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Resumo Bacteriologia P2 STAPHYLOCOCCUS 45 espécies Presente no ambiente Presente na microbiota de mamiferos e aves – pele e mucosa ( TGU,TGI,TRS) Agente de doenças → ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA CLÍNICA Dividem-se em dois grupos, atráves da produção da enzima coagulase: Estafilococos coagulase positivo: S. aureus – todas as espécies, principalmente humano. S. intermedius – cães e gatos S. hyicus – suínos Estafilococos coagulase negativo: S. epidermidis, S.warneri, S. hominis, S. lugdenensis, S. saprophyticus. → ASPECTOS MORFOLÓGICOS Cocos Gram – positivos com arranjo em grupos tipo (cacho de uva) Catalase positivo Crescem em aerobiose ou microaerofilia Mesófilos Não formadores de esporos Não móveis Resistentes à dessecação, calor e 10% de cloreto de sódio. STAPHYLOCOCCUS AUREUS -Importante patógeno para seres humanos ( em comunidades e centros de saúde) -Colonizam 30% dos humanos na área nasal. → FATORES DE VIRULÊNCIA Enzimas extracelulares: Coagulase – fibrinogênio => fibrina (resistência a fagocitose) Estafiloquinase ou fibrinolisina Hialuronidase – hidrólise da matriz do tecido conjuntivo Proteases – hidrólise de proteínas Nuclease – hidrólise de DNA e RNA. Adesinas – Proteínas de superfície: Proteína A: Ligação a IgG – interfere na opsonização e na fagocitose Adesinas – ligação as células epiteliais Proteínas de ligação à fibronectina, ao colágeno e ao fibrinogênio (fator clumping) Cápsula: Camada polissacarídea -> resistência à fagocitose Biofilme Comunidade bacteriana aderida a superficies Inertes ou vivas envoltas por matriz polissacarídea. Toxinas: x α-hemolisina – forma poros na membrana de várias células eucariontes x β-toxina – degrada a esfingomielina (tóxica para várias células) x δ-toxinas – destrói membranas ( importante na diarréia por S. aureus) x γ -toxinas – forma poros em leucócitos x Citotoxinas: -PVL: possui 2 componentes: S e F -Codificada por genes contidos em fagos móveis -destrói leucócitos -fator de virulênica importante em CA-MRSA xToxina espoliativa: - A – codificada pelo gene ETA - B – codificada por um plasmídeo xEnterotoxinas – ingestão de alimentos com toxina pré-formada xSuper antígenos – enterotoxina e TSST-1- associada a síndrome do choque térmico → INFECÇÕES SISTÊMICAS -Bacteremias: cai na corrente sanguínea -Endocardites: disseminação a partir de uma infecção local -Pneumonia: aspiração de secreção oral -Osteomielite: infecção óssea via hematogênica → RESISTÊNCIA Resistência a vários antimicrobianos de uso clínico Necessidade de realizaçãode teste de sensibilidade a antimicrobianos ( antibiograma) *MRSA – ( S. aureus resistentes a meticilina) cepas multirresistentes isoladas de humanos e de animais *VISA – S. aureus com resistencia intermediária a vancomicina *VRSA – S. aureus resistente à vancomicina → EPIDEMIOLOGIA -Fatores predisponentes: *Deficiencia do SI, injúrias na pele, corpos estranhos (próteses, fio de sutura), outras infecções, doenças, crônicas, antimicrobianos -Transmissão: *Contato -Cepas 8multirresistentes, principalmente em Unidades de saude ESTAFILOCOCOS COAGULASE NEGATIVOS -No passado, contaminantes em espécimes clínicos -Recentemente, importantes agentes infecciosos -Patógenos hospitalares → STAPHYLOCOCCUS EPIDERMIDIS *Principal fator de virulência -> biofilme *Infecções: associadas ao uso de dispositivos médicos, ITU, ferida médica →STAPHYLOCOCCUS SAPROPHYTICUS *2º agente de Infecção do trato urinário- ITU- comunitárias (cistite) em mulheres *ITU superior, prostatite, bacteremia, sepse e endocardite *Fontes de infecção: reto e TGU DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DE STAPHYLOCOCCUS Isolamento e identificação de Estafilococos: Isolamento em Ágar manitol salgado: Isolamento em Ágar sangue: Beta hemólise de S. aureus em agar sangue de carneiro. Crescimento em atmosfera anaeróbia 37°C / 48h. → Cocos Gram positivos Teste da Catalase = + ( Staphylococcus ) -- ( Streptococcus ) → Diferenciação das espécies de importância clínica: → Staphylococcus Teste da Coagulase = -- Staphylococcus coagulase negativos + Staphylococcus aureus ( coagulase positivo) STREPTOCOCCUS Cocos Gram positivos