Por exemplo, usar talheres à mesa. _____________________________ tem sua origem na consciência do indivíduo, cuja execução não é obrigatoriamente exigível e que tende ao aperfeiçoamento do homem. Por exemplo, as normas religiosas. _____________________________ do ponto de vista formal tem por objetivo influir no comportamento de alguém para modificá-lo. É composta de dois elementos: Preceito e Sanção. O primeiro contém a regra de conduta a ser observada por seus destinatários; o segundo, a pena (punição) a ser imposta a quem a desobedeça; Assinale a Alternativa abaixo que completa corretamente (NA SEQUÊNCIA CORRETA) as acepções acima: c) norma moral; norma jurídica; norma de trato social. b) norma de trato social; norma jurídica; norma moral. e) norma social; norma imoral; norma provisória a) norma de trato social; norma moral; norma jurídica. d) norma jurídica; norma de trato social; norma moral. 4a Questão (Ref.: 201703357328) Pontos: 0,0 / 1,0 A arbitragem é uma das medidas alternativas de solução de conflitos. Não são características da arbitragem : a arbitragem institui-se no âmbito da justiça privada; na arbitragem só se admite a presença do juiz togado, uma vez que a mesma institui-se no âmbito da justiça pública; pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha confiança das partes a arbitragem presta-se a dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis; a arbitragem no Brasil foi instituída através de diploma legal 5a Questão (Ref.: 201704226144) Pontos: 0,0 / 1,0 O Estado configura-se como uma organização de caráter politico que visa não só a manutenção e coesão, mas a regulamentação da força em uma formação social determinada. Esta força está alicerçada, por sua vez, em uma ordem coercitiva, tipificada pela incidência jurídica. Para Hans Kelsen, o Estado é um estado de Direito permanente, porquanto a personalidade jurídica do Estado é a expressão de uma unidade normativa jurídica. Logo, podemos dizer que para Hans Kelsen, o Monismo Jurídico defende: O Estado é o único que possui legalidade para dizer o direito, devendo democratizar sua competência com o Direito alternativo. O Estado como a única fonte do Direito, devendo este democratizar sua legitimidade de dizer o Direito. O Direito é extensão do Estado, mas nem sempre o Estado é extensão do Direito. Sendo ilegítima a coexistência de normas que ultrapassam o caráter de simples regulamentos. O Direito e Estado como construtos da mesma realidade, sendo ilegítima a coexistência normas que ultrapassando o caráter de simples regulamentos, adquiram o alcance de verdadeiras regras jurídicas. A Existência de mais de uma fonte do Direito além da norma manifesta pelo Estado, sendo ilegítima a coexistência normas que ultrapassando o caráter de simples regulamentos, adquiram o alcance de verdadeiras regras jurídicas. 6a Questão(Ref.: 201704148361) Pontos: 0,0 / 1,0 Vivemos em ambientes comuns que possuem diferentes necessidades e culturas, propiciando os conflitos sociais. Objetivando superar os conflitos de interesses temos no direito uma grande função denominada: Sanção Mecanismos de controle Composição de necessidades Códigos arbitrários Composição de conflitos 7a Questão (Ref.: 201703357430) Pontos: 1,0 / 1,0 ENADE 2006 É da cena contemporânea de cultura democrática a projeção do papel do juiz em quase todos os aspectos da vida social. (...) Nesse contexto, em que o direito e o Poder Judiciário já tinham ampliado sua presença na sociedade e na política, é que vai se instalar, ao longo dos anos 1970, a crise do Welfare State, cuja resposta radical se manifestou na emergência do neoliberalismo e suas intervenções no sentido de desregulamentar o mercado e recriar a economia como dimensão autônoma. (...) O boom da litigação, desde então, é um fenômeno mundial, convertendo a agenda do acesso à Justiça em política pública de primeira grandeza. VIANNA, Luiz Werneck; BURGOS, Marcelo Baumann; SALLES, Paula Martins. Dezessete anos de Judicialização da Política. Disponível em . Acesso em 29.set.2009. Sobre o fenômeno conhecido como judicialização da política e das relações sociais discutido no texto, é CORRETO afirmar que a judicialização da política obsta o desenvolvimento das ações coletivas movidas pelas entidades da sociedade civil, tendo em vista a legitimidade do Ministério Público Federal para interpor ação direta de inconstitucionalidade. a adoção de um modelo de controle abstrato de constitucionalidade das leis impede que o Brasil ratifique as convenções internacionais que tratam do acesso à justiça. a consolidação da democracia no Brasil, após a Constituição de 1988, tem sido acompanhada de um fenômeno conhecido como judicialização da política e das relações sociais. a judicialização da política e das relações sociais demonstra que o Brasil não está inserido no processo vivenciado por outros países democráticos de ampliação do acesso à justiça. a judicialização da política enfraquece o sistema partidário, tendo em vista a ilegitimidade dos partidos para a propositura de ações coletivas e ações diretas de inconstitucionalidade. 8a Questão (Ref.: 201703968852) Pontos: 1,0 / 1,0 Guia de campanhas. Passadas as eleições, o Tribunal Superior Eleitoral vai encampar a missão de fazer alterações nas campanhas eleitorais. Com a reforma política no centro dos debates, a corte tenta avançar no tema com a edição de súmulas ¿ para pacificar novos entendimentos sobre Lei da Ficha Limpa e ataques nas propagandas ¿, discussão de propostas com o Congresso e chamadas de debate sobre pesquisas e contas eleitorais. ¿O TSE vai dialogar com as lideranças e procurar estabelecer alguns pontos que as eleições de 2014 deixaram de ensinamento¿, afirmou o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli. As informações são do Estadão. (09.11.2014) O enquadramento de um candidato como ficha-suja importa em: ter sido condenado em 1ª instância; ter sido condenado por uma instância superior estar respondendo a uma ação judicial ter transitado em julgado a condenação apenas em última instância ter sido condenado por um colegiado; 9a Questão (Ref.: 201703347720) Pontos: 0,5 / 0,5 Segundo Renato Treves; a análise do objeto da sociologia jurídica investiga os fatores abaixo relacionados, exceto: Estudo da opinião do público a respeito do direito e das instituições jurídicas Estudo da complexidade dos pensamentos humanos sobre a sociedade Estudo da eficácia das normas jurídicas e dos efeitos sociais que tais normas produzem; Estudo dos instrumentos humanos de realização da ordem jurídica e de suas instituições; 10a Questão (Ref.: 201704027929) Pontos: 0,5 / 0,5 Afinal, o que é ser cidadão? Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à saúde, a uma velhice tranquila. Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. (Jaime Pinsky. História da cidadania. (Org. Contexto 2003). De acordo com o texto, para que haja plenitude da cidadania, é indispensável: Ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei. O respeito aos direitos civis, políticos e sociais. Ter direitos civis e políticos. O respeito ao direito de votar e ser votado Existem critérios definidos para a escolha dos magistrados no nosso país, tanto a nível federal quanto a nível estadual. Em nível estadual temos duas formas de escolhas dos magistrados, aborde como essas escolhas são feitas. Resposta: São feitas atráves de concursos e nomeação. Gabarito: ¿ 1ª instância - concurso público de provas e títulos. ¿ Nos Tribunais de Justiça nomeação pelo Governador em 1/5 dos membros para ingresso nesses tribunais, através de uma lista tríplice feita pelo próprio Tribunal, sendo que metade das vagas é da OAB e outra metade para os membros do Ministério Público estadual.
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