Catalase negativo Anaeróbios facultativos Arranjados em cadeia → CLASSIFICAÇÃO A classificação se dá por: *Padrão hemolítico: α-hemólise: hemólise parcial β -hemólise: hemólise total γ -hemólise: não há hemólise *Características antigênicas: -Grupos de Lancefield – Carboidrato C (parede celular) 20 grupos ( A-H, K-V) Estreptococos β -hemolíticos > identificação -Tipos sorológicos - proteína M entre estreptococos do grupo A *Caracteristicas fisiológicas: - Sistema de diferenciação ( espécies de maior importancia clinica) * Estreptococos β- hemolíticos * S. pneumoniae *complexo S. bovis / S. equinus ( grupo D) ‘ * grupo “viridans” → EPIDEMIOLOGIA Doenças em humanos e animais Microbiota anfibiôntica: mucosas e pele Colonização por espécies virulentas Principais agentes de doençãs em humanos: S. pyogenes, S. agalactine, S. pneumoniae STREPTOCOCCUS PYOGENES *Grupo A de Lancefield - Importante patógeno humano -Colonização: nasofaringe e pele -Reservatório natural: homem -Transmissão: aerossóis ou contato direto →FATORES DE VIRULÊNCIA Proteína M – S. pyogenes e S. equinus - Fator anti-fagocítico - Impede a opsonização pelo complemento Aderência 1- membrana da céluca do hospedeiro 2-Receptor na célula da mucosa do hospedeiro ( fibronectina) 3-parede celular 4-Membrana plasmática do Streptococcus Estreptolisinas: - Estreptolisina S – não imunogênica, lisa eritrócitos, neutrófilos e plaquetas -Estreptolisina O – Diagnóstico de febre reumática, imunogênica, lisa eritrócitos, neutrófilos e plaquetas -Estreptoquinase ( Fibrinolisina) – - Toxinas super antígenos – toxina da Síndrome do choque Térmico ( TSST) Hialuronidase – age despolimerizando o ácido hialurônico existente no cimento ao redor das células do tecido conjuntivo, reduzindo assim temporariamente a viscosidade desse tecidoe tornando-o mais permeável. → MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Infecções: * Faringite. Impetigo, escarlatina, febre puerperal, erispela, celulite, fascite necrotizante, síndrome do choque tóxico estreptocócico, outros. - Sequelas: * Supurativas ( ex. Abscessos, otite média, sinusite) * não supurativas ( febre reumática e glomerulonefrite) → FARINGITE Infecção mais comum Entre 5-15 anos e meses mais frios tem mais ocorrencia de casos Febre, dor e pus na garganta, cefaléia, mal-estar. Escarlatina: cepas produtoras de toxinas eritrogênicas Possíveis sequelas: FR, glomerulonefrite e supurativas → PIODERMITES: Infecções cutâneas primarias causadas por bactérias piogênicas, com ou sem a formação de pus. Pele (S. aureus e S. pyogenes) Impetigo Ectima Erispela Celulite Anexos ( S. aureus) Foliculites e Furúnculo Periporite Hidrosadenite →IMPETIGO Infecção cutânea aguda superficial -> lesões vesiculares -> crostas Principalmete, em crianças Porta de entrada: injúria na pele Possível sequela: glomerulonefrite →ECTIMA Lesão inicial semelhante ao impetigo, porém mais profunda: deixam cicatriz Crostas mais aderidas Ocorre preferencialmente em escolares e adultos →ERISIPELA Infecção aguda com envolvimento de tecidosmoles e linfáticos da pele. Área edemaciada e eritematosa, com margens demarcadas, e febre. Possível sequela: glomerulonefrite →CELULITE Infecção em geral estafilococócica da derma profunda e hipoderme. Quadro semelhante ao da erisipela, porém de localização mais profunda, com limites imprecisos. Complicações:abscedação e necrose; eventualmente fascíte →SEQUELAS NÃO SUPURATIVAS Febre reumática: Doença auto-imune – Acs contra Ags bacterianos ( proteína M e MC) reagem contra tecidos do hospedeiro Após casos repetidos de faringite Tecido cardíaco, articulações, tecido subcutâneo e SNC Glomerulonefrite: Doença imunológica Lesão renal: depósito de complexos Ag-Ac, fixação do complemento Após faringite ou infecções cutâeas STREPTOCOCCUS AGALACTIAE Grupo B de Lancefield Importância médica veterinária: mastite bovina Infecções em recem-nascidos: Forma precoce – até 7 dias de vida, sepse e pneumonia, maior taxa de mortalidade e contaminação intrauterina ou pelo canal do parto. Forma tardia – 7dia – 3meses de vida, meningite e sepse, taxa de mortalidade de 14-18% e sequelas neurológicas (22%), transmissão extra-materna Epidemiologia: 10-30% de mulheres grávidas colonizadas ( TGU ou TGI ) Crianças nascidas de mães colonizadas: 50% colonizadas e 1ª2% desenvolvem a doença. Prevenção: Detecção de colonização materna e quimiprofilaxia antes e durante o parto (forma precoce) STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE Não agrupável -> α- hemolítico Importante patógeno humano Características: CGP assimétricos ( forma lanceolada) Tensões maiores de CO² ( algumas cepas) α-hemolítico colônia com depressão central -> autolisinas colônias mucóides (cápsula Principais infecções: Meningite -> 2°agente mais importante, com maior mortalidade Pneumonia -> adquiridas na comunidade mais forte Bacteremia Otite media -> infecção mais forte Portadores assintomáticos: Crianças de 30-70% e adultos de menos de 5% Tipos sorológicos: 90tipos (polissacarídeo capsular) 23 tipos -> mais de 88% de bacteremias e meningites Distribuição difere entre adultos e criançase entre áreas geográficas Importância -> vacina Prevenção: Vacinas: 23-valente em adulos e bebes, 7-valente criancas menores de 6 anos. → TRATAMENTO DAS INFECÇÕES ESTREPTOCÓCICAS Estreptococos β -hemolíticos: Penicilina ( droga de escolha) Macrolíneos ( opção para alérgicos à penicilina – 10% ) – resistência entre S. pyogenes e S. agalactiae em algumas áreas geograficas. Outros S. pneumoniae: Penicilina ( drogade escolha quando cepas sensíveis) Cefalosporinas, macrolídeos, fluoroquinilonas e vancomicina → DIAGNÓSTICO LABORATORIAL – ESTREPTOCOCOS Isolamento: Meio de ágar sangue Atmosfera de incubação – estreptococos β-hemolíticos -> aerobiose – pneumococos -> 5% de CO² Identificação: Coloração de Gram Catalase(-) Morfologia colonial e padrão hemolítico RESUMINDO..... NEISSERIAS SP Gonococo 10 espécies – maioria: orofaringe e nasofaringe ou membranas anogenitais Patógenos humanos – meningococo e gonococo Gonococo: sem cápsula / Meningococo: com cápsula Outras espécies – virulência limitada, pacientes imunocomprometidos Todas as espécies – oxidase e catalase positivas + Gram negativo = identificação presuntiva Cocos Gram (-) diplococos ( “grãos de café”) Aeróbios, imóveis Não formam endosporos NEISSERIA MININGITIDIS Cepas patogênicas *encapsuladas (geralmente) Antigenicidade *Cápsula polissacarídica *12 sorogrupos *Principais sorogrupos envolvidos em doenças humanas: A, B, C, Y, W-135 Membrana externa *Proteínas Por e Opa *+ pili e LOS ( Lip. A, sem Ag O cepa específica) →FATORES DE VIRULÊNCIA →PATOGENIA →MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Meningococcemia -Síndrome de Waterhouse-Friderichsen – coagulação intravasculas disseminada e colapso circulatório -Trombose, infiltração perivascular e hemorragias petequiais -Miocardite intersticial, artrite e lesões cutâneas -Meningite – complicação mais comum da meningococcemia Septicemia -Rash hemorrágico e colapso circulatório rápido -Os sintomas podem incluir: fadiga, võmitos, mãos e pés frios, calafrios, dores severas ou dor nos músculos, articulações, tórax ou no abdômen (barriga), respiração rápida, diarréia -Muito grave e pode ser fatal – morte pode ocorrer em apenas algumas horas --em casos nao fatais: amputação dos dedos dos pés, dedos, ou membros ou graves cicatrizes como resultado de enxertos de pele. Transmissão pelas vias aéreas Incubação: 4 dias – o homem é o único hospedeiro ( flora transitória) Taxa de mortalidade: 5-10% Diagnótico precoce e tratamento adequado 24 a 48h após o ínicio dos sintomas Sequelas: - 10 a 20% dos sobreviventes - Perda auditiva, dano cerebral ou dificuldade de aprendizado Prognóstico: Capacidade de as bactérias colonizarem a nasofaringe ( pili) Presença de anticorpos específicos para grupos e sorotipos Ocorrência de disseminação sistêmica sem fagocitose mediada por anticorpos Expressão de efeitos tóxicos (LOS) →DIAGNÓSTICO Amostras Swab nasofaríngeo – detecção de portadores punção de petéquias – esfregaço e cultura sangue – cultura LCR – cultura, esfregaço e bioquímica Cultura LCR ( Ágar chocolate, 37°C, 5% CO²) Nasofaringe ( Thayer-Martinmodificado – Van, Col, Anf) Identificação em culturas mistas ( Gram e oxidase) Sorologia Aglutinação pelo látex ( LCR e soro) PCR →TRATAMENTO Boa penetração cerebral ( endovenoso) Penicilina G Cloranfenicol, Cefalosporina de 3ª geração (alergia/resistência) Quimioprofilaxia: rifampicina →PREVENÇÃO E CONTROLE Imunidade associada à presença de Acs bactericidas específicos do grupo, tipo ou ambos. Vacinação jovens 1 – 29 anos ( tetravalente, tetravalente conjugada) NEISSERIA GONORRHOEAE Cepas não encapsuladas Antigenicidade – CORYNEBACTERIUM DIFHITHERIAE Bacilos Gram positivos irregulares em forma de clava Agregados ou em cadeias curtas ( letra chinesa) Aeróbios ou anaeróbios facultativos Catalase positivo e imóveis Várias espécies cultiváveis em meios de cultura comuns Grânulos metacromáticos (polifosfato) →PAREDE CELULAR Arabinogalactano Ácido meso-diaminopimélico Ácido micólico (cadeia curta) →CASOS CLÍNICOS →DIVISÃO Biotipos: morfologia colonial e propriedades bioquímicas -mitis -gravis -intermedius -belfanti →EPIDEMIOLOGIA Reservatório natural: homem ( orofaringe e pele) Trasmissão: secreções oro e nasofaringeanas e contato com a pele Taxa de portadores: 1 a 3% Taxa de portadores nos contatos familiares: 8 a 14% Importante causa de morbidade e mortalidade nos diferentes continentes Ocorre durante todos os períodos do ano Aumento da incidência nos meses frios Originalmente é uma doença pediátrica A taxa de anticorpos protetores ( antitoxoide) em adultos decresce 10% ao ano Mais frequente em áreas com baixas condições socioeconômicas Bem controlada em países que praticam regularmente a vacinação → FATORES DE VIRULÊNCIA Toxina diftérica ( Toxina AB) Subunidade A: região catalítica Subunidade B: região de ligação de translocação Formação da toxina: baixa concentração de ferro extracelular e presença de fago lisogênico no cromossomo bacteriano Interação da toxina ao hopedeiro: Fixação da toxina ao receptor ( fator de crescimento epidérmico ligante de heparina – células eucarióticas) ↓ Endocitose da toxina ( formação de uma vesícula endocítica) ↓ Translocação do fragmento A para o citosol ↓ Morte celular (ribosilação do fator de alongamento EF-2) →MANIFESTAÇÃO CLÍNICA Infecções em diferentes órgãos: - pele, laringe, órgãos genitais -forma laríngea é a mais importante *Ação Local: Formação de pseudomembrana (fibrina + bactérias + células inflamatórias) *Ação a distância: Coração: 1 a 2 semanas da doença Rins Nervos: neuropatia no palato mole e faringe, envolvimento oculomotor e neurite periférica →DIFTERIA CUTÂNEA Colonização da pele e acesso ao tecido subcutâneo Formação de pápula e evolução para úlcera crônicaque não cicatriza Pode ser coberta por uma membrana acinzentada Há, frequentemente, infecção simultânea com Streptococcuspyogenes e/ou Staphylococcus aureus Complicações tóxicas de difteria cutânea são raras. →DIAGNÓSTICO Clinico – presença de pseudomembranas Laboratorial – 1 semana Isolamento: amostras clínicas – secreções de oro e nasofaringe semeadas em ágar sangue e ágar-telurito (telurito de sódio) Identificação: bacterioscopia – coloração de Gram ou Albert-Laybourn Testes bioquímicos – identificação da bactéria Teste de toxigenicidade - pesquisa do gene tox ou toxina diftérica O teste de ELISA substitui Elek por ter resultados mais rápidos A amplificação do gene tox por PCR tem sido muito utilizada por ser confirmatória para identificação definitiva →PREVENÇÃO Vacina: - evita o surgimento da doença, que se tornou rara nos países com sistemas de vacinação eficientes - administração de toxoide – análogo sem funções tóxicas - No brasil, a tetravalente CTP+Hib: 03 doses (02/04/06 meses) →TRATAMENTO Notificação compulsória às atoridades de saúde Imediata hospitalização em isolamento Aspiração de vias aéreas Penicilina ou eritromicina/14dias A antibioticoterapia é utilizada para erradicar a bactéria ( e a produção da toxina) e prevenir sua transmissão aos contatos suscetíveis. LISTERIA MONOCYTOGENES CARACTERÍSTICAS Bacilos regulares Gram positivos Anaeróbios facultativos Não esporulado Quimiorganotróficos – usam compostos orgânicos como fonte de energia Móveis a 25°C Caracteristicas de crescimento: Crescem em ampla faixa de temperatura – 4 a 45°C Resistentes ao nitrato de sódio ( indústrias de carnes) e a repetidos congelaments e descongelamentos Suportam variações de pH e NaCl – 6,0 a 9,0 e 10,5% a 30,5% FATORES DE VIRULÊNCIA Internalinas – proteínas de membrana que funcionam como invasinas Listeriolisinas O (LLO) – principal fator de virulência Hemolisinas – lise da membrana do fagossoma Citotoxina –formação de poros que facilitam o acesso das fosfolipases Fosfolipase C PlcA e PLcB – promovem a degradação dos fosfolipídeos presentes na membrana dos fagossomos ActA – proteína secretada pela bactéria que tem papel essesncial na motilidade intracelular (polimerização da actina) PATOGÊNESE Patógeno oportunista humano Intracelular facultativo ( sobrevive e prolifera em macrófagos, enterócitos e fibroblastos cultivados) Causa a Listeriose -> adquirida após a ingestão de alimentos contaminados Período de incubação: Gastroenterite: 20horas Doenças invasivas: 20 a 30 dias -> septicemia, abortos e doenças do SNC. Fatores predisponentes: Alcalinização do estômago através de antiácidos Emprego de agentes bloqueadores de H² Cirurgia prévia de úlcera FISIOLOGIA DA INFECÇÃO POR LISTERIA: PROCESSO INFECCIOSO DE LISTERIA MONOCYTOGENES A – Fagocitose por macrófagos B – Escape do vacúolo citoplasmático C - Multiplicação no citosol, sendo envolvida por uma camada de material finamente granulado e filamentoso ( actina; C) MANIFESTAÇÃO CLÍNICA Gastroenterite Meningite Encefalite Septicemia Infecção materno-fetal Pessoas mais atingidas: Idosos, grávidas, recém-nascidos, imunodeprimidos, diabéticos insulina-dependentes, alcoólatras INFECÇÃO NA GESTAÇÃO Gestação – baixa na imunidade celular, maior desenvolvimento da doença Febre, mialgias e artralgia, dores de cabeça e nas costas Importante - 20% das infecções perinatais levam à morte neonatal, parto prematuro com risco de vida e de infecção do recém-nascido e aborto. INFECÇÃO NEONATAL Infecção intra-uterina – Granulomatosis infantiseptica Caracterizada por microabscessos e granulomas no fígado e baço O feto pode estar natimorto ou morrer dentro de poucas horas BACTEREMIA É a mais comum das manifestações: Febre, mialgia, e em alguns casos, diarreia e náuseas. Pacientes imunocomprometidos são mais propícios MENINGITE Segunda forma de manifestação mais comum L. Monocytogenes apresenta um tropismo pelo SNC – tronco cerebral e meninges. Uma das 3 principais causas de meningite neonatal e 2° lugar entre as meningites em adultos com mais de 50anos. OUTRAS INFECÇÕES Abscessos – constituem 10% dasinfecções do SNC causadas por Listeria Infecções localizadas – menos frequentes, a bacteremia pode levar à hepatite e abscessos hepáticos, peritonito, abscessos esplênicos,infecções pleuropulmonares e nas articulações. DIAGNÓSTICO Clínico Laboratorial Cultura Testes sorológicos – detecção de anticorpos contra a listeriolisina O TRATAMENTO Ampicilina – droga de escolha no tratamento das infecções por Listeria Ampicilina + Gentamicina – bacteremia associada a deficiância das funções de células T, e em casos de meningites e endocardites Trimetorpim-sulfametoxazol – pacientes com intolerância a penicilinas RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS Ja existem relatos da transferência de resistencia a drogas entre Enterococcus e L. Monocytogenes. HABITAT Solo Água Alimentos ( leite cru, queijo mole, vegetais crus, salsichas, carne, peixe, frangos, ..) Animais Humanos EPIDEMIOLOGIA A listeriose é relativamente rara em crianças e adultos imunocompetentes Fontes de transmissão: alimentos contaminados a partir do solo Portadores assintomáticos: 1 a 10% - fontes de infecção para o ambiente e para animais de forma indireta ENTEROCOCCUS SP Família Enterococcaceae Gênero Enterococcus + 20 espécies Patógeno oportunista – tem potencial de patogenicidade, em caso de deficiência imunológica. Anteriormente, era Streptococcus faecalis Grupo D de Lancefield α , β e não – hemolíticos Principais espécies: E. faecalis E. faecium CARACTERÍSTICAS GERAIS Habitat: Trato intestinal Trato genital feminino Cavidade oral Animais e ambientes Importância para a saúde pública: Resistência a antimicrobianos Cocos Gram + Mesófilos Halófilos Alguns são móveis Anaeróbios facultativos Catalase – EPIDEMIOLOGIA Infecções nosocomiais – 2º patógeno mais importante Transmissão: Pessoa – pessoa Alimentos contaminados Instrumentos hospitalares PREVENÇÃO Educação dos profissionais de hospital Uso de álcool 70% Controle do uso de antibióticos Desinfecção de ambientes corretamente ENTEROCOCCUS FAECALIS CARACTERÍSTICAS α ou não hemolíticos (sangue de carneiro) β – hemolíticos (sangue humano) Condições variadas de pH, temperatura e NaCl Morfologia: Aos pares ou pequenas cadeias FATORES DE VIRULÊNCIA Citolisina lise de hemácias e leucócitos Substância agregativa adesão a células epiteliais ESP adesão ao trato urinário ACE adesão ao colágeno EFA adesão ao endocárdio EPA antifagocítica Gelatinase degradação de colágeno e elastina PATOGÊNESE Infecções nosocomiais – infecções contraídas durante estadia em hospitais Meningite Septicemia Infecções urinárias Endocardite Grande mortalidade Paciente com lesões valvulares do coração, congênitas ou adquiridas ENTEROCOCCUS FAECIUM CARACTERÍSTICAS α hemolíticos Morfologia: Pares ou cadeias Não móveis Formação de biofilmes FATORES DE VIRULÊNCIA Bacteriocinas inibição de outras bactérias Adesinas Enzimas extracelulares Citolisinas atividade hemolítica Gelatinase atividade proteolítica PATOGÊNESE Bacteremia Infecção nosocomial Endocardite Infecções urinárias Potencial carcinogênico Pólipos Câncer de cólon TRATAMENTO Enterococcus faecalis Antimicrobiano – alta resistência Associação de antimicrobianos Aminoglicosídeo + Agente ativo contra parede celular = Penicilina e Ampicilina Enterococcus faecium Resistência à drogas Ampicilina Vancomicina Associação de antimicrobianos não é eficaz MYCOBACTERIUM SP - Micobactérias – 125 espécies - Divisão em 2 grupos: *Complexo M. tuberculosis ( CMTB) *Micobactérias não causadoras de tuberculose (MNT) MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS CARACTERÍSTICAS GERAIS Bacilo reto Aeróbios estritos –necessidade de 0² atmosférico Imóvel Não esporulado Não encapsulado Intracelular facultativo – cresce e multiplica-se no interiordas células fagocitárias Crescimento ótimo entre 30-45°C Tempo de geração – 14 a 20h Parede celular constituída principalmente por ácidos micólicos Formam uma barreira hidrofóbica Confere resistência a dessecação Resistência a descoloração pelo álcool-ácido Resistência a agentes químicos e antimicrobianos Gram- positiva – dificilmente se coram pela técnica ( não cora! Se usa o Ziehl-Neesen) PAREDE CELULAR FATORES DE VIRULÊNCIA U COLORAÇÃO DE ZIEHL-NIELSEN BAAR (bacilos álcool-ácido resistentes) PATOGÊNESE Complexo Mycobacterium tuberculosis (CMTB) Transmissão pessoa-pessoa através da inalação de aerossóis Gotículas de Rüggie: partículas contendo os bacilos que ao serem expostos ao vento e raios solares são ressecados e passam a ter volume menor. Sinônimos: Bacilos de Koch, BK, MTB FORMA CLÍNICA Tuberculose pulmonar: fadiga, tosse, ... Tuberculose extra-pulmonar: Disseminação hematogênica - pleural, meningoencefalite tuberculosa, ... DIAGNÓSTICO Clínico Exame radiológico Prova tuberculínica – aplicação intradérmica de tuberculina (Teste de Mantoux) Basciloscopia – descora tudo, menos a Micobacteria Cultura de escarro Crescimento positivo para BAAR: Identificação do M. tuberculosis e Antibiograma VACINAÇÃO BCG – eficácia 50-75% em adultos previne a meningite TRATAMENTO CLÁSSICO 2 meses de Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol 4 meses de Rifampicina, Isoniazida MYCOBACTERIUM LEPRAE – HANSENÍASE Micobactéria de crescimento rápido CARACTERÍSTICAS GERAIS Bacilos fracamente Gram + e fortemente ácido resistente não se coram perfeitamente Infecta principalmente áreas menos quentes do corpo Reservatórios: seres humanos e tatus Não cultivável em meio de cultura Fatores de risco para a infecção e a doença: Fatores genéticos do hospedeiro Imunossupressores Desnutrição Bacilo de Hansen Hanseníase: Doença de progresso lento ( forma granulomas ) Infecção induz lesões nervosas, perda sensorial e desconfiguração Acometido da pele, vias aéreas superiores, olhos e SNP. Transmissão: secreções nasais e contato direto com a pele Contato familiar: 10% de chance de contrair a doença FORMAS DAS DOENÇAS LEPROMATOSA (multibacelar) Lesões cutâneas generalizadas: máculas eritematosas, pápulos ou nódulos, destruição tecidual extensiva, envolvimento nervoso difuso com perda sensorial desigual Infectividade: alta Histopatologia: numerosos bacilos nas lesões e órgãos internos Níveis de imunoglobulina: maior numero de anticorpos TUBERCULÓIDE ( paucibacilar) Lesões cutâneas: placas com pouco eritema ou hipo pigmentadas com centros lisos e bordas elevadas; dano do nervo periférico com perda sensorial completa. Infectividade: baixa Histopatologia: infiltração de linfócitos ao redor de um centro de células epiteliais; nenhum ou poucos BAAR observados Níveis de imunoglobulinas: normal DIAGNÓSTICO Biópsia e baciloscopia – Ziehl-Nielsen Sensível para a forma Lepromatosa Reação de Mitsuda – aplicação intradérmica de Lepromina, com observação após 21-28 dias. Forma mais sensível para Tuberculóide Métodos moleculares TRATAMENTO E CONTROLE Lepra Tuberculóide Combinação de Rifampicina e Dapsone ( 6 meses ) Lepra Lepromatosa Adição de Clofazimina ao regime com Rifampicina e Dapsone ( estendida a 1 ano) HAEMOPHILUS Ligados ao sangue e transmitidos pelo ar. Cocobacilos Gram – negativos encapsulados – a tipagem ocorre pela cápsula Arranjos em pares ou cadeias Fastigiosas Espécies patogênicos e comensais Haemophilus influenzae H. influenzae aegyptius Outras espécies HAEMOPHILUS INFLUENZAE CARACTERÍSTICAS GERAIS Antigenicidade capsular ( 6 sorotipos: A – F ) Meningite Hib ( infecções sistêmicas) Crianças Infecções respiratórias Crianças e adultos Pneumonia ( sorotipo F) e otite média, conjuntivite, sinusite ( amostra não capsuladas, não tipáveis) Cultura e crescimento Ágar chocolate – após 24h, colônias chatas, marrom-acinzentadas, 1-2mm Ágar sangue suplementado ( Hemina – fator X e NAD – fator V) ESTRUTURA ANTIGÊNICA Hib ( Polirribose-ribitol-fosfato – PRP) Flora normal não-encapsulados FATORES DE VIRULÊNCIA: Cápsula de ribitol fosfato ( PRP) inibe a fagocitose Pili ligação ao tecido do hospedeiro – colonização Lipídeo A (LPS) atividade endotoxina – reação inflamatória IgA protease quebra IgA PATOGÊNESE Incubação: provável 2 a 4 dias Transmissão: ~ 24/48 horas após o início da terapêutica com antibiótico MANIFESTAÇÃO CLÍNICA Epiglotite: Edema e inflamação das cordas vocais e tecidos circundantes – pode levar a sufocação e asfixia Pneumonia / Enpiema: Acúmulo depusna cavidade pleural Meningite: Meningite, habitualmente grave com uma importante de taxa de sequelas neurológicas ( 15 a 30% ) Colonização da mucosa Invasão para o sangue Sobrevivência e multiplicação no sangue Passagem pela barreira hemato-encefálica Invasão da meninge Inflamação com aumento da permeabilidade Diapedese de células Edema e aumento da pressão intra-craniana Liberação de citosinas pró-inflamatórias Lesão neuronal. SINAIS E SINTOMAS Vômito, febre, cefaleia, rigidez da nuca Lactentes: Início geralmente súbito, com febre, cefaleia intensa, náuseas, vômitos e rigidez de nuca, aos quais se associam os sinais de irritação meníngea, abaulamento da moleira. Crianças e adultos: SÍNDROME INFECCIOSA – febre, mialgia, prostação SÍNDROME DE HIPERTENSÃO INTRA-CRANIANA – cefaleia, vômitos, fotofobia, alterações de consciência ( sonolência, torpor ou coma), convulsões. SÍNDROME DE COMPRESSÃO RADICULAR – Rigidez de nuca, sinais de Kernig, Brudzinski e do tripé MANIFESTAÇÃO CLÍNICA Hib ( 2-4% ): meningite, pneumonia e empiema, epiglotite, celulite, artrite séptica e outras formas invasinas – otite média e sinusite Não – tipável ( 50-80%): bronquite crônica, otite média, sinusite e conjuntivite após imunodepressão – doença invasiva apenas em 5% dos casos Hia e Hic-f ( 1-2%): raramente provocam doença DIAGNÓSTICO Precoce Instituição de terapêutica com o fármaco adequado ( resistência) Histórico, exame físico e sintomatologia Amostras: swab nasofaringe, pus, sangue e LCR para esfregaços e culturas Hemoculturas Mais de 50% pacientes sintomáticos – exceto conjuntivite Sorologia PRP no soro, LCR e urina concentrada > 955 dos casos de meningite por Hib (kits) Coloração de Gram Mais de 80% dos casos de meningite por Hib ( LCR) Diagnóstico rápido para pneumonia, bronquite e empiema e artrite séptica TRATAMENTO Ampicilina – 25% β-lactamases + plasmidial Cefalosporinas de 3ª geração Drenagem cirúrgica de líquido acumulado PREVENÇÃO E CONTROLE Vacinação ( 95-100%) – vacina conjugada de Hib – 3 doses (2,4,6 meses) EPIDEMIOLOGIA Transmissão do Hib encapsulado via respiratória Taxa de mortalidade de meningite por Hib sem tratamento 90% Pacientes com infecção clínica – profilaxia para crianças abaixo de 4 anos em contato íntimo com o paciente H. INFLUENZAE AEGYPTIUS Oportunista, doença pediátrica fulminante Febre purpúrica brasileira Doença infecciosa aguda, com manifestações clínicas sistêmicas, acomete crianças após conjuntivite. H. HAEMOLYTICUS Comensal 2012: relato de sete casos de doença invasiva por Haemophilus haemolyticus nos EUA. H. DUCREYI Úlceras genitais (cancroide) Ásia, África e EUA – menos comum – incidência 4000-5000/ano Infecção assintomática em mulheres 1 semana após a transmissão: pápulas com base eritematosa na genitália masculina e área periférica BORDETELLA SP CARACTERÍSTICAS GERAIS Patógenos exclusivos humanos – B. pertussis e B. parapertussis Comensais mamíferos e aves B. bronchiseptica e B. avium Infecções em cães Oportunistas em humanos (contato com cães) Cocobacilos Gram- negativos pequenos Aeróbios estritos, não-fermentativas – oxidam glicose e lactose B. bronchoseptica:única móvel B. pertussis: única urease negativa BORDETELLA PERTUSSIS CARACTERÍSTICAS Requer meio de cultura específico para isolamento inicial ( ~7dias, 35-37°C) Swab nasofaringe Nutrientes adicionais – Borget-Gengou: contém glicerol, batata, sangue de carneiro, albumina-Ác. Graxos) FATORES DE VIRULÊNCIA Mediadores de adesão: Píli e perfactina proteína de superfície (adesão) Hemaglutinina filamentosa Componente da superfície, também secretada Ligação aos cílios da árvore brônquica através dos receptores para lactose Toxinas: Toxina pertussis (Ptx) Linfocitose Interação com receptores de quimiocinas Inibe recrutamento de macrófagos, neutrófilos e linfócitos (in vitro) Aumenta AMPc Adenilato-ciclase Secretada Inserida na membrana da célula hospedeira Ativação por calmodulina hospedeira Aumento de AMPc intracelular ( ATP -> AMPc) Aumento do AMPc a partir dos efeitos combinados de Ptx e Acase Inibição das reações oxidativas dos fagócitos Inibição da atividade de NK Toxina dermonecrótica Liberada durante a lise bacteriana Hemolisina Citotoxina traqueal Liberação durante a fase log Responsável pela destruição das células epiteliais respiratórias ciliadas Inibição da síntese de DNA (endotoxina) Dano seletivo/patogenia da coqueluche LPS (Lipídeo A / lipídeo X): Lipídeo A / lipídeo X Endotoxina Fator de colonização traqueal ( TcfA): Importante na colonização e transmissão da doença Mais Acs anti-TcfA em segunda exposição BrkA: Previne morte pela via clássica do SC Mais AC anti-BrkA em segunda exposição apresentação branda em nova infecção PATOGÊNESE Transmissão por vias aéreas ou contato direto com indivíduos infectados Invasão e dano do epitélio do TRS Não há invasão/disseminação sanguínea Incubação: 6-10 dias MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Período prodrômico (catarral) Resfriado/gripe Fase altamente contagiosa Sintomas generalizados Período paroxístico (sibilo) Tosse convulsiva e persistente Inspiração ruidosa COMPLICAÇÕES Cianose, cianos e vômitos, convulsões, insuficiência respiratória, encefalopatia, infecções secundárias, hemorragias subconjuntiviais, epistaxe, edema de face, úlcera do frênulo lingual, hérnias (umbilicais, inguinais e diafragmáticas), conjuntivite, desidratação e/ou desnutrição. TRATAMENTO Suporte – inalação de oxigênio e sedação DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLOGIA Vacina: imunidade NÃO é permanente Vacinas disponíveis: DTP / DTP + Hib ou DTPa Eficácia 90-95% para difteria, 77-95% para coqueluche, 100% tétano Importante causa de mortalidade em menores de 3 anos Permanece como prioridade em campanhas/sistemas de vacinação Monitoramento constante BORDETELLA PARAPERTUSSIS Doença semelhante a coqueluche Geralmente, menos grave Frequentemente sub-clínica Crescimento mais rápido, com colônias maiores Cresce em ágar sangue Móvel Cópia silenciosa do gene da toxina pertussis BORDETELLA BRONCHISEPTICA Habita vias respiratórias de caninos “Tosse do canil” e pneumonite Infecção crônica das vias aéreas humanas – doença de base Cresce em ágar sangue Cópia silenciosa do gene da toxina pertussis
